segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Capa do Extra: o Rio que não quer ser intolerante...

por Flávio Sépia 
O jornal Extra provoca o bispo licenciado Crivela agora prefeito do Rio. 

A cidade espera que os "dogmas" da igreja que o bispo representa não contaminem a administração pública e as leis, nem a cidadania. 

Entre as palavras que o subtítulo da página do Extra destaca em cores estão alguns dos termos demonizados pela corporação religiosa a que pertence o eleito. Diversidade, Umbanda, Gays, Tolerância... Campanha perigosa.

A veemência contra tais conceitos leva ao incentivo à guerra propalando por muitos. Ações práticas infelizmente costumam resultar dessa pregação. Destruição de terreiros de umbanda e candomblé, agressão a homossexuais, vandalização de imagens de santos católicos, há registros nos jornais de muitos e lamentáveis casos. 

Como o Extra registra, o que se espera é que o prefeito eleito - que diz que vai "cuidar das pessoas" - respeite as diferenças, entenda que o Estado é laico, e conviva civilizadamente com as liberdades pessoais. 

Igreja é coisa para quatro paredes: em casa, nos templos e igrejas. E só.   

A atriz Tippi Hedren revela em livro de memórias que Hitchcock a atacava sexualmente sem fazer suspense...

"Tippi": biografia reveladora
por Jean-Paul Lagarride

Não é segredo que o diretor Alfred Hitchcock assediou sexualmente a atriz Tippi Hedren, estrela dos seus filmes "Os Pássaros" e "Marnie, as confissões de uma ladra".

A novidade é que em sua biografia  "Tippi", lançada essa semana nos Estados Unidos, a atriz faz mais revelações.

Durante os seis meses de filmagens de "Os Pássaros", a loura não foi deixada em paz. No filme seguinte, "Marnie", a obssessão de Hitchcock tornou-se tão explícita que até porta secreta ele mandou instalar nos camarins da atriz para facilitar seu acesso não-autorizado a qualquer hora.

No livro, Tippi, hoje com 86 anos, conta que o diretor a apalpava o tempo todo. E quanto mais ela lutava contra os ataques mais violento ele ficava.

Hitchcock a beijava à força, principalmente quando a levava na sua limusine.

Tippi diz que não havia muito a fazer, embora tivesse 33 anos à época das filmagens de "Os Pássaros". Afirma que o diretor era poderoso em Hollywood e assédio sexual e perseguição eram termos que não existiam na época. Além disso, ela sabia que o estúdio sempre consideraria Hitchcock mais importante do que ela.

Tippi Hedren e Hitchcock na limusine do diretor.
Segundo o livro, ele a atacava o loura quando lhe
dava carona, Reprodução 
Hitchcock gostava de escalar louras autênticas para os pepeis principais dos seus filmes. Ingrid Bergman, de "Interlúdio" o rejeitou com determinação, o que teria amedrontado o diretor.

Por Kim Novak ("Um corpo que cai") , surpreendentemente, ele não teria se interessado.

Assediou Grace Kelly, mas a futura princesa de Mônaco, que fazia fila de amantes entre os principais galãs de Hollywood, não deixou o roliço diretor ir muito além.

Grace mais o teria seduzido - estabelecendo limites - do que foi seduzida.

Já no caso de Tippi Hedren, Hitchcock não conseguiu conter a paixão tão avassaladora quando mórbida. Se beijava a atriz no camarim, ele constantemente a tratava mal no set.

Na famosa cena de "Os Pássaros", quando a atriz é violentamente atacada, ele a surprendeu ao usar aves verdadeiras e impediu a equipe de ajudar a estrela mesmo quando ela sofria bicadas nada cinematográficas.

Racismo: Facebook inaugura o apartheid digital


O Facebook permite que os anunciantes possam excluir negros, hispânicos e outras "afinidades étnicas" da audiência de determinadas mensagens comerciais na rede social.

Matéria do site ProPublica expõe o controverso recurso do FB.

Bom lembrar que, em 1955, Rosa Parks entrou em um ônibus e se recusou a sentar em um dos assentos do fundo destinados obrigatoriamente aos negros. O seu ato de resistência tornou-se um exemplo e um símbolo da luta dos negros americanos pelos seus direitos civis.

Mais recentemente, a África do Sul recebeu um condenação internacional à sua criminosa política do apartheid.

O que o Facebook faz é reinstaurar a segregação, agora em campo digital. Isso apesar de qualquer exclusão de pessoas com base em critérios como raça e sexo ser proibida pela lei americana.

Segundo jurista ouvido pelo ProPublica, o Fair Housing Act, de 1968, torna ilegal "criar, imprimir ou publicar, ou fazer com que sejam feitos, impressos ou publicações de avisos, instrução ou publicidade, no que diz respeito à venda ou arrendamento de uma habitação, que indicar qualquer preferência, limitação ou discriminação baseada em raça, cor, religião, sexo, deficiência física, status familiar ou origem nacional.

