domingo, 25 de setembro de 2016

Instituto Moreira Salles adquire arquivos de fotos do "O Jornal", "Diário da Noite" e "Jornal do Commercio"



Ao longo da sua travessia jornalística muitas vezes polêmica mas sempre profícua, os Diários Associados produziram boa parte da memória fotojornalística brasileira.

Não apenas a geração de imagens que formam o espetacular acervo da revista "O Cruzeiro', que permanece ativo e preservado em poder do jornal Estado de Minas, mas o de dezenas de jornais de Assis Chateaubriand que registravam os fatos, especialmente do Rio de Janeiro, a antiga capital do país.

Segundo a coluna Ancelmo Gois, no Globo de hoje, o Instituto Moreira Salles, que mantém uma elogiável política de valorização do fotojornalismo, acaba de adquirir os arquivos do "Diário da Noite", do "O Jornal" e do "Jornal do Commercio".

Uma ótima notícia.

Impossível deixar de lembrar aqui, a propósito, o misterioso destino de um acervo igualmente importante.

Desde que foi leiloado, há alguns anos, o arquivo fotográfico das revistas da antiga Bloch (Manchete, Fatos & Fotos, Amiga, Desfile, Fatos, ElaEla, Sétimo Céu, Carinho, Tendência, Manchete Rural, Mulher de Hoje, Pais & Filhos, Enciclopédia Bloch, Domingo Ilustrado, Geográfica, entre outras publicações) permanece inalcançável.

Os maiores profissionais do país passaram pela Manchete. Inúmeros outros jovens fotógrafos, hoje consagrados, lá iniciaram suas carreiras.

Não se sabe, na verdade, onde estão e em que condições estão guardados milhões de negativos, cromos e ampliações produzidos ao longo de 48 anos, além de coleções particulares e jornalísticas anteriores a 1952, data de lançamento da Manchete, adquiridas por Adolpho Bloch. É tão frequente quanto inútil a busca, por parte de escritores, pesquisadores e documentaristas, de imagens icônicas do acervo sumido.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro já procurou informações via Justiça, há poucos anos.

Em vão.

Com o sumiço, rumores não confirmados, digamos, "lendas urbanas", correm entre alguns fotógrafos: um grupo de mídia teria adquirido secretamente o acervo; o arquivo não seria mais digno desse nome por ter sido desmembrado; o material já estaria deteriorado. Até uma versão mais hilária já foi considerada: Bill Gates comprou o arquivo, digitalizou tudo, e guardou os originais em uma antiga mina de sal.

Lamentavelmente, entre surrealidades e fantasias, o fato é que o acervo da Bloch não encontrou um IMS no meio do caminho.

Um IMS ou outra instituição pública ou privada capaz de um gesto de cidadania: o de recolher valiosa memória jornalística hoje à deriva.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

O preso que trolou a República...

Reprodução

por Omelete 

Matéria do Globo de hoje na editoria Comédia. 

Um presidiário manda uma carta para o STF, encaminhada ao ministro Lewandovski. 

Nas mal traçadas linhas - a missiva era manuscrita - o detento afirma que trabalhou no sitio em Atibaia, aquele que segundo convicções pertenceria a Lula, onde roubou um computador do ex-presidente. 

Coisas do arco da velha o HD da máquina guardava, segundo o preso, que também testemunhou canalhices mil no tempo em que trabalhou no sítio. E mais: o denunciante garantia que poderia indicar mansão de Lula em outro sítio, em Minas Gerais. 

As autoridades exultaram: o homem era praticamente o deep throat do Watergate que afogaria de vez o ex-presidente Lula. De banho tomado e cueca limpa o preso foi preparado para o grande momento. Moro designou dois procuradores para ouvir a denúncia do sujeito. Alta ansiedade no posto avançado da Lava Jato, em Marília, Paraná. Câmeras e gravadores ligados, escrivão a postos, taquigrafia idem, o esquema para vazamento do dossiê já acionado. Mas o "depoimento" foi apenas hilário. Era um golpe. 
O detento tentava, quem sabe, se encaixar em uma delação premiada. 

Deve ter raciocinado: "se todo mundo pode porque não eu"?.

Segundo o Globo, o MPF nada comenta sobre o caso.

O preso voltou para sua cela com uma bela história para contar.

Por alguns dias, ele foi um dos homens mais importantes da República.
Dizem que Lula deve passar o Natal na cadeia. Há rumores de que estão esperando apenas passar as eleições. 

Mas o tal preso que quase virou ídolo do STF da Lava Jato teria antecipado o processo. O depoimento cômico foi colhido, segundo o Globo, há poucos dias. 

Atenção: os personagens do enredo acima não são mera coincidência. 

