domingo, 31 de março de 2013

Viomundo: mídia digital alternativa sob ataque

Destaque para texto de Laurindo Leal sob a conspiração de 1964 e as estratégias semelhantes aplicadas hoje pela direita radical brasileira. Relevante também o desabafo de Luiz Carlos Azenha, que mostra a ofensiva da velha mídia contra veículos alternativos. Leituras importantes especialmente nesta data (31 de março, quando o Brasil foi amordaçado nos anos de chumbo)) que não deve ser esquecida para que não se repita.
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Kaká pode pintar no time do Flamengo. Acredita?

por Eli Halfoun

Mas do que gols e de boas partidas, que, aliás, andam faltando, o futebol brasileiro vive de especulações em torno da contratação de craques. A mais recente vem da Itália onde o site Calcio Mercato informa que Kaká está na mira do Flamengo e pode vestir a camisa do clube ainda esse ano. O Flamengo vive (como todos os clubes brasileiro) complicado momento financeiro, o que, segundo o site, não seria problema porque para a contratação milionária de Kaká o Flamengo contaria com o apoio da Adidas. Apoio que já existe: a partir de maio o Flamengo estréia uma nova camisa criada pela Adidas como parte do contrato de patrocínio assinado no final do ano passado. O contrato, que começa a vigorar em maio, prevê que o Flamengo receberá R$ 380 milhões em dez anos. De saída o clube receberia R$ 10 milhões de luvas e a garantia de R$ 35 milhões por ano. Não é pouco se o dinheiro for realmente aplicado no clube para saldar dívidas (especialmente as trabalhistas) e enfim formar um time que valorize a camisa rubro-negra. (Eli Halfoun)

Bruna Marquezine pode fazer Neymar ficar no Brasil até 2016

Bruna Marquezine, a Lurdinha, sambando no Alemão em cena da novela "Salve Jorge". Fotos: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Pode parecer estranho, mas a atriz Bruna Marquezine deve ter uma influência decisiva na permanência de Neymar no futebol brasileiro até meados de 2016. O namoro com a atriz é um dos argumentos que o Santos usa nas conversas que mantém com o jogador e seu pai e procurador na tentativa de fazê-lo assinar um novo contrato. Outro argumento emocional é o de mostrar ao jogador que saindo do Brasil ele terá afastar-se de seu filho. É claro que existem os fundamentais argumentos financeiros e o clube paulista que não quer perder seu maior craque e atração, promete não só aumentar seu salário para de R$ 420 mil (no momento é de R$300 mil) como também aumentar em mais R$ 1 milhão seu faturamento com publicidade. Atualmente Neymar fatura como garoto-propaganda R$ 5 milhões mensais. O departamento de Marketing do Santos é o responsável por muitos dos contratos publicitários e acredita que pode conquistar novos clientes para o jogador. As conversas têm sido animadoras e o jornalista Bernardo Itri, da "Folha de São Paulo", garante que Neymar acendeu o sinal verde que indica sua disposição de continuar no Brasil e no Santos pelo menos até 2016. Até porque depois da Copa de 2014 se ele jogar no selecionado tudo o que sabe e joga no Santos seu passe será ainda mais valorizado. Portanto, vamos torcer para que Neymar seja com a camisa da seleção a salvação que torcida espera. (Eli Halfoun)

A importância das modernas vovós na vida moderna

por Eli Halfoun

Não é de agora que se ouvem comentários geralmente críticos afirmando que as meninas de hoje com até no máximo 18 anos engravidam irresponsavelmente. Irresponsavelmente, ou seja, sem cuidado preservativo. Pode até ser, mas a gravidez adolescente não é novidade desse tempo dito moderno. Em outras épocas, a gravidez também surgia no início da juventude. A diferença é que agora as meninas-mulheres parem porque sabem que não precisarão necessariamente criar seus filhos geralmente entregues aos cuidados das avós. Em outras épocas as meninas casavam cedo (muito cedo) para terem seus filhos e os criavam mesmo que para isso tivessem que abrir mão da juventude de diversão e muitas vezes irresponsabilidade. Há outro importante fato na gravidez adolescente de agora: atualmente mulheres de qualquer idade conquistaram mais lugar nos estudos (faculdades) e no mercado de trabalho. Para que possam estudar e trabalhar a única opção e solução é deixar os filhos no colo bondoso das avós, mesmo daquelas que também trabalham fora, ou seja, a maioria. As vovós que passam a ser a mãe da mãe e mãe dos netos são de fundamental importância na sociedade moderna e de certa forma no aumento da população infantil. As vovós também têm finalmente suas presenças reconhecidas com justiça, o que sem dúvida tem feito diminuir a crença de que "avó é para estragar o neto e fazer todas as suas vontades". Não é mais: agora avó é para criar o neto (ou netos) e criar significa educar e dar limites, porque, afinal, limite é o que encontramos e enfrentamos a vida inteira.

O fundamental reconhecimento das avós está presente também (e nem poderia ser diferente) nas novelas. Em "Salve Jorge" a vovó Lucimar (belo trabalho da atriz Dira Paes) é presença importante na criação do neto e na decisão de Morena (Nanda Costa) ter aceitado ir para o exterior: sem a constante presença da avó-mãe ela não poderia ter viajado tão tranquilamente como viajou antes de saber que estava entrando numa fria. É a segurança depositada nas avós que permite aos casais aceitarem propostas de empregos no exterior.