A Lei dos Direitos Civis, de 1964, proíbe também a "impressão ou publicação de anúncios ou propagandas que indicam proibição, preferência, limitação, especificação ou discriminação no recrutamento de emprego.

O Facebook, com uma boa dose de cinismo, diz que começou a oferecer a categoria "afinidade étnica" como parte de um esforço de "publicidade multicultural".

Hitler gostaria de ter usado essa expressão para definir suas odiosas políticas "multiculturais".


domingo, 30 de outubro de 2016

Freixo ganha a praça: ato na Cinelândia é o começo da luta





Cinelândia: Freixo ganha a praça. Fotos Gonça

O clima não era de derrota, mas de recomeço. A Cinelândia, ponto histórico do Rio de Janeiro, viveu hoje, pouco depois de fechada as urnas, mais um momento de referência da história política do Brasil, e não apenas do Rio de Janeiro. Com a apuração apontando o "bispo licenciado" Crivela prefeito, milhares de cariocas marcaram posição contra o fundamentalismo religioso que contamina a política e tenta se afirmar na cidade e no país.
Para a multidão que aplaudiu a fala de Marcelo Freixo, a luta começa agora. Um projeto político preconceituoso e agressivo, de direita, discriminatório, com doses de intolerância e fanatismo prepara-se para transformar o Rio em sua cidadela, segundo intenções publicamente confessadas em vídeos, sermões e livros. Contra isso a Cinelândia se manifestou hoje. A circunstância eleitoral - Crivela, o candidato da corporação-igreja Universal, que propaga ação de hegemonia religiosa e política, venceu - não anula a legitimidade da batalha e da oposição a partir de agora. Ao contrário. Na praça, milhares de pessoas - jovens, em maioria - não se omitiram e deixaram claro que não dá para relaxar. A liberdade e a cidadania estão em jogo.
No Rio, talibã não pode dar samba.
Um dos recados mais expressivos das urnas foram os números de votos nulos e de abstenções, que superaram os votos válidos. Um trabalho que estará no horizonte da oposição a projetos de hegemonia político-religiosa é expor ao indecisos que embora seja legítimo afirmar o não-voto, a omissão também ajuda a eleger o rejeitado especialmente se este tem acesso a rebanhos previamente reunidos e muitas vezes imunes ao ato de pensar a livre escolha.


sábado, 29 de outubro de 2016

Fotografia: Exposição de Helmut Newton percorre o mundo há cinco anos. Agora está em Gênova. Virá ao Brasil? Chi lo sa...

Bergstrom sobre Paris, da serie Sleepless Nights 1976 © Helmut Newton Estate

Saddle I, da serie Sleepless Nights Paris 1976 © Helmut Newton Estate


Rue Aubriot: da serie White Women Paris 1975 © Helmut Newton Estate

por Clara S. Britto
A exposição 'White Women / Sleepless Nights / Big Nudes' do fotógrafo Helmut Newton, que desde 2011 passa pelos principais museus do mundo, chega na Sottoporticato de Palazzo
Ducale, em Gênova, onde permanecerá até 22 de Janeiro de 2017. São 200 imagens do fotógrafo reunidas pela sua viúva, June Newton , através da Helmut Newton Foundation.

O material foi extraído dos primeiros três livros de Helmut Newton publicados nos anos 70 e começo dos 80.

Segundo os críticos, a exposição é fundamental para se compreender o trabalho de um visionário artístico e um mestre artesão da fotografia que introduziu a nudez radical e o erotismo no mundo da moda.

Helmut Newton nasceu na Alemanha, era judeu e emigrou para a Austrália para fugir da perseguição nazista. Morreu em 2004, em Los Angeles, aos 83 anos, quando perdeu a direção do carro e bateu em um muro. Apenas pouco antes de morrer foi apresentado a uma câmera digital. Não gostou. "É coisa para amadores", disse.

Em 2000, o Rio recebeu uma exposição de fotos que Helmut Newton fez para a Vogue.

Não há previsão da vinda da mostra 'White Women / Sleepless Nights / Big Nudes' ao Brasil.

Revistas: Perdeu, Playboy, a Treats! tomou seu lugar...


por Niko Bolontrin
Desde que a Playboy americana desistiu de publicar seus tradicionais ensaios com modelos, atrizes e musas do esporte nuas, em março deste ano, a revista Treats! cresce no vácuo aberto pela publicação de Hugh Hefner.
Embora exista há alguns anos, a Treats! está bombando com capas de celebridades, quase sempre, que exibem ao estilo sem censura.

Sarah McDaniel foi capa da Playboy, vestida. 


Em jogada de marketing de provocação, a Treats! convidou a mesma modelo para  posar nua (o "t" estrategicamente colocado aí é por conta da divulgação do material nas redes sociais avessas a ousadias). Foto:Reprodução site Treats!