Qualquer semelhança com fatos reais é mera realidade. 



quinta-feira, 22 de setembro de 2016

"David Zingg no Notícias Populares": MIS de São Paulo expõe imagens do fotógrafo americano que adotou o Brasil e, nos anos 60, trabalhou na revista Manchete

Caetano Veloso segura foto de João Gilberto, em 1986.
Foto de David Zingg/Divulgação MIS
por Ed Sá 
Será aberta dia 27 de setembro no MIS (Museu da Imagem e do Som, Av. Europa, 158, São Paulo) uma exposição de fotos de David Drew Zingg.

O tema são as imagens que Zingg fez no período em que trabalhou no Noticias Populares, da capital paulista.

Em 1986, ele se ofereceu para fazer um "estágio" no jornal. O rico universo da publicação de foco popular muito interessou ao fotógrafo.

Periferia, mulheres e personagens populares da cidade compuseram as cenas urbanas que atravessaram as lentes de Zingg na fase NP. Ao "sensacionalismo", marca da publicação, ele impôs uma nuance intimista e reveladora de tipos e figuras da periferia da metrópole.

Mas sua obra, claro, vai muito além e já foi objeto de exposições de espectro angularmente maior, reunindo fotos representativas de toda a obra

Zingg documentou, por exemplo, o Brasil dos anos 1960, de Brasília à Bossa Nova, fez capas de disco memoráveis, registrou o universo rural brasileiro, capturou belas mulheres, esportistas, monumentos arquitetônicos e líderes mundiais.

Em 1959, veio ao Brasil, enviado pela Life. Também trabalhou em outra ilustrada, a Look. O que era para ser uma pauta - a regata oceânica Buenos Aires-Rio - transformou-se em uma vida. Zingg descobriu o Brasil - morou aqui por mais de 40 anos -, onde realizou muitas reportagens, incluindo a construção de Brasília, tema que fascinou os editores da Life, ensaios, retratos, cartazes e campanhas publicitárias.

Ao se fixar no Rio procurou, por óbvia afinidade com veículos de fotojornalismo, a revista Manchete, onde atuou por cerca de três anos nos anos 1960.

João Gilberto, Vinicius de Moraes, JK, Leila Diniz, o carnaval, a festa móvel da Ipanema de então foram espelhados pelas suas lentes.
Leila Diniz em capa da Realidade
fotografada
por David Zingg. Reprodução

Pouco depois, na reta final da década, engajou-se no projeto da revista Realidade, em São Paulo. Na Abril ainda trabalhou para a Playboy, Cláudia e Veja.

Zingg costumava dizer que só o tempo confere a uma foto o valor que ela realmente tem.

O fotógrafo, que morreu em 2000 aos 77 anos, viveu para ver sua obra - hoje no acervo do Instituto Moreira Salles
-, reconhecida e admirada.

A mostra "David Zingg no Notícias Populares" ficará em cartaz no MIS de SP até o dia 4 de novembro.

Eu, hein? Serra está precisando de um power point para entender as letrinhas dos Brics...


A inacreditável performance de José Serra em entrevista viralizou na internet. Parece cena de um filme de Mel Brooks. Clique AQUI

Terroristas islâmicos proibem uso de camisas de times de futebol nas áreas ocupadas da Síria.

Reprodução Internet
por Niko Bolontrin 
Quando religião se torna ideologia e politiza seus dogmas o resultado, que a história demonstra, é um ritual de violência, guerras, opressão, torturas, escravidão, terrorismo e o consequente sacrifício da liberdade em altares, templos, mesquitas e igrejas.

O Brasil assiste a um processo já mais do que embrionário da politização de uma corrente religiosa e já registra episódios de violência e imposição de leis que impactam nos direitos individuais. Está literalmente brincando com fogo.

Alguns sinais dessa forma de opressão em alta no mundo têm sido definidos por sociólogos e assemelhados como "culturais". Bobagem, ingenuidade ou má fé. Um exemplo recente está no centro da polêmica sobre o uso do burkini nas praias da França. Proibida, liberada, criticada ou defendida, a veste islâmica que surgiu no verão europeu sinaliza exemplarmente o sufocamento da mulher pela religião totalitária. De "cultural" nada tem.

O Estado Islâmico na sua escalada irracional acaba de dar mais um exemplo de perigosa insanidade. A organização islâmica terrorista emitiu uma ordem de punição com 50 chibatadas para quem for flagrado usando uniforme de uma seleção ou clube europeu na Síria.

Camisas e símbolos de times como Barcelona, Real Madrid e Milan, seleções da Alemanha, França e Estados Unidos, entre outras, e marcas globais do tipo Adidas, Umbro e Nike estão banidos dos territórios ocupados pelos terroristas. O Daesh já havia declaradoo futebol como prática anti-islâmica.

Não se sabe de onde os terroristas tiram tais fundamentos certamente não previstos no Alcorão, já que nem Barcelona, nem Nike, nem sequer o futebol existiam nos tempos do profeta.

Imaginem o que não fariam os terroristas se encontrassem um vascaíno.

