segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mistério: Eike Batista não se separa de um travesseiro branco. Conforto? Insegurança? Mensagem cifrada? Lembra o Linus, dos quadrinhos de Charlie Brown, com seu cobertor-amigo




Foto/Reprodução EXTRA


Foto/Reprodução NOTÍCIAS AO MINUTO

Reprodução Web

Reprodução Web

por O.V.Pochê 

A mídia agitou-se nessa manhã de segunda-feira com a chegada de Eike Batista ao Brasil e sua prisão pela Polícia Federal. Repórteres de todos os veículos estão ralando em um dia de muito trabalho. Além da cobertura profissional, fotos e vídeos feitos por passageiros começam a aparecer nas redes sociais.

Há um detalhe misterioso que me intriga desde o desembarque do empresário até sua chegada ao presídio. E não são os cabelos raspados, procedimento rotineiro nessas ocasiões.

É um travesseiro, do qual o detento não se separa em todas as imagens.

Linus e seu cobertor-amigo. Reprodução
Pode haver várias explicações. Ele estaria se precavendo para o desconforto dos beliches de cimento das celas brasileiras? Compreensível. O fato de abraçar a almofada branca poderia ser uma busca de um amparo psicológico, como o cobertor do personagem Linus, dos quadrinhos de Charlie Brown?

Ou Eike está querendo passar uma mensagem cifrada, a de que vai se defender e justificar seus atos e, até lá, está tranquilo a ponto de deitar a cabeça no travesseiro e dormir, apesar das duras circunstâncias? Ou quer sugerir aos demais envolvidos que consigam seus próprios travesseiros para os dias difíceis que virão?

A psicologia tem um nome para o apego de certas crianças ou adultos a paninhos, cobertores ou o travesseiro-amigo. São chamados de objetos transicionais. Eles podem amenizar a insegurança diante de um ambiente novo, por exemplo. É como se você tivesse a ilusão de que está levando para o desconhecido um pouco da sua própria zona de conforto.

As imagens de hoje dão o que pensar. O homem dos jatinhos, dos iates, dos Porsches e Lamborghinis, das mansões e dos milhões, parece ter hoje em um simples travesseiro, no momento, o seu bem mais precioso.

A la carte: a atriz Dakota Johnson tira a calcinha em restaurante. Calma aí, é o trailer do filme "Cinquenta Tons Mais Escuros", que estréia no Brasil no dia 9 de fevereiro

Reprodução

Reprodução


por Ed Sá

Continuação do filme "Cinquenta Tons de Cinza", baseado no best-seller de E.L. James, "Cinquenta Tons Mais Escuros" vem aí para esquentar as salas de cinema.

Divulgação
O filme estréia no Brasil no dia 9 de fevereiro.

No trailer,o destaque é uma ousada cena em um restaurante entre os personagens Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Jonhson).

Veja o vídeo e entenda porque Gray desiste do cardápio e pede a conta imediatamente.
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Corais da Amazônia: Imprensa internacional denuncia grave ameaça a ecossistema brasileiro.



por Flávio Sépia 
O site da italiana Panorama publica hoje uma dessas matérias que raramente se vê na velha e comprometida mídia brasileira.

Segundo a revista, o Greenpeace acaba de divulgar as primeiras fotos da Barreira de Coral da Amazônia, descoberta apenas no ano passado, que se estende da Guiana Francesa ao Maranhão.

O governo brasileiro pode decretar o fim desse importantíssimo ecossistema caso autorize, como pretendem fortes lobbies e a Panorama revela, as empresas Total e BP (a mesma que causou o mega desastre ecológico do Golfo do México) a realizarem pesquisas na região visando a exploração de petróleo.

A área é local de reprodução de algas vermelhas, 73 espécies de peixes, lagostas, estrelas do mar e esponjas de até dois metros de altura. Com equipes do Greenpeace a bordo, além de pesquisadores da Universidade Federal do Pará, o navio Esperanza está documentando a região da costa brasileira.

Enquanto a mídia dominante brasileira faz silêncio sobre o assunto, uma revista americana, a Science Advances, revela que o governo está oferecendo blocos petrolíferos na área. Alguns deles poderão entrar em operação em breve.

Curiosamente, na semana passada, jornais brasileiros relataram a concessão de licença por parte do governo Trump para a construção de oleodutos que ameaçaram reservas ecológicas.