A ironia da concorrência: a primeira capa da Playboy na fase vestida da revista foi a modelo Sarah McDaniel. Para provocar, certamente, a Treats! convidou a mesma modelo, no último verão americano, para mostrar em um quentíssimo ensaio tudo o que a Playboy escondeu. Curiosamente, o editor da Treats! explica o aumento do fator vendas à decisão de buscar também o público feminino. Treats! - diz - é luxo, arte, moda e "erotismo inteligente", seja lá o que for isso, que mira nas mulheres tanto quanto nos homens.

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Uber estuda adotar o transporte aéreo on demand. E não é ficção científica


por Ed Sá

A empresa que controla o Uber acaba de lançar um livro com seus planos para transporte aéreo on demand.

Isso mesmo, táxis voadores.

A proposta tem menos contornos de ficção científica do que parece. O propósito é melhorar radicalmente a mobilidade urbana e envolve pequenas aeronaves que poderão decolar e pousar verticalmente.

O preço de cada viagem, segundo a empresa, será acessível e compensador. Seriam veículos movidos a eletricidade.

Tecnologia existe. Mas há obstáculos a superar.

No livro, o Uber deixa claro que se propõe a participar do desenvolvimento desses "carros aéreos".

Há fábricas trabalhando ativamente em todo o mundo no aperfeiçoamento de carros elétricos, na automação da condução de veículos e no desenvolvimento de drones de transporte.

E é nessa soma de tecnologias em progresso que o Uber aposta.

Segundo Janaína Paschoal, a tia do impeachment, Putin se prepara para invadir o Brasil.






por Omelete
Nos anos 1950, os Estados Unidos viviam a paranoia de uma ataque nuclear da União Soviética a qualquer momento. Famílias assustadas pelo discurso oficial passaram a construir abrigos subterrâneos com kits de sobrevivência para enfrentar o apocalipse atômico.

Um empresa chegou a oferecer aos mais desesperados uma roupa de chumbo que, segundo os fabricantes, protegeria os ianques da radiação. Um dos acessórios desse traje era uma cueca também de chumbo com a função extra de não danificar patrióticos culhões norte-americanos e assim preservar a capacidade de reprodução humana após a catástrofe.

A direita brasileira parece viver agora a sua própria guerra fria.

Depois de Augusto Nunes, que revelou na Veja a iminente invasão do Brasil por parte de tropas da Venezuela, Bolívia e Equador, prontas para uma blitzkrieg arrasadora ao território pátrio caso Lula seja preso, agora é a vez de Janaina Paschoal, a tia do impeachment, dizer que a Rússia está montando uma base na Venezuela como ponta-de-lança de uma invasão aos grotões nacionais.

O caso virou motivo de piada nas redes sociais. Mas esses arautos da invasão falam sério.

Nem tudo é crítica na web. Alguns dos seus adeptos - sim, ambos os têm, Nunes é formador de opinião e Janaína é professora de faculdade tietada por alunos e formandos - já divulgam que Putin em pessoa está a caminho trazendo vodca e caviar para subornar a corrupta elite coxinha e os guardas das fronteiras.

Alerta geral!

Vazou na Fiesp que já estaria planejada a Sibéria brasileira. Um terrível campo de neve e gelo artificiais seria construído na região da Ribeira, em São Paulo, para receber os dissidentes. Já foi até aberta a concorrência. Uma empresa da Chechênia ganhou a licitação.

Quem puder agradeça aos avisos de Janaína e Nunes e se mande do país.

Quem não puder, trate de cavar abrigos e estocar feijão, carne de charque, cachaça, cuecas, calcinhas e fraldas geriátricas.

Pena que não fabricam mais os modelitos de chumbo.

Que doideira, maluco!

Dicas para trabalhar na Vogue, a CLT Fashion e a vida nada fácil de uma balconista de pastelaria coreana...

Reprodução


por O.V.Pochê

O governo Temer tem anunciado que fará um reforma trabalhista ampla e irrestrita. Com alguns direitos que incomodam governistas e empresários no alvo da ofensiva demolidora. Se suas excelências estão na fase de aprimorar o projeto que detona a CLT, as editoras da revista Vogue elaboraram sugestões inacreditáveis para a área que nos interessa: o jornalismo. 
Quer ver? É uma espécie de CLT Fashion. 
Sério.  
A descrição da rotina de uma repórter da revista lembra a de uma funcionária de uma dessas pastelarias coreanas autuadas pela fiscalização porque a equipe dorme e come, quando come, na firma. 
Duvida? Substitua as palavras assinaladas em preto pela equivalente (em vermelho).  
Acredite, não é para explicar, só para confundir. Ou rir.
O texto abaixo, sem os complementos em vermelho, claro, foi publicado na Vogue

"Daniela Falcão, Silvia Rogar e Barbara Migliori (digamos Kim, Mi-cha e Kyung-Soon) comandaram um bate-papo informativo e bem-humorado, nesta tarde de sexta-feira (21.10), na Marina da Glória, indicando o caminho das pedras para se trabalhar na revista (ou em uma pastelaria coreana), revelando histórias de bastidores do dia a dia da Vogue (ou da lanchonete).

