segunda-feira, 29 de junho de 2020

Guedes e Bolsonaro: os pais da bomba da recessão econômica...

Se estivessem no Big Brother Brasil, os jornalistas de mercado da mídia conservadora jamais colocariam Paulo Guedes no paredão.
Eles são claque do ministro desde que Bolsonaro o anunciou na equipe.
Até nos piores momentos, dão um jeito de destacar algo supostamente positivo nas iniciativas do ex-colaborador da ditadura de Pinochet. A citada dupla de fracassados construiu a recessão desde o ano passado, antes mesmo da Covid-19.
O fã-clube midiático do Guedes não vai gostar desse relatório divulgado pela FGV e publicado pela Fórum. (O comentário acima é do blog. Você poderá a matéria da Fórum no link abaixo). 



LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FÓRUM AQUI

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domingo, 28 de junho de 2020

Milton Glaser: o designer pop





Milton Glaser
Até que ponto a arte de um designer que se fez no impresso seria igualmente indelével no digital?

A morte de Milton Glaser, ontem, em Nova York, aos 91 anos, levanta a questão. Os meios digitais produzirão um designer tão influente quanto Glaser? Um pôster visto no celular será tão permanente quanto exposto em uma parede? No futuro haverá um Louvre para a arte digital?

Os jornais associaram o designer gráfico americano à sua criação mais emblemática: o logotipo "I love NY", criado em 1976.

Era inevitável: poucos logos são tão famosos quanto o do coração que virou verbo.

O legado do novaiorquino vai muito além. Desenhou jornais e revistas de vários países e era mesmo imbatível em pôsteres e logotipos onde criatividade e exigência da comunicação direta como um feixe de raio laser eram levadas ao extremo.

Glaser criou muitos cartazes para festivais de música, através dos quais influenciou fortemente o visual dos anos 1960 e 1970. Veja algumas peças, acima.

Eram a cara daquelas décadas loucas.

E o ministro "copia-e-cola" ?

Quando a mídia conservadora noticiou o nome do novo ministro da Educação,  Carlos Alberto Decotelli, foram tantos os elogios que parecia que chegava ao posto um Aníbal Teixeira, um Jean Piaget, uma Maria Montessori. Alguém de tamanha grandiosidade na Educação que faria o Brasil esquecer Paulo Freire e Darcy Ribeiro.
Alguns dos 350 comentaristas da Globo News e CNN Brasil exaltaram a "capacidade técnica" do novo ministro e, principalmente, a "postura não ideológica". Teria bastado a qualquer um desses analistas acessar o twitter de Decotelli. É espantoso seu engajamento no "pensamento" olavo-bolsonarista.
Não demorou muito - agora que a web permite sondagens rápidas a arquivos os mais diversos - descobrir que o doutorado apregoado no currículo do ministro não existe: ele não o concluiu. Em outra láurea acadêmica surgiu uma evidência de plágio, a popular chupada de texto alheio através do igualmente popular ctrl-c/ctrl-v.
Além disso, há meses o jornalista Elio Gaspari aborda nas suas colunas uma estranha licitação para compra de laptops, feita pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, para distribuição em escolas. Embalada por uma alegre verba de R$ 3 bilhões, a compra permitiria que apenas uma escola em Minas Gerais recebesse mais de 30 mil laptops para seus 255 estudantes, enquanto outros 355 colégios receberiam mais de um computador por aluno. A Controladoria-Geral da União descobriu a esquisitice e o edital, publicado em agosto do ano passado, foi suspenso. Assim, o drible não se efetivou. O que Gaspari cobra até hoje é uma explicação: como o FNDE autorizou tal compra absurda? Quem foi o "joão-sem-braço" que tentou emplacá-la? Ninguém explicou. Nem Decotelli, então presidente do FNDE, nem o governo contaram para o distinto público o que aconteceu no lusco-fusco dos gabinetes.

ATUALIZAÇÃO em 29/06/2020 - Mais evidências de que o currículo do ministro bolsonarista é uma peça de ficção. Segundo O Globo, a Universidade de Wuppertal, onde Decotelli afirmou ter feito "pós-doutorado", informou que o sujeito não possui nenhum título daquela instituição da Alemanha.

sábado, 27 de junho de 2020

Publimemória: era dos carecas que o Aero-Willys gostava mais?


