terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O crime impune do Bateau Mouche. Foi há 25 anos. No dia 31 de dezembro de 1988, as equipes da Manchete que cobriam as festas da virada do ano foram deslocadas para o cenário da tragédia...

/Manchete: a tragédia na capa que deveria ter sido festiva. 

A Amiga homenageou a saudosa atriz Yara Amaral, vítima do naufrágio. 

Nas edições seguintes, Manchete acompanhou a investigação do criminoso naufrágio e, em custosa produção, foi um dos poucos veículos a colocar fotógrafos com equipamentos e câmeras especiais para documentar o resgate da embarcação no fundo do mar. . 
(da redação da JJcomunic)
Pouco antes da meia-noite de 1988, 153 pessoas navegavam no Bateau Mouche em direção a Copacabana para assistir à queima de fogos. Em vez do espetáculo, encontraram a tragédia a meio caminho, entre a Ilha de Cotunduba e o Morro da Urca, em frente à Praia Vermelha. A barco navegava com o dobro da capacidade ( a lotação permitida era de apenas 62 passageiros e tripulantes) e ao afundar matou 55 pessoas. À tragédia soma-se, hoje, a vergonha: apenas os três sócios estrangeiros da empresa proprietária do barco foram condenados e, mesmo assim fugiram para a Espanha. Como o Brasil não tinha tratado de extradição com aquele país, ficaram livres. Outros indiciados foram inocentados. Só em 2003 o STJ bloqueou os bens dos condenados. Poucas famílias de vítimas receberam indenizações. Ainda há ações pendentes e o STJ ainda tem na mesa, neste 2013 que chega ao fim, até mesmo recursos pendentes dos condenados.  Nessa luta perdida, as famílias das vítimas e os sobreviventes constataram que um Brasil mais justo e menos vulnerável ao poder econômico também naufragou naquele triste réveillon. Por outro lado, muitos, pelo menos 30 pessoas, devem as suas vidas a tripulantes e passageiros de alguns barcos de pequeno porte e de simples pescadores que ajudaram a resgatar sobreviventes. Se as instituições podem falir e não punem culpados, a solidariedade do povo, que não se omite nessas ocasiões, é um alento a mostrar que nem tudo está perdido.  
Naquele ano, as equipes da Manchete e da Amiga foram a Copacabana cobrir as festas sofisticadas, a comemoração popular, o show de fogos, a devoção dos fiéis a Iemanjá, e a alegria de famosos e anônimos (a outra semanal da Bloch, a Fatos & Fotos, que também historicamente participava dessas coberturas, já estava com a circulação suspensa sendo editada apenas por ocasião do Carnaval).
O naufrágio ocorreu a aproximadamente 15 minutos antes da meia-noite. Só por volta de 1h da manhã, a notícia circulou em Copacabana e parte da equipe de repórteres e fotógrafos foi avisada da tragédia e deslocada para o cais do serviço de salvamento, em Botafogo. 
De festivas, aquelas edições passaram a espelhar uma profunda tristeza.
Que as vítimas estejam em eterna paz.

Deu no Observatório da Imprensa: Gabriel Priolli escreve sobre a sincronia da mídia com PSDB-DEM-PPS

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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Há 61 anos, a revista Manchete cobria seu primeiro Réveillon. Veja como o Rio celebrou a chegada de 1953




Páginas reproduzidas da edição número 38 da revista Manchete
(da redação da JJcomunic)
A Manchete chegou às bancas, pela primeira vez, em abril de 1952. O foco da revista era, especialmente no começo da sua trajetória, o Rio. Então capital federal, a Cidade Maravilhosa era a referência nacional. A televisão ainda engatinhava, a Rádio Nacional era a "Globo" da época. A agilidade em mostrar imagens do cotidiano, os eventos, a moda, as tendências de comportamento, o futebol, os fatos políticos, as estrelas de cinema etc, ficava por conta principalmente de O Cruzeiro, da Revista da Semana e alguns cinejornais (que levavam alguns dias para chegar aos cinema). Os grandes diários e vespertinos da época usavam com parcimônia o recurso da foto, até pela qualidade precária de impressão.  Assim, as publicações em rotogravura investiam, com sucesso, no jornalismo ilustrado. Manchete nascia para buscar esse segmento e, pouco mais de uma década depois, superaria O Cruzeiro, então líder nas bancas. A cobertura do Réveillon de 1953 (curiosamente, a revista chamava de "Réveillon de 1952, preferia considerar que a festa era no dia 31, o último do ano) chegou às bancas no dia 3 de janeiro de 1953, na edição de número 38. As reportagens e fotos ficaram a cargo de Darwin Brandão, Yllen Kerr, Aymoré Marella e Antonio Rocha. A equipe se dividiu entre os salões da ABI, o principal baile da virada, a boate Beguin e a praia de Copacabana, onde milhares de pessoas levaram flores para Iemanjá, tradição que persiste. As "celebridades" da época se reuniram no Vermelhinho, em festa organizada por Rubem Braga, Danuza Leão, Santa Rosa, Heitor dos Prazeres e Jacinto de Thormes. Nos salões elegantes, nomes como Darcy Vargas e José Lins do Rêgo eram destacados na reportagem. Um trecho do texto traduzia o clima da virada: "O Réveillon de 1952 no Rio pode não ter sido o mais animado mas foi, sem dúvida nenhuma, o mais quente. O calor (37° à sombra) aumentou o consumo de gelo e o uísque foi mais disputado. Isso nas boites e nas casas particulares. Na rua, o povo saiu pulando, o suór ensopando as roupas. Depois, o refrigerante acabou em em alguns lugares nem mesmo água havia. Mas houve muitas outras coisas diferentes no Réveillon de 52: o aumento de crentes na macumba. O grã-finíssimo smoking quase que desapareceu totalmente. Em seu lugar, os homens grã-finos passaram a usar mesmo foi o sumer mais democrático e menos quente.O carioca encerrou bem o ano 1952 e entrou alegre em 53. Esperando melhor sorte, mais água, mais luz, melhores ordenados, vida mais barata. Seria o caso de concentração de recolhimento. Mas o carioca é alegre e pulou bem. Na avenida houve carnaval autêntico. As escolas de samba desceram dos morros, vieram dos subúrbios com suas pastoras e seus tamborins. Alguns invadiram os salões grã-finos e foram alegrar a festa dos ricos".
Para comparar os tempos, a edição da Manchete, a primeira de 1953, trazia uma capa sobre "Moda Brasileira", uma matéria sobre o promotor Cordeiro Guerra, anunciado como um "colecionador de grades", pela sua "arte de acusar", um reportagem sobre a Rua do Ouvidor ("Quatro Séculos de Tradição"), uma entrevista com Nássara, uma matéria que sob o título "Militares Famosos" perfilava Mascarenhas de Morais, Eurico Dutra, Nero Moura, Eduardo Gomes, Juarez Távora, Cordeiro de Farias, Pena Botto, entre outros. A revista custava 5 cruzeiros e trazia pouco anúncios; Aerovias Brasil, Lâminas Gilette Azul, e produtos de beleza Margareth Duncan.