Como se vê, o Brasil também tem os seus "trumps" e sofre a igual arrogância daqueles que estão se lixando para a sociedade e a preservação da natureza.

Sem falar que a opinião pública brasileira tem visto até onde a relação predatória entre poderosos interesses empresariais e a burocracia política pode levar.

VOCÊ PODE LER A MATÉRIA COMPLETA DA PANORAMA CLICANDO AQUI


O SITE BRASILEIRO DO GREENPEACE TEM VÁRIAS MATÉRIAS SOBRE A BARREIRA DE CORAL AMEAÇADA. CLIQUE AQUI




ASSINE A PETIÇÃO QUE PARA DEFENDER OS CORAIS DA AMAZÔNIA, AQUI
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Conheça a história da jornalista pernambucana que "enquadrou" Eike Batista em Nova York. Isso no tempo em que o empresário era "herói nacional' e exaltado como o "sempre ele" da mídia. Ela foi a primeira a chamá-lo de "fraude"



Patrícia Calazans mostra que Eike Batista, mesmo quando exaltado e idolatrado pela mídia e por políticos de todos os partidos, sempre foi o "sempre ele". Conheça o "lado negro da força".
Leia no JC Online, clique AQUI 


domingo, 29 de janeiro de 2017

Manchete em um banco de praça de Curitiba: um logo que se apaga...

Foto Vitor Nuzzi

O jornalista e escritor Vitor Nuzzi, autor da biografia não autorizada "Geraldo Vandré, uma canção interrompida" (Editora Kuarup), esteve em Curitiba há poucos dias, fez o registro acima e o enviou para o blog.

O logo da Manchete desbotando-se ao tempo em um banco de praça.

Em 2007, quando quando pesquisava a vida do compositor, o jornalista entrevistou Eli Halfoun, ex-editor da revista Amiga, que fez parte do júri que apontou 'Sabiá" como vencedora do Festival da Internacional da Canção em 1968.

Como a história conta, o público queria a vitória de "Pra não dizer que não falei das flores", de Vandré, e vaiou pra valer a escolha oficial. Justino Martins, diretor da Manchete, também fazia parte do júri.

Vitor registra no livro a Manchete e a Fatos & Fotos como algumas das fontes de informações e de imagens reproduzidas na biografia, além de dezenas de depoimentos de personagens que viveram a época e de parentes e amigos de Vandré.

"Geraldo Vandré, uma canção interrompida" foi finalista do último Prêmio Jabuti 2016.

Garota do tempo tem ataque de riso ao vivo e é substituída no ar



A garota do tempo da WBBC, Kaitlin Code, não conseguiu apresentar as previsões, na última sexta-feira. Motivo: ela não parava de rir até que precisou ser substituída por um colega.

O ataque de riso começou após a apresentadora assistir a um trecho de um comercial que o ator Adam Driver (o vilão do mais recente Star Wars) fez para Snickers e que será exibido no Super Bowl.
Code nem viu o filminho todo - o comercial só irá ao ar na íntegra no dia da grande final do futebol americano - e já ligou a tecla de descontrole. Em meio a gargalhadas, explicou que é fã de Adam, adora seus filmes e o acha uma das pessoas mais engraçadas que conhece.
Veja a cena, clique AQUI

Marca de cerveja manda recado a Trump


por Ed Sá 
A cerveja mexicana Corona, do grupo AB InBev, que tem brasileiros entre seus controladores, lançou campanha que reage às políticas isolacionistas de Donald Trump. O comercial explica ao novo presidente americano que América é todo o continente. "Somos 35 estados unidos", diz o texto da peça publicitária.
A mensagem da Corona não é apenas "patriótica". A marca poderá sofrer efeitos da ofensiva tarifária de Trump, caso ele imponha taxas sobre produtos importados.
VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI 

sábado, 28 de janeiro de 2017

Mulher de hoje: Balzac não seria capaz de reconhecer as balzaqueanas do século 21


Reprodução Instagram

por Niko Bolontrin

Você saberia dizer qual a idade das duas celebridades nas fotos acima?

Uma foi capa de revista em 1939. A outra acaba de postar no Instagram uma foto de biquini, em férias nas praias da Ásia.

A madame na Life é Eleanor Roosevelt. Ela tinha na época, 54 anos.

A gata de biquíni é a atriz Elizabeth Hurley. Ela fará 52 anos em junho próximo.