Este anúncio é de 1967. O Aero-Willys ainda era um carro desejado. A agência que criou a peça, da própria Willys, associava o carro aos "vencedores" e se orgulhava de ser o modelo o preferido do Tribunais de Justiça, Ministérios, Secretarias de Estado, a elite burocrática da ditadura. A campanha só não explicava porque a maioria dos "bem sucedidos" proprietários do Aero-Willys estampados na página tinham a careca como requisito. 

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Nas coberturas políticas em Brasília o "deep troath" virou figurinha fácil e o jornalismo perde com isso

O uso excessivo das expressões "fontes não identificadas", "fontes próximas", "pessoas ligadas a", "falei com um ministro agora", "nos bastidores do STF a interpretação é", "ouvi de uma autoridade do alto escalão que", "fiz uma apuração agora com uma fonte do Planalto" é de alto risco para o jornalismo. Nesse estilo, há até uma frase muito usada por comentaristas políticos e ainda mais pitoresca: "o Planalto interpreta"... Como assim? O Planalto fala?

Sabe-se que Bolsonaro não admite que o governo passe informações para certos veículos. Na famosa reunião do dia 22 de abril ele enquadrou ministros ao dizer que demitiria quem fosse elogiado pela Folha. Ataca a Globo e a Globo News também. Talvez por isso, o acesso à informação por parte dos profissionais dos veículos expurgados não deve estar fácil. Aparentemente, a CNN Brasil, por motivos já visíveis, tem maior mobilidade e acesso junto ao primeiro escalão do governo. E isso não é mérito. O uso de fontes não identificadas também não é. Se Watergate celebrizou uma fonte anônima, o Deep Troath, em um escândalo antológico, a Globo News, para citar quem usa o recurso com espantosa frequência, tem abusado da "garganta profunda" até em casos banais.

O fato é que Brasília está cheia de "gargantas profundas". Às vezes, a declaração colhida parece tão inofensiva, mais ilação do que informação, que o assinante não entende porque a fonte não se identificou. "Fiz uma apuração agora com uma alta autoridade e...". E aí vem uma impressão qualquer. Uma dessas "fontes" avaliou, por exemplo, que o tal vídeo da reunião ministerial era "devastador". A palavra "devastador" foi exaustivamente repetida naquela noite. O vídeo não tinha esse poder, como os fatos posteriores demonstraram. Nada foi "devastado", embora muitos brasileiros até preferissem esse apocalipse. A "ala militar", então, virou uma instituição. Pena que ninguém fale por ela ou fale qualquer coisa por ela. As "fontes" anônimas costumam destacar as aproximações de Bolsonaro com o STF e o Congresso como sinais de distensão na relação entre os poderes. Isso já foi avaliado repetidamente por vários comentaristas e um dia antes de Bolsonaro participava de manifestações que pediam o fechamento do STF. E aí?

O risco da banalização da "fonte próxima" é o jornalista se deixar usar e passar a mensagem que o governo quer para aquele momento. E aí o "fiz uma apuração agora" corre o risco de virar puro marketing bolsonarista e divulgar "bastidores" do interesse oficial. 

Gafanhotos? Já estão se dando bem no Brasil

Reprodução Twitter

Revelação: astronautas deixaram cocô na Lua. A Nasa quer mandar o próximo homem e a primeira mulher ao satélite até 2024. Dessa vez, lança concorrência para a construção de uma privada lunar

Adivinhe o que Neil Armstrong levava no sacolão. Reprodução

por Jean-Paul Lagarride

Milhões de pessoas em todo o mundo viram a cena histórica de Neil Armstrong caminhando na Lua.

O que poucos sabem e a Nasa não divulgava é que todos os astronautas que desembarcaram no satélite da Terra deixaram no solo sacos de cocô. Estão lá até hoje. Um total de 11 homens, além de Armstrong, fizeram merda no espaço. Precisamente, 96 sacos.

Como pretende mandar o próximo homem e a primeira mulher à Lua até 2024, a Nasa quer evitar o sacolão de cocô e projeta construir uma privada. Algo como um banheiro químico de ultima geração.

