As duas revistas chegaram praticamente juntas às bancas, no dia 27/11, com ampla cobertura do funeral que emocionou o mundo. A matéria da Manchete vinha com texto de Raymundo Magalhães Jr e reportagens dos enviados especiais Lêdo Ivo, João Luis Albuquerque e o fotógrafo Jáder Neves. A mesma equipe cobriu o funeral para a Fatos & Fotos. Mas a F&F vinha com um diferencial marcante: textos especiais de Carlos Lacerda, San Tiago Dantas, Tristão de Athayde e do embaixador americano no Brasil Lincoln Gordon, além de crônicas de Ibrahim Sued e Murilo Melo Filho. Três dias antes, outras duas edições de Manchete e Fatos & Fotos, estas com a cobertura do assassinato (no dia 22 de novembro), já haviam se esgotado nas bancas. Transformaram-se em valiosos documentos históricos. As imagens dessas coberturas fazem parte do arquivo com 12 milhões de fotos que pertenceram à extinta Bloch. Tal acervo encontra-se virtualmente desaparecido. Depois de leiloado pela Massa Falida, diante de total e surpreendente desinteresse dos órgãos públicos e privados de preservação da memória, como a Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som, Fundação Getúlio Vargas e Instituto Moreira Salles, entre outros, o arquivo estaria em local incerto e não sabido e são ignoradas as condições de armazenamento de negativos, cromos e ampliações.
Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
domingo, 24 de novembro de 2013
Há 50 anos: Manchete e Fatos e Fotos lançavam edições especiais sobre o sepultamento de John Kennedy (no dia 25 de novembro de 1963).
As duas revistas chegaram praticamente juntas às bancas, no dia 27/11, com ampla cobertura do funeral que emocionou o mundo. A matéria da Manchete vinha com texto de Raymundo Magalhães Jr e reportagens dos enviados especiais Lêdo Ivo, João Luis Albuquerque e o fotógrafo Jáder Neves. A mesma equipe cobriu o funeral para a Fatos & Fotos. Mas a F&F vinha com um diferencial marcante: textos especiais de Carlos Lacerda, San Tiago Dantas, Tristão de Athayde e do embaixador americano no Brasil Lincoln Gordon, além de crônicas de Ibrahim Sued e Murilo Melo Filho. Três dias antes, outras duas edições de Manchete e Fatos & Fotos, estas com a cobertura do assassinato (no dia 22 de novembro), já haviam se esgotado nas bancas. Transformaram-se em valiosos documentos históricos. As imagens dessas coberturas fazem parte do arquivo com 12 milhões de fotos que pertenceram à extinta Bloch. Tal acervo encontra-se virtualmente desaparecido. Depois de leiloado pela Massa Falida, diante de total e surpreendente desinteresse dos órgãos públicos e privados de preservação da memória, como a Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som, Fundação Getúlio Vargas e Instituto Moreira Salles, entre outros, o arquivo estaria em local incerto e não sabido e são ignoradas as condições de armazenamento de negativos, cromos e ampliações.
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4 comentários:
Realmente foram números históricos que se esgotaram nas bancas em apenas dois dias. E foram as primeiras revistas ilustradas a chegarem nas bancas.
Como acontece um escândalo desses, simplesmente deixar se perder uma grande parte da história. E ninguém faz nada?
A Teoria da Conspiração se aplica totalmente ao assassinato do presidente Kennedy.
Nessa caso do assassinato do Kennedy ficou "ÄLGUÉM FALTANDO EM GUANTÁNAMO", e ele mora lá bem pertinho!!!
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