Já em "Flor do Caribe" a "vóinha" interpretada por Laura Cardoso (que atriz maravilhosa) criou os três netos depois que a filha (mãe dos hoje filhos criados) sumiu no mundo. "Guerra dos Sexos" também tem uma avó muito presente: está claro que embora não tenha tido necessidade de fazer qualquer tipo de sacrifício Charlô (agradavelmente interpretada por Irene Ravache) foi presença importante na criação das netas Juliana e Analu

Não importa o motivo: justiça é ver e aplaudir com carinho a presença (na maioria das vezes sacrificada) das vovós modernas na moderna vida de hoje. (Eli Halfoun)

Uma nova lei da ficha limpa pode enfim fazer uma necessária faxina na CBF

por Eli Halfoun

As coisas podem ficar complicadas para os atuais e futuros diretores da CBF se Ivo Herzog, (filho do jornalista Wladmir Herzog, brutal e vergonhosamente assassinado pela ditadura) conseguir fazer com que seja criada a lei da ficha limpa para a maior (deveria ser também a melhor) entidade do futebol brasileiro que, como se sabe, está repleta de acusações de uso indevido e outras falcatruas. O que se pretende é que a lei da ficha limpa barre (como tenta fazer na política, os diretores ou candidatos a que tenham seus nomes envolvidos em processos e acusações de mal-feitos, como costumas dizer a presidente Dilma Rousseff. Ivo Herzog continua também mobilizado em tirar através de abaixo assinado José Maria Marin da presidência da entidade. Como tem sido fartamente noticiado Marin tem sido acusado de ter influenciado politicamente no assassinato de absurdo e violento, mais um, cruel momento da ditadura. Esse tipo de conduta dedo-duro o Brasil não perdoa. Nem pode ou deve perdoar em hipótese alguma simplesmente para que não aconteça nunca mais. (Eli Halfoun)


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ESM/Rio/2013

sábado, 30 de março de 2013

Ação policial melhora audiência de “Salve Jorge”, mas “queima” a imagem de bons atores


por Eli Halfoun
Agora que virou uma novela praticamente policial, ou seja, embarcou no mesmo filão e ritmo de “Avenida Brasil”, “Salve Jorge” tem conquistado mais audiência. Pode melhorar a imagem inicialmente fracassada na reta final, mas não adiantará muito: por mais que aumente seu ibope, a novela de Glória Perez terá mesmo seu fim antecipado. A decisão da Globo é definitiva, até porque a emissora não quer mais correr nenhum risco. A antecipação do final da novela tem algumas vantagens: a primeira é que obriga a autora a apressar o ritmo e a fechar vários blocos que só serviam para fazer a novela perder-se em sua própria e exagerada trama. A segunda vantagem é a de atrair mais atenção do público que sempre quer saber como tudo acabou (é por isso que sempre lemos as últimas páginas de um livro antes mesmo de lermos o início). A terceira vantagem e que ao saber que falta pouco para acabar, o elenco se acalma e desiste de continuar pedindo para sair da novela, como aconteceu com Ana Beatriz Nogueira, excelente atriz que teve a personagem Raquel assassinada porque não aguentava mais fazer uma espécie de figuração de luxo com pouca participação, pouca ação e um texto que não lhe dava a oportunidade de dizer absolutamente nada que tivesse pelo menos coerência. É o mesmo caminho seguido pela personagem Aída, de Nathália do Valle e por quase todos os chamados figurões que parecem ter sido escalados apenas para fazer número e para que a novela pudesse dizer que tinha um grande elenco. Um elenco realmente de qualidade, mas que acabou sobrando na história, o que sem dúvida desagradou os atores e também os telespectadores que sempre esperam mais dos grandes atores, ou seja, os que foram feitos figurantes em “Salve Jorge”. Resultado: queimaram a imagem de um monte de gente boa que agora terá de ficar um tempo longo tempo longe do vídeo para poder retornar dentro de um ou dois anos, quando o público tiver esquecido suas desastrosas participações em “Salve Jorge”. Eles não mereciam, mesmo que a intenção fosse a melhor possível. (Eli Halfoun)

Empresas usam a internet para cobrar o que o consumidor não deve


por Eli Halfoun
Mesmo os que ainda resistem (e não são poucos) ao domínio da informática como nova ferramenta de sobrevivência (hoje nada se faz sem o computador e a internet) concorda que essa nova (já nem tão nova assim) era do computador facilitou a vida e diminuiu consideravelmente a necessidade de sair de casa para resolver qualquer questão, inclusive judicial. Via e-mail já se resolve quase tudo e rapidamente. Assim mesmo a modernidade da internet é também é uma nova arma de aborrecimentos. Não é raro o consumidor receber uma cartinha (e não só por e-mail) de empresas cobrando pagamentos já realizados. As empresas apressadinhas ameaçam e na mesma correspondência pedem desculpas e avisam para não levar em conta a abusiva cobrança se o pagamento já tiver sido feito no prazo contratado.
Esse absurdo e apressado tipo de cobrança ocorre porque, segundo as empresas, o sistema entrou em pane. Fazem uma confusão danada nos departamentos de cobrança de quase todas as empresas por todo o país. Computador não fala e é fácil botar a culpa no sistema quando se sabe que na maioria das vezes a culpa é da desorganização e incompetência das empresas, que não perdem tempo para cobrar o que não lhes é devido, mas não gastam o mínimo de tempo para fornecer aos consumidores um mínimo e de qualidade ou pelo menos de respeito. Isso continuará acontecendo enquanto não houver um mecanismo que permita ao consumidor penalizar a empresa que o assusta e ameaça indecentemente. Quem cobra o que não é devido tem mais é que pagar. Aporrinhação via internet também tem preço. (Eli Halfoun)

