quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Mais um... O Jornal da Tarde se despede de São Paulo. Veja a última capa

O Jornal da Tarde divulgou a primeira página da sua última edição. Como o jornalista Eli Halfoun noticiou em primeira mão, neste blog, há pouco mais de um mês, o JT segue o caminho do Jornal do Brasil (com a diferença de que nem versão digital terá). Em um novo e concorrido cenário do mercado editorial, param as rotativas, vão-se os empregos.

É a crise! Cachê que revistas pagam para fotos de casamento de celebridades está em baixa

300 mil dólares pelas fotos
3 milhões de dólares pela exclusividade
2 milhões de dólares
Uma fonte de renda das celebridades está secando. Revistas como a People costumavam pagar milhões de dólares pelos direitos de fotos exclusivas de casamentos emblemáticos. Essas cifras, que já ultrapassaram os 3 milhões de dólares, estão agora na casa dos 300 mil dólares. Um exemplo é o casamento recente de Justin Timberlake e Jessica Biel, na semana passada. Trezentinho na mão e olhe lá! 

Deu no Meio & Mensagem: TV a bordo

A empresa aérea Azul passará a oferecer a bordo os canais da Sky. Leia mais, clique AQUI

Sharon Stone já virou figurinha fácil nas praias de Santa Catarina

por Eli Halfoun
Não há quem, com exceção de alguns brasileiros pessimistas, não se apaixone pelo Brasil. É agora o caso da atriz Sharon Stone (54 anos) que tem batido ponto constantemente em Camboriu, Santa Catarina. Não é só a praia que atrai a atriz: ela vem para ver o namorado (o modelo argentino-brasileiro - nasceu na Argentina, mas vive no Brasil desde menino - Martin Mica, de 28 anos) e também aproveita para faturar algum: recentemente gravou (cachê de R$ 2 milhões) comercial de um lançamento imobiliário e ficou hospedada na casa dos pais do namorado, ou seja, os sogros. Em algumas visitas Sharon faz questão de trazer o filho Kim e passeia com ele e o namorado na praia ou fazendo compras. Quase nunca é reconhecida, o que sem dúvida lhe facilita a vida. (Eli Halfoun)

Jornalista inglês perde a linha e a educação em visita ao Brasil

por Eli Halfoun
"Avós de biquíni, barrigas ondulantes em sungas, fisiculturistas socando o ar, ciclistas passeando de tanga, todos exibindo o que pode ser a maior diferença entre os britânicos - a completa falta de vergonha. É o lugar perfeito para tomar caipirinhas e apreciar a diversidade de seres humanos praticamente nus" - esse absurdo texto é do tablóide inglês The Sun sobre o Brasil. Michael Palin, o autor da reportagem, que certamente deve ter exagerado nas doses de caipirinha, em sua visão distorcida também lamenta a falta de "infra-estrutura dos transportes e dos hotéis para receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas". O autor da reportagem também apresenta um programa na BBC e gravou no Rio o que chama de especial. Bem que poderia ter aprendido com os brasileiros uma máxima popular; "macaco olhas o teu rabo". (Eli Halfoun)

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ricardo Kotscho: "Mídia derrotada mais uma vez pelo PT de Lula"

(Do Balaio do Kotscho - De Ricardo Kotscho para o R7)