Que em 2014 os fotógrafos consigam proteger seus acervos. Um exemplo? A foto abaixo, de Paulo Scheuenstuhl, que foi da Manchete, é uma das mais pirateadas do Brasil. Na cara-de-pau, é publicada como "Acervo Pessoal"... Essa aí saiu no site da Trip em artigo de Carlos Nader sobre Nelson Motta

(da redação da JJcomunic)
O fotógrafo Paulo Scheuenstuhl, da Manchete, fez a foto exclusiva para a revista em agosto de 1967. Estão aí os maiores nomes da MPB. O motivo da reunião no terraço da casa de Vinicius de Moraes era, segundo o livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", combinar uma campanha para resgatar as marchinhas de carnaval. Com o devido crédito, a foto foi reproduzida entre outras imagens históricas no citado livro lançado pela Desiderata, hoje esgotado e disponível apenas em alguns sites na internet.  Publicada pela Trip (clique AQUI) , até com o diagrama da edição original que identificava os artistas, a foto foi creditada com um genérico "Acervo Pessoal". ena. Fica o registro em apoio a um dos grandes fotógrafos brasileiros. E um adendo: os fotógrafos que trabalharam na Manchete ainda lutam para localizar o acervo que pertenceu à Bloch e que foi leiloado pela Massa Falida da empresa. Eles revindicam informações sobre condições de preservação do material e um contato com o arrematante do arquivo de mais de 10 milhões de imagens. Pela lei, o arrematante é detentor dos direitos patrimoniais, enquanto que pertencem aos fotógrafos os direitos autorais. Em nome da preservação de cenas históricas da vida brasileira, seria bom que 2014 possibilitasse um desfecho mais racional para essa polêmica. A memória nacional agradeceria.

Em fevereiro, o History Channel exibirá documentário sobre o famoso "Verão da Lata".

1987: polícia apreende latas de maconha. Foi o famoso "Verão da Lata".  Foto: Divulgação Sec Segurança RJ
O barco que transportava a cannabis. Foto: Divulgação/Sec Segurança RJ
Capa do livro de Wilson Aquino. 
(da redação da JJcomunic)
Baseado - com licença da palavra - no livro de Wilson Aquino e no embalo do expresso da liberdade que o Uruguai puxa na América do Sul, o History Channel exibirá em fevereiro o documentário "Verão da Lata" que conta a incrível história do carregamento de maconha lançado nas águas do Rio e que acabou nas praias.
Um total de quatro toneladas de maconha acondicionada em latas de leite em pó boiou do Leme ao Pontal. Houve quem, embalado pelo pôr-do-sol visto do Posto Nove, achasse que curtia uma alucinação. O caso virou assunto em jornais e revistas.
E aqui vai uma tragada na memória da redaçao. Na época, uma repórter de um jornal carioca mais ligada ao tema e com ágil espírito marqueteiro fechou a matéria que acabara de fazer e se mandou para casa desenhar e providenciar uma camiseta alusiva ao tema. No dia seguinte, a t-shirt antenada estampando una lata azul era disputada na porta do jornal e nos botecos de Ipanema. O pessoal sobrevivente que naquele época virava noite no Globo saberá do que fala este blog.



Fernanda Montenegro: um troféu de vida e de arte. Com emoção

por Eli Halfoun
A intensa emoção que sem conseguir disfarçar e controlar que Fernanda Montenegro sentiu na homenagem prestada no “Domingão do Faustão” foi não tenho dúvidas a maior já experimentada por Fernanda Montenegro, mesmo já tendo concorrido ao Oscar e recebido o recente Emmy de melhor atriz.
Fernanda recebe o Trofeu Mário Lago.
FotoTV Globo/Divulgação/Alex Carvalho
O respeito e o carinho que Fernanda recebe do público e de todos os colegas de profissão, ficou claro no cuidado que a produção do programa teve ao organizar uma verdadeira festa para que Fernanda também fosse recebida nos bastidores. A entrega Troféu Mário Lago é tradição no “Domingão”, mas em nenhuma de suas edições caprichou tanto como na entrega do premio pra Fernanda. Tudo bem que era preciso fazer emocionante o último programa do ano, mas em nenhum momento houve apelação: o cuidado da produção com o quadro mostrou também o respeito que a televisão tem pela maior atriz brasileira. Maior ainda porque é generosa e é simples. Tem a simplicidade autêntica e generosa que só as pessoas muito especiais conseguem ter, distribuir e mostrar.
(Eli Halfoun)

Os fogos que iluminam e fazem brilhar nossa vocação turística

por Eli Halfoun
A queima de fogos só acontece logo mais, mas desde o início do final de semana o clima é mais festivo em uma Copacabana premiada pelo ouro de um sol deslumbrante. Quem mora e principalmente quem não mora em Copacabana vive um clima de festa que está incorporado ao espírito dos cariocas e brasileiros e a uma das maiores atrações do mundo com um espetáculo pirotécnico que a cada ano se supera e supera as expectativas.
O Rio tem vocação (e atrações) para ser a mais badalada cidade turística do mundo com um calendário cada vez mais atraente e do qual o espetáculo da queima de fogos já é uma tradição praticamente obrigatória e que começou em 1981 quando o empresário Ricardo Amaral chamou a atenção para a festa de réveillon que organizava no Copacabana Palace promovendo um pequeno espetáculo pirotécnico para os 500 convidados do réveillon do Copa. O foguetório atraiu é claro a atenção dos populares e Amaral continuou promovendo o espetáculo até 1988 quando passou a se um evento da prefeitura.

