por Eli Halfoun
Política é acima de tudo a
arte da negociação. Que o diga o deputado federal Paulinho Pereira que é também
o dono do novo partido Solidariedade. Para saber que rumo é o mais interessante
para ser seguido pelo novo partido, que como todos os outros também tem muitos
interesses em jogo, Paulinho preparou uma agenda de negociações: primeiro
conversará com Aécio Neves, para saber se é bom negócio. Em seguida a conversa
será com Eduardo Campos, mas sem a presença de Marina Silva que tem uma opinião
muito própria e nada abonadora sobre Paulinho. Se nada resultar de interessante
dos dois primeiros encontros o terceiro papo será com o bloco de Dilma Rousseff ao qual deve pedir de saída um ministério para o Solidariedade. Sintomático: se
pedirá um ministério para Dilma é porque no fundo tem certeza de que ela será
reeleita. (Eli Halfoun)
3 comentários:
Esse representante sindical tem uma ONG – como todas as ONGs – que dá aulas de futebol – recebem subsídios do Governo. O seu sindicato Força talvez seja o mais forte de S.Paulo. Agora com um Partido vai crescer no salto alto.
Política no Brasil, meu caro Eli Hlafoun, não é a arte da negociação é, sim, a arte de como roubar o Estado, ou melhor, o imposto pago pelos contribuintes, porque o Estado não tem dinheiro , ele apenas transfere essa riqueza, ou deveria transferir, para benefício do povo, mas eles preferem transferir para os seus próprios bolsos.
Esse é o comportamento e o jeito dos nossos políticos e de como a política é exercida.
Esse partido, assim como a tarefa de Marina e Eduardo Campos, é apenas de linha auxiliar da direita e do liberalismo predatório das conquistas do povo. É apenas a tentativa de fazer com que a oposição mais reacionária vá para o segundo turno. É representante esquisito já que pretende se alinhar com políticos que querem derrubar coisas como aposentadoria, fgts, querem abri as portas para a terceirização que vai derrubar salários em proveito do lucro, ou seja, vai fazer transferência de renda ao contrário do que Lula fez. Lula transferiu de ricos para os mais pobres, esses vão tirar dos pobres para repassar ao ricos. Resumindo, esse é o programa da oposição a um governo que promoveu as maiores conquistas sociais da história do Brasil. Só que imensa maioria do povo não vai abrir mão dessas conquistas. E olha que o povo já está nas ruas para reivindicar a ampliação dessas conquistas. E a presidente Dilma está respondendo a isso. Não passarão!
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