Roosevelt, então primeira dama dos Estados Unidos, não mostrava o corpo e nem foi fotografada como Jackie Kennedy na ilha de Skorpios. Provavelmente, só o presidente, Franklin Roosevelt, tinha acesso aos segredos de Estado da madame sob as camadas de vestes.


A atual primeira-dama da Casa Branca, Melania Trump, completa 47 anos em abril. Ela é capa da Vanity Fair (edição mexicana, enquanto Trump não cassa o título e constrói o muro). É ex-modelo, já posou nua e, se quisesse, poderia posar de novo.

O que aconteceu com as mulheres? A estética explica muita coisa. Mudaram os penteados, os figurinos deixaram de ser calvinistas. O comportamento passou por uma revolução. A sexual, especialmente. O feminismo, esse mesmo que um forte candidato a ministro do STF, Ives Gandra Filho, quer revogar (o sujeito cometeu um livro, "Tratado do Direito Constitucional" onde prega que as mulheres devem submissão aos maridos), deu-lhes liberdade, autonomia e autoestima. A medicina, as academias, plásticas, implantes, seja lá o que for, o fato é que as mulheres descobriam a jacuzzi de Ponce de León.

Ou algumas são extraterrestres incorporadas. Como a alienígena Sil, do filme "A Experiência", interpretada por Natasha Henstridge, que, aliás, está na metade dos 40. Ela foi fotografada na semana passada em Malibu, praia da Califórnia. A foto acima foi publicada no Mail.

Eleanor Roosevelt morreria de inveja.

Balzac, autor do livro "A mulher de 30 anos", não seria capaz de reconhecer as balzaqueanas de hoje.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Leitores americanos desconfiam que "1984" é agora e recolocam o livro clássico de George Orwell na lista dos mais vendidos

por Jean-Paul Lagarride

O livro "1984", de George Orwell, voltou às listas dos mais vendidos nos Estados Unidos. São tantos os pedidos que a Penguin estaria planejando uma reedição.

Publicado pela primeira vez em 1949,  "1984" cria um futuro governado por um regime oligárquico que suprime todo pensamento crítico. Uma das características totalitárias do governo que a todos vigia é a manipulação da  informação.

Não por acaso, o livro teve as vendas reaquecidas após a ofensiva do governo Trump contra a imprensa e sua crítica à circulação livre de ideias e à divulgação, por parte de conselheiros do novo presidente, de informações comprovadamente falsas, que a Casa Branca prefere chamar de "fatos alternativos", em contraponto ao que a mídia divulga.

"Fatos alternativos" é o conceito gourmetizado do "duplipensar", um dos elementos da Novilíngua que o mundo do "Big Brother" criado por Orwell impõe à população. O Ministério da Verdade da Oceania, o país fictício de "1984", é a repartição encarregada de "corrigir" os acontecimentos e divulgar a versão alternativa de interesse do poder.

Aparentemente, os leitores ligaram os pontos e novas gerações foram levadas à ficção, mas nem tanto, de George Orwell.

Era Trump: jornalista bom é jornalista preso

DEU NO PORTAL IMPRENSA, LEIA AQUI

Cadê Eike Batista? Acusado de uma esquema de PropinaX, empresário deu um perdido nos homens da lei...

Onde está Eike? Localize o fugitivo na imagem acima, antes das autoridades. Reprodução Facebook

por Ed Sá

Claro que desde ontem, o assunto na rede é o pedido de prisão para Eike Batista. Com mais perguntas do que respostas. Uns indagam sobre a fantástica coincidência de o cara viajar pouco antes da operação ser deflagrada. Que vazou, não há dúvida. Um jornalista admitiu que já estava alertado do que ia acontecer e avisou a sua equipe que documentou a chegada dos policiais à casa do sujeito que é milionário ou ex, vá saber.

Reprodução/Web
Há questionamentos mais sérios aos tribunais de contas, que não são bem tribunais, órgãos que assessoram as Assembleias Legislativas e que deveriam fiscalizar as contas públicas. Seus membros são nomeados por políticos.

Seja por qual motivo for, o tal tribunal soube de tudo ontem ao ler os jornais.

Pelo menos um deputado, Eliomar Coelho, do Psol, lutou, na época dos fatos, para apuração do jogo subterrâneo e das movimentações suspeitas. Não foi ouvido pela maioria.