O fato é que o réveillon pirotécnico é hoje mais uma importante atração que traz milhares de turistas internos e externos para uma cidade que fica realmente colorida e maravilhosa no céu do réveillon da praia mais famosa do mundo. O Rio precisa assumir cada vez mais sua vocação turística e aprender que o turismo é benéfico para a cidade como um todo: atrair turistas atrai dinheiro, organiza a cidade, dá mais atenção para a segurança e assim beneficia toda a população que não vive aqui por turismo, mas que precisa ter a mesma atenção e carinho que a cidade dá aos turistas cada evento. Afinal, o Rio é pela própria natureza, um evento o ano inteiro. Então que OS SONHOS DE CADA UM DE NÓS SEJAM BEM-VINDOS EM 2014(Eli Halfoun)

Livros de ouro de portarias são facas nos peitos dos moradores

por Eli Halfoun
A novidade do final de ano veio de São Paulo onde vários condomínios de luxo proibiram que porteiros e faxineiros, além de carteiros e lixeiros, enfiassem nos peitos dos condôminos os tais e constrangedores livros de ouro que praticamente obrigam os moradores a gratificarem quem não quem e, portanto, não merecem. A princípio a iniciativa pode parecer grosseira, mas não é mais agressiva do que esfregar na cara do morador uma obrigação que ele realmente não tem. Gratificar quem quer que seja é uma escolha e jamais pode é ser uma imposição como costuma acontecer até nos condomínios que abrigam moradores que mal conseguem sobreviver aos gastos do final de ano com seus míseros salários. Os tais livros de outro sempre deixam em situações constrangedoras quem não pode (por falta de dinheiro) assina-los ou não quer assinar porque acha que os funcionários que servem ao condomínio (não diretamente ao condômino) já são gratificados com o 13º salário que é o condômino quem paga. A medida tomada em alguns condomínios paulistas deveria ser adotada em condomínios de todo o país porque os funcionários do prédio querem receber gratificações de moradores muitas vezes mal assalariados e que como os porteiros e faxineiros, recebem o salário extra e não saem por aí com uma caixinha pendurada no pescoço pedindo mais dinheiro, praticamente praticando uma espécie de “mãos ao alto” nos moradores. O 13º salário é a partir de 1962 uma gratificação oficial desde que o então presidente João Goulart sancionou na época o criticado projeto do deputado federal Aarão Steinbruch. A aprovação do 13º salário mereceu restrições de jornais e economistas que previam que o que chamavam de premiação que sobrecarregaria as empresas e pressionaria a inflação. Os livros de ouro não deixam de ser uma espécie de 14º salário e esse sim pressiona o bolso do constrangido condômino que já paga um alto condomínio e é praticamente obrigado a gratificar sem ser gratificado. (Eli Halfoun)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Allan Richard Way, famoso astrólogo que colaborou com a Manchete, sai de sua reclusão para fazer as previsões para 2014... O vidente cego tem hoje mais de 90 anos