Por isso, segundo o site The Verge, a agência especial acaba de lançar o "Lunar Loo Challenge". Trata-se de um concurso que escolherá o desenvolvedor da melhor privada lunar, fácil de usar e ambientalmente correta. Fazer cocô na Lua não é tarefa simples. O equipamento deverá levar em consideração que a gravidade local é um 1/6 da equivalente na Terra. Se não for capaz de conter o material, a famosa frase "Houston, we have a problem" ganhará dimensão jamais vista ou ouvida.

Mas a Nasa tem a obrigação de ir além e recolher as sacolas que estão largadas na Lua.

A casa de papelão - Frederik Wassel pode ser contratado para uma série em um canal de streaming


por O. V. Pochet

Quando assumem um caso, advogados de defesa elaboram uma versão e tentam construir a inocência do cliente a partir dessa montagem de peças. Vale ficção, vale imaginação, vale tudo.
O advogado Frederick Wassel deve ter se posicionado diante do espelho e formulado seus próprios argumentos para justificar a presença de Fabrício Queiroz, acusado de cuidar do laranjal do clã Bozo, como hóspede da sua casa em Atibaia (SP).
Surpreendido com a operação que predeu o elemento, ele aparentemente não teve tempo de elaborar uma história. Primeiro, falou que nada sabia, que não tinha sequer o telefone do investigado no crime de rachadinha, além de suspeito de ligações com a milícia do Rio de Janeiro. Não sabe como o sujeito foi parar lá. Depois surgiu a versão, de que foi abrigado ali para facilitar suposto tratamento médico. Uma questão humanitária, segundo ele. Agora, na capa da Veja, dá nova justificativa: seu objetivo foi proteger o Bozo e família. Denuncia o que devia ter denunciado antes: a suposta trama para assassinar seu cliente e incriminas o chefe. Não apresentou provas disso.
Não é possível dizer ainda se Wassel vai montar outras versões. Mas demonstra ser um roteirista em potencial.
Seguem 10 sugestões para o causídico.
1 - Queiroz alugou a casa pelo Airbnb, sem que o proprietário soubesse quem era o inquilino.
2 - Queiroz foi fazer um depósito em dinheiro vivo em Atibaia e pediu para passar uns dias lá e foi ficando.
3 - Na verdade, Queiroz comprou a casa e a escritura de venda ainda não foi passada.
4 - Emprestou a casa para o miliciano Adriano da Nóbrega. Como este não apareceu por motivo de força maior, Queiroz foi no lugar do ex-capitão.
5- Queiroz foi contratado para pintar paredes, consertar o encanamento e plantar um laranjal no quintal da casa. Estava precisando de dinheiro.
6 - Foi Sara Winter que pediu a casa emprestada. E Queiroz estava encarregado de treinar paramilitares "democráticos".
7 - Queiroz estava "sem teto" e invadiu a casa a pedido de Boulos.
8 - Queiroz pediu a casa emprestada para montar uma igreja: a Assembléia Universal do Boleto.
9 - Queiroz estava na casa para se preparar para uma nomeação para um cargo na Secretaria do Tesouro do Ministério da Fazenda.  Ele é considerando hábil no manuseio de cédulas.
10 - Foi o governador Witzel que "plantou"  Queiroz na casa para incriminar a família Bozo.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Cinememória - Lembra disso? Isolamento foi a causa do terror no filme O Iluminado



Continuando a série de Cinememória, de cenas inesquecíveis, chegou a vez de "O Iluminado", de 1980, com Jack Nicholson, terror psicológico baseado no livro homônimo de Stephen King filmado há 40 anos.

O filme de Stanley Kubrick tem cenas incríveis. Destacamos aquela em que Shelley Duvall, atriz maravilhosa, se dá conta da loucura do marido pelo que ele escreveu do seu “romance”. É quando ela percebe que ele está completamente perdido.