Cardeal de São Paulo e amigo numero um do Papa quer mudanças radicais na igreja


Papa Francisco: celebração, ontem, Sexta--Feira Santa, no Coliseu. Foto: L'Osservatere Romano
por Eli Halfoun
Se existe alguém que conhece muito bem os bastidores da igreja (incluindo viagens, mordomias, obras superfaturadas, e contas a paralelas) é D. Cláudio Hummes, o cardeal emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o clero. Amigo número um do Papa Francisco, Hummes é um dos que mais pode influenciar na decisão da igreja de promover uma grande reforma desde o resgate da credibilidade até os métodos de evangelização e as missas. Hummes tem insistido na necessidade da igreja promover grandes mudanças e há quem garanta que essa insistência tem total aprovação e apoio do Pontífice. Portanto a igreja pode preparar-se para absorver uma super e necessária reforma em conselhos pastorais, paróquias, párocos, legados, igrejas, santuários, arquivos eclesiásticos e muito mais. A igreja tem hoje em todo o mundo um milhão de padres e religiosa e três mil bispos que serão acionados para ajudar a promover as mudanças e também a mudar suas condutas. Antes que a igreja enfrente mais e maiores problemas como os que levaram o Papa Bento XVI a renunciar. (Eli Halfoun)

Rihanna no Brasil em novembro com nova turnê


por Eli Halfoun
A cantora Rihanna está voltando ao Brasil: acaba de nos incluir no roteiro de “Diamond World Tours”, turnê que a fará viajar por vários países, Rihanna estará no Brasil em novembro e, por enquanto, só tem apresentação confirmada em Minas: cantará dia 6 de novembro no Mineirão, ou seja, depois que o estádio já tiver sido utilizado na Copa das Confederações, de maio a agosto. Ainda bem que lá a bola vai rolar primeiro. (Eli Halfoun)

Vamos homenagear a boa (e antiga) MPB para continuar o sonho de Emilio Santiago


por Eli Halfoun
A recente morte de Emilio Santiago, sem dúvida o melhor cantor da atualidade musical brasileira, privou o público não só de uma belíssima voz, mas também de um trabalho musical que prometia remeter a um passado musical romântico e bem diferente do que a MPB têm nos mostrado ultimamente com seus ensurdecedores tchans tchuns e outras besteiras. Santiago estava pesquisando repertório para gravar um DVD homenageando Dick Farney, que morreu em 1987, e que em sua época de sucesso era considerado o Frank Sinatra nacional. Irmão do Cyl Farney (que protagonizou dezenas de chanchadas), Dick fez antológica a gravação de “Copacabana” (“Copacabana princesinha do mar”). Talvez a melhor homenagem que se possa prestar agora para Emilio Santiago seja continuar seu trabalho de pesquisa e fazer reviver a música de Dick Farney na voz de vários cantores. Está na hora das gravadoras começarem a deixar de produzir e vender apenas bagulhos musicais. A música brasileira merece mais. Como mereceu ter a voz e o bom, gosto musical de Emilio Santiago. (Eli Halfoun) 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Nos porões da publicidade...


A jornalista Regina Augusto lança o livro “No Centro do Poder", que denuncia a ligação das agências de publicidade com a ditadura militar brasileira. A jornalista aborda o período através da trajetória de Petronio Correa, da MPM, agência que surfava nas verbas controladas pelos militares. O clima era altamente suspeito: não havia concorrência pelas contas, o que valia era quem indicava as agências aos generais. "No Centro do Poder" focaliza um ponto que ainda deveria render livros e reportagens investigativas: a participação de empresários no apoio e engajamento na ditadura. Houve financiamentos privados para porões e "casas da morte", onde até crianças foram torturadas, houve apropriação de empresas pertencentes a pessoas que era ligadas a governos anteriores ao golpe (com a transferência de bens dessas empresas para "amigos" dos militares), obras públicas sem concorrência, superfaturamento, houve grande jornal que emprestou carros para órgãos de repressão, executivos sádicos que davam o dinheiro mas pediam para visitar centros de tortura em funcionamento, empresas que cediam fornos industriais para incineração de corpos de opositores do regime, transferências de propriedade de terras para militares, favorecimento de grupos na concessão de terras ricas em minério etc etc. Grande parte dessas denúncias tem sido comprovada em depoimentos tardios mas válidos de militares e policiais arrependidos que participaram da máquina da morte da ditadura.
É longa a trágica folha corrida que a Comissão da Verdade deveria investigar.


Leia: "As crianças têm que ser protegidas da cafajestice do CQC"

Deu no blog Diário do Centro do Mundo. Clique AQUI

Fernanda Machado na capa da VIP de abril


A atriz Fernanda Machado, capa da Vip, estará na próxima novela das 9, “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco. 

Editor provoca: para a Esquire, mulheres são apenas ornamentos e não cérebros...


por JJcomunic
O editor da Esquire, Alex Bilmes, provocou polêmica segundo o Guardian. Admitiu que a revista usa mulheres como "ornamento", da mesma forma que publica fotos de um carro "cool".
"As mulheres que a revista apresenta são enfeites", disse ele, falando durante uma conferência Advertising Week Europa em Londres.  "Eu poderia mentir, se você quiserem e dizer que estamos interessados ​​em seus cérebros também. Nós não estamos". Ressaltou que estava sendo apenas honesto. E acrescentou que as revistas femininas fazem a mesma coisa. Bilmes ainda provocou a plateia ao citar o exemplo da atriz Cameron Diaz, 40 anos, que foi capa recente da Esquire. "A maioria das revistas femininas não coloca mulheres mais velhas."