por Omelete
  • Neymar vai fazer mais uma tatuagem. Será a quadragésima. Ele já tatuou o nome da irmã e do pai, agora acrescentará o da mãe, da avó, do vizinho e a primeira professora. Ficará em dúvida se põe os nomes do Messi e do Galvão.
  • Em dezembro haverá enchentes. O novo Código Florestal, aquele que incentiva construções nas margens dos rios, continuará em vigor.
  • Os credores de Eike Batista vão se fundir aos da Panair, da Varig, do Jornal do Brasil, do Banco Econômico, do Banco Nacional e farão a Marcha dos Falidos, que vai da Marina da Glória ao Hotel Serrador. Para os credores que não moram no Rio haverá hospedagem gratuita no Hotel Glória.
  • O Fluminense vai cair para a Segundona. Mas o STJD descobrirá que todos os adversários à frente do tricolor escalaram jogadores irregularmente. Dezenove times perderão pontos e o Fluminense será declarado campeão de 2014.
  • O Vasco vai cair para a Terceirona e disputar o troféu “Roberto Dinamite” criado em homenagem ao presidente que em seus mandatos mais prestigiou as divisões inferiores levando o Vasco repetidamente para abrilhantar o campeonato dos rebaixados.
  • Serra vai disputar a presidência e também vai cair para a terceira divisão.
  • A Argentina vai ser campeã no Maracanã. O Papa Francisco virá ao Brasil mas não conseguirá ingresso e vai ver o jogo no telão do Belmonte da Praça General Osório.
  • Os réus do mensalão do PT serão transferidos para Guantánamo, apenas os do grupo que optou ir para Cuba, e outra leva seguirá para as prisões do Maranhão. Quanto a esse último grupo a oposição protestou alegando que as prisões da governadora Roseana Sarney não têm grades e o sexo é livre.
  • Finalmente será julgado o mensalão do PSDB. Os réus tucanos serão condenados a cumprir prisão domiciliar nos hotéis George V (Paris), Four Seasons (Polinésia Francesa), Martinez (Cannes), The Cove Atlantis (Bahamas), The Plaza (Nova York) e Armani Hotel (Milão). Tais estabelecimentos foram os únicos apontados como habilitados a fornecer dieta adequada aos condenados.
  • Médicos atestam que Genuíno goza de tão boa saúde que será o próximo astronauta brasileiro a embarcar na Soyuz rumo à Estação Espacial.
  • O inquérito sobre o propinoduto tucano de São Paulo será arquivado. O suborno será oficialmente classificado como "empréstimo consignado ético e legal". "Muito legal", segundo um alto tucano.
  • A Globo vai lançar um caixa de DVDs com 51 especiais de Roberto Carlos. Um consumidor vai ao Procon reclamar que "veio tudo repetido".
  • Roberto Carlos depois de censurar biografias vai patentear a cor azul. Registrará direitos e cobrará royalties.
  • Bernardinho vai ser o próximo governador do Rio. No seu primeiro pronunciamento dirá que seu secretariado terá um atacante de ponta, um meio de rede, um levantador, um líbero, um entrada de rede, um saída de rede.
  • O Congresso Nacional vai entrar em greve em protesto contra o programa “Mais Políticos” do governo federal que trará ao país deputados e senadores da Suiça, Suécia, Dinamarca e Finlândia com o objetivo de preencher vagas dos ausentes do plenário, melhorar o nível do Legislativo e economizar,  já que os salários dos estrangeiros é menor e eles não terão direito a auxílio helicóptero, auxílio implante de cabelo, auxílio periguete, nem auxílio sauna.
  • As biografias não-autorizadas serão proibidas definitivamente. As celebridades do “Procure Saber” farão movimentos exigindo autorização prévia quando seus nomes forem citados em qualquer meio de comunicação. Exigirão que os paparazzi sejam confinados na Ilha de Trindade, adotarão a burca como figurino para ir a lugares públicos, revindicam que o governo crie áreas e corredores vips para que possam circular nas ruas, querem mais helipontos nos parques e prédios, passaportes diplomáticos, acesso livre à Lei Rouanet e direito de transporte nos jatinhos da FAB.
  • A estátua do Drummond vai ser pichada.
  • A Odebrechet vai ser privatizada
  • Grupos de Comunicação do Rio, São Paulo e Minas organizarão “Marcha da Família Pela Democracia” para festejar os 50 anos da participação da imprensa no golpe de 1964.
  • Jornalista revela que a NSA já sabe que vai ganhar a eleição em 2014, a escola vencedora do carnaval, o ganhador do Big Brother, da Copa, das concorrências do metrô de São Paulo e do concurso Miss Bumbum 2014. Espiões da NSA também já sabem de quem era a droga apreendida no helicóptero do deputado e a data em que Sarney dirá que não vai mais se aposentar.
  • Vai vazar um vídeo íntimo de uma atriz. Ela, que é loura, vai se enganar e remeterá as cenas picantes pela internet junto com sua declaração de imposto de renda.
  • Aécio e Serra vão anunciar que estão mais unidos do que nunca.
  • Vai vazar vídeo de políticos dançando em Paris com guardanapo na cabeça, língua de sogra e cueca por fora da calça. Em telefonema grampeado, um deles diz que é o novo "rei do camarote". 
  • Diego Hypólito sofre uma queda durante solo de ginástica.
  • Marina e Eduardo Campos vão anunciar que 2014 é ano “programático”. Marina revela que é fã de Odorico Paraguaçu e por isso se inspira no vocabulário de Sucupira. Adora falar "problema multicêntrico", "desadaptação criativa", "transversalidade". Durante a campanha promete incluir as palavras "talqualmente", "cachacista juramentado" e "democratura".
  • Massa será o único piloto da sua nova escuderia mas mesmo assim estará inscrito como "segundo piloto".
  • Na Copa, Galvão Bueno vai falar 16 vezes a frase "é, amigo, o jogo só acaba quando termina; 12 vezes ele vai dizer "agora tem que colocar o coração na ponta da chuteira".
Nota da redação: o intrépido Omelete assina as previsões acima, de sua inteira responsabilidade e ironia. É uma forma de homenagear um personagem que durante anos animou, ou desanimou, de acordo com suas previsões otimistas ou pessimistas, o fim de ano da revista Manchete. De tanta repercussão, as previsões de Allan Richard Way chamaram a atenção de TVs e houve quem fosse à redação da revista pedir o endereço do "bruxo" que morava em algum lugar de Londres. Ninguém foi capaz de localizá-lo. Virou um mistério que só foi desfeito em 2007, por Carlos Heitor Cony. Mais um detalhe: segundo Roberto Muggiati, ex-diretor da Manchete, havia necessidade de ilustrar a matéria das previsões, obviamente, com uma foto do famoso e esquivo "bruxo". A solução foi recorrer a Cony que, em viagem a Londres, fotografou no aeroporto um indiano, de turbante e barbas quase mitológicos, imagem que combinava bem com o suposto visual do vidente inglês, um cego de origem hindu e nascido na terra de Gandhi.
Conheça a verdadeira história de Allan Richard Way no site da Academia Brasileira de Letras. 
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Retrospectivas nos fazem voltar ao passado. Que tal pensar só no futuro?

por Eli Halfoun
O final do ano sempre chega recheado de retrospectivas nos jornais, revistas e televisões. Faz parte de uma espécie de pauta fixa da mídia juntamente com as muitas e chatas relações de melhores do ano nisso e aquilo. É, eu sei, uma maneira de ocupar espaço em uma época em que por conta das férias, não acontece muita coisa. Como repórter, redator e editor fiz muitas retrospectivas ao longo de meu trabalho jornalístico, mas confesso que sempre tive enorme má vontade com esse tipo de retrocesso, que é exatamente o que as retrospectivas são porque nos fazem andar pra trás quando o futuro caminha parra frente. Nunca me entusiasmei com essa pauta que na maioria das vezes nos faz lembrar notícias e momentos que queremos e precisamos esquecer. Como não dá para acreditar em bola de cristal e muito menos em previsões (existem e aparecem de todos os tipos) o passado nada criativo continuará sendo o assunto do presente a cada final de ano. Até que aprendamos a perceber que o que passou, passou e o que realmente importa é o que vem por aí. Afinal o passado escreve história, mas é o futuro que nos enche de esperança. (Eli Halfoun)

Um mundo melhor: por que não?

por Eli Halfoun
Um novo ano sempre merece mais reflexões. É outra vez hora de transformar em realidade e não só em palavras uma frase de Robert Kennedy que mostra com clareza que se quisermos podemos fazer realmente um mundo melhor. A frase: “Tem gente que pensa no mundo como ele é e pergunta: por quê? Eu penso no mundo como ele poderia ser e pergunto: por que não?” Anote, pense e principalmente faça. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Cinema: Forbes revela a lista dos astros e estrelas que deram lucro ou prejú em 2013. Emma Stone foi a mais rentável



(da redação da JJcomunic)
A revista Forbes divulgou a relação de que dá lucro ou não em Hollywood. O cálculo é simples: para cada dólar que ganhou quanto a indústria lucrou ou perdeu com os filmes dos quais participaram. 
Confira os que deram retorno. 