Perderam para Lula em 2002.
Perderam para Lula em 2006.
Perderam para Lula e Dilma em 2010.
Perderam para Lula e Haddad em 2012.
A aliança contra Lula e o PT montada pelos barões da mídia reunidos no Instituto Millenium sofreu no domingo mais uma severa derrota.
Eles simplesmente não aceitam até hoje que tenham perdido o poder em 2002, quando assumiu um presidente da República fora do seu controle, que não os consultava mais sobre a nomeação do ministro da Fazenda, nem os convidava para saraus no Alvorada.
Pouco importa que nestes dez anos tenha melhorado a vida da grande maioria dos brasileiros de todos os níveis sociais, inclusive a dos empresários da mídia, resgatando milhões de brasileiros da pobreza e da miséria, e dando início a um processo de distribuição de renda que mudou a cara do País.
Lula e o PT continuam representando para eles o inimigo a ser abatido. Pensaram que o grande momento tinha chegado este ano quando o julgamento do mensalão foi marcado, como eles queriam, para coincidir com o processo eleitoral.
Uma enxurada de capas de jornais e revistas com quilômetros de textos criminalizando o PT e latifúndios de espaço sobre o julgamento nos principais telejornais nos últimos três meses, todas as armas foram colocadas à disposição da oposição para o cerco final ao ex-presidente, mas a bala de prata deu chabu.
Na noite de domingo, quando foram anunciados os resultados, a decepção deve ter sido grande nos salões da confraria do Millenium, como dava para notar na indisfarçada expressão de derrota dos seus principais porta-vozes, buscando explicações para o que aconteceu.
Passada a régua nos números, apesar de todos os ataques da grande aliança formada pela mídia com os setores mais conservadores da sociedade brasileira, o PT de Lula e Dilma saiu das urnas maior do que entrou, como o grande vencedor desta eleição.
"PT — O maior vencedor" é o título do quadro publicado pela Folha ao lado dos mapas das Eleições em todo o País. Segundo o jornal, o PT "foi o campeão em dois dos mais importantes critérios. Além de ter sido o mais votado no 1º turno (17,3 milhões), é o que irá governar para o maior número de eleitores".
De fato, com os resultados do segundo turno, o PT irá governar cidades com 37,1 milhões de habitantes, onde vive 20% do eleitorado do País. Com cidades habitadas por 30,6 milhões, o segundo colocado foi o PMDB, principal partido da base aliada.
"Em relação aos resultados das eleições de 2008, o total de eleitores governados por prefeitos petistas crescerá 29% em 2013, quando os eleitos ontem e no primeiro turno deverão assumir", contabiliza Ricardo Mendonça no mesmo jornal.
Do outro lado, aconteceu exatamente o contrário: "Já os partidos que fazem oposição ao governo Dilma Rousseff saem da eleição menores do que entraram. Na comparação com 2008, PSDB, DEM e PPS, os três principais oposicionistas, terão 309 prefeituras a menos. Puxados  para baixo principalmente pelo DEM, irão governar para 10,5 milhões de eleitores a menos".
Curiosa foi a manchete encontrada pelo jornal "O Globo" para esconder a vitória do PT: "Partidos ficam sem hegemonia nas capitais". E daí? Quando, em tempos recentes, algum partido teve hegemonia nas capitais? Só me lembro da Arena, nos tempos da ditadura militar, que o jornal apoiou e defendeu, quando não havia eleições diretas.
O que eles estarão preparando agora para 2014? Sem José Serra, que perdeu de novo para um candidato do PT que nunca havia disputado uma eleição, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, eleito com 55,57% dos votos, terão que encontrar primeiro um novo candidato.
Ao bater de frente pela segunda vez seguida num "poste do Lula", o tucano preferido da mídia corre agora o risco de perder também a carteira de motorista.

Leia Ricardo Kotscho, clique AQUI

Catarina Migliorini: o que a brasileira tem...

Reprodução Facebook
Reprodução Facebook
 Os produtores do leilão da virgindade de brasileira Catarina Migliorini publicaram um ensaio fotográfico no Facebook. Dá para ter uma ideia do que o japonês arrematoun por R$ 1,5 milhão. A primeira noite de Catarina está marcada para sábado, 3 de novembro, durante um voo que decolará da Austrália ou Indonésia para os Estados Unidos.

Luiza Brunet: beleza e vida em forma de livros

por Eli Halfoun
Aos 51 anos e sempre mais bonita Luiza Brunet decidiu depois de muita resistência contar sua vida em detalhes. Para isso ela tem prestado depoimentos quase diários parta a jornalista Laura Mali, que será a responsável pelo texto. “Luiza”, provável título do livro, não será o único da modelo: ela tem acordo assinado com a Avon para lançar um livro com dicas de beleza e também um perfume com seu nome. Bonita, experiente, bem sucedida e cheirosa Luiz Brunet é sem dúvida a mulher de todos os sonhos masculinos. E vários femininos. (Eli Halfoun)

Bailarinas do Faustão na Sexy

As bailarinas do Faustão têm abastecido as revistas masculinas. Para a edição especial de aniversário, a Sexy recorreu a duas gatas. Kamilla Covas, 24, e Raquel Gutvilen, 29, fotografadas respectivamente por Daniel Aratangy e Thomas Susemih

Marcelo Serrado perde oito quilos para ser um o grande pianista no cinema

por Eli Halfoun
São oito os quilos que o ator Marcelo Serrado terá de perder até fevereiro quando serão iniciadas as filmagens de “João”, o longa-metragem que contará a vida e a carreira do pianista e maestro João Carlos Martins, que tem sido um exemplo de superação. Marcelo Serrado, que também é pianista, ou melhor, toca piano, interpretará João Carlos Martins dos 20 aos 58 anos. João Carlos tem sido o exemplo maior de que na vida não adiante ficar reclamando dos obstáculos, mesmo os físicos importante porque o importante mesmo é seguir em frente para vencer. (Eli Halfoun)

Pena equivalente a prisão perpétua...

por Eli Halfoun
Conversas entre experientes juristas que preferem não falar abertamente sobre o assunto sinalizam que a pena mais branda que poderá ser aplicada a José Dirceu é de dois anos e dois meses em regime aberto. Os juristas também conversam sobre a pena máxima que se aplicada poderá ser de 75 anos, com 30 anos na prisão, o que dificilmente ocorrerá mesmo com a soma de todas as penas que vierem a ser imputadas. De uma forma ou de outra os juristas acreditam que Dirceu não escapará de uma severa punição. Afinal, aqui se faz aqui se paga. (Eli Halfoun)

José Dirceu teria admitido que está "morto" para a política

por Eli Halfoun
A revelação foi feita pelo jornalista paulista Giba Um: ele diz que o próprio José Dirceu estaria admitindo que ele e Genoino “estão politicamente mortos” e que o PT teria perdido dois quadros importantes de sua elite dirigente.  Dirceu teria comentado também que o ex-presidente Lula começará a trabalhar imediatamente o nome de Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo, para o governo de São Paulo. É mais um “poste” que precisa ser iluminado. (Eli Halfoun)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Luana leve e livre na capa da GQ...