A maioria dos internautas não parece acreditar que a essa altura Eike vá preso. Teria viajado sem passagem de volta e levado seus dois passaportes, o brasileiro e o alemão,

Reprodução/Web
Se está em Nova York - as matérias estão todas na base do "ouvi dizer", ninguém fotografou o foragido - ou no Butão, na Alemanha ou no Tuvalu, no Quiribáti, até agora ninguém sabe com certeza. Um detalhe: o Brasil tem tratados de extradição com pouco mais de 30 países. Faça as contas: a ONU registrava em 2015 a existência de 195 países, incluindo aí os status especiais do Vaticano e da Palestina.

De qualquer forma, os advogados do Eike garantem que o pinote é provisório e que o foragido voltará em breve para se apresentar à Justiça. Talvez. Se já vier com um habeas corpus no bolso.

A internet não acredita que ele volte.

Tudo indica que emoções fortes virão. O ex-governador Sérgio Cabral estaria acenando com caguetagem premiada.

O próprio Eike, se aparecer, poderá considerar essa possibilidade dedo-durística já que se mostrou disposto a "colaborar", embora tenha contado em depoimento espontâneo há alguns meses só uma pequena parte da história e omitido o conteúdo mais explosivo.

Como os prejuízos não foram apenas públicos, muitos acionistas da empresas X estão acompanhando a trama com muita atenção. Há poucos anos, Eike era um fenômeno empresarial propagado pela mídia. Ele conseguiu emplacar seu marketing em jornais, colunas e revistas, empreendia ações que "alavancavam a imagem", como colaborar em ações de despoluição, ajudar hospitais, dar dinheiro para UPPs etc. O balão do mito foi inflado e certamente essa promoção teve o seu papel na atração de investidores. Quem arriscaria ficar de fora de tantos e tão badalados empreendimentos?

O império se desfez - era movido a propinas, segundo as investigações -  e, como todo reinado que apodrece, deixou ruínas empresarias e não poupou símbolos visíveis no Rio, infelizmente: o mítico Hotel Glória, o prédio do Flamengo no Morro da Viúva, que seria transformado no Hotel Parque do Flamengo e estão lá caindo aos pedaços. E até o Maracanã que agora exibe sinais de abandono e depredação. Nem as UPPS, onde o empresário também botou o seu fatídico X, escaparam da cangalha do azar. Sobrou para o Rio.

ATUALIZAÇÃO EM 30/01/2017 - E Eike Batista voltou ao Rio e se entregou à Polícia Federal. O avião que trouxe o empresário decolou de Nova York e pousou no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na manhã desta segunda-feira. Do Galeão, Eike foi levado para a exames de corpo de delito, no IML e, em seguida, conduzido ao presídio Ary Franco, zona norte do Rio.  A expectativa, agora, é uma provável negociação de delação premiada. Canal do You Tube divulga imagens de Eike Batista no interior do avião. Clique AQUI

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Retrato oficial: o país do fundo falso...


por O.V.Pochê

Assim fica difícil. Nem a foto oficial de Temer é confiável. A imagem original, à esquerda, era apenas uma "medida provisória" e passou por emendas antes de se tornar um registro para a história do golpe nos idos de 2016.
Reprodução Facebook/Julha

A cúpula da República deve ter reservado horas no 4° andar do Palácio do Planalto para chegar a uma versão à altura da essência do PMDB.

Pra começar, o fundo de nuvens, céu azul e bandeira é mais falso do que nota de 3 reais. Temer não tem sido visto ao ar livre, talvez por medo de vaias e protestos, e o cenário foi acrescentado ao close presidencial.

Na versão aprovada, a da direita, o azul foi suavizado e a nuvem à altura do pescoço peemedebista foi esticada, sabe-se lá porque.
O colarinho ficou mais branco, o que não é muito conveniente em tempos de white collars.

A faixa foi avivada e corrigiu-se um erro: na foto original o selo da República, talvez como a própria, estava pela metade. A cabeleira tornou-se menos irregular, como se uma motoniveladora aplainasse o terreno. As olheiras levaram um trato. Já uma das orelhas presidenciais não existia na primeira foto e permaneceu ausente na versão remasterizada.
Reprodução Pinterest

A internet está se divertindo com o photoshop.

Vai ver acabaram de descobrir a solução para o país. Falta saneamento? Sem problemas, faz-uma foto e o photoshop providencia a obra. Pra que construir novos presídios? Uma montagem e um fundo falso resolvem o problema.

As grandes cidades estão cheias de menores abandonados. Esquece, edita. Manifestações protestam contra o fim das aposentadorias. Tranquilo, apaga os cartazes e troca por flores de agradecimento à ponte para o futuro.