1. Emma Stone – US$ 80,7 por cada dólar recebido
2. Mila Kunis – US$ 68,7 por cada dólar recebido
3. Jennifer Lawrence – US$ 68,6 por cada dólar recebido
4. Natalie Portman – US$ 31,3 por cada dólar recebido
5. Dwayne “The Rock” Johnson – US$ 31,1 por cada dólar recebido
6. Daniel Craig – US$ 25,6 por cada dólar recebido
7. Russell Crowe – US$ 25,6 por cada dólar recebido
8. Kristen Stewart – US$ 25 por cada dólar recebido
9. Robert Pattinson – US$ 23,5 por cada dólar recebido
10. Taylor Lautner – US$ 21,4 por cada dólar recebido
E três dos piores entre os muitos que fizeram produtores entrarem pelo cano
1- Adam Sandler - o estúdio gastou US$ 3,40 para cada dólares que retornou da bilheteria. 
2- Katherine Heigl, US$ 3,50 por um. 
3- Reese Witherspoon, US$ 3,90 para um. 


Sem intermediários: o jornalismo-cidadão avança

Reprodução BlueBus
Reprodução Leia Já

Reprodução Folha de São Paulo
(da redação da JJcomunic)
Dois fatos, uma tendência. Já não causa surpresa e começa a virar prática autoridades, instituições, empresas e até as chamadas celebridades optarem por usar suas contas na mídia social para fazer revelações que consideram mais importantes. Nessa semana, dois episódios significativos demonstram o avanço da informação em linha direta. A Presidente Dilma Rousseff preferiu fazer um anúncio relevante - o do novo salário mínimo - através da sua conta no twitter. TVs, rádio, jornais e revistas acessaram o twitter pessoal de Dilma para replicar a informação. Já o político Geddel Vieira de Lima simplesmente pediu demissão de um das vice-presidências da Caixa também pelo twitter. No caso de Dilma, foi uma opção por falar diretamente com os brasileiros; no caso de Geddel, do PMDB baiano, é uma jogada política focada no interesse eleitoral regional. Em todo caso, ambos privilegiaram a rede social. Essa linha direta também tem sido usada por entrevistados ou empresas que consideraram que determinadas matérias publicadas em jornais não foram fiéis ao que declararam por escrito ou registraram em gravações próprias. Em alguns casos, para se defenderem de edições que consideraram manipuladoras, eles próprios divulgaram, na íntegra, nos seus sites, blogs ou Facebook, o que falaram aos repórteres. Essa é também uma boa prática e resultará em maior responsabilidade com a informação entre a fonte e o jornalista.

“The Voice” prova que o público sabe o que quer

por Eli Halfoun
O público sabe das coisas e muito antes de consolidar com seu voto a vitória do cearense Sam Alves na segunda edição do “The Voice Brasil”, que, aliás, já abriu através de seu site inscrições para a terceira edição e permitindo agora a participação de candidatos de 16 anos. O resultado do “The Voice" não foi nenhuma surpresa: a bola foi cantada todo o tempo nas redes sociais. Qualquer dos quatro finalistas quer fosse o ganhador seria premiado com inteira justiça. Sam Alves foi um campeão perfeito: é jovem, bonito, com uma voz abençoada, com elegância no palco, ou seja, tem tudo para transformar-se rapidamente em um ídolo musical nacional e ser o primeiro artista a realmente fazer carreira depois de passar pelo “The Voice” que mesmo para os que não ganharam é um belíssimo início de carreira promissora. O talento de todos os concorrentes não foi evidentemente a única atração do “The Voice” que em todas as etapas foi um show de gala que enriqueceu musicalmente a televisão e mostrou que somos um país de artistas. A presença de técnicos exigentes e competentes enriqueceu o programa e foi a prova maior de que o público sabe o que é bom e sabe o que quer. Tomara que saiba sempre e não só em programas de televisão. (Eli Halfoun)

Roberto Carlos: uma reverência especial no Natal

por Eli Halfoun
Marca registrada e presença mais esperada na badalada programação de final de ano na Globo, Roberto Carlos entrou em cena para fazer um recital de gala como acontece em todo o mundo com os grandes intérpretes. Depois de 40 anos de programas especiais não é mais necessário cercar as apresentações de RC de malabarismos decorativos e visuais. Os fãs só querem ouvir Roberto cantar e ele cantou músicas que estamos cansados de conhecer, mas que não nos cansamos de gostar: canções que fazem parte da vida emocional de todo o público que RC formou em seus 50 anos de carreira. No palco, ele foi respeitado como o consagrado cantor e compositor que é. O especial de RC foi mais uma maneira de mostrar a idolatria que a música de uma maneira geral tem por seu maior ídolo brasileiro. Ninguém esperava muito mais do que viu porque o que se viu e ouviu foi muito. Foi o melhor com uma grandeza musical de alegrar os ouvidos. Como sempre, Roberto recebeu poucos convidados e mostrou uma vez mais que sabe reconhecer e prestigiar o sucesso dos outros e o talento dos que estão apenas começando. A platéia de famosos também se comportou com a reverência que um Rei como Roberto merece e certamente chegou às lágrimas ao ser convidada a brindar com Roberto tomando champanhe. Foi sem dúvida um dos momentos mais bonitos de um espetáculo que era pura beleza musical e visual e que conservou a emoção simples que Roberto sempre distribuiu através de suas musicas. A carreira de Roberto Carlos foi construída com emoções e isso a Globo soube respeitar para novamente fazer a emoção maior do público na programação de Natal. (Eli Halfoun)

Não concorda com a realidade? Falsifique a realidade. É a nova "lei de imprensa" da mídia partidária. Comprove e leia a análise que desmascara essa enganação que virou prática jornalística...