Nicole Kidman: "periguete" internacional

Nicole Kidman. The Paperboy/Divulgação
Cema de The Paperboy com Nicole Kidman. Divulgação
Nicole Kidman em The Paperboy. Divulgação
Os críticos já apontam Nicole Kidman como rival de Sharon Stone no quesito "maior abertura de pernas da história do cinema".  As cenas marcam o filme The Paperboy, baseado na história real de uma mulher que se corresponde com presos e engata uma relacionamento com um sujeito que está à espera da cadeira elétrica. O longa deixa “Instinto Selvagem”, o da célebre cena da Stone, a léguas na categoria ousadia. Em uma das cenas, a bela Nicola tenta curar uma queimadura de água viva no namorado adotando uma terapia especial: fazer xixi sobre o cara, vivido no filme pelo ator Zac Efron.

Picture: a revista ilustrada sob nova direção...

Na Alemanha, uma nova investida rumo a um segmento editorial que resiste - e com a proliferação de câmeras digitais - se revigora: o das revistas ilustradas. A Picture é, por enquanto, uma publicação especial. Se passar no teste das bancas, vira mensal. Reúne as fotos "mais comoventes" do mês, do simpático panda flagrado na China ao beijo do casal Obama. 

Istoé Gente perde fôlego e passa a ser mensal







A Istoé Gente, da Editora Três, joga a tolha. Depois de 13 anos de circulação semanal e distante das líderes do mercado, a revista passará a ser mensal. E mudará o foco: deixará de ser uma publicação do segmento de celebridades e entretenimento para  falar de comportamento feminino. 

Comercial exagera na nudez e é retirado do ar

por JJcomunic
Foi na Inglaterra. O filme, que promove uma marca de presunto da empresa Kerry Foods, mostra uma galera pelada ao ar livre. A nudez incomodou telespectadores mas o verdadeiro motivo do banimento do comercial foi uma suposta propaganda enganosa, por afirmar que era o “único do país com ingredientes 100% naturais”. Na verdade, o tal comercial é meio ruinzinho.
Veja o filme. Clique AQUI

"Preferência real" promove "Celebrate", o livro da popozuda Pippa Middleton

por Eli Halfoun
Quem anda curioso para conhecer as dicas de Pippa Middleton (29 anos) para organizar festas terá o primeiro livro da irmã de Kate e cunhada de William para consultar, em breve. Está chegando às livrarias "Celebrate", o primeiro livro da inglesa que ganhou a mídia mundial graças ao bumbum roliço que chamou atenção no casamento da irmã. Em sua primeira experiência digamos literária (ela já planeja o segundo livro) a cunhada real reúne dicas que observou nas muitas festas das quais tem participado ultimamente, ou seja, desde que Kate a irmã, caiu nas graças de William e dos súditos ingleses que já a festejam como futura rainha. Sobre a fama repentina, que também é terma do livro, Pippa diz que "é um pouco espantoso conquistar reconhecimento global antes dos 30 anos por conta de irmã conhecida e do bumbum". Bumbum que, aliás, não tem nada que supere ou faça inveja aos fantásticos exemplares brasileiros.  (Eli Halfoun)

Aplicação de plasma pode livrar Joaquim Barbosa das dores na coluna

por Eli Halfoun
O tratamento a que se submeterá em novembro no Centro de Medicina Integrada Boewing-Molsberger, em Dusseldorf, Alemanha, é a esperança maior do ministro Joaquim Barbosa para livrar-se das insuportáveis dores na coluna. O tratamento conhecido como  PRP (plasma rico em plaquetas) é feito com aplicações de plasma e geralmente é usado em atletas. Na página na internet, a clínica alemã promete regenerar tecidos musculares, tendões e juntas. O tratamento é a última tentativa de Joaquim Barbosa para se livrar de uma cirurgia. Enquanto não viaja, o ministro Joaquim Barbosa continua dispensando nos finais de semana a presença de um segurança, ao qual, como todos os outros ministros, têm direito. Seguranças são vistos regularmente e em grande quantidade no bairro do Brooklin, São Paulo, onde mora o ministro Ricardo Lewandowski, que tem por hábito não sair de casa durante a noite. Em São Paulo as saídas noturnas já são vistas como tentativas de suicídio. Melhor mesmo é ficar em casa. Se possível cercado por seguranças (Eli Halfoun)