Além da boa escrita (para anotar os pedidos), do imprescindível domínio do português (um dos problemas nas pastelarias coreanas é o idioma) e de um profundo conhecimento de história de moda (do fast food) - um mestrado especializado também sempre cai bem -, o team Vogue (ou a rede de pastelarias, digamos, a fictícia Tayeang) elaborou uma lista de pré requisitos que, nos dias de hoje, com todas as mudanças de paradigma, vão te ajudar a chegar lá.

1. Ter boa memória e bom humor
Numa semana de moda (ou do fast food) são desfilados aproximadamente 5.000 looks (pastéis). E Vogue (a Tayeang) costuma cobrir 4 semanas de moda (de fast food)- 20 mil looks (pastéis) - , fora as coleções Cruise (croquete) e showrooms ( ou o mostruário de empadas, frango a passarinho, linguiça e calamares fritos)!

2. Dormir apenas 5 horas por noite
Perseguir o ineditismo - furo jornalístico (ou o pastel perfeito) - não é tarefa fácil. Para isso, Vogue (ou a pastelaria Tayeang) tem plantonistas que começam a olhar as notícias (o menu do dia) às 6 horas da manhã. Fora isso, trabalhar com moda (fast food) requer se fazer presente em mais de um evento (um balcão) por noite, e ainda se divertir na festa!

3. Flexibilidade física e emocional
A vida útil do joelho de um stylist (ou balconista de pastelaria) costuma ser mais curta: ele passa o dia ajoelhado, ajeitando a roupa (o avental) no seu modelo. Além disso, para trabalhar na Vogue (ou na Tayeang) é preciso aguentar o tranco e viver na pressão por conta do volume e da intensidade de notícias (pedidos) mirando a excelência.

4. Saber fazer as unhas e se maquiar sozinha
Não são raras as vezes em que o pessoal da redação (da pastelaria) emenda num evento. Para estar impecável, é preciso fazer das tripas coração e arrebentar no autodidatismo.

5. Gostar de tirar selfie com os outros
Faça chuva, faça sol, esteja você linda ou descabelada. Todo mundo espera que quem trabalhe na Vogue (e na pastelaria  Tayeang ) esteja sempre pronto para fazer um selfie. Dica? Treine seus melhores ângulos na frente do espelho.

6. Se multiplicar e ser multitasking
Ser pivô em 3 festas (balcões) numa mesma noite, escrever a crítica (anotar o pedido) de um desfile (ou uma fornada de pastéis) a caminho de outro (a), postar o primeiro look (bandeja) da passarela (do balcão) prezando pelo ineditismo, fotografar bem e sair bem em foto, escrever bem, falar bem com as pessoas. A mediocridade não tem vez na Vogue (nem na pastelaria Tayeang).

É preciso jogar bem nas 11 posições (na cozinha, nas mesas, no balcão, no forno, na limpeza do banheiro, no caixa, no estoque, na higienização do salão, no cuidado com a validade da mercadoria e ao lavar a louça).

Inovar é preciso: Revista Quem de visual novo

por Flávio Sépia
Segundo o Jornalistas & Cia antecipou, a revista Quem Acontece celebra seus 16 anos com novo projeto gráfico nas versões impressa e on line.

A sofisticação é o tom da reforma. Mudanças no logotipo, nas fontes de textos, novas formas de apresentação de títulos, além de recriação do design de matérias, completam a "plástica".

Com um peeling aqui e um botox ali, um preenchimento acolá, a Quem, aparentemente, busca alcançar um público mais qualificado, segmento tradicionalmente mais avesso ao chamado jornalismo de celebridades.

De um modo geral, a mídia impressa tem sido obrigada a recorrer a múltiplas estratégias para recuperar espaço perdido. Inovar é preciso.

Segundo o IVC (Instituto Verificador de Circulação), a circulação das revistas permanece em patamares nada confortáveis.

Um dado extra: o Sindicato dos Vendedores de Jornais e Revistas de São Paulo (SindjorSP) já registrou em pesquisa que a cada dia útil uma banca fecha ou é ameaçada de fechamento na capital. Muitas das que resistem transformam-se em pequenas lojas de conveniência. Um complicador a mais na reconfiguração do mercado.

Kate Middleton de topless: fotos de paparazzi vão parar na justiça...


por Jean-Paul Lagarride 

Há quatro anos, a revista francesa Closer publicou fotos paparazzi de Kate Middleton, a duquesa de Cambridge. A  popular madame William tomava sol no terraço de uma mansão no Sul da França quando foi flagrada fazendo topless enquanto o filho da rainha passava protetor nas costas da mulher.