O lado positivo é que os jornalistas do Roda Viva que fizeram aquela coletiva-entre-amigos para a TV Cultura já têm um poster do homem que admiram para colocar no banheiro.

Um internauta achou que a foto abaixo tem mais a ver para ser o retrato oficial..
Reprodução Facebook



Ela quer ter um milhão de amigos... Youtuber promete sex tape para atrair seguidores


por Ed Sá
Deu no Daily Mail. A youtuber Lena Nersesian, de Los Angeles, postou um vídeo onde promete faz uma sex tape se o seu canal alcançar um milhão de seguidores. Ela faz todo um discurso para justificar, afirma que não tem interesse em fazer pornografia, mas não vê problema em uma fita de sexo com seu namorado. O clipe já se aproxima de 1 milhão e meio de visualizações, mas o número de seguidores não chega nem a 200 mil, por enquanto.
VEJA O VIDEO, CLIQUE AQUI

Prisão de vice-presidente do Flamengo inspira nova torcida: FLAva-jato

por Omelete
O Flamengo tem sido exaltado pela competência da sua diretoria composta por executivos. O time não ganha título há alguns anos mas as finanças estariam em ordem.

O board do clube sofreu uma baixa hoje com a prisão de um vice-presidente (Flávio Godinho) por suposto envolvimento na Lava-Jato quando atuava no grupo do notório Eike Batista.

Foi o que bastou para uma nova torcida ser lançada na praça: FLAva-jato.

Dizem também que o time vai trocar de escudo e adotar esse aí ao lado.

E vai criar uma divisão de base em Bangu.

Só pode ser maldade da torcida do Vasco.

Donald Trump é o queridinho do mercado financeiro...

por Flávio Sépia

O mercado financeiro viveu ontem dia de festa nos Estados Unidos. Segundo os analistas, valorizações e recordes na Bolsa indicam que o governo Trump tem aprovação total e irrestrita dos especuladores, além dos setores conservadores do país.

Muro na fronteira com o México e pau nos imigrantes, desprezo pela questão ambiental, oleodutos liberados em reservas naturais, ofensiva contra direitos humanos, protecionismo, agressividade comercial, ameças a fábricas que exportam para os Estados Unidos e não investem no país, volta da tortura e das prisões secretas como práticas da CIA, relaxamento de dispositivos que possam ser interpretados como defesa do feminismo e da diversidade, tudo isso soou como música aos ouvidos do mercado.

Mercado, aliás, que também aqui é tratado pelos colunistas do setor como como um deus absoluto a reinar acima dos interesses dos cidadãos. O mercado tem sempre razão, pregam. Talvez, se dependesse deles, os governantes e representantes do povo, esses intermediários às vezes incômodos, fossem eliminados e o poder entregue diretamente aos traficantes de dinheiro sem entraves burocráticos.

Um dealer para presidente.

Foi exatamente o que aconteceu nos Estados Unidos com Trump agora cercado de executivos do mercado financeiro em posições-chave. E não há nada de folclórico nem histriônico no novo presidente, como é o rótulo que o apresenta. Trump sabe bem o que faz e os grupos que os levaram lá não estão brincando e não o elegeram por acaso.

Um equação diabólica explica tudo isso. Com o avanço do neoliberalismo e a desregulamentação, os mercados provocaram a crise global de 2008. Em muitos países, a receita para combatê-la foi o arrocho fiscal, o desemprego, os cortes em políticas de previdência, saúde, educação etc. A insatisfação das populações criou o caldo de cultura perfeito para a ascensão da direita e, ironicamente, da prevalência do mercado sobre os governos. É o que acontece na Europa, com a direita em alta. Nos Estados Unidos, com a via Trump. No Brasil, com o golpe. Na Argentina, com a chegada de um empresário ao poder, não por acaso parceiro de Trump em negócios. O cenário se repete em muitos países.

A mídia dominante brasileira foi na onda da maioria da mídia americana e rejeitou Trump. Ainda o critica, o que começa a não fazer muito sentido já que o americano exibe métodos e ideias bem assimiláveis pelas elites tupiniquins. Em breve, vai restar apenas uma certa oposição ao protecionismo.

Anotem aí: a questão não é se a velha mídia brasileira vai passar a apoiar Trump; a dúvida é quando isso vai começar a acontecer. Tem colunista aí que não vê a hora..