Leia a matéria no Guardian, clique AQUI


Vire fera contra a intolerância...


DITO ISTO, GIL PARTIU PARA DESTRUIR O JORNAL QUE TRAZIA MAIS UMA DEMONSTRAÇÃO DO FUNDAMENTALISMO ANTIDEMOCRÁTICO DO
DO TAL FELICIANO



Novo comercial das Havaianas estreia neste domingo

A AlmapBBDO reuniu os atores Henri Castelli, Bruno Gagliasso e Bruno Gissoni para mostrar que a sandália, como o futebol, é paixão nacional. E amuleto.
Veja o filme, clique AQUI

Viu isso? Em prova, aluno transforma Michelangelo em fotógrafo... Já tem vaga garantida no BBB da Globo ou emprego certo como engenheiro do Engenhão


quinta-feira, 28 de março de 2013

A ditadura nas telas. Imagens e relatos do golpe de 1964

O filme "O dia que durou 21 anos", de Camilo Tavares, chega aos cinemas amanhã. O roteiro conta os detalhes do apoio dos Estados Unidos à ditadura militar de 1964 no Brasil e o golpe contra o Presidente João Goulart. Um pouco mais de luz sobre as trevas da conspiração que eliminou liberdades, torturou, matou, roubou, perseguiu pessoas e empresas, concentrou renda, gerou miséria, construiu fortunas e fez o Brasil perder décadas de evolução democrática. 



Exposição "Joaquim Paiva - Fotografias" no Sesc Copacabana

Em 12 séries e um vídeo-performance, Joaquim Paiva exibe obras do seu acervo. O fotógrafo é um grande  colecionador de fotografias brasileiras e estrangeiras. 
A exposição Joaquim Paiva – Fotografias faz parte do projeto "Fotografia no Espaço", do Espaço Sesc, que tem por objetivo difundir a linguagem da fotografia, dando oportunidade para produções artísticas que reflitam questões contemporâneas. 
Joaquim Paiva residiu a maior parte do tempo no Rio de Janeiro e em Brasília, mas também em Ottawa, Caracas, Lisboa, Buenos Aires, Lima e Madrid. Trabalha atualmente em São Francisco. 
O Espaço Sesc fica na Rua Domingos Ferreira 160 - Copacabana. Aberto às Seg., das 12h às 16h. Ter., qua., sex., sáb. e dom, das 14h às 20h. A galeria não abre às quintas-feiras. Grátis. Até 7 de julho. 

Site:http://www.joaquimpaiva.com/

Fonte: Primeiro Plano

Jornalistas de boteco... é festa!

Bruna Marquezine na capa da RG de abril...

Metrô surrealista... e não é o do Rio de Janeiro

Deu no site Neatorama. Não é só a estação General Osório, de Ipanema, que tem uma entrada polêmica (o arquiteto que criou a "coisa" - que vai ser demolida - diz que se inspirou no tatuí. Mas o povão apelida o "monumento ipanemense" de "croisssant gigante"). Esse, na reprodução acima, é um dos acessos da estação de metrô de Bockenheimer, em Frankfurt, na Alemanha. Foi projetado pelo arquiteto Zbigniew Peter Pininski inspirado no estilo do pintor surrealista René Magrite. 
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Ronaldo: um comentarista de futebol que sabe das coisas

por Eli Halfoun

A Globo anunciou oficialmente que Ronaldo Fenômeno Nazário será um de seus comentaristas nos jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Em outra época a imprensa ia estrilar como aconteceu várias vezes, porque o ex-jogador estará ocupando o lugar de um jornalista profissional que é quem pode atuar como comentarista. Sempre foi uma "grita" exagerada da imprensa: a utilização de ex-jogador como comentarista tira no máximo o lugar de um ou dois jornalistas. Quem esteve dentro de campo e conhece os bastidores e as táticas do futebol têm mais chance de fazer comentários mais acertados como, aliás, mostram Casagrande, Júnior e Neto que é hoje o mais polêmico comentarista do futebol paulista. Além do mais a televisão sempre utilizou a desculpa de quer não estava contratando um profissional para a área da jornalística, mas sim convidando um profissional do esporte para comentar o que ele faz com mais base. Não se sabe se Ronaldo será um bom comentarista (Romário não deu pé), mas leva jeito para se dar bem: sabe falar, sabe ver o jogo e só precisa enxergar as partidas, os técnicos e os jogadores com um olhar isento, ou seja, não permitir que o fato de ter sido companheiro da turma influencie em sua opinião e não permita que diga exatamente e apenas o que viu. Na Globo Júnior e Casagrande revelaram-se bons de papo e são tão respeitados como comentaristas quanto foram como jogadores. É a mesma coisa que convidar ex-jornalistas para comentar ou julgar prêmios literários e de reportagens. Eles conhecem jornalismo como os ex-jogadores conhecem futebol.  (Eli Halfoun)

Xuxa: 50 anos de sonhos e meiguice que nos fazem eternas crianças

por Eli Halfoun

Aos 50 anos completados essa semana Xuxa não perdeu (nunca perderá) a meiguice quase infantil que certamente herdou de seus muitos anos de convívio profissional e pessoal com as crianças. Xuxa é hoje não só a mais famosa apresentadora brasileira, mas também uma referência cultural do país e também uma espécie de espelho que devolve ao passado milhares de hoje adultos que cresceram vivendo e sonhando com ela nos programas de uma televisão que na época não era tão importante hoje, mas já era muito importante.