Manchete da Folha: “Comércio tem o pior resultado no Natal em 11 anos”.
Manchete do Estadão: “Com crédito contido e juros altos, vendas de Natal decepcionam”.
Ambos os jornais trabalham em cima de dados da Serasa Experian e da Alshop (a associação dos lojistas de shoppings).
Vamos a alguns erros de manchetes e de análises.
1. Erro de manchete: Se em 2013 vendeu-se mais do que em 2012, como considerar que foi o pior resultado  em 11 anos?
2. A Serasa trabalha especificamente com pedidos de informação para crédito. Houve retração no crédito, mas a maior ferramenta de vendas têm sido o parcelamento (em até dez vezes) em cartões de crédito e de loja. Os jornalões trataram os dados da Serasa como se representassem o universo total de vendas.
3. As vendas em shoppings deixam de lado o comércio para classes C e D - justamente as que mais vêm crescendo. Mesmo assim, os jornalões trataram os dados como se representassem o todo.
4. A Alshop (associação dos lojistas) informou que as vendas cresceram 6% no Natal. O problema maior foi o aumento do número de lojas, que fez com que as lojas mais antigas permanecessem com o mesmo faturamento. Ora, o que expressa o mercado são as vendas totais. A distribuição entre lojas novas e antigas é problema setorial, que nada tem a ver com a conjuntura.
5. Os jornalões deixaram de lado o comércio eletrônico - que tem sido o principal competidor das lojas de shopping. Em 2013 os shoppings centers venderam R$ 138 bilhões, 8% a mais do que em 2012. O comércio eletrônico vendeu R$ 23 bilhões, ou 45% a mais do que em 2012. Somando a venda dos dois segmentos, saltou de R$ 151 bi em 2012 para R$ 161 bi em 2013, aumento de expressivos 12%.
6. Os jornais falam em “decepção”, porque a Alhosp esperava crescimento de 10% nas vendas de Natal e conseguiu-se “apenas" 6%. Esperar 10% de crescimento com uma economia rodando a 2% é erro clamoroso de análise. Mas, para os jornalões, o erro está na realidade, que não acompanhou os sonhos.
Se não houvesse essa politização descabida do noticiário econômico, as análises estariam em outra direção: a razão do consumo ainda não ter se acomodado mesmo com dinheiro mais caro, o crédito mais escasso, com a competição de Miami, com o PIB andando de lado etc. E suas implicações sobre as contas externas brasileiras. Estariam questionando também que raios de política monetária é esta, na qual aumenta-se a Selic para supostamente reduzir a demanda agregada, e ela continua crescendo.
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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

UM BOM NATAL PARA TODOS...


MUITAS 
FELICIDADES, 
SAÚDE 
E PAZ
PARA 
OS 
LEITORES 

COLABORADORES 
DO 
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Executiva racista perde emprego

Reprodução
por Omelete
Brincar com a rede social é brincar com fogo. Na caso, nada teve de brincadeira. A diretora de Comunicação da empresa InterActive Corp, Justine Sacco, publicou na sua página a mensagem abaixo.

Ela tuitou pouco antes de embarcar em um avião para a África do Sul a frase "Indo para a África. Espero não contrair Aids. Brincadeira. Sou branca". Se era piada, não colou e repercutiu tão mal que ao desembarcar em Joanesburgo ela já estava devidamente demitida. O azar de Justine Sacco foi que, inicialmente, apenas 200 seguidores haviam lido o comentário racista, só que o funcionário de um site resolveu publicá-lo e detonou a crise.  "O comentário ofensivo não reflete a visão, nem os valores, da IAC". Tratamos este assunto com muita seriedade, e tomamos medidas junto à funcionária envolvida. Não há justificativa para o comentário publicado, que condenamos com firmeza.", diz nota divulgada pela empresa. Justine Sacco desculpou-se mas o gesto não evitou que em 2014, ao voltar da África do Sul, ela tenha que passar no RH da InterActive e reunir a papelada para entrar na fila do seguro-desemprego da terra do Obama.

Calendários das atletas, uma jogada de sucesso


Cyclepassion: Calendário das ciclistas inglesas, dinamarquesas e alemãs. 
por Omelete
Quando essa moda vai pegar no Brasil? Todo fim de ano, já a partir de setembro, o mundo esportivo da Europa se agita com o lançamento de calendários de belas atletas, É uma tradição mas há quem critique. Mas muitos desses produtos têm renda destinada a campanhas beneficentes. Um ou outro se destina à manutenção de clubes pequenos. Contudo, não é um fenômeno apenas europeu: atletas americanas e canadenses também entram na onda da velha folhinha que ainda resiste aos calendários digitais.
Atletas do curling canadenses


Jogadoras de basquete da Bielorússia


Coluna no Fábio Porchat no Estadão: nem ufanismo, nem complexo de vira-latas...

   LEIA A COLUNA DO FÁBIO PORCHAT, DO PORTA DOS FUNDOS, NO ESTADÃO. 
CLIQUE AQUI

Como assim? A idade das trevas não chegou? Não brinca...


(da redação da JJcomunic)
Vá entender... Matérias nos jornais de ontem e hoje retratam o movimento de vendas do comércio nesses dias que antecedem o Natal. No Globo, "Shoppings preveem alta de 5% nas vendas de Natal este ano; e "Reação de Natal - E o presente sumiu... Com expectativa de vendas 8% maiores e cautela de lojistas, faltam brinquedos e eletrônicos".
É mesmo?
Bom, os tais analistas, especialistas, 'consultoristas" e palpiteiros em geral andaram afirmando nos últimos meses que o Natal seria de trevas e ranger de dentes para os comerciantes. Diziam que o país está deprimido, de TPM, esclerose múltipla, sem clima de comprar presentes natalinos, nem uma mísera bala Juquinha. Bom, aparentemente, "tios" e "tias" colunistas estão infelizes neste "mundo cruel" ou tomando o remédio errado. É o que parece. O fim dos tempos não chegou, não foi dessa vez. Pior é que alguns comerciantes, coitados, acreditaram no caos anunciado desde agosto e foram excessivamente conservadores nas encomendas. O resultado, segundo uma das matérias, é que estão perdendo vendas por falta de produtos como brinquedos e eletrônicos.
Conclusão: quando o foco é fazer oposição política a qualquer preço, o jornalismo, mesmo aquele que democraticamente (e honestamente, 'eita" palavrinha difícil)) tem o direito de ser de oposição, perde o foco.


Handebol Feminino: Brasil campeão mundial (e a TV, de bobeira, não transmitiu o jogo final...)