Além de ter como símbolo a Cruz de Malta (historiadores dizem que, na verdade, é a Cruz Pátea que enfeitava as caravelas), o Vasco usa uniformes da Umbro inglesa. Um torcedor assim vestido, ainda mais ostentando o logotipo das Cruzadas, seria duplamente decapitado

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Revistas americanas registram as últimas semanas do casal Obama-Michelle na Casa Branca






Reprosução Facebook/Essence























por Clara S. Britto
Depois de oito anos na Casa Branca, Barack e Michele Obama se preparam para voltar ao mundo real. Na reta final, com Obama envolvido na campanha de Hillary Clinton à sua sucessão, Michelle tem estado mais disponível para as revistas e posado para várias capas. As mais recentes são a In Style e a Essence, edições de outubro.

Nas matérias, a primeira-dama fala sobre o que fará após deixar Washington.

Ela diz que se envolverá em projetos de educação, pretende estar presente nas redes sociais. E afirma se orgulhar de ter possibilitado, junto com o presidente, a toda uma geração de crianças negras crescerem venho na Casa Branca alguém que se parece com eles.

A Essence contou com o casal para um ensaio de despedida. Entre um palanque e outro, Obama topou fazer um ensaio fotográfico e deu uma entrevista mais pessoal.

Indagado sobre qual será o seu legado, ele foi modesto e declarou que a vida segue e o seu legado ainda será construídos. Mas ambos demonstraram estar ansiosos para deixar a Casa Branca. Recentemente.

Michelle compartilhou a opinião de que oito anos são mais do que suficientes, está na hora da família ir cuidar da vida.

Ligadas à moda, as duas revistas queriam há tempos o casal nas suas páginas. Explica-se: os editores avaliam que Obama e, principalmente, Michelle, pelo seu estilo all american, serão lembrados com carinho pela industria da moda dos Estados Unidos pelo apoio ao setor e a divulgação que deram aos estilistas locais. Obama já afirmou que a moda é item importante na diplomacia cultural.

Rio 2016-Tóquio 2020: o último ato e a próxima parada

Festa de encerramento dos Jogos Paralímpicos: Tóquio convida...


A bandeira paralímpica se despede

No Maracanã, o agradecimento dos atletas



Yuriko Koiko, governadora de Tóquio, a próxima Cidade Paralímpica, recebe a bandeira do prefeito do Rio, Eduardo Paes.
Fotos de Fernando Frazão/Agência Brasil

domingo, 18 de setembro de 2016

O Brasil é agora o país da convicção... Mas isso é só uma ligeira impressão... sem provas

por Flávio Sépia
A tal inovação judicial de convicção sem provas levou a palavrinha para os trend topics da semana.
E a convicção foi parar na capa da Época.
Juristas renomados avaliam que abre-se uma nova era no Brasil. Já há muitos exemplos por aí. Um cronista conceituado escreveu que o protesto do elenco do filme "Aquarius", em Cannes, foi jogada de marketing. Ele não tem provas mas tem convicção. O Corinthias perdeu do Palmeiras, ontem, e demitiu o técnico Christovão Borge. O time anda jogando uma bolinha safada mas a diretoria tinha a convicção de que o treinador era o culpado. Os Estados Unidos bombardearam soldados da Síria que lutavam contra o Estado Islâmico e com isso deram uma ajudinha aos terroristas. Os americanos não tinham provas, mas tinham convicção de que jogavam bombas em tropas do EI. Eduardo Cunha continua solto: procuradores têm provas mas não tem convicção de que ele é culpado. A ONU não tem provas mas tem a convicção de que Temer é presidente. Jornalista português diz que Paralimpíada é um "circo". Ele não tem provas mas nós temos a convicção de que o sujeito é um idiota. Presidente do TSE diz que julgamento da ação contra chapa de Dilma e Temer fica pra 2017. Nós temos a convicção de que vai ficar para depois de 2018. Tenho a ligeira impressão mas não tenho provas de que o Código Penal vai mudar o nome para Código das Convicções...

Veja copia capa da Time. A culpa é do estagiário que fez Ctrl-C e Crtl-V...



No alto, a capa da Time que foi para as bancas em fins de agosto.
Acima, a edição atual da Veja.
Entre o "meltdow" de Donald Trump e o "derretimento" de Lula faltou imaginação e sobrou Ctrl-C e Ctrl-V.
A Abril demitiu tanta gente nos últimos anos que provavelmente sobrou para o estagiário a missão de bolar as capas.
Desde o lançamento da edição da Time e a chegada da Veja às bancas, o trainee ralou por 21 dias para contribuir com a sua "criatividade": mudar o fundo para vermelho e tirar o louro da cabeleira tingida de Trump.
Fez o que pode, o pobre rapaz.
A Time pôs chamada de capa; a Veja provavelmente viria sem títulos. A morte do ator Domingos Montagner deve ter obrigado a inclusão da faixa vermelha.
Como contribuição para o banco de ideias semi-originais para a Veja, seguem, abaixo, algumas sugestões para anabolizar a mente do artista na hora de copiar capas das próximas semanas.
Alô, trainee, não esquece de trocar as fotos.