Documentário sobre PC Farias gastará mais de R$ 1 milhão

por Eli Halfoun
Mesmo depois de morto, PC Farias continua movimentando muito dinheiro: a Terra Filmes, que produzirá o documentário sobre ele orçou em R$ 1,6 milhões o custo do filme. O documentário envolverá a vida pública e pessoal do tesoureiro da campanha presidencial de Fernando Collor. Existe a promessa de incluir no filme trechos inéditos da vida de PC, como algumas de suas manias entre as quais estão fumar charutos habaneros, ouvir ópera e colecionar CDs dos mais elogiados espetáculos do gênero em todo o mundo. PC dizia aos amigos que achava Plácido Domingo muito superior a Pavarotti. Na certa ficava contando dinheiro enquanto ouvia suas óperas favoritas. Pelo que se sabe contar dinheiro era sua mania maior. (Eli Halfoun)

Deu no G!: PT é o partido mais votado nas eleições municipais em todo o Brasil

Deu no UOL...

domingo, 28 de outubro de 2012

Angela Merkel pode reforçar torcida da Unidos da Tijuca

por Eli Halfoun
Olha aí gente: pode ter primeira-ministra no samba. A Unidos da Tijuca está tentando trazer para o desfile das escolas de samba a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel. A escola da Tijuca desfilará com enredo sobre a Alemanha e como a primeira-ministra é fã de futebol acredita-se que gostará também das escolas de samba. Quem está fazendo a ponte entre a Unidos da Tijuca e a ministra alemã é Jurgen Roters, prefeito de Colonia. Ele esteve no barracão da escola e saiu impressionado com as fantasias e alegorias cridas pelo carnavalesco Paulo Barros. Quer dizer levou boa munição para tentar convencer Merkel, que certamente ficará especialmente entusiasmada com o carro alegórico que reproduzirá a famosa catedral de Colonia. Se Angela Merkel realmente vier será mais uma força extra para a Unidos da Tijuca: ela, que torce pelo Bayern de Munique, é considerada pé quente. Ainda bem: pés frios já têm demais por aqui. (Eli Halfoun)

Táxis pretos de Londres são os melhores do mundo

por Eli Halfoun
“Vou de táxi” - só os ingleses podem cantar o refrão da música de Angélica com orgulho: pelo quinto ano consecutivo os táxis pretos que circulam em Londres foram considerados os melhores do mundo (e também os mais caros). A eleição é do guia anual de turismo do site Hotels.com. Na votação, os táxis londrinos tiveram 11% dos votos. O segundo lugar ficou com Nova York (6,4%) e em seguida vieram Tóquio (5,6%), Xangai (4.8%) e Bancoc (4.3%). A eleição foi dividida por categorias e os táxis de Londres venceram nos quesitos simpatia, limpeza, segurança, qualidade e conhecimento dos trajetos. A pesquisa revelou também que os táxis brasileiros não foram citados, mas lembrou que 50% dos visitantes que estiveram no Brasil já dormiram dentro de um de nossos táxis e outros 30% cantaram durante o trajeto. Deve ter sido para não ver o que estava realmente acontecendo nosso caótico trânsito. (Eli Halfoun)

Mayra Cardi, imagem ousada...

Mayra Cardi.Reprodução Instagram
Mayra Cardi, a ex-bbb que atua em um reality show internacional de poker, postou esta foto no seu Instagram. São curvas e tangentes de ensaio fotográfico de moda íntima. Vale o registro.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Juliana Paes na VIP


Juliana Paes entre as 100+: a campeã do ranking sexy.


Dois nomes apontados como favoritos para substituir o ministro Ayres Britto no Supremo

por Eli Halfoun
A aposentadoria por idade do ministro Ayres Brito também está provocando especulações no Supremo em torno de seu substituto. Até agora dois nomes estão entre os que poderão ser indicados. Um é o advogado-geral da União Luis Inácio Adams (47 anos) que a presidente Dilma tem feito questão de consultar para tudo, desde o Código Florestal até sobre licitações para Copa e as Olimpíadas. Quem também aparece com muita força é Beto Ferreira Martins Vasconcellos (35 anos) que é filho de Gilberto Vasconcellos, que foi preso com Dilma na triste época da ditadura militar. Nos corredores do STF não há quem aposte em um nome entre os dois mais comentados no momento. A presidente costuma ser imprevisível e inflexível em suas decisões.  (Eli Halfoun)

Adriane Galisteu apresenta programa com crimes passionais

por Eli Halfoun
Adriane Galisteu poderá ser vista em dobro na televisão: além de estar preparando o reality show "Quem quer casar com meu filho" para a Bandeirantes, acertou também participação no canal Discovery para apresentar uma série de documentários sobre relações passionais que terminaram em crime. Adriane gravará durante dez dias em São Paulo. Assim fica mais perto dos dois trabalhos e da família. (Eli Halfoun)