Xuxa cresceu, o público infantil cresceu e com esse crescimento surgiram novos interesses, o que sem dúvida explica o motivo de Xuxa não ter mais um grande público infantil: as crianças de agora continuam sonhando sim (criança que não sonha não tem infância, assim como adulto que não sonha não tem presente nem futuro), mas estão mais literalmente antenadas com as novas realidades tecnológicas: qualquer criança prefere hoje manusear o computador a assistir a um programa dito infantil como os que Xuxa apresentou durante anos com um inegável e fantástico sucesso. Xuxa foi tema de estudos porque nunca se conseguiu explicar como ela conseguia ser a voz de todas as crianças e ter o imenso poder de fazer sua palavra valer para impor qualquer ideia (ao menos para discuti-la) e para vender todo tipo de produto infantil ou os dirigidos aos adultos, ou seja, os papais que reverenciavam Xuxa porque ela alegrava seus filhos e mais do que isso permitia que os papais ficassem na deles enquanto Xuxa "cuidava" das crianças como se fosse uma eficiente babá eletrônica. Não importava muito o quanto se criticava a televisão como babá eletrônica. Xuxa simplesmente fez o seu papel e cumpriu sua missão com perfeição.

Maria das Graças Meneghel continua sendo um fenômeno e ainda o maior fenômeno da televisão brasileira como conta e mostra a sua história. É verdade que ela não conseguiu atrair como público de seus ditos programas adultos o público infantil que viu e ajudou a crescer. Os meninos de ontem encontraram outros caminhos na vida e outros interesses na televisão, o que é perfeitamente compreensível, mas não apaga a histórica passagem de Xuxa pela televisão brasileira e até mundial. Se os "programas adultos" de Xuxa não fazem o mesmo sucesso que fizeram seus programas infantis não se pode deixar de perceber que mesmo assim sal palavra tem força para desencadear qualquer movimento social ou político. Foi assim quando ela revelou ter sido molestada sexualmente na infância. Criou imediatamente uma atenção maior para um problema que sabemos todos costuma ser comum no país (e no mundo), mas que parecia adormecido até que Xuxa o acordou com seu grito.

Aos 50 anos Xuxa continua vendendo uma imagem de meiguice. São poucos os homens que sonham com ela os sonhos sexuais, o que não significa que ela tenha deixado de ser uma mulher atraente, mas os homens preferem (e procuram) nela a meiguice que os faz voltar aos tempos de criança. Ela não poderia oferecer nada melhor ou mais doce para qualquer homem.  (Eli Halfoun)

quarta-feira, 27 de março de 2013

Conar suspende comercial da Axe por excesso de sensualidade... são duas gostosas e um sortudo

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Avisem ao Feliciano que teimosia é burrice


por Eli Halfoun
Teimosia é no mínimo sinônimo de burrice, mas mesmo assim o pastor-deputado Marco Feliciano insiste em continuar presidindo a Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal apesar da grita popular que o quer longe do cargo e sem dúvida da Câmara. Vaidade e a teimosia burra parecem ser os motivos (deve haver outros escondidos) para o deputado insistir em ficar no lugar que ninguém o quer. Até ontem o presidente da Câmara tentava resolver o que chama de impasse, mas Feliciano permanecia irredutível. Nem agora ele aprende que pessoas com um mínimo de bom senso retiram-se imediatamente de locais em que não são bem vindos. Feliciano insiste em permanecer e é cada vez mais apedrejado por todos os setores da sociedade. A essa altura do campeonato até a igreja que dirige deve estar querendo vê-lo fora de um bombardeio que queiram ou não atinge indiretamente os fiéis que ainda e infelizmente rezam por sua cartilha homofóbica e preconceituosa. O partido a que ainda está filiado não tem muita importância no cenário político nacional e com esse episódio perde eleitores que até poderiam filiar-se ao partido. A insistência do partido em ficar ao lado de Feliciano também mostra uma teimosia desnecessária e absurda e como teimosia é burrice fica para a população a certeza de que esse é um partido insistentemente burro e sem qualquer influência e poder na decisão de seus teimosos filiados. Feliciano bem que podia se mancar (é esperar muito dele) e perceber que está jogando cada vez mais na lama a sua carreira política, se é que ela existiu algum dia. (Eli Halfoun)

São Paulo vista do alto em livro-sanfona com 20 de páginas


por Eli Halfoun
Uma proposta surpreendente sobre São Paulo é como está sendo anunciado o novo livro de fotos de Claudia Jaguaribe sobre a cidade. A obra é realmente surpreendente a começar pelo formato de sanfona que, aberto, chega a 20 metros de extensão. Nele estão fotos feitas do alto de dez coberturas. Claudia registrou uma panorâmica da cidade. Uma panorâmica fantástica como garantem os que já conhecem o livro que será lançado dia 5 de abril na SP-Arte, em São Paulo. Só para lembrar: Claudia Jaguaribe também tem um livro com fotos do Rio. Que também fica bem mais bonito e menos violento visto do alto. (Eli Halfoun)