TEMER NA CAPA

Temer, garoto nacional: a nova imagem do Brasil

Temer: um Constitucionalista no poder

Temer rejeita rótulo de golpista e quer conquistar os jovens.

Temer brilha em discurso na ONU 

Temer alcança 90% de popularidade nas pesquisas.


Brasil acredita: Governo Temer já decolou 


LULA NA CAPA

Exclusivo. Veja denuncia que Lula tem todos os dedos da mãos. Amputação
era golpe de marketing eleitoral
Documentos secretos mostram que o PT queria ficar 1000 anos no poder

Lula é o novo rico do ranking da Forbes

Lula perde fortuna jogando truco

Veja tem convicção de que Lula manipula o STF
Lula quer calar a Justiça

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Ivanka Trump na comissão de frente da campanha do pai, Donald Trump, se desentende com repórter da Cosmopolitan

Reprodução Pinterest


por Clara S. Britto

Ivanka Trump tem participado ativamente da campanha do pai, Donald Trump.

Os marqueteiros a consideram um trunfo para atrair mulheres conservadores e jovens idem. Ela sobe no palanque, capricha no visual e na sensualidade. Um providencial e vistoso implante nos seios ampliou seu já considerável poder de sedução.

Antes e depois do reforço nos seios para a corrida presendencial. Reprodução
O problema é que ela tenta ser simpática à distância mas acaba demonstrando a mesma impaciência do pai em entrevistas.

Não gosta de falar das cirurgias que fez: nariz, bchechas e mais recentemente os seios.

Na última a quarta-feira, o motivo da irritação com um jornalista foi outro. Ivanka interrompeu bruscamente uma entrevista à revista Cosmopolitan porque o repórter indagou sobre o que ela achava ou teria a contribuir para a política de Trump de apoio às mães que trabalham. Ocorre que o candidato já disse que "a gravidez é um coisa maravilhosa para a mulher, mas é um inconveniente para os negócios". E Ivanka não gostou que ele introduzisse a frase na entrevista. "Eu não vejo como gastar tempo com você se você faz um comentário como esse", reagiu.

Ela acusou o entrevistador Prachi Gupta de ser "negativo". Gupta respondeu que sentia muito que ela classificasse a pergunta de "negativa" mas era relevante comentar uma declaração desse teor feita por um candidato a presidente. A pergunta também se justificava porque, apesar da frase emblemática, Ivanka teria convencido o pai a incluir no seu programa a concessão de licença-maternidade (os Estados Unidos são o único país industrializado do mundo a não ter um lei federal de licença remunerada para mães de recém-nascidos).
O repórter queria saber sobre a significativa mudança de opinião de Donald Trump em relação ao assunto. Normalmente, os republicanos condenam tal tipo de política social dos governos.

Apesar disso, Ivanka encerrou a entrevista abruptamente.

-  I'm going to jump off, I have to run. I apologize.

Algo como "Eu vou sair fora, tenho que correr. Desculpe".

CANÇÃO DOS BEATLES EM CAMPANHA DE TRUMP PROVOCA POLÊMICA

Ivanka Trump usou a música "Here Comes the Sun", dos Beatles, como trilha sonora para sua entrada no palanque do pai. O problema é que ela nãop tinha autorização dos responsáveis pelos direitos das canções. A família de George Harrison reagiu e considerou ofensiva a pirataria. Além dos representantes do Beatles, Trump tem provocado reações de Adele, Queen, Rolling Stones, Aerosmith e Neil Young, que também tiveram músicas utilizadas na campanha sme que lhes fosse pedida qualquer autorização.

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Jornalistas protestam contra atrasos de salários. A resposta dos patrões? Demissão por "justa causa"

LEIA A MATÉRIA NO COMUNIQUE-SE, CLIQUE AQUI


SINDICATO DOS JORNALISTAS DE SÃO PAULO DENUNCIA ASSÉDIO MORAL.
leia AQUI 

Terry Richardson fotografa Rihanna como uma 'Maria Antonieta pornô"

Rihanna. Foto de Terry Richardson para CR Fashion Book

Foto de Terry Richardson para CR Fashion Book
por Clara S. Britto
Fotógrafo de moda queridinho de modelos e produtoras nas últimas décadas, Terry Richardson enfrentou polêmicas por conta da ousadia do seu trabalho, da hipersexualidade das imagens e, há alguns anos, foi acusado de assédio e abuso. Ele nega as acusações. Se sofreu abalos, a carreira do fotógrafo não foi interrompida. Ele continua solicitado. No seu mais recente trabalho, retratou a cantora Rihanna para a capa da revista CR Fashion Book vista, segundo ele, como Maria Antonieta, em versão pornô. Segundo a CR, a rainha da França foi a primeira fashion victim e também uma pioneira em lançar moda. Antes de perder a cabeça, claro.

Pesquisa revela que mais de 100 milhões de brasileiros acessam a internet

A 11ª edição da pesquisa TIC Domicílios 2015, que mede a posse, o uso, o acesso e os hábitos da população brasileira em relação às tecnologias de informação e de comunicação, mostra que 58% da população brasileira usam a internet – o que representa 102 milhões de internautas. A proporção é 5% superior à registrada no levantamento de 2014.