Em tempo de quarentena, registre-se que o personagem de Nicholson (Jack Torrence) é contratado  como vigia de um hotel em uma remota cidade do Colorado e começa a demonstrar problemas mentais causados pelo... isolamento. Torna-se encrenca e a cada dia mais agressivo.
Boa quarentena para você.
VEJA A CENA AQUI

Fotocrônica: o gabinete do ódio

Reprodução

O jornalista e escritor Hélios Molina ouviu 30 pensadores e artistas para o documentário "Alô! Tudo bem ? Segundo matéria do Globo, hoje, Molina visita o Brasil desde os anos 1970."Achava que ódio não existia no vocabulário brasileiro", diz. O sentimento do francês é compartilhado por milhões de brasileiros. O ódio político que é transmitido pelo Planalto e contamina apoiadores do governo é típico do fascismo que nos ameaça.
O documentário está em cartaz no Festival de Cinema Brasileiro em Paris e pode ser visto na plataforma Jangada Vod ou no site da revista Micmag Magazine, no You Tube .
A foto que ilustra este post é, digamos, uma alegoria. É uma cena do filme Apocalipse Zumbi. Mas repare que as expressões não diferem muito dos irados bolsonaristas que promovem manifestações agressivas e tentam espancar até profissionais da saúde que defendem o isolamento social como único meio de reduzir a afluência a hospitais e salvar vidas.
Essas milícias fascistas são a expressão do ódio que impressiona Molina.
Dos países do mundo, só o Brasil quer exterminar o seu povo com um GABINETE DO ÓDIO.

Os músicos estão em casa. A música, não. Veja esse raro encontro musical que inclui Paul McCartney no trompete



No último sábado, Paul McCartney (em rara performance no trompete), Dave Grohl, do Foo Fighters, Dave Matthews, Elvis Costello, PJ Morton, Irma Thomas, Jim James e Nathaniel Rateliff uniram-se à Preservation Hall Jazz Band para a transmissão ao vivo "Midnight Preserves", que arrecadou fundos para a Preservation Hall Foundation de Nova Orleans.
O mundo não será o mesmo após a Covid-19. Dizem que vem aí o "novo normal". O que não é normal, é genial, são encontros musicais como esse que o confinamento promove. São o legado da crise.

VEJA E OUÇA UM TRECHO DO STREAM: "WHEN THE SAINTS GO MARCHIN' IN COM IRMA THOMAS, PAUL MCCARTNEY, ELIVIS COSTELLO & FRIENDS. AQUI

segunda-feira, 22 de junho de 2020

ONU lança versão brasileira de site de combate à desinformação


(do Centro de Informações das Nações Unidas - Rio de Janeiro)

A iniciativa global das Nações Unidas para combater a desinformação durante a pandemia do novo coronavírus ganha hoje a sua versão brasileira. Com o objetivo de aumentar o volume e o alcance de informações precisas e confiáveis sobre a COVID-19, o site ‘Verificado’ disponibiliza conteúdo inteiramente em português e pode ser acessado pelo endereço compartilheverificado.com.br.

O site Verificado traz dados, orientações e números relacionados ao novo coronavírus vindos de fontes seguras e confiáveis, graças a parcerias feitas pelas Nações Unidas com agências, influenciadores, sociedade civil, empresas e organizações de mídia.

domingo, 21 de junho de 2020

Fotomemória da redação - 50 anos da Copa de 70, segundo o trio do Tri: Orlando Abrunhosa, Jáder Neves e Ney Bianchi

Pelé

Gérson

Pelé sobe mais do que Bobby Moore

O capitão abraça o rei

Vibração

Carlos Alberto comemora

Pelé faz...

...fila de uruguaios

Rivelino dispara um foguete

Os heróis do Tri

E o trio da Manchete e Fatos & Fotos: os saudosos Jáder Neves, Orlando Abrunhosa e Ney Biachi

Na capa da Fatos & Fotos, a famosa foto de Orlando Abrunhosa, eleita a melhor da Copa de 70. 

Na edição especial da Manchete, o compacto com os gols narrados por Waldir Amaral e Jorge Coury
FOTOS DE JÁDER NEVES E ORLANDO ABRUNHOSA
(Reproduções Manchete)

A Copa do Mundo de 1970, no México, há 50 anos, foi uma histórica conquista esportiva e um evento jornalístico com características especiais. Pela primeira vez, o Brasil via os jogos pela TV, ao vivo. Em preto e branco, embora as antenas da Embratel recebessem as imagens ema cores, tecnologia que só chegaria ao povão em 1972. Apenas convidados especiais da empresa tiveram o privilégio de ver as imagens coloridas do Tri em salas vips.