O irônico gol de Ypojucan


Hulk em ação contra a Rússia. Foto Mowa Press/CBF/Divulgação
por deBarros
Há muitos anos o Vasco foi jogar na Argentina e o seu centro avante era o Ypojucan. Alto e muito bom de bola, um craque para aqueles tempos em que se jogava um futebol de classe. Nesse jogo, Ypojucan irônico, fez um gol de letra contra o time argentino.
O problema é que os argentinos não entenderam a ironia de Ypojucan e saiu a maior pancadaria dentro do campo de futebol e o jogo acabou.  Também não entendi a sua frase senhor jorznalista: "A Russia merecia a vitória no primeiro tempo. Ironicamente, foi conseguir o gol no segundo..."
Será que o gol do russo foi de letra, igual ao do Ypojucan?
Acompanho, o máximo que posso, os jogos dos campeonatos de futebol na Europa. Procuro ver sempre os jogos do Real Madri e cansei de ver o Kaká caindo pela esquerda do campo, como se fosse um ponta, cruzando para área do adversário. Por acaso está errado?
Gosto de ver o Chelsea jogando e muito mais agora com Oscar brilhando nos campos ingleses e engraçado, às vezes caindo pela esquerda e outras pela direita  como nos tempos do Mano Menezes – e voltando para o centro do ataque.  Na Seleção, pelos seus comentários, tanto Kaká como Oscar não deveriam jogar nessas posições.
No jogo contra a Itália, pela opinião de vocês –  "experts" em futebol – o Hulk não jogou nada, mas no jogo contra a Russia foi o melhor jogador,  apesar de entrar no segundo tempo, caindo pela esquerda como fazia o Kaká que foi condenado por isso.
Vocês não querem o Scolari como Técnico, não é verdade?. Um dos seus coleguinhas, crítico de futebol, ao lado do narrador do jogo Brasil e Russia declarou que não gostava do jeito de jogar da Seleção e achava que o Felipe Scolari deveria ouvir a opinião do Parreira. Quer dizer: o Parreira – na opinião dele – é que deveria escalar o time e estabelecer o esquema tático do jogo.
Bem, aí o Felipe é demitido do time e Parreira passa a ser o técnico. Como Parreira como técnico a bagunça e a indisciplina da Copa de 2006, na Alemanha,  seria reeditada.
Será que vão conseguir chegar a esse ponto? Bem, até a Copa de 2014 muita água ainda vai rolar debaixo dessa ponte.


Para ganhar é preciso anunciar. Essa é a fórmula milionária dos apresentadores populares


por Eli Halfoun
Quem inventou a fórmula foi Silvio Santos que na época em que era apenas o apresentador do grande programa dominical da Globo chegou a faturar mais do que a emissora toda com sua exigida participação na porcentagem de comerciais, especialmente nos que ele fazia um chamado testemunhal, ou seja, exaltava os produtos como ainda faz hoje com suas empresas. Silvio Santos mostrou o mapa da mina e hoje todos os apresentadores trabalham com um fixo mensal e mais participação nos comerciais, o que muitas vezes lhes triplica a retirada mensal. O mais bem sucedido nesse esquema é Fausto Silva que com sua participação em venda de anúncios e em merchandising chega a ter uma retirada mensal (incluindo o salário) de R$ 5 milhões mensais. Agora é a apresentadora Eliana que melhorou muito a audiência dominical do SBT desde que voltou para a emissora em 2009 quem negocia um novo acordo: além do salário mensal de R$ 600 mil ela quer incluir em seu novo contrato uma cláusula que garanta participação financeira nos anúncios de seu programa. Nada mais justo para quem praticamente dobrou a audiência dominical do SBT e é garantia de faturamento na emissora. (Eli Halfoun)

Ratinho: uma chance para os talentos que as “cidades grandes” não conhecem


por Eli Halfoun
A jornalista Keyla Jimenez informa na “Folha de São Paulo” que depois de uma reunião com a ministra Martha Suplicy o apresentador Ratinho está enviando ao Ministério da Cultura projeto que pretende revitalizar os pequenos cinemas em todo o país. A          idéia de Ratinho não é apenas exibir filmes nacionais (aliás, ele é o dono dos direitos de quase todos os filmes de Mazaroppi (de quem é fã declarado), mas também realizar festivais e outros encontros culturais. É um projeto interessante, principalmente do ponto de vista de abrir caminho para novos talentos que raramente encontram oportunidades de mostrar sua arte. Não é novidade para ninguém que muita gente perdeu, especialmente nas pequenas cidades do país, oportunidades artísticas desde que São Paulo e Rio passaram a encabeçar as redes de televisão que fazem o interior apenas repetir o que é exibido nos grandes centros e raramente abrem espaço para os talentos locais. Incentivar a reabertura dos cinemas dos municípios menores é voltar a dar a uma população sem muitos recursos a oportunidade de conhecer cinema e de mostrar em festivais e outras ações culturais um trabalho que os grandes centros precisam descobrir e incentivar. O que não se pode é continuar obrigando pessoas sem recursos financeiros, mas com talento, a enfiar uma pequena e surrada trouxa debaixo do braço e enfrentar enormes dificuldades para chegar até a “cidade grande” em busca de uma chance. É preciso levar a chance até eles. É para isso também que seve o Ministério da Cultura. (Eli Halfoun)