Falta só o patrão mandar um emoji pelo Whatsapp: 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Lembra da filha do Michael Jackson? Cresceu e é capa da Rolling Stone


por Clara S. Britto

Paris Jackson, 18 anos, cresce e chega aos holofotes. A menina, quer quer fazer carreira de modelo, atriz e compositora, está na capa da Rolling Stone.

Os outros dois filhos de Michael Jackson têm trajetórias diversas: Prince Jackson, 19, é universitário, pretende trabalhar em entretenimento mas atrás das câmeras, e Blanket Jackson, 14, está no colegial e faz artes marciais.

Na entrevista, a primeira depois da morte do cantor, Paris se diz convencida de que a morte do pai não foi acidental. "É obvio que ele foi assassinado. Tudo aponta para isso. Soa a teoria da conspiração e a um completo disparate, mas os fãs verdadeiros e toda a família sabem".

A causa da morte de MJ foi um coquetel de remédios, segundo a autópsia. O seu médico particular, Conrad Murray, foi considerado culpado por homicídio involuntário.

Justiça absolve Fernando Haddad por trolar comentarista político

(do Portal Comunique-se)
O ex-prefeito Fernando Haddad foi absolvido pela Justiça de São Paulo pelo trote que passou no historiador e comentarista da Jovem Pan Marco Antônio Villa. O caso aconteceu em maio do ano passando quando o petista publicou uma agenda de compromissos falsa para induzir Villa ao erro. Divulgada em 15 de maio, a agenda oficial da Prefeitura de São Paulo mostrava apenas um compromisso para segunda-feira: “a partir de 8h30 – despachos internos”.

À época, o próprio prefeito falou sobre o trote por meio de sua página no Facebook. “Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de um tal de Marco Antonio Villa, da Jovem Pan. Ultimamente, ele tem comentado minha agenda pública com o conhecimento de quem nunca administrou um boteco. Acho graça. Mas, hoje, para que os ouvintes tenham uma pálida ideia deste embuste, resolvemos substituir, por algumas horas, a minha agenda pela de outro político, apenas para vê-lo comentar, uma vez na vida, o dia-a-dia de quem ele lambe as botas”, dizia o texto de Haddad.

Naquele dia, o comentário de Villa criticou a falsa agenda sem saber que o conteúdo se tratava de “um trote”. “O resto está branco. Branco, branco, branco. Não há nada, nada, nada”, disse. “No Brasil é assim: a gente brinca com tudo. Brinca até com as tragédias. Ele é uma tragédia. É inexplicável, uma desonra para São Paulo ter Fernando Haddad com prefeito”.
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Desligados? Brasileiros estão falando menos ao telefone e dando um off na TV paga...

Na página da Anatel, três notas com sinais da crise.

TV paga perde mais de 350 mil assinantes em um ano

* "A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou em novembro deste ano 18.873.137 assinaturas de TV paga, uma queda de 95.997 assinaturas, menos 0,51% em relação ao mês anterior. Em comparação com novembro de 2015, a redução foi ainda maior, 352.629 assinaturas, menos 1,83%".

Em relação a 2015, mais de 13 milhões de celulares desativados

* "O ano de 2016 fechou com 244.066.759 de linhas móveis em operação, uma queda de 5,33%, em comparação com 2015, e redução de 13.747.515 de linhas.Em comparação com o mês anterior, o mês de dezembro de 2016 registrou um decréscimo de 4.381.305 de linhas, o que representa uma queda de 1,76%. A queda do número de acessos móveis no ano passado foi consequência da redução da tarifa de interconexão (cobrada entre empresas fixas e móveis) e do valor de remuneração de uso de rede das prestadoras móveis (VU-M), praticados entre as operadoras. Com preços menores das ligações de uma empresa para a outra, os consumidores cancelaram os chips de diferentes prestadores.  A desaceleração econômica também contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis".

Quase dois milhões de linhas de telefones fixos encerradas

*   "O Brasil encerrou o mês de novembro do ano passado com 42.006.021 linhas de telefone fixo, uma queda de 173.777 linhas ou 0,41% em relação ao mês anterior. Em comparação com novembro de 2015, a redução foi ainda maior, 1.831.933 linhas ou queda de 4,18%".

Fonte: Anatel

"Paga, Tupi! Trabalhadores em greve protestam no Engenhão nesta quarta"

(do site do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro)

Os trabalhadores em greve da Rádio Tupi prometem fazer barulho nesta quarta-feira (25/01), a partir das 17h, antes do jogo Brasil x Colômbia, no Engenhão, para exigir: ‘Paga, Tupi!’.