Na época, o casal entrou com processo pedindo a identificação dos fotógrafos que fizeram as imagens.

A conta pode estar chegando: a justiça francesa informou que a diretora de redação da Closer, o presidente do grupo Mondadori, o diretor do jornal La Provence e mais três fotógrafos serão julgadas sob a acusação de violar a intimidade da Middleton.

Além da Closer e do La Provence, a revista italiana Chi, da Mondadori (editora que também é dona da Closer), a sueca Se och Hörmesma e a dinamarquesa Se og Hoer também estamparam os peitos reais nas suas páginas.

O julgamento está previsto para o ano que vem e gera grande polêmica. A suposta invasão de intimidade é contestada já que o terraço onde a duquesa tomava sol é visível da estrada, o que não configuraria invasão. Os acusados ainda não informaram se poderão recorrer da decisão ou se farão a defesa apenas por ocasião do julgamento previsto para 2017.

As fotos eram exclusivas e a mídia brasileira, na ocasião, limitou-se a reproduzir páginas da Closer e da Chi.

Blogueiro brasileiro Leonardo Sakamoto e Agência Pública são indicados para prêmio de liberdade de imprensa da ONG Repórteres Sem Fronteira

por Flávio Sépia
A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), com sede em Paris, uniu-se à rede de televisão TV5 Monde para celebrar jornalistas e meios de comunicação que se destacam na defesa da liberdade de informação”. Serão premiadas as categorias Jornalista, Meio de Comunicação e Jornalista Cidadão. O site brasileiro de jornalismo investigativo Agência Pública, de São Paulo, é um dos concorrentes.
O jornalista brasileiro Leonardo Sakamoto foi indicado na categoria de jornalista cidadão, pela sua atuação no Blog do Sakamoto. Com um intenso trabalho em prol dos direitos humanos e denúncias de trabalho escravo, entre outras intervenções, Sakamoto tem sido alvo de ameaças da direita brasileira e sofreu uma campanha de difamação empreendida por uma grande empresa de alimentos. Um jornal de Minas Gerais chegou a publicar um entrevista falsa com ele, como parte de um tentativa de intimidação do jornalista.
Os Prêmios Repórteres Sem Fronteiras – TV5 Monde pela Liberdade de Imprensa 2016 serão entregues em Estrasburgo, na França, em 8 de novembro.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Carlos Alberto, o eterno Capitão do Tri

por José Esmeraldo Gonçalves

Foi a primeira Copa do Mundo com transmissão de TV, ao vivo, para o Brasil.

Naquele dia, 21 de junho de 1970, milhões de brasileiros - quase os 70 que o IBGE escalava para a população - viram quando Pelé recebeu a bola de Jairzinho, pressentiu a chegada acelerada de Carlos Alberto, esperou por alguns segundos e fez um passe milimétrico.

Sem parar ou sequer diminuir a velocidade o capitão mandou uma pedrada que virou história e, mais do que selar a goleada do Brasil (4 X 1) sobre a Itália, carimbou o Tri.

Carlos Alberto, o Capitão, morreu ontem, no Rio de Janeiro, aos 72 anos.

Aquele gol, a brilhante trajetória e o exemplo de integridade e profissionalismo ficam para sempre.

Em 1970, Manchete lançou um número histórico sobre a vitória da seleção na campanha do México. A edição de 160 páginas, 90 em cores, reunia o melhor da cobertura da Copa feita pelo repórter Ney Bianchi e pelos fotógrafos Orlando Abrunhosa e Jáder Neves.

Muitas dessas imagens exclusivas da Manchete eternizam o Capitão em lances cruciais de várias partidas. Algumas estão aqui reproduzidas do número especial da revista.

Infelizmente, a edição não registra todos os créditos individuais, mas ambos, Orlandinho e Jáder, eram craques do ramo - especialistas em captar a 'intimidade" do jogo, as expressões e os gestos que acompanhavam a ação -, assim como era excepcional no seu texto preciso o escriba Ney Bianchi.

Carlos Alberto contra Bobby Moore: parada indigesta. Reprodução Manchete

Com o Tri garantido, o abraço emocionado em Pelé. Reprodução Manchete




O trio do Tri: Jáder Neves, Orlando Abrunhosa e Ney Bianchi cobriram a jornada da seleção para a Manchete. Reprodução Manchete 

Carlos Alberto comemora o gol que selou a conquista. Reprodução/Edição Especial Manchete 
Cortando o bolo da vitória, ao lado de João Havelange. Reprodução Manchete



Com a taça, na abertura da edição especial assinada por
Zevi Ghivelder. Reprodução Manchete

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Carlos Alberto na Copa da Alemanha: 
um breve encontro

Na Copa de 2006, o Brasil, já então pentacampeão, não ligou o nome nem a glória esportiva ao que aconteceu em campo. O time ficou abaixo da crítica.