Ministra adoça o bico tucano de Aécio Neves no Senado


por Eli Halfoun
Foi na brincadeira que a ministra Ildeli Salvati levou os comentários dos senadores que estranharam quando ela deu para o senador Aécio Neves o segundo (o primeiro foi para o líder do governo, senador Eduardo Braga) do bolo de chocolate com morango com que comemorou há dias seu aniversário no cafezinho do Senado. A ministra das Relações Institucionais não perdeu o bom humor e também brincou: “Tenho que adoçar o bico dos tucanos”. Se bem que do jeito que estão as coisas no PSDB nem é preciso tanto. (Eli Halfoun)

terça-feira, 26 de março de 2013

Acredita nisso? Engenhão vai ser interditado por riscos na cobertura

por Gonça
Temos o hábito de culpar o governo por tudo. Há motivos, certamente, mas na maioria das vezes, o culpado mora ao lado e não é funcionário público. O problema não é o Minha Casa, Minha Vida, nem a ponte nova, nem o viaduto recém-inaugurado, nem o conjunto habitacional, nem a estação de esgoto que nunca funcionou, nem a estrada que é recuperada e uma semana depois já apresenta buracos, nem a Vila Olímpica que foi construída pro Pan 2007 e até hoje tem problema. O problema são as construtoras e os engenheiros brasileiros. Ou,se não são os engenheiros, que estes apontem porque muitas das suas construções são precárias. Que apontem, no curso das obras, a possível utilização de materiais de baixa qualidade. Que os conselhos corporativos de engenheiros e arquitetos denunciem as arapucas que são armadas sobre usuários desses espaços público e privados. Que as áreas técnicas do Estado, Município ou Governo Federal voltem a se equipar (já que foram desmontadas pelo neoliberalismo tucano e Lula, Dilma, governadores e prefeitos seja lá de que partido forem mantiveram essa fragilidade oficial que interessa aos poderosos) para acompanhar essas construções. E a pergunta perfeitamente oportuna: os estádios que estão sendo construídos para a Copa, nessa pressa toda, são seguros? Quem garante? Ou isso se esclarece ou os engenheiros brasileiros vão precisar de um exame do tipo da OAB (que acaba de reprovar 90% dos postulantes à advocacia) antes de plantarem estruturas sobre as cabeças do povão.

Proposta de redução de salário foi o que tirou Ana Paula Padrão da Record

por Eli Halfoun

Cuidar de suas empresas não foi o motivo maior da saída da apresentadora Ana Paula Padrão da Record. O que apressou o pedido de demissão da jornalista foi a proposta da emissora de reduzir seu salário mensal de cerca de R$ 300 mil para R$ 120 mil, o que a aproximaria dos salários dos outros apresentadores jornalísticos da emissora. A redução de salários na Record faz parte de uma nova estratégia econômica que já demitiu 85 jornalistas e radialistas. Outros 40 profissionais do setor devem ser demitidos breve. Talvez sejam substituídos por pastores que acham que sabem tudo e geralmente não sabem nada, a não ser passar a sacolinha para recolher dízimos. (Eli Halfoun)


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Ministro do Esporte também que distância do presidente da CBFA

por Eli Halfoun

Não anda na fácil a vida do presidente da CBF, José Maria Marin, junto as chamadas altas autoridades do país. Não é só a presidente Dilma Roussef que quer distância dele e evita recebê-lo para qualquer tipo de conversa. Agora Aldo Rebelo, o ministro do Esporte, também trata de manter distância de Marin. A decisão foi tomada depois que o ministro teria ouvido uma gravação na qual Marin se refere a ele com críticas contundentes. O ministro tem dito que não ouviu gravação nenhuma. Mesmo assim não quer papo com o presidente da CBF que pelo visto vai acabar falando sozinho. E ainda assim falando demais. (Eli Halfoun)

Famosos posaram para fotos em suíte de hotel

por Eli Halfoun

Quem estiver em São Paulo por esses dias tem a oportunidade de ver a partir de amanhã (dia 27) uma exposição inédita e diferente: a cantora e fotógrafa britânica Deborah Anderson mostra na Paralelo Gallery, em Pinheiros, fotografias de seus dois livros ("Paperthin", de 2004 e "Room", de 2009). São fotos de artistas famosos que posaram na suíte 23 do Península Hotel localizado em Beverly Hillss. Tem fotos diferentes de, entre muitos outros, Lindsay Lohan, Sharon Stone, Cindy Crawford, Pink, Fergie, Minnie Driver, George Cloney e Elton John. São no mínimo fotos curiosas. E só. (Eli Halfoun)


Fernanda Lima não dá moleza para o marido Rodrigo Hilbert

por Eli Halfoun

Os bastidores do SP Fashion Week são tão animados quanto os desfiles e com histórias curiosas e engraçadas. Uma que tem sido repetida envolve a apresentadora e atriz Fernanda Lima (atualmente ela faz doutorado em arte e filosofia na PUC-Rio): conta-se que quando uma repórter lhe perguntou o que ela faria se seu marido, o ator Rodrigo Hilbert, aparecesse em uma sex tape. Ela foi rápida e convincente na resposta: "Eu mataria ele. Apareceria com o papel do divórcio na mão e na outra mão uma tesoura". Nem precisou dizer o quer faria com a tesoura. (Eli Halfoun)


Rodrigo Faro é a nova e ousada escola criada por Chacrinha

por Eli Halfoun

Quem acompanha a programação da televisão de uma maneira geral (ou seja, não como prisioneiro da Globo) sabe do sucesso de Rodrigo Faro como apresentador do programa "O Melhor do Brasil" (título pretensioso e exagerado) na Record. Faro impôs sua presença ao criar um digamos apresentador diferenciado. Até sua chegada todos os apresentadores eram (e são) absolutamente iguais: um tem mais carisma, o outro mais personalidade, outro mais credibilidade, outro mais simpatia, mas todos são apenas condutores de atrações escolhidas pelas produções dos programas que supostamente comandam. Alguns até interferem na escolha das atrações, mas mesmo assim seu único papel que desempenham no palco-estúdio é o de ser uma ponte entre o programa e os convidados.