A Copa do México era a quinta que a Manchete cobria. A revista temia um possível impacto da transmissão ao vivo na venda das edições. Mas a cobertura dos primeiros jogos, com a Fatos & Fotos chegando rapidamente às bancas e com a Manchete, mais ampla, lançada um dia depois, mostrou que a TV ao vivo não atrapalhava. As edições se esgotavam. 

A equipe formada pelo repórter Ney Bianchi e os fotógrafos Jáder Neves e Orlando Abrunhosa produziu ao longo da Copa um total de 12 edições regulares e quatro especiais. 

Havia um enorme esforço de logística. Assim que cada jogo acabava, começava a corrida para enviar o material para o Rio de Janeiro no primeiro avião da Varig. Se não houvesse voo direto para o Brasil naquele momento, as fotos eram despachadas para Quito ou Bogotá e embarcadas em conexão de jatos da voadora brasileira rumo ao Rio. As tripulações cuidavam gentilmente para que tudo funcionasse sem extravios. O sistema nunca falhou. A conquista da Seleção Brasileira, que jogou a final com a Itália no dia 21 de junho, foi também um dos grandes momentos das duas revistas semanais da Bloch.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

É hoje! Carta Capital faz live de fechamento ao vivo...


Jornal O Globo começa a dar adeus à prensa de Guttenberg. O futuro é digital....

Em comunicado divulgado ontem, O Globo informou que encerrará a distribuição de sua versão impressa em Brasília a partir do dia 1 de julho. O jornal sinaliza o começo da desativação da edição física, segundo a prensa que Guttenberg inventou em 1397. Leia a carta do jornal enviada aos assinantes:

A partir de 1º de julho você vai ficar ainda mais perto dos fatos.

Prezado(a) Assinante,

Quantas e quantas vezes você consulta o celular ou olha o computador para saber o que está acontecendo? Muitas, certamente. É natural: a cada dia o mundo se torna mais integrado e as notícias passam a nos impactar com uma rapidez inédita na história.

Um exemplo disso é a atual pandemia. Por causa dela, cada minuto passou a ser crucial na divulgação de notícias, descobertas e medidas que ajudem no combate e na prevenção. É um ritmo diferente, que obriga todos – pessoas e empresas – a se reinventarem. E O GLOBO também está se reinventando para continuar levando até você, no menor tempo possível, os fatos mais relevantes e as análises mais consistentes. Em resumo: o mundo acelerou e O GLOBO também vai acelerar.

Por isso, a partir de 1º de julho de 2020, o seu jornal passará a ser 100% digital e você poderá acompanhar, em tempo real, tudo o que está acontecendo. Neste dia, a edição impressa do GLOBO deixará de circular em Brasília e sua assinatura passará a ser digital, por apenas R$29,90 por mês.

Em sua nova assinatura digital, O GLOBO é ainda mais do que um jornal. É a notícia em todas as suas formas. Temos investido e inovado, colocando à disposição dos nossos assinantes recursos como o app O GLOBO, com alertas para os fatos mais marcantes, podcasts diários com olhares diferenciados sobre os temas mais comentados e newsletters exclusivas para você começar e terminar o dia muito bem informado sobre os assuntos do momento.

E tem mais: você também terá acesso ao app Globo Mais, que inclui todas as revistas da Editora Globo, como Época, Época Negócios, Globo Rural, Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Vogue, GQ, e muitas outras. São 16 publicações digitais diferentes por R$ 29,90/mês. Você vai ter mais – muito mais – por menos.

Se você ainda não tem o Globo Mais, baixe gratuitamente na loja de aplicativos do seu celular ou pelo QRCode no final desta mensagem. Faça seu cadastro e aproveite. Caso já tenha cadastro, basta baixar o app e acessar um mundo de informações.