Quem ficou acima no item reverência da imprensa internacional foi a dupla Carlos Alberto e Pelé. O Capitão tinha como seu anfitrião especial o amigo Franz Beckenbauer, com quem jogou no Cosmos. Pelé quase não podia se movimentar tamanho o assédio da mídia global.

Carlos Alberto era um dos convidados da Casa Placar montada pela Abril às margens do rio Reno, em Colônia. O espaço virou um ponto de encontro da torcida brasileira, com direito a telões que transmitiam os jogos com narradores e comentaristas especiais. Patrocinada pela Brahma, entre outros apoiadores, a Casa Placar promovia festas regadas a chope após os jogos. Claro que tornou-se o point no "Baixo" Reno, em Colônia.

Tive o prazer de cobrir para a revista Contigo uma homenagem que o Deutches Sport & Olympia Museum, que ficava bem ao lado do espaço da Placar, prestava a Pelé: o pé direito do craque, esculpido em bronze, ganharia uma vitrine especial no acervo da instituição. Enquanto esperava o homenageado, entrei em uma breve roda de conversa com o Capitão. A seleção era o assunto principal. O Brasil, àquela altura, tinha vencido, mas não convencido, a Croácia e a Austrália. Carlos Alberto não me pareceu tão empolgado com aquelas atuações.

Como comentarista, enxergava defeitos. Como torcedor, talvez esperasse que a sequência de jogos fizesse o time evoluir até o momento de enfrentar adversários realmente fortes.

O Brasil, com a ajuda da tabela, ainda passaria por Japão e Gana. A evolução não veio e a seleção caiu diante do primeiro adversário de tradição, a França, nas Quartas-de-Final.

Mas naquele dia, inevitavelmente, o papo também incluiu a Copa de 70, comparações, níveis e diferenças. O Brasil tinha aquele timaço e, na tabela da Copa do México, não cruzou com adversários fracos. Nada de mané Japão ou Austrália ou Gana. Antes da final com a Itália, a seleção enfrentou a então Tchecoeslováquia, Inglaterra, Romênia, Peru, que era um time de respeito, com Cubillas, Gallardo e companhia, e o Uruguai. O Capitão admitiu que embora a Copa, na época, tivesse menos menos jogos, os adversários eram duros e de maior tradição no futebol. Ele apontou, então, os dois que considerou mais difíceis: o Uruguai, pela rivalidade e pelo "fantasma" de 1950 e a Inglaterra, pela categoria do time e pelo paredão que era o goleiro Gordon Banks. A final contra a Itália, como o placar (4 X 1) mostrou, foi até fácil.

Logo Pelé chegou, o papo se encerrou e Carlos Alberto foi receber o amigo.

E eu adicionei à memória, bem ao lado da imagem que ficou gravada do célebre gol contra a Itália, um dos mais belos de todas as Copas, aqueles minutos de agradável conversa com o Capitão do Tri. (J.E.Gonçalves)

Carlos Alberto em Colônia, 2006. (Foto:J.E.Gonçalves) 




E na homenagem do Deutsches Sport & Olympia Museum ao amigo Pelé. (Foto: J.E.Gonçalves)


REVEJA O GOL HISTÓRICO NA COPA DE 1970

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segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Celular Kodak Ektra - Um debate entra em foco: os smartphones substituirão as câmeras?



por Jean-Paul Lagarride

O jornalista Roberto Catania levantou, essa semana, na revista italiana Panorama, uma questão atual: os smartphones substituirão as câmeras fotográficas compactas?

Talvez, avalia ele, ao sugerir que a questão é mais de semântica.

Os celulares não exterminarão as câmeras; os celulares estão, a cada dia, transformando-se em câmeras compactas que se comunicam, interagem, mandam e recebem mensagens, dados e, principalmente, geram, enviam e recebem fotos.

Fabricantes de câmeras consagradas como Leica e Hasselblad, além das famosas lentes Zeiss, já operam parcerias com marcas de smartphones. Agora, a Kodak - na verdade, o grupo Bullitt, que adquiriu a empresa - lança um modelo de celular com design inspirado em uma das suas câmeras mais populares, a Ektra, lançada em 1941.

A ideia é agradar aos nostálgicos mas também aos fotógrafos amadores e profissionais - o Kodak Ektra vem com dispositivos virtuais semelhantes aos usados nas câmeras DSLR e oferece um série de modos de operação (Smart Auto, Portrait, Sports, Bokeh, Night-time, HDR, Panorama, Macro, Landscape, Film / Video e Manual).

O modo Manual deve despertar o interesse dos fotógrafos profissionais, assim como a discreta empunhadura na sua base com botão de disparo, o que dá mais firmeza ao bater a foto.

O modo Film, que pode imitar o visual icônico dos filmes Super 8mm da Kodak, é um mais um toque vintage.. Preço estimado: 550 dólares. Deve chegar ao mercado ainda esse ano.

Um pouco de história...