A mobilização foi acertada durante assembleia dos jornalistas e radialistas da emissora nesta terça-feira (24/01), que decidiu pela continuidade da greve. Ouvintes da rádio foram convidados a participar da manifestação para demonstrar apoio às reivindicações dos trabalhadores.

Em sinal de descaso com os funcionários, a Rádio Tupi negou acordo proposto pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em audiência de conciliação solicitada pelos trabalhadores e sindicatos. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 07/02 na Procuradoria do Trabalho.

Os trabalhadores da Rádio Tupi estão em greve há 34 dias por conta de meses de atraso nos salários, falta de pagamento do 13º salário dos últimos dois anos e de depósitos regulares de FGTS e INSS.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Arte em LEGO no Museu Histórico Nacional







Fotos bqvMANCHETE

Com mais de um milhão de blocos de LEGO, o artista plástico norte-americano Nathan Sawaya,s construiu obras de arte que estão expostas no Museu Histórico Nacional, no Rio, até o dia 5 de fevereiro. Em Art of the Brick, além de personagens e objetos criados por ele e inspirados na vida cotidiana, Sawaya reinterpreta em LEGO quadros e esculturas clássicos como “Vênus de Milo”, “O Grito”, de Edvard Munch, "Mona Lisa" e detalhe do teto da Capela Sistina, de Michelangelo. Há retratos de Jimi Hendrix, Janis Joplin e Andy Wahrol. Lançada há 10 anos, a exposição já percorreu 80 museus de cidades dos Estados Unidos, Bélgica, Irlanda, Holanda, China, França, África do Sul, Austrália, Suíça e Espanha, além de uma temporada de sucesso em São Paulo, pouco antes de vir para o Rio.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Dúvida na TV: para onde será que Trump está indo?

Cortejo de Trump: aparentemente
sem saber para onde ia, segundo supôs
a TV brasileira. 
por Omelete

Em certo momento da cobertura, com Trump já na Av. Pensilvânia, após sair do Capitólio, uma âncora pergunta: "Alguém sabe onde termina esse desfile? Alguém tem essa informação".

Certamente alguém teria. Os organizadores, por exemplo. O serviço de imprensa da Casa Branca.  Ou os agentes secretos, que não deixariam o cortejo começar sem que se soubesse para onde iria. Se a dúvida permanecesse, talvez o Google ajudasse. Desde a posse de Thomas Jefferson, em 1805, o caminho é o mesmo.

Aquele percurso de mais de 2 km leva à Casa Branca. Por acaso, o destino de Trump desde que teve mais votos do que Hillary no colégio eleitoral..

Mesmo se não concordasse com as ideias do novo presidente, o cerimonial não faria a indelicadeza de deixá-lo na rua, no ponto de ônibus, quem sabe, ou esperando uma van.

Por ser empresário, Trump já provoca polêmica pela possibilidade de misturar governo e negócios. Apesar disso, nem ele ousaria fazer com que o desfile acabasse, por exemplo, no Trump Hotel, na mesma área.

Até deu uma paradinha e saiu da limusine bem em frente ao seu empreendimento.

Mas não ficou lá como talvez a âncora imaginasse.

Deram um Trump no tempo...

Washington, ontem (do site Crimethinc)

Berkeley, 1970 (ReproduçãoTime)
por Jean-Paul Lagarride

Nos anos 1970, estudantes ocuparam as ruas das principais cidades americanas. Protestos contra a guerra do Vietnã mobilizaram milhões de jovens. Alguns foram mortos a tiros, como no massacre da Kent Sate University, de Ohio.

O ocupante da Casa Branca era, então, outro republicano: Richard Nixon.

Em 2011, Nova York viu passar os manifestantes do movimento Occupy Wall Street. E, nos últimos dois anos, multidões protestaram em várias cidades contra assassinatos em série de jovens negros por policiais brancos em clara conotação de ação racista.

Mas há cerca de quatro décadas, Washington não via nada parecido com o que aconteceu ontem nas proximidades da Avenida Pensilvânia onde acontecia o desfile da posse de Donald Trump. A palavra resistência predominava em cartazes e no espírito dos jovens.

Estimativas da mídia avaliam que assistiram à cerimônia, ontem, posse, no trajeto do cortejo, apenas um terço das pessoas que compareceram à posse de Obama, em 2009.