A vibração das campeãs e da comissão técnica. Foto: Confederação Brasileira de Handebol (Reprodução Internet)
(da redação da JJcomunic)
O Brasil conseguiu, ontem, o título inédito de campeão mundial de handebol feminino. É uma marca histórica obtida contra as grandes potências do esporte. Com 20 mil pessoas lotando a Arena Komback em Belgrado, na Sérvia, a grande maioria torcendo pela dona da casa, a forte seleção da Sérvia, o jogo foi pura pressão. A vitória apertada, 22 a 20, é prova disso. As brasileiras deram uma grande demonstração de técnica e garra e, desde já, se colocam como candidatas a medalhas nos Jogos do Rio 2016. Sob a direção do técnico dinamarquês Morten Soubak, aquele que diz que nasceu no país errado e que gostaria de ser brasileiro, o Brasil fez uma campanha próxima da perfeição. Terminou a primeira fase invicto passando por Argélia, China, Sérvia, Japão e Dinamarca. Depois, eliminou a Holanda, a Hungria, e venceu novamente a Dinamarca.  O que chamou a atenção foi, ontem, pleno domingo, nenhuma TV aberta ou canal de esporte por assinatura transmitir a grande final ao vivo. E nem se pode dizer que o desempenho da equipe foi surpresa: as meninas já haviam brilhado nas Olimpíadas de Londres no ano passado e, em 2013, ganharam o Panamericano e o Sulamericano. A Internet era a opção diante do desinteresse da TV. Só que em muito bares do Rio onde o esporte na TV acompanha o chope ainda não chegaram as SmartTvs que captam a Internet. Pior para o freguês que não conseguiu ver a epopéia das meninas do handebol. Resta torcer para que a banda larga se expanda ainda mais e que ver jogos ao vivo pela Internet se torne uma rotina. Só aí o torcedor passará a não depender da bobeira dos programadores das TV abertas ou a cabo. Certamente darão alguma desculpa, mas e daí? Não colocar uma final dessa no ar não tem desculpa. Sabe o que exibiam os canais?  Um enlatado sobre prova de esqui nos Alpes, um jogo de futebol passatempo desses beneficentes de veteranos em quadra e um interminável bate-papo sobre a virada de mesa do Brasileirão. De relevante mesmo, um jogo da Liga masculina de vôlei. Dito isto, vale aqui listar os nomes da equipe campeã e da comissão técnica. Merecem.
Goleiras - Bárbara Arenhart e Mayssa Pessoa.
Armadoras - Amanda Claudino de Andrade, Deonise Fachinello Cavaleiro, Eduarda Amorim e Karoline Helena de Souza .
Centrais - Ana Paula Rodrigues Belo, Deborah Hannah Pontes Nunes e Mayara Fier de Moura.
Pontas - Alexandra Priscila do Nascimento, Fernanda França da Silva, Samyra Pereira da Silva Rocha e Mariana Costa.
Pivôs - Daniela de Oliveira Piedade, Elaine Gomes Barbosa e Fabiana Carvalho Diniz .
Comissão técnica
Técnico: Morten Soubak
Assistente técnico: Alex Aprile
Supervisora: Rita Orsi
Médico: Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta: Marina Gonçalves Calister
Nutricionista: Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
Massoterapeuta: Aparecida da Rocha Pereira Alves

Reginaldo Rossi: o canto simples do amor mais inteiro

por Eli Halfoun
A cobertura que a mídia deu ao falecimento do cantor e compositor Reginaldo Rossi comprova a importância que, apesar de ser considerado brega, ele tinha para a nossa música. Rossi criou um estilo de interpretação e sabia cantar o amor com a simplicidade do povo. Era um batalhador para vender discos: adquiria uma grande quantidade de na época Lps, enchia uma kombi e levava para os shows que fazia em circos ou clubes por todo o Brasil. Ao final de cada show ele mesmo se encarregava de vender os discos na porta do circo, o que também fazia com entusiasmo e orgulho. Conheci Reginaldo Rossi quando a convite da gravadora Emi-Odeon que o tinha como contratado, fui fazer palestras em Recife para vendedores de lojas de discos. Rossi participou das palestras como ouvinte e fez questão de me acompanhar (era muito gentil) em todos os momentos e me mostrar a cidade em que tinha nascido e da qual se orgulhava. Fez questão de me levar para “comer a melhor carne de sol com manteiga de garrafa do Brasil”: era um restaurante simples (chão de terra), perto do aeroporto e do qual o cantor era frequentador assíduo. Reginaldo Rossi era simples em tudo. Foi por isso que cantou o amor com uma grandeza e simplicidade e que só o amor consegue construir. Como Rossi construiu uma carreira brilhante e que só está sendo reconhecida plenamente agora até porque nunca é tarde para se fazer justiça aos que não mais estão por aqui, mas permanecem vivos na história. (Eli Halfoun)
VEJA O VÍDEO - CLIQUE AQUI

A sabedoria de vender tradição e qualidade sem fazer muita falsa espuma

por Eli Halfoun
Mulheres gostosas parecem fazer parte da receita que mistura lúpulo, malte e água de boa qualidade para fabricar no Brasil uma das melhores (e mais consumidas) cervejas do mundo. Cerveja é uma espécie de aviso de festa e alegria e mulheres bonitas sem dúvida enriquecem essa festa, mas nem sempre o mais importante é vender o clima de festa da cerveja e sim sua qualidade. Nesse aspecto não se pode negar que os comerciais da Bohemia trem dado um show de criatividade fugindo do lugar comum, ou seja, sem usar belas cochas exibidas em reduzidos biquínis com o sol brilhando ao fundo. A Bohemia, que ainda é considerada a melhor cerveja brasileira, está preocupada apenas em vender qualidade e em atingir um público mais velho e, portanto, mais exigente que quer cerveja sim, também quer e gosta de mulheres bonitas, mas consome acima de tudo a tradição de um produto de qualidade. O recente comercial da Bohemia vende o lúpulo importado, vende o respeito do fabricante pelo produto e mesmo sem usar os artifícios comuns utilizados em anúncios da concorrência faz tudo com bom humor e com classe, que é, aliás, a marca da Bohemia. Antes que pensem que tenho qualquer interesse em promover a Bohemia quero deixar claro que não bebo. Fazem mais de dez anos que não tomo um gole de cerveja que já bebi muito e sempre foi a minha bebida preferida. Agora prefiro água, mas só se for de boa qualidade. (Eli Halfoun)