A Ektra, da década de 40
A Ektra chegou ao mercado em 1941 como uma tentativa da Kodak de concorrer com as alemãs Leica e Contax, com uma linha de câmera, lentes e filmes 135mm.


O modelo Ektra 10, anos 80


E a mesma Kodak Ektra que foi oferecida como brinde para assinantes da revista Fatos, em 1985. com direito a logotipo Kodak Fatos, como se vê no corpo da câmera. 

Já nos anos 1980, um novo modelo, a Ektra 10, em versão popular, foi comercializado no Brasil. Na época do lançamento da revista Fatos, da Bloch, era essa a câmera que o marketing da empresa oferecia como brinde aos assinantes da publicação.

Josiane Magalhães: fotógrafa mineira se especializa em ensaios sensuais femininos sob encomenda. É o álbum fotográfico "on demand"

Reprodução blogdescalada.com

Foto : Acervo pessoal Jo Magalhães

Foto: Jo Magalhães

Foto: Jo Magalhães


(do Blogdescalada)

A fotógrafa mineira Josiene Magalhães, por um acaso do destino, especializou-se no que ela mesmo intitula de “fotografia feminina”. Assim Jo, como gosta de ser chamada, começou a lapidar uma especialidade focada em um nicho específico, o qual procura fotografar essencialmente mulheres que desejam presentear os maridos com um álbum sensual. Magalhães, que é formada em jornalismo, possui experiência de 10 anos trabalhando como fotógrafa profissional.

A partir deste tipo de demanda, realizada sempre com muito bom gosto e talento, tudo começou a ganhar dimensões que já transcendiam os parâmetros que estabeleciam um simples ensaio fotográfico.

Por meio de suas lentes a fotógrafa mineira começou a perceber que cada uma de suas modelos, ao final de cada ensaio, ficavam com a auto-estima renovada e visivelmente sentiam-se mais confiantes. Como todas as suas clientes ficavam satisfeitas com o resultado, o marketing de boca-a-boca fez com que uma escaladora entrasse em contato com Jo com um pedido singular : realizar um ensaio no mesmo estilo do Stone Nudes (trabalho realizado pelo fotógrafo americano Dean Fidelman). Magalhães, que já tinha praticado escalada em sua vida e já conhecia o trabalho pedido pela cliente, aceitou o desafio e, assim, viu nascer um novo estilo em sua galeria de habilidades fotográficas.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA E VEJA MAIS FOTOS NO BLOGDESCALADA, 
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domingo, 23 de outubro de 2016

Convite do concurso Miss Bumbum 2016: santa polêmica...


por Ed Sá
O Miss Bumbum 2016 deflagrou uma ira santa. Para anunciar a final do concurso, os organizadores divulgam uma peça de propaganda que lembra o quadro A Última Ceia, de Leonardo Da Vinci. Católicos consideram a foto uma demonstração de apelação e desrespeito. Nas redes sociais, as criticas condenam a exploração de um símbolo religiosos e também a redução da mulher aos seus atributos físicos.
O organizador do concurso, Cacau Oliver diz que não pensou em momento algum em desrespeitar religiosos.
Não foi a primeira vez que o Miss Bumbum faz referência ao famoso quadro. Em 2011 (abaixo), um anúncio até mais elaborado reuniu "santas" para uma ceia biblicamente caracterizada.
Aparentemente, dessa vez a polêmica é maior e a foto repercutiu até no exterior.


sábado, 22 de outubro de 2016

A ficha de Crivella e a Operação "Calma Aí, Cunha!"



por Flávio Sépia 

A Veja está nas bancas com duas capas.

No alto, o bispo licenciado Marcelo Crivella posa para uma "selfie" policial "obrigatória". Segundo a revista, tal ficha andava escondida há anos.

O líder evangélico seria o responsável pela construção de um templo do conglomerado da Igreja Universal. O terreno foi invadido e Crivella não se conformava com a demora da reintegração judicial e tentou tomar na marra e retirar uma família da área pendente.

Na época, ele também trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado, durante o governo de Moreira Franco. Foi detido. A revista dá mais detalhes do inquérito.

Na outra capa, a Veja estampa Eduardo Cunha, ex-louvado e exaltado quando conquistou a Câmara dos Deputados. A revista opina na chamada que a cela do político vai lotar. Será?

Pelo menos uma consultoria internacional, segundo a BBC Brasil, avalia que elites empresariais e políticas agem para garantir a contenção de danos e blindar nomes do governo eventualmente na mira de Cunha. Ainda não é possível antecipar se o preso fará delação premiada. E, se o fizer, se o acordo será aceito pela Lava Jato.

Um colunista da Veja defende que "a partir de certo ponto, a delação vira o outro nome da impunidade". Tudo indica que o "certo ponto" é Cunha. Nos últimos dias, esse tipo de opinião ganhou força entre políticos, juristas alinhados com o governo e colunistas idem.