Falta alguém na ABL. Ziraldo: os 80 anos de um menino nada maluquinho

por Nelio Barbosa Horta
Ziraldo  trabalhou no JB durante muitos anos, no Departamento de Arte, em duas épocas diferentes. Nos anos 60, recebi uma carta dele criticando a direção do JB, que o havia demitido. Esta carta ele mandou para mim, para o Ezio (Speranza) e para o Lan (cartunista).  Ao voltar para o JB, em 2006, como Diretor de Arte, ele me dizia: "Eu sou o chefe, mas quem resolve tudo é você..."  Ziraldo Alves Pinto passou toda a infância em Caratinga. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais em1957. Desde cedo, demonstrava talento para o desenho. Com seis de idade, publicou um desenho no jornal Folha de Minas. Começou a trabalhar no Jornal Folha de Minas, de Belo Horizonte, em 1954, com uma coluna de humor. Ganhou destaque nacional na redação de O Cruzeiro, a partir de 1957, e, depois, no Jornal do Brasil, em 1963. Seus personagens (entre eles Jeremias, o Bom; a Supermãe e o Mineirinho) conquistaram os leitores. Antes,  em 1960, lançara a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, a "Turma do Pererê", a primeira história em quadrinhos a cores totalmente produzida no Brasil.  Foi fundador e diretor do Pasquim, jornal alternativo de oposição à ditadura militar, uma das prováveis razões de sua prisão, ocorrida um dia após a promulgação do AI-5. Em 1980, lançou o livro "O Menino Maluquinho", seu maior sucesso editorial, mais tarde adaptado para televisão e cinema. Ziraldo ainda hoje colabora em diversas publicações, e está sempre envolvido em novas iniciativas. Uma delas foi a "Revista Bundas", uma publicação de humor sobre o cotidiano que fazia uma paródia da revista "Caras". Ziraldo foi também o fundador da revista "A Palavra" em 1999. Suas Ilustrações de Ziraldo já foram publicadas revistas internacionais como Private Eye, da Inglaterra, Plexus, da França e Mad, dos Estados Unidos. Entre suas obras, estão "O Menino do Rio Doce", "A supermãe", "Flicts". "Turma do Pererê"  "O Menino Maluquinho", "Uma Professora Muito Maluquinha", "Jeremias, o Bom", Por tudo que representa na literatura infantil, Ziraldo poderia ser lembrado para a ABL, pela sua história política, pelas suas obras, e, principalmente pelo incentivo aos jovens para a leitura. (Nélio Barbosa Horta)
Fonte: Wikipédia

 

Supremo capricha na imagem para julgar o mensalão

por Eli Halfoun
A roupa também é item importante para os ministros do Supremo no julgamento de mensalão. Os elegantes ministros fazem questão de usar camisas bem cortadas e ternos sob medida. Cada ministro tem seu camiseiro e alfaiate preferido e quase todos optam por camisas de punho duplo que lhes permitam usar abotoaduras. As roupas entram como despesas pessoais permitidas pela Alta Corte. O Supremo, aliás, acaba de comprar três camisas sociais brancas confeccionadas com tecido egípcio e que não são para os ministros. Cada camisa custa R$ 380. O STF está adquirindo também três togas (popularmente conhecidas como capas) para uso diário e três togas de gala com cinturão e pingentes. Cada toda simples custa R$ 550 e a especial sai por R$ 1.100 cada. Afinal a boa imagem física é fundamental para um julgamento que sem dúvida não só entrará para a história, mas, também mudará a história política brasileira. Até que enfim. (Eli Halfoun)

“Gabriela”: pouca audiência mas com grandes momentos artísticos

por Eli Halfoun
Foi sem dúvida o horário (muito tarde para a maioria da população que trabalha cedo) o impedimento maior para que a nova versão de "Gabriela" obtivesse mais audiência e maior repercussão. Com um bom texto de   Walcyr Carrasco e um elenco de primeira "Gabriela" pode não deixar sua marca em audiência, mas, sem dúvida, deixará a marca da competência de um elenco que valorizou cada minuto da novela. Só a cena que Laura Cardoso (que grande atriz!) nos deu em recente capítulo com Juliana Paes justifica ficar acordado para assistir "Gabriela", isso sem contar os trabalhos de Antonio Fagundes (perfeito como o coronel Ramiro Bastos) e o de José Wilker criando um coronel Jesuíno irretocável. A Gabriela de Juliana Paes também se impôs pela beleza, talento e sensibilidade da atriz que venceu todas as críticas e descrenças para mostrar que é, além de belíssima, uma atriz de qualidade. (Eli Halfoun)