Atenciosamente,

Equipe O GLOBO

Piada que diverte as redes sociais: "Queiroz é a única pessoa que Bolsonaro preferia que continuasse em isolamento social..."

Queiroz é o da esquerda. Reprodução Twitter

Era inevitável. A prisão de Fabrício Queiroz, envolvido em movimentadíssimo esquema de "rachadinha" e lavagem de dinheiro, além de suspeito de manter ligações com milicianos, está quebrando a internet. A hastag #contatudoqueiroz bomba nas redes sociais. "Cadê Marcia" também pode escalar tabela, agora que o amigão do clã presidencial foi preso. É a pergunta sobre o destino da mulher de Queiroz nesse momento declarada foragida.
Quem está promovendo a pescaria nesta quinta-feirados é o Ministério Público do Rio de Janeiro (trechos do relatório de acusações abaixo).

Reproduções Relatório MPRJ

"White Lives Matter": quando um negro protege o racista que veio combatê-lo



Durante um protesto do Black Lives Matter, em Londres, o ativista Patrick Hutchinson carrega no ombro um opositor racista, que hostilizava os manifestantes. Após um início de conflito, Hutchinson resgata o homem branco ferido, que corria riscos em meio à passeata, e o leva a um lugar seguro.
A cena foi estampada em vários jornais britânicos.  Alguns tabloides saudaram o "herói" negro.  Outros destacaram a união contra o racismo ou o fato de um negro proteger o branco que veio combatê-lo. Uma interpretação é que Hutchinson mostrou sensibilidade política e agiu para  proteger o movimento Black Lives Matter, que certamente seria responsabilizado caso o neonazista fosse espancado. A foto é de Dylan Martinez / Reuters.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Cinememória: a cena do filme que os Beatles odiaram

Ferris Bueller (Mattew Broderick) canta Twist and Shout  nas ruas de Chicago. 

O filme é de 1986. Uma comédia para adolescentes, apenas. Despretensiosa, típica das produções lançadas para animar as tardes do verão americano.

"Ferris Bueller Day Off" (no Brasil "Curtindo a Vida Adoidado") tem uma sequência musical marcante. Matthew Broderick, o Ferris, em dia de gazeteiro, invade um desfile comemorativo e interpreta Twist and Shout.

Pode não ter sido a mais brilhante performance da canção. Afinal os Beatles arrebataram estádios cantando o clássico que ordenava o "shake it baby now". E, atenção, o música não é do quarteto de Liverpool. É de Phil Medley e Bert Russell, em estilo rock e soul nos anos 60. E originalmente foi gravada em 1961.

Na época do lançamento do filme, foi noticiado que os Beatles odiaram porque foram adicionados instrumentos de sopro ao naipe musical, mas a cena do filme de Matthew Brodrick, um competente ator de musicais que interpretou na Broadway e no cinema o Leo Bloom do antológico The Producers, é talvez a mais explosiva performance da canção. A sequência foi gravada em uma manhã, nas ruas de Chicago, onde o diretor John Hughes espalhou suas centenas de figurantes. O ritmo era tão empolgante que cidadãos que estavam a caminho do trabalho entraram na dança. E Hughes utilizou as imagens reais de quem não resistiu ao rock. (José Esmeraldo Gonçalves)
SE DUVIDA, VEJA AQUI

O fato, a charge e a intimidação


O governo Bolsonaro, através do Ministério da Justiça, pediu que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República investiguem o jornalista Ricardo Noblat, da Veja, por compartilhar charge de Aroeira. O motivo: cartum inspirado na declaração de Bolsonaro ao sugerir quer seus apoiadores invadam hospitais para flagrar supostos leitos vazios. O desenho mostra a cruz vermelha das instituições de saúde transformada em uma suástica. Como se sabe, após a declaração do capitão inativo, pessoas e políticos ligados ao governo de fato invadiram hospitais. A intimidação se dá com base na Lei de Segurança Nacional, um dos entulhos "colifórmicos" da ditadura ao qual nem a volta de democracia foi capaz de dar descarga. As redes sociais demonstram apoio a Aroeira e Noblat e, em solidariedade, compartilharam em massa a charge que irritou a ultra direita, facção que, aliás, o governo faz questão de demonstrar que assume com intenso fanatismo.

domingo, 14 de junho de 2020

Fotomemória da redação: no tempo em que voos do Estados Unidos ainda podiam pousar no Rio

1957: Yul Brynner deu uma volta nos fotógrafos que o esperavam no Galeão

Mas foi fotografado no Copacabana Palace...