De acordo com a pesquisa, o telefone celular é o dispositivo mais utilizado para o acesso individual da internet pela maioria dos usuários: 89%, seguido pelo computador de mesa (40%), computador portátil ou notebook (39%), tablet (19%), televisão (13%) e videogame (8%).

O resultado do estudo, divulgado nesta terça-feira (13), é fruto de entrevistas pessoais realizadas em 23.465 domicílios em todo o território nacional, entre novembro de 2015 e junho de 2016.

A pesquisa foi realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Usuários

De acordo com a pesquisa, pessoas das classes sociais mais altas usam mais a internet: 95% dos entrevistados da classe A haviam utilizado a rede menos de três meses antes da pesquisa. A proporção cai para 82% para a classe B; 57% para a C; e 28% para a D/E.

O levantamento ainda aponta que 56% da população brasileira usa a internet no telefone celular. A proporção era de 47% em 2014 e de 31% em 2013. O tipo de conexão mais utilizada nos celulares passou a ser o Wi-Fi, com 87% dos usuários, seguido pelo 3G ou 4G (72%). Em 2014, o Wi-Fi correspondia a 74% e o 3G ou 4G, a 82%.

Domicílios

A proporção de domicílios brasileiros com acesso à internet, considerando também conexões por telefone celular, ficou praticamente estabilizada em 51%. Em 2014, a fração era de 50%, e em 2013, de 43%.

Em relação à região, o Sudeste tem o maior número de domicílios conectados à internet: são 17,4 milhões de domicílios conectados. O Nordeste possui 7 milhões de domicílios com internet; a Região Sul com 5,4 milhões conectados; o Centro-Oeste tem 2,5 milhões com internet; e o Norte com 1,9 milhão de domicílios conectados.

O levantamento mostra que a proporção de domicílios brasileiros com computador estabilizou em 50% – mesma proporção registrada em 2014 – o que representa 33,2 milhões de domicílios com acesso a computador.

Fonte: Portal Brasil

Sophia Vergara: atriz colombiana desbanca americanas no ranking das estrelas da TV que mais faturam

por Clara S. Brito

A edição americana da revista Forbes acaba de divulgar o ranking das atrizes mais bem pagas da TV.

A colombiana Sophia Vergara, estrela do seriado "Modern Family", com 43 milhões de dólares faturados neste ano, lidera a lista de contas bancárias polpudas.

Em segundo lugar, está Kaley Cuoco, a lourinha de "The Big Bang Theory", que embolsou quase 25 milhões de dólares. Mindy Kaling, de "The Mindy Project", ocupa o terceiro lugar com 15 milhões de dólares.
VEJA O VÍDEO NA PÁGINA DA FORBES. CLIQUE AQUI

Público terá canal para denunciar abusos e violação de direitos nos programas policialescos


LEIA NO INTERVOZES - COLETIVO BRASIL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - CLIQUE AQUI

Jornalista brasileira concorre ao Prêmio Gabriel García Márquez de Jornalismo

Natalia Viana: matéria sobre drama indígena concorre a prêmio internacional
Foto: Reprodução Agência Pública de Jornalismo Investigativo

Única representante brasileira a chegar às finais do Prêmio García Márquez de Jornalismo 2016, Natalia Viana concorre com a matéria "São Gabriel e seus Demônios" (no link, abaixo, você poderá ler a reportagem). Trata-se do quadro crítico de um município com a maior população indígena do país e que tem o maior índice de suicídios em meio a uma história de violência no contato com os brancos. Os vencedores do Prêmio Gabo  nas categorias Texto, Imagem, Cobertura e Inovação serão anunciados no dia 23 de setembro em Medellín, Colômbia, como parte da programação do Festival García Márquez de Jornalismo.  A notícia está no Boletim Semanal de notícias do Blog Centro Knight.




Natália é repórter e codiretora da Agência Pública de Jornalismo Investigativo. Leia a matéria concorrente AQUI

Jornalista define Jogos Paralímpicos como "espetáculo grotesco"

O jornalista Joaquim Vieira condena a Paralimpíada. Foto Reproduçao Facebook

por Jean-Paul Lagarride

O jornalista português Joaquim Vieira, que já trabalhou no canal RTP e foi diretor da revista Expresso, escreve na sua página do Facebook que a Paralimpíada é um "número de circo".

E usa um argumento racial que Hitler gostaria de ter assinado como regra dos Jogos de Berlim, em 1936:

"Jogos Olímpicos só há um, e, como eu também já disse, destinam-se a premiar os melhores da raça humana, homens e mulheres, em cada modalidade. Os Jogos Paralímpicos, sinceramente, não sei a que se destinam. Lamento desiludir muita gente, mas há só um Usain Bolt e um Mark Phelps. Não existe o Usain Bolt nem o Mark Phelps dos Paralímpicos. Por muito que alguns nos queiram convencer do contrário". 
Vieira, que pela opinião - nem falo do visual 'ariano', que seria preconceituoso -  não está entre "os melhores da raça humana", foi criticado veementemente por internautas brasileiros e portugueses.