Brasil não tem como enfrentar o tráfico de pessoas

por Eli Halfoun
Agora que a novela "Salve Jorge" mostra como acontece o tráfico de pessoas no Brasil, quando meninas são atraídas com sedutoras e mentirosas ofertas de emprego no exterior e assim que desembarcam ficam sem passaportes e são obrigadas a se prostituir repassando 60% do que ganham para os agenciadores. A ONU está de olho no tráfico internacional e estima que esse tipo de "comércio" movimente por ano mais de US$ 32 milhões. Dessa quantia pelo menos 10% passa pelo Brasil. Por aqui se sabe que as ações das quadrilhas atingem 520 municípios na rota que incluiu Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Rio, Roraima e São Paulo. A Polícia Federal tem dados segundo os quais cerca de 70 mil brasileiros já foram levados para o exterior. Os números revelam também que São Paulo é o maior receptor brasileiro nesse tipo de exploração, especialmente com homossexuais e transexuais. Segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime os dois tipos de criminosos atuam juntos. As investigações (raras, por sinal) não resolvem nada. Exemplo: em Roraima nos últimos dez anos apenas 27 investigações foram concluídas. A falta de recursos é um dos obstáculos para as investigações: de 2007 a 2010 a Secretaria Nacional de Justiça só liberou R$ 3,2 milhões para a criação ou instalação de 13 núcleos de enfrentamento ao tráfico em nove estados. Enquanto isso os criminosos deitam e rolam como, aliás, é muito comum no Brasil. (Eli Halfoun)

“Salve Jorge” chegou para fazer acontecer

por Eli Halfoun
Bastaram dois ou três capítulos da novela "Salve Jorge" para que o fenômeno "Avenida Brasil" perdesse espaço na mídia e nas conversas dos telespectadores. Nenhuma novidade: sempre funcionou assim e qualquer novela só tem valor enquanto está no ar mobilizando o público. Glória Perez, a autora de "Salve Jorge", é craque como novelista e em dois capítulos já mostrou que fará da nova novela mais um grande sucesso: as variadas tramas prometidas até agora têm tudo para atrair a curiosidade do público, o mesmo público que quando termina uma trama jura que "nunca mais assistirá novela". "Salve Jorge" também mostrou, de saída, que tem uma bela e correta produção (como, aliás, todas as novelas da Globo), uma direção bem cuidada e um elenco de primeira que sem dúvida nos garantirão bons momentos artísticos. A recém-concluída "Avenida Brasil" pode até entrar para a história, mas enquanto "Salve Jorge" estiver no ar, não terá vez nem nas comparações. O público de televisão esquece rapidamente o que aconteceu ontem porque prefere fixar sua atenção no que acontece hoje e acontecerá amanhã. "Salve Jorge" chegou mostrando que fará acontecer. (Eli Halfoun)

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Islândia, exemplo de vontade de um povo


por deBarros
Um colunista do jornal O Globo, no espaço que que lhe é reservado, fez a sua crônica do dia sobre a Islândia, uma ilha com pouco mais de 300 mil habitantes, que diz ele, procurou  reinventar a democracia. A Islândia é um país nórdico situado no Atlântico Norte, um pouco ao sul  do Círculo Ártico, próximo da Groelândia, as ilhas Faroe, e a Noruega. Mas o que chamou a atenção desse colunista foi o que ocorreu na Islândia por ocasião da crise econômica de 2008.
Em consequência da crise econômica que abalou o mundo no ano de 2008, a Islândia foi o primeiro país a quebrar. Mas reações fora do comum do seu povo, diante da crise vieram a proporcionar uma virada de expectativa modificando inteiramente o seu desfecho. O presidente da República, na época, submeteu a proposta de ajuda estatal aos bancos falidos a um plebiscito. O povo islandês votou contra se recusando a pagar qualquer dívida de bancos. Como resultado do plebiscito, os executivos dos bancos falidos foram presos, inclusive o primeiro ministro da época, que governava o país. Não satisfeitos, resolveram escrever uma nova Constituição, que, por incrível que pareça, não foi redigida por parlamentares ou por juristas, mas por 25 pessoas comuns – de acordo com a informação do colunista – escolhidas diretamente do povo. O preâmbulo da nova carta é para ser comentado e lembrado: “Nós, o povo da Islândia, queremos criar uma sociedade justa que ofereça as mesmas oportunidades a todos. Nossas diferentes origens  são uma riqueza comum e, juntos, somos responsáveis pela herança de gerações”.
Mas, o primeiro-ministro da Islândia, na época da crise, foi preso e julgado mas não foi condenado – esse detalhe não foi contado pelo colunista – ao contrário dos executivos dos bancos que foram presos. De qualquer maneira, a reação inusitada dos islandeses acabou com a crise econômica e o pais passou a crescer a mais de 2%  no ano de 2011 prometendo um crescimento ainda maior neste ano. Que tal os países europeus atingidos fortemente pela atual crise seguirem o exemplo da Islândia?