Já a capa da Época analisa aspectos já revelados da arrecadação operada pela chapa Dilma-Temer nas últimas eleições. Na teoria, denúncias que se efetivadas poderiam alcançar o atual presidente. Na prática já circulam opiniões até de ministro do STF que embutem parecer de que Temer é Temer, Dilma é Dilma e as contas são separadas. Cunha poderia enterrar essa versão caso sua delação seja um dia, quem sabe, aceita.

Dizem que o ex-presidente da Câmara é metódico e tem na sua caixa preta "recuerdos" de momentos especiais. Se é folclore ou não, especula-se que o ex-deputado guardava desde guardanapo com rabiscos e cifras a vídeos, documentos com firmas reconhecíveis, fotos de churrascos e comes e bebes, emails, orkut, face, whatapps, bilhetinhos e canhoto de entregas a domicílio.

Daí, estaria em curso uma monumental "Operação Calma Aí, Cunha!"

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Vaza o título da delação premiada de Cunha: "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado"

Reprodução Facebook

Reprodução Facebook

por O V. Pochê

Na próximas semanas, o Brasil viverá o suspense de aguardar duas listas: uma, a relação de participantes do BBB Brasil é certa; a outra, o listão dos corruptos incluídos na delação premiada de Eduardo Cunha ainda é incerta.

O fato é que ontem, após a prisão do ex-festejado presidente da Câmara, motoboys cruzavam constantemente as guaritas do Palácio do Planalto, do Senado, da Câmara, do STF, do TCU, do Setor das Mansões e dos condomínios de imóveis funcionais fazendo entregas rápidas de Diazepan, Lorezepan, Sintocalmy, Tensart, Lexotan, Rivotril e até supositórios de camomila em embalagem industrial.

Tem autoridade desligando a TV ao ver que vai passar o filme "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado".

O que acalma o pessoal, mais do que os tranquilizantes, são comentários e indícios de que duas hipóteses seriam mais prováveis: Cunha, como já teria afirmado, diz que não é homem de entregar a rapadura e não fará delação; ou Cunha reverá essa posição, liberará o dossiê acusatório, mas sua delação não será aceita, como já ocorreu em mais de um caso.

O ex-deputado, de qualquer forma, teria passado os últimos meses a formatar sua papelada preparando-se para ligar o ventilador.

Políticos mais otimistas, potencialmente inseridos no listão, especulam que a delação premiada de Cunha só ocorrerá se mirar nomes do PT. Aí, no pacote, poderá sobrar para figuras de todos partidos que se relacionaram com o poderoso ex-deputado do PMDB do Rio de Janeiro.

Se o dossiê não incluir Lula e companhia, se mirar apenas em parte do PMDB e no PSDB, as chances de aceitação despencarão. Tudo isso, claro, são cenários que Brasília faz nesses dias de pânico.

Políticos pessimistas acham que Cunha é vingativo e o imaginam em seus pesadelos como a figura ao lado, ameaçadora e de dedo em riste.

O furacão de memes que varreu a internet, ontem, é um sinal de que os brasileiros torcem para que Cunha abra a caixa preta.

Mas até que esse enigma seja esclarecido, não passa nem um micro nanotubo no esfíncter da República.

Duvida? Confira os dois emoticons mais usados por suas excelências, no momento, em troca de mensagens pelo Whatapps.





E veja a fila do check-in do aeroporto de Brasília, hoje de manhã. Foi o embarque para o exterior de políticos que subitamente pediram licença para tratamento de saúde no Panamá, nas Bahamas e na Suíça.



Relatório Durex: Pesquisa mundial mostra que o Brasil é o país em que os jovens perdem a virgindade mais cedo...




por Jean-Paul Lagarride

Uma pesquisa feita pela Durex, fabricante de camisinhas, constatou que indianos, indonésios e malaios são os povos que mais retardam a perda da virgindade.

Na Índia, a primeira relação sexual ocorre, em média, aos 22 anos e meio; 23,6 na Indonésia e 23,7 na Malásia. O caso da Índia surpreende. É a terra do Kama Sutra. Mas a juventude local parece não ler o livro.

O Brasil, com a média de 17,3 anos para a estréia sexual, lidera o ranking mundial.

Em segundo lugar está a Colômbia e em terceiro a Áustria, que só parece um país de jovens frios nos cartões postais.

O Japão é meio devagar: o sushi sexual só é servido lá aos 20 anos e quatro meses, em média. Nos Estados Unidos, um jovem corre o risco de ser convocado para uma das inúmeras guerras em que o país se envolve antes mesmo de botar sua bazuca para funcionar.

Na Coréia do Sul, os jovens parecem mais rápidos em fabricar celular do que estabelecer uma conexão real entre si. Só se ligam aos 22 anos e um mês.

A pesquisa foi feita em 37 países, em 2012, tratava-se de uma iniciativa interna, de marketing, sem previsão inicial de divulgação. Recentemente foi publicada no The Sun.