O Natal que todos queremos está nas nossas mãos

por Eli Halfoun
Papai Noel ainda é um dos símbolos do Natal, mas a cada ano perde espaço na publicidade da festa. Não faz muito tempo, o bom velhinho estava em todos os comerciais que vendiam presentes ou alimentos quase obrigatórios nessa época do ano. Como se o Natal fosse realmente uma festa de fartura e não de paz e solidariedade. Parece que pelo menos a publicidade entendeu que mais importante do que vender produtos é passar mensagem de amor. Os intervalos comerciais do período natalino estão repletos de comerciais que vendem sim seus produtos, mas “vendem” acima de tudo a sensibilidade de entender o Natal não só como uma festa, mas como um importante momento de reflexão para o mundo. São lindos, por exemplo, os anúncios de encontros de pais e filhos que se reconhecem como os melhores presentes que podem trocar entre é acima de tudo, respeito, carinho e amor. Talvez o mundo esteja enfim caminhando para entender que a festa de Natal só será completa quando conseguimos distribuir presentes de vida para todos e entre todos. (Eli Halfoun) 

sábado, 21 de dezembro de 2013

Manifestação em Ipanema a favor do topless atraiu mais fotógrafos e câmeras do que mulheres de peito aberto









Fotos Gonça
por Gonça
Rede social tem um grande poder de mobilização, certo? Taí a praça Tahrir que não nos deixa mentir. Mas nem sempre. O Facebook anunciou o Toplessaço, em Ipanema, com mais de 5 mil adesões. Ou seja, dez mil seios eram aguardados no Posto 9.  Não apareceram, pelo menos não em massa. Mas fotógrafos havia uns 50, câmeras, uns dez, ou mais, curiosos, centenas. O toque carioca de um vendedor de sutiãs tentando aproveitar oportunidades, outro de mate oferecendo o "mate do peitinho". Faixas. Uma de "Fora, Cabral", que agora parece obrigatória em qualquer reunião pública de mais de duas pessoas, com um detalhe: o mesmo cartaz que protestava contra o governador tinha no verso o slogan "Reginaldo vá com Deus". Pode até ser que hoje, abrindo o Verão, ao longo do dia nublado, o Posto 9 receba outras manifestantes do grupo que pede o fim da criminalização do topless na praia. Mas até por volta de meio-dia apenas uma ou duas "passionárias" enfrentavam de peito aberto o batalhão de fotógrafos e câmeras.
Agora um pouco de bastidores de redação: em 1972, Frederico Mendes, da Manchete fotografou por acaso um topless em Ipanema na imediações das "Dunas do Barato". Era uma desconhecida. Foi o primeiro flagrante do gênero. O diretor da revista, Justino Martins, publicou as fotos na Manchete. No dia seguinte, baixou polícia na portaria perguntando pelo Fred. Alegavam que ele havia dado dinheiro à jovem para tirar o sutiã, o que, segundo a polícia, caracterizaria incitação ao atentado ao pudor. O flagrante era autêntico, mas estávamos em plena ditadura e a Manchete preferiu tirar o fotógrafo da área e mandá-lo para uma viagem até que a onda passasse. Já perto do fim do anos 70, algumas meninas fizeram topless no Arpoador. Também era gesto autêntico, no início. Fez tanto sucesso que alguns jornais e revistas passaram a usar modelos profissionais e simular flagrantes de topless nas praias. Nessa época, o repórter Tarlis Batista emplacou várias capas em Manchete em Fatos & Fotos e acabou virando uma espécie de setorista de topless. As matérias vendiam tantas revistas em bancas que Tarlis ampliou o campo de ação e passou a fazer grandes reportagens sobre os primeiros campos oficiais de nudismo no Brasil. Tais "ousadias" criaram polêmicas nos anos 70. Curioso é que quarenta anos depois, o moralismo resiste e o topless ainda é motivo de manifestação. O tempo não passou nas areias do verão carioca...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Ipanema, quase agora. Verão 2013/2014. Já é!




Fotos Gonça

Troca-troca também movimenta a televisão no final do ano. Sabrina Sato protagonizou a contratação mais badalada

Sabrina vai para a Record: a contratação mais noticiada no ano. Foto Divulgação
por Eli Halfoun
Não só o futebol movimenta um agitado troca-troca no final do ano. Também na televisão o momento é de mudanças e contratações, algumas inesperadas. É o caso da transferência de Sabrina Sato do "Pânico" (Bandeirantes) para apresentar um programa de variedades na Record. O "Pânico" se ressentirá inicialmente da ausência de Sabrina que topava qualquer parada. Sabrina Sato ganhou a admiração do público justamente por se fazer de "burrinha" (de burra ela não tem nada) envolta em uma ingenuidade que fez desde o início o telespectador torcer por ela. Não se pode garantir que Sabrina será um sucesso na Record como apresentadora solo de um programa com horas de duração, mas é fácil prever que a "japonesinha" criará logo um ponto de ligação com seu novo público e exatamente por ser e agir como uma telespectadora é que acabará conquistando seus nos admiradores.
Outra anunciada mudança é à saída de Mônica Iozzi do CQC. Mônica nunca chegou a ser uma presença fundamental para o programa, mas cumpriu direitinho todas as suas tarefas. Sair do CQC é uma decisão dela (não do programa) que planeja investir em sua carreira como atriz.
O CQC também terá mudanças no trio de apresentadores: sai Oscar Filho para dar lugar provavelmente para Dani Calabresa, o que é um bom teste para uma mesa que pertencia aos homens. Programas como o CQC e o Pânico tendem mesmo a perder audiência porque a fórmula fica repetitiva. Nesse caso as mudanças precisam ser feitas nas imagens de seus participantes que também cansam o público. Televisão precisa ser uma renovação constante, mas nem sempre é possível fugir de uma rotina desgastante para os profissionais e para público. (Eli Halfoun) 

IMAGENS DO SUCESSO DA SABRINA SATO: DO BBB ÀS CAPAS DE REVISTAS E ÀS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS
Na Boa Forma

Na Veja SP brincando com a fama de "burra". 

Na Alfa

Na Playboy

Playboy de Natal

No BBB, onde tudo começou. Foto Divulgação

Na Corpo a Corpo
Em campanhas publicitárias para a grife Marcyn e...

... para a Gilette, Fotos Divulgação