Filme "Aquarius" passa a fazer parte do catálogo mundial do Netflix

Com uma trajetória de reconhecimento em festivais internacionais, o filme "Aquarius" acaba de entrar na programação do portal de streaming Netflix. Isso significa que alcançará uma audiência de milhões de espectadores em todo o mundo.

Muito além do que talvez esperassem obscuros críticos convocados para indicar o filme brasileiro que concorre à indicação para disputar o Oscar na categoria filme estrangeiro. Não que essa indicação ou a participação na festa de Hollywood seja um indicador de valor cultural supremo e incontestável. O próprio "Aquarius" já acumula boas críticas no meios cinematográficos de vários países mesmo sem chegar a Hollywood e foi convidado pelko Canadá para participar do Festival de Cinema de Toronto.

Desde que a equipe de "Aquarius" fez uma protesto em Cannes contra o golpe que levou Temer ao poder, o filme entrou no foco de uma batalha política.
Colunistas apressaram-se em alardear um suposto fracasso do filme nas bilheterias, que números oficiais favoráveis desmentiram em seguida.

O governo ensaiou uma espécie de retaliação ao tentar restringir a audiência através da um "classificação etária" rigorosa, em um tipo de censura que o STF condena. O tal juri que apontaria o representante brasileiro ao Oscar foi contestado porque um dos jurados criticou publicamente o protesto em Cannes, assumindo a defesa do governo, o que poderia contaminar o seu voto.

Ao confirmar a inclusão de "Aquarius" no seu catálogo internacional, o vice-presidente de Marketing do Netflix Vinicius Losacco, declarou que não foi levado em conta o teor político do filme. "Nós só queremos contar histórias que interessam para o Brasil e que possam ter significado para nossos usuários.”

Em tempo: o filme "Pequeno Segredo", indicado pelo juri governamental, ainda não foi exibido em salas comerciais, uma exigência para poder concorrer ao Oscar. Deverá ser providenciada com urgência pelo menos uma exibição de um dia que seja para "legalizá-lo" às normas da premiação.

Como pouca gente viu "Pequeno Segredo", as matérias que repercutiram a escolha não entraram no mérito da qualidade do longa que agradou ao Ministério da Cultura de Temer. Mas o crítico Alcino Leite Neto, da Folha de São Paulo, foi demolidor. Em sua avaliação, sob o título "Clichê, 'Pequeno Segredo' é um dos piores filmes brasileiros recentes", ele diz que "a narrativa é piegas, as imagens são piegas, a banda sonora é piegas, a direção é de uma platitude sem fim".
"Um oceano de clichês", resumiu.



terça-feira, 13 de setembro de 2016

Já viu o trailer de "Cinquenta Tons Mais Escuros" ?. Nesta sequência de "Cinquenta Tons de Cinza, que só estreia em 2017, o terror divide a cama com o sexo




por Ed Sá 
“Fifty Shades Darker” ("Cinquenta Tons Mais Escuros"), a sequência de "Cinquenta Tons de Cinza". tem estreia prevista apenas para 2017. Mas o trailer já está rodando na web.

O primeiro é, dizem, o filme que muitos quiseram ver (arrecadou meio bilhão de dólares no mundo e foi assistido por mais de seis milhões de brasileiros) baseado no livro que ninguém leu.

A continuação também tem sexo e esbórnia dessa vez acompanhados de uma forte dose de terror. A dupla Dakota Johnson e Jamie Dornan revive os personagens Anastasia Steele e Christian Grey.

Não se sabe a que temperatura vai o sexo entre o casal já que no primeiro filme, depois de muita sacanagem, Steele deixa claro que já está de saco cheio com a "criatividade" de Grey na cama.

Aparentemente, as técnicas do amante, que vão de pregadores de roupa no mamilo da parceira, porradas com palmatórias, a cera quente, chicote e coleira não empolgam tanto assim a bela Steele que, no segundo filme, buscará mais "conteúdo" e menos adereços de mão.
VEJA O TRAILER, CLIQUE AQUI

Grupo Globo compra participação da Folha no jornal Valor Econômico

por Niko Bolontrin
O Globo e a Folha anunciam que chegou ao fim a parceria dos dois grupos no jornal Valor Econômico.
Fundado há 16 anos, o diário especializado agora passa a pertencer unicamente ao grupo carioca que comprou os 50% da empresa paulista.
Em nota oficial, os dois grupos informam que o negócio depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Provavelmente é uma formalidade: não há histórico no Cade de impedir concentração da propriedade dos meios de comunicação em grupos dominantes.
Se assim fosse, haveria a implosão de vários conglomerados familiares que detêm titularidades cruzadas em TV aberta, a cabo, meio impresso, rádio e digital.
O meio jornalístico também não espera mudanças editoriais ou de opinião no Valor Econômico. Os grandes jornais brasileiros há muito trabalham em sintonia em uma espécie de sala de espelhos onde um geralmente reflete o conteúdo do outro.