O julgar pelo radicalismo explícito do discurso do milionário - que chegou à presidência com menos votos populares do que sua adversária Hillary Clinton - e pela disposição dos manifestantes, a Era Trump promete.

Posse de Trump: "carga de cavalaria" dos black bloc


por O.V.Pochê (de Washington)

Veja o momento exato em que os manifestantes fazem uma autêntica "carga de cavalaria" contra a barreira de policiais. VEJA O VÍDEO AQUI

A mídia capta em Washington a cena mais dramática da posse de Donald Trump


por O.V.Pochê (de Washington)

A imagem acima deixou a internet curiosa.

A vítima jaz, inerte, em chamas.

Nunca tantos jornalistas cumpriram a árdua e perigosa missão de fotografar uma lixeira em chamas.

Obra dos manifestantes que tentaram estragar a posse de Donald Trump.

Veja aí: os quatro profissionais agachados não querem perder nenhum detalhe do "crime". O de casaco preto, em pé, observador, tenta descobrir pelo olfato qual o combustível utilizado na depredação. A fotógrafa de casaco verde chega correndo para não perder a chama que não vai durar para sempre. A velhinhas de azul pede que os responsáveis sejam enviados para Guantánamo. O de colete verde protesta contra a concorrência porque, segundo ele, a matéria era exclusiva. A pessoa de gorro preto e bolsa verde, à direita, sai de fininho porque supostamente foi ele o autor do fogo para incrementar a imagem do colega cinegrafista brasileiro de casaco cinza ao fundo.

Posse de Trump: "Olha lá a velhinha comunista. Esculacha, dá um corretivo de spray de pimenta nela!"


por O.V.Pochê (de Washington)

As manifestações em Washington dividiram espaço com a cerimônia de posse. Soube que a TV, no Brasil, optou por mostrar imagens geralmente mais fofas ou a ação do que os nossos âncoras chamaram de baderneiros.

Até a CNN foi menos parcial na cobertura.

A cena acima que viralizou na rede durou alguns minutos e mostrou a polícia dando um banho de spray de pimenta em uma velhinha manifestante. Ou uma "pilantra baderneira" segundo a TV tupiniquim.

VEJA A CENA DO BANHO DE PIMENTA NA VELHINHA "COMUNISTA". CLIQUE AQUI

Leitura labial...


por O.V.Poché (de Washington)
Climão na posse de Trump.
O momento exato em que Michele Obama enquadrou Hillary Clinton:
- Miga, e você não conseguiu derrotar esse imbecil... que merda, fuck...!
- É...foi mal...

Nada que não possa piorar...

Segundo colunista porta-voz não-oficial de Michel Temer, o ilegítimo cogita indicar - na prática, nomear -, Alexandre Moraes, atual ministro da Justiça, ex-secretário de Segurança do governo Alkmin, para o STF, na vaga de Teori Zavaski. O jornalista amigo do presidente peemedebista avalia que a nomeação seria uma maneira de tirá-lo do Ministério da Justiça, onde não estaria agradando, e ao mesmo tempo deixar mais confortável para outros concorrentes a corrida pela sucessão do tucano Alkmin, já que Moraes seria um dos pretendentes.
O colunista obviamente não diz, mas caso isso ocorra será a primeira vez que uma vaga de ministro do STF passará a ser tratado como um "cargo" e como moeda de troca tal qual uma diretoria da Petrobrás, a presidência do Correios, a Funai, uma boquinha no Banco do Brasil ou na Caixa. um ministério, uma secretaria-geral.
É o governo Temer inovando

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Nunca desliga? Globo News entrevista Vesgo, do Pânico, como se fosse um americano eleitor de Donald Trump doidaço em Washington


por Ed Sá 
A Globo News foi trolada em Washington.
A repórter Carolina Cimenti entrevistou o Repórter Vesgo, personagem de Rodrigo Scarpa, do Pânico (Band), como se fosse um americano eleitor de Donald Trump.


Depois de destacar que ele estava fantasiado de Trump, a correspondente da Globo News ganhou uma cantada bem ao estilo do assediador Trump. “You are gorgeous, I love you so”, disse o "americano" Vesgo. "Obrigada", devolveu a jornalista brasileira que, em seguida, supresa com o entusiasmo do "eleitor" perde o ritmo e dá uma gaguejada de leve.
VEJA A TROLADA, CLIQUE AQUI