...onde Anita Ekberg posou. Fotos Reproduções Manchete

por Ed Sá 

Duvido que celebridades de Hollywood  ponham os pés no Rio, hoje. Até porque voos para o Brasil contaminado pelo coronavírus estão proibidos. Lá foram estamos mais sujos do que banheiro químico depois que o bloco passa.
Mas em 1957, o Rio em plenos anos dourados estava em alta. Em um só dia desembarcaram no velho Galeão Yul Brynner, Anita Ekberg e Lana Turner. Manchete foi lá.  O ator de "Os Dez Mandamentos" e "O Rei e Eu", então no auge da fama, driblou a imprensa e foi fotografado (por Gervásio Baptista provavelmente, já que o crédito da matéria era coletivo), quanto o Cadillac Coupê acelerava rumo ao Copacabana Palace.

Só depois, no Copa, os fotógrafos puderam registrar imagens de Anita Ekberg, além do próprio Brynner.

Discriminação na internet mostra que Hitler e Mussolini adorariam ter algorítimos para chamarem de seus...

Hitler e Mussolini morreriam de inveja.

Os regimes autoritários têm hoje à disposição um arsenal digital extremamente útil aos ditadores. Reconhecimento facial, redes sociais, hackeamento, pesquisa de dados, localização geográfica etc.

Ferramentas perfeitas para caçar opositores.

A atual temporada de protestos nos Estados Unidos mostra mais uma faceta: o uso antidemocrático dos algorítimos. Institutos que medem audiências na internet identificaram anunciantes que marcam palavras como "black lives", "george floyd", "black people", "racism" etc para bloquear seus comerciais junto a sites que veiculam o conteúdo que consideram indesejado.

Não apenas apenas a comunidade negra está reclamando junto às agências de publicidade, sites jornalísticos também apontam perda de receita com a tática corporativa racista.

BB4ever! • Por Roberto Muggiati


Se você acha que ele já morreu ou pendurou os teclados, a culpa é toda sua. Ou, como dizia nosso Cony, ledo e ivo engano seu.

Burt Bacharach está vivíssimo, aos 92 anos, no quarto casamento que já dura 27 anos, com dois filhos. Mas suas crias principais sempre foram musicais, difícil enumerar as composições que encheram de tanta beleza as últimas seis décadas.

Ouçam esta joia rara, Bells of Saint Augustine, cantada por Daniel Tashian, a primeira composição de Burt desde 2005 – ou seja, em quinze anos – e mais do que apropriada para estes tempos de confinamento.

https://www.youtube.com/watch?v=UyRvMeC89Oo

Para quem quiser saber mais, encarando uma entrevista em inglês, aqui está Mr. Bacharach 2020 conversando com Daniel Tashian.

https://www.youtube.com/watch?v=Ze47kG9Vbh0

Vamos em frente com esta música maravilhosa do grande Burt Bacharach!

Le Monde: aqui jaz Copacabana





Aos olhos do mundo, o Brasil é rebaixado para a terceira divisão mundial. Isso mesmo, o governo por sí, nas áreas econômica, ambiental, social, cultural e educacional, já caía pelas tabelas desde 2019. A pandemia chegou como o desafio inesperado que expôs a incompetência e o modo fascista de conduzir o país em um triste momento. Tudo isso junto sepulta o rótulo "em desenvolvimento" e leva o Brasil de volta ao Terceiro Mundo. O coronavírus tornou ainda mais dramaticamente visível a terrível desigualdade social que as elites construíram ao longo dos golpes que promoveram na história.

A revista M Le Mag, do Le Monde, faz a crônica da tragédia brasileira a partir e de um símbolo carioca célebre no planeta: Copacabana. A devastação provocada pelo coronavírus, o empobrecimento, a desigualdade e o avanço da ultra direita. O Brasil está doente. E não apenas por causa da Covid-19,