Na Latam, você pode adquirir uma poltrona especial para viajar tranquilo. Certo? Não. Só se o cantor Latino não entrar no avião. Nesse caso, você deverá ceder seu lugar. Não é piada. Uma juíza condenou a empresa a indenizar uma passageira que foi obrigada pela tripulação a dar o lugar à "celebridade"

por Omelete
Passageiro de companhia aérea já vai pro aeroporto na expectativa cair numa roubada.
Tanto que companhias aéreas são grandes frequentadoras da lista de reclamações do Procon.
Atrasos, cancelamentos de vôos e inclusão de escalas não previstas são figurinhas fáceis entre os transtornos.
Sem falar que as poltronas estão cada vez mais apertadas, quem quiser esticar as pernas um mínimo que seja que pague taxa extra. Em breve, a bagagem também será paga à parte.
E uma dessas companhias de low price estuda até implantar lugares em pé para rotas mais curtas.
Mas o que a Latam (ex-Tam) aprontou com uma passageira extrapola qualquer bom senso.
Já foi, digamos, partir pro deboche.
Deu no jornal: a Latam foi condenada a indenizar uma passageira que foi impedida de usar a poltrona especial que adquiriu. Levou cartão vermelho simplesmente para que o cantor Latino ocupasse o lugar.
Isso mesmo.
Você faz o check-in, compra a tal poltrona especial e embarca pensando que está tudo certo. Engano. Se chegar uma "celebridade" você poderá ser convidado a tirar seu traseiro do lugar e levá-lo para onde a tripulação ordenar.
A juíza Tatiane Colombo, da Sexta Vara Cível de Cuiabá (MT), condenou a Latam a pagar uma indenização de R$ 3 mil, por danos morais, a uma passageira que foi obrigada a ceder o lugar a "celebridade" Latino.
Fique de olho: se o "critério" pegar, qualquer mané japonês da Federal, mané deputado da CPI, mané ex-BBB, maria-chuteira, musa do fitness, mané figurante da novela das oito, mulher do cara que tem conta na Suíça, a outra que assinou o impeachment, o mané pastor que deixou o jatinho na oficina, o humorista que estreia o centésimo talk show na TV e o mané cantor sertanejo que viaja pra encontrar o professor de afinação poderá tomar seu lugar no voo da Latam.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Por Roberto Muggiati - CELEBRITY KILLERS - Soltaram o homem que tentou matar o Presidente Reagan. E os outros, onde estão?


Em 1981, Manchete publicou uma sequência de fotos de Sebastião Salgado (assinalado no círculo), o fotógrafo brasileiro que registrou o atentado contra Ronald Reagan,
Reprodução das fotos de Sebastião Salgado
publicadas na Manchete

Por ROBERTO MUGGIATI

Foi solto, aos 61 anos (na época era um jovem de 26), John Hinckley, Jr. – o homem que tentou assassinar o Presidente Ronald Reagan em março de 1981 nas calçadas de um hotel em Washington.

Vagamente inspirado em Taxi Driver, o rapaz (na foto à esquerda) queria chamar a atenção da ninfeta do filme, Jodie Foster. Ele cumpria pena num hospital psiquiátrico, mas um juiz federal determinou sua libertação por “não ser mais uma ameaça para si mesmo nem para os demais.”

É longa a lista dos celebrity killers nos Estados Unidos. Vamos lembrar alguns mais recentes.

Todo mundo sabe que fim levou Lee Harvey Oswald, o suposto atirador que matou John Kennedy em Dallas em 1963. Já Sirhan Bishara Sirhan, que assassinou Robert Kennedy na cozinha de um hotel em Los Angeles em 1968 foi condenado à morte na câmara de gás, mas a pena foi comutada em prisão perpétua , graças à decisão da justiça da Califórnia de anular todas as sentenças capitais proferidas antes de fevereiro de 1972, abolindo a pena de morte no estado. Nascido em Jerusalém, com nacionalidade jordaniana, Sirhan, hoje com 72 anos, disse que matou Kennedy em represália ao seu apoio a Israel na Guerra dos Seis Dias.

Também em 1968, o líder dos direitos humanos Martin Luther King Jr foi assassinado com um tiro de fuzil. O atirador, James Earl Ray, condenado a 99 anos, morreu na prisão de hepatite C em 1998, aos 70 anos.

Já em 1965, um líder mais radical dos direitos negros, Malcolm X foi assassinado numa rua de Nova York em frente de sua mulher grávida, Betty, e de suas quatro filhas, por três membros da Nação do Islão. Malcolm, que havia pertencido à organização, levou 16 tiros de balas de calibre 38 e 45, a maioria no coração. Tinha 39 anos.