Estão matando os nossos índios


por deBarros
Por que o governo não procura salvar os índios guarani-kaiowá da sua extinção? Não é só doloroso para o país ver esse ramo das tribos índigenas, que já habitavam o Brasil antes de sua descoberta, ser lentamente extinto, dizimado até o seu desaparecimento sem deixar vestígios de sua passagem por essas terras então selvagens, mas até criminoso aceitar por omissão de socorro de assistência material e moral a morte dessa nação guarani, herdeira legítima desse imenso país? Perseguidos e assassinados por pistoleiros encomendados por grupos que não se sabe quem e sofrendo violências da sociedade branca, confinados em postos índigenas, hoje só desejam morrer e serem sepultados em terras onde foram enterrados os seus antepassados.
Essa é a fala de representantes dos guaranis-kaiowás para o Brasil que quer escutar: “ (...) ali estão o cemitérios de todos nossos antepassados. Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao governo e à Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação/extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é o nosso pedido aos juízes federais”. Parece mentira mas essa tragédia está acontecendo nos dias do ano de 2012 sob o governo de um partido que se dizia defensor dos fracos e oprimidos. Abaixo segue uma carta de líderes da nação indígena Guarani-Kaiowá:
 “Uma carta assinada pelos líderes indígenas da aldeia Guarani-Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e remetida ao Conselho Indigenista Missionário (CIMI), anuncia o suicídio coletivo de 170 homens, mulheres e crianças se a Justiça Federal mandar retirar o grupo da Fazenda Cambará, onde estão acampados provisoriamente às margens do rio Hovy, no município de Naviraí. Os índios pedem há vários anos a demarcação das suas terras tradicionais, hoje ocupadas por fazendeiros e guardadas por pistoleiros. O líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA), enviou carta ao ministro da Justiça pedindo providências para evitar a tragédia.” “Na manhã desta sexta-feira, 18 de novembro (2011) ocorreu um massacre na comunidade Kaiowá Guarani do acampamento Tekoha Guaviry, município de Amambaí, no Mato Grosso do Sul, atacado por 42 pistoleiros fortemente armados. Segundo relatos de indígenas foi morto o cacique Nísio Gomes, de 59 anos, e uma mulher e uma criança. Ainda segundo os relatos foram sequestradas outras pessoas e há indígenas feridos. Os agentes do Conselho Indigenista Missionário, CIMI, foram orientados a não saírem de seus locais de trabalho, por estarem ameaçados...” Até quando essa matança continuará? Independente de qual governo seja no momento e de qual partido esteja no poder o fato é que essa limpeza racial tem que ter um fim. Sim, porque essa matança de índios aqui no Brasil não está longe de estar repetindo o ”Holocausto” na Europa e a matança dos “peles vermelhas” nos EUA no século XIX

Ex-presidente francês vem ao Brasil sem a bela Carla Bruni


por Eli Halfoun
Quem esperava ver pessoalmente a beleza da ex-primeira dama francesa Carla Bruni pode perder as esperanças: enquanto o marido, o ex-presidente Nicolas Sarkozy estiver no Brasil (semana que vem) conversando com a presidente Dilma Roussef, Carla Bruni estará viajando por outras bandas com Dália a filha de um ano do casal. Embora a visita de Sarkozy seja de cortesia há quem aposte que ele aproveitará para retomar com Dilma a negociação interrompida sobre a compra pela Aeronáutica brasileira dos caças franceses Rafale. A conversa entre os governos brasileiro e francês voou, voou e nunca parou de apenas voar.  (Eli Halfoun)

Rafinha Bastos não aceita ser repórter de “A Liga” na Bandeirantes

por Eli Halfoun

Os recentes encontros entre Rafinha Bastos e a direção da Bandeirantes não renderam o que a emissora pretendia: o comediante não aceitou convite para voltar a ser repórter do programa "A Liga" no qual realizou um bom trabalho. Embora Rafinha não comente o motivo de sua recusa há quem garanta que ele não aceitou porque voltar para a Bandeirantes só como repórter de "A Liga" seria "andar para trás". Assim ele prefere continuar na Rede TV. Mesmo que o SNL não tenha saído do lugar (Eli Halfoun)

Fofocas cabem em qualquer espaço da mídia que se considera maior

por Eli Halfoun

Revistas ditas de celebridades e de televisão (e quais não são, já que esse é assunto obrigatório em toda a mídia?) sempre foram acusadas (e até menosprezadas) de serem fofoqueiras, embora nunca inventem absolutamente nada. As consideradas revistas menores (e nem são menores, mas sim segmentadas) geralmente pagam o pato por todas as fofocas que sempre invadiram também o considerado espaço sério dos chamados grandes jornais. Em sua edição de ontem, por exemplo, a Folha de São Paulo dedica enorme espaço para noticiar que a novela "Avenida Brasil" também foi um furacão de separações. Cita os casos de Murilo Benicio e Andréa Souza, Débora Falabella e Danilo Alvin (Débora e Murilo estariam, lembra a Folha, vivendo um romance ainda não assumido publicamente). Cita também o rompimento de Isis Valverde e Tom Rezende e os de Deborah Nascimento e Artur Rangel, e de José Loreto e Fernanda Pires, além do fim do namoro de Fabiúla Nascimento e George Sauma. Loreto e Deborah agiram com inteligência e foram juntos e assumidos ao Domingão do Faustão, o que sem dúvida acaba de vez com as especulações e com a perseguição dos paparazzi. Os dois jovens e promissores atores deram uma lição: é preciso assumir a verdade para acabar com as mentiras. Já a Folha de São Paulo mostrou uma vez mais que fofoca faz parte da vida e não é coisa da chamada imprensa especializada, que também sofre (sempre sofreu) um preconceito desnecessário e absurdo. (Eli Halfoun)

Se Serra já dá como perdida a eleição, não se sabe. Mas as ideias do candidato parece que chegaram ao fim...