Só Chacrinha teve na época em que ninguém tinha coragem de arriscar, a ousadia de criar um apresentador diferente dos quadradinhos apresentadores da época. Chacrinha foi irreverente, vestiu umas fantasia colorida, buscou uma mais popular das linguagens e criou a maior identificação entre público e apresentador que a televisão conheceu em toda a sua história.

Rodrigo Faro não é um Chacrinha, mas também rasgou o chamado traje social substituindo-o por camiseta, calça jeans e tênis, roupa que mais o aproxima dos jovens e do público de uma maneira geral até porque jeans, camiseta e tênis é uma espécie e uniforme que pelo menos nisso aproxima todas as classes sociais vestida igualmente. Rodrigo Faro também leva outra e grande vantagem em relação aos outros apresentadores: o fato de ser um bom ator permite que ele se vista de vários personagens e desenvolva um trabalho mais completo e realmente diferente. Faro pode não agradar todo o tipo de público, mas suas atuações como ator-apresentador é na maioria das vezes irrepreensível. Não se pode negar que ele transformou a maneira de apresentar programa de auditório e que tem mostrado um talento (e uma simpática presença) que garante um merecido e inegável sucesso.  Sucesso.  (Eli Halfoun)

A crítica de futebol e a Seleção Brasileira


por deBarros
A “Teoria da Conspiração” existe. Agora mesmo, empresas jornalísticas esportivas, através de seus profissionais comentaristas dos jogos de futebol, começaram a campanha de descrédito do atual técnico de futebol da Seleção Brasileira de Futebol, Felipe Scolari.
Esses comentaristas, propositadamente, se esquecem de dizer que essa atual Seleção, convocada pelo seu técnico,  contra a Russia, completava o seu terceiro jogo, ao contrário da Seleção do senhor Mano Menezes, que, jogou muitas vezes e sempre com adversários muito fracos como Iraque, China, Japão alcançando em alguns jogos resultados dilatados  que iam de 5 a 8 gols de vantagem ao passo que atual Seleção enfrentou as três melhores Seleções da Europa como  a Inglaterra, Itália e a Russia, seleções que já vêm jogando há algum tempo e como tal se acham mais estruturadas e com sistemas e táticas de jogo esquematizados e postos em prática.
Nas manchetes do jornais e nas mesas redondas sobre futebol nas TVs, a mensagem enfaticamente transmitida é que a Seleção de Felipe Scolari continua sem vencer. E as críticas sobre o modo de jogar, sobre a performance de alguns jogadores, sobre a formação tática da Seleção têm se tornado a tônica dos debates nas TVs e nas colunas esportivas dos jornais demonstrando a insatisfação da crítica, ou das empresas jornalísticas, com a orientação técnica e tática do Felipe Scolari.  Essa campanha aos poucos vai se tornado mais evidente ao ponto de, no jogo contra a Russia, o comentarista, ao lado do narrador do jogo, insinuar que Parreira, assistente não sei de que na Comissão Técnica, deveria ser ouvido pelo Felipe Scolari, na formação tática do time. Ora, se isso não é política de criar caos na Comissão Técnica jogando assistentes contra o técnico da Seleção é na minha opinião por em prática a “Teoria da Conspiração.
Nos jornais, um dos comentaristas de futebol, começa a sua coluna  dizendo: “A Rússia merecia a vitória no primeiro tempo. Ironicamente, foi conseguir o gol no segundo...”. Não entendi o “ironicamente” citado pelo colunista. Nunca ouvi falar de gol “irônico”.
Parece que já vi esse filme por ocasião da Copa do Mundo de 2010, quando o técnico da Seleção, Dunga, era massacrado, esquartejado, vilipendiado diariamente pela imprensa especializada de futebol falada, escrita e televisionada até o seu desligamento da Seleção pela derrota sofrida para a Holanda por 2x1, perdendo esse jogo no segundo tempo em duas falhas do goleiro Júlio César.
Numa das mesas redondas, na TV, um dos comentaristas, outro “expert” em futebol, disse que passou em frente ao estádio Maracanã e viu o estado da obra naquele momento e não acreditava que o estádio ficasse pronto para a data marcada tal a situação caótica em que se achava a sua construção.
Na Copa do Mundo em 1950, no Brasil, fui assistir a um dos jogos do Brasil e por acaso foi o jogo contra a Espanha, que levou uma goleada da nossa Seleção. Estou contando essa passagem porque quando cheguei no estádio do Maracanã levei um susto. O estádio ainda  estava cercado de andaimes e para passar nos seus portões de entrada para acessar as arquibancadas, tive de me abaixar pra não bater com a cabeça nas madeiras que formavam os andaimes e jaús.
A crítica com a finalidade de fazer o mal, de derrubar aquele que está sendo visado no posto público ou privado que ocupa naquele momento, deixa de ser uma crítica e passa ser uma condenação ao comportamento do criticado. O crítico não é um Juiz.
O crítico não pode apresentar uma avaliação puramente subjetiva, mas deve embasar sua opinião com determinados aspectos objetivos. Isso é importante, porque alguns críticos de renome podem levantar ou arruinar carreiras com suas avaliações, e devem usar esse tipo de poder com critério e seriedade.