Em 1968, a feminista radical Valerie Solanas deu três tiros (só acertou um) no artista plástico Andy Warhol, atingindo também o crítico Mario Amaya, que estava no ateliê do pintor, a conhecida The Factory. Valerie entregou-se à polícia, dizendo que Warhol “controlava demais minha vida.”

Diagnosticada com esquizofrenia paranoide, acabou sentenciada a três anos sob livramento condicional. Autora do “SCUM Manifesto” (SCUM seria a sigla para Society For Cutting Up Men; a palavra scum significa “escória”), Valerie Solanas morreu de pneumonia em 1988, aos 52 anos. Ela certamente viveu bem mais do que os seus “15 minutos de fama.” Warhol quase morreu: teve uma parada cardíaca na cirurgia, mas seu coração foi reanimado. Sofreu sequelas, tendo de usar um colete cirúrgico pelo resto da vida (morreria em 1987, aos 58). O atentado levou-o a esta reflexão: “O cinema faz as emoções parecerem tão fortes e reais, mas quando as coisas realmente acontecem com você é como assistir à televisão – você não sente nada. Justo no momento do tiro e a partir de então, eu sabia que estava vendo televisão. Os canais mudam, mas é tudo televisão.”


Matéria da Manchete sobre a morte de Sharon Stone  é até hoje reproduzida em sites internacionais como de uma "portuguese magazine".


Charles Manson, mentor intelectual dos sangrentos assassinatos da atriz Sharon Tate (mulher do cineasta Roman Polanski) e de quatro amigos dela que estavam na sua casa em Los Angeles – e, no dia seguinte, do casal La Bianca – continua na prisão, na Califórnia, aos 81 anos. Manson era o líder místico de uma comunidade de hippies, que chamava sua “Família” e mandou seus discípulos cometerem os crimes. Estes assassinatos, em agosto de 1969, visavam a provocar uma guerra entre negros e brancos. Manson batizou a operação de Helter Skelter, inspirado numa música muito doida do “Album Branco” dos Beatles. A carnificina encenada pela Família Manson – ao lado da tragédia patrocinada pelos Rolling Stones em Altamont – ajudou a sepultar o sonho de paz e amor da “Nação de Woodstock”, que chegara ao auge uma semana depois dos assassinatos, no megafestival de rock. (A autoria dos crimes só seria conhecida em novembro.) Um rapaz e duas moças da Família Manson que praticaram os assassinatos continuam presos; a terceira moça morreu de câncer na prisão em 2009.

Uma ex-integrante da Família Manson, Lynette “Squeacky” Fromme, tentou assassinar o presidente Gerald Ford em 1975, em Sacramento, Califórnia. Ela apontou para ele um revólver 45, mas um agente secreto agarrou a arma antes que Lynette apertasse o gatilho. Sentenciada à prisão perpétua, ela recebeu livramento condicional em 2009, aos 60 anos. (Curiosamente, Lynette, que fazia parte de um grupo de dança de Santa Monica, se apresentou aos onze anos na Casa Branca para o Presidente Eisenhower.)

A proteção de Gerald Ford foi reforçada, mas, apesar disso, dezessete dias depois o ele foi alvo de outro atentado. Quando Ford saía de um hotel no centro de San Francisco, Sara Jane Moore, no meio de uma multidão do outro lado da rua, apontou para o Presidente um revólver 38. Errou o único tiro porque a mira estava desajustada. O segundo tiro foi desviado por um segurança e a bala passou a apenas quinze centímetros da cabeça de Ford, ricocheteou e feriu levemente um chofer de táxi. Sara Jane foi sentenciada à prisão perpétua, mas saiu com liberdade condicional em 2007, aos 77 anos (ainda está viva, com 86). Sara Jane virou personagem do musical Assassins (1990), de Stephen Sondheim, ao lado de Lynette, John Hinckley e Lee Oswald.

Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para seu apartamento  em Nova York, no edifício Dakota, John foi abordado por um rapaz que durante o dia tinha pedido a ele um autógrafo na capa do LP Double Fantasy. Mark David Chapman, fã dos Beatles obcecado por John, disparou cinco tiros de revólver 38, quatro dos quais acertaram em Lennon. Um carro de polícia chegou minutos depois e levou John para o hospital. O assassino ficou no local com um livro nas mãos, O Apanhador no Campo de Centeio, de J.D. Salinger. John perdeu cerca de 80% do seu sangue e morreu, aos quarenta anos de idade. Logo após da notícia, uma multidão se juntou em frente ao Dakota, com flores, velas e entoando canções de Lennon e dos Beatles. Hoje com 61 anos, Chapman teve vários pedidos de livramento recusados e cumpre pena na prisão de Attica, em Nova York. Curiosamente, Lennon celebrou uma rebelião de cunho político ocorrida na penitenciária em 1971 com a canção Attica State, do álbum Some Time in New York City, com uma letra premonitória: “What a waste of human power What a waste of human lives...”

Paro por aqui com estes celeb killers. Esqueci alguém? Me lembrem, por favor.