Reprodução do game da campanha de Serra contra Haddad. A Justiça mandou tirar do ar. Reprodução.
A justiça mandou tirar do Facebook um game lançado pelos marqueteiros de José Serra. Com a campanha a pique, o recurso do candidato foi apelar para um game em que Haddad "destroi" São Paulo com balas de canhão, "pirateando" o Angry Birds. A avaliação é a de que esgotaram-se as ideias, sobrou a piada. Qur tal transformar São Paulo em um imenso game e resolver todos os problemas da cidade com um simple toque no mouse. Tá resolvido. Angry Birds pra prefeito. Fácil, assim.

Como se escreve essa palavrinha? É isenção ou i$enção?

por JJcomunic
Há poucos dias, a revista New Yorker declarou voto aberto a Barack Obama. Em editorial, “The choice” (“A escolha”), a publicação afirmou que o candidato democrata é a melhor opção para o país. Para a revista, Obama governa baseado na "justiça social, tolerância e igualdade". Valores que justificam a declaração de apoio. No caso, a revista faz um acordo honesto não com o candidato mas com seus leitores.
Taí um bom exemplo para a mídia brasileira. Assim como a liberdade de expressão é um conceito democrático, uma conquista social, a propalada "isenção" é figurinha que não existe. Só um sujeito que vive congelado em Saturno, imerso em gás paralisante, pode imaginar que o noticiário está imune às posições ideológicas ou financeiras dos grupos que controlam a mídia. No Brasil, apenas o Estadão e a Carta Capital  costumam definir em editoriais suas posições eleitorais. A maioria dos veículos prefere demonstrar a "isenção" impossível, em tese. Na prática, como peças de lego, as notícias são montadas, destacadas e omitidas ao sabor das opções políticas do veículo. Entre disfarçar e assumir, a primeira opção é apenas a mensagem mas a segunda seria bem mais honesta. Por que essa prática - a declaração pública de apoio eleitoral - não pega no Brasil?  Um hipótese: como não são poucos os veículos que têm interesse econômicos nas relações com o caixa público seja federal, estadual ou municipal geridos por governos de oposição ou situação, a impressão que fica é a de que simular ao máximo a "isenção" é conveniente, se não para a expressão livre e democrátrica, mas para os negócios, junto a governos. Se, em momento político, o veículo é contrário ao governo federal, por exemplo, portas sempre ficam ficam abertas em estados ou municípios governados pela oposição. Dá-se um jeito, tanto que há veículos "críticos" ao governo federal que mantém bons e pragmáticos negócios em ações com ministérios. Grande parte da mídia nacional ou regional tem um pé nesse cofre "suprapartidário", são parcerias com instituições ou empresas oficiais, que vão da promoção de eventos culturais ou empresariais a convênios, contratos para fornecimento de livros e material escolar, projetos educacionais em conjunto com ministérios, estatais ou secretarias, grandes campanhas etc etc. Claro, essa relação é histórica, não é novidade. Na época da ditadura, a correria das gráficas pertencentes a grandes veículos para imprimir, por exemplo, material do Mobral, era épica. Mais recentemente, quando a declaração de imposto de renda era feita majoritariamente por escrito, havia empresário da mídia que corria mais do que Usain Bolt para pegar uma parte do contrato milionário para imprimir milhões de formulários. Dizem que na véspera da distribuição dessas megaverbas, os hoteis de Brasilia recebiam tanta gente do ramo que mais pareciam sediar um congresso de comunicação. Mas essa é outra história. Ou seria a mesma?   

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Rio vai demolir parque aquático e estádio de atletismo. É a Olimpíada, estúpido!

Reprodução
As autoridades parecem ver a Olimpíada 2016 apenas como um espetáculo, uma badalação. Só isso explica a anunciada demolição do Estádio Célio de Barros, de atletismo, e do Parque Aquátuco Julio Delamare, complexos que já sediaram numerosas competições internacionais. Com a privataria de estádios e instalações públicas - e, no caso, a demolição para construção de estacionamento, lojas etc -  as novas gerações de atletas têm cada vez mais dificuldade para encontrar espaço para treinar. Perderam o acesso, por exemplo, às instalações construidas para o Pan 2007, algumas estão fechadas, arenas viraram casas de show e até o velódromo deverá ser demolido. A preparação de um país para os Jogos inclui formar uma delegação esportiva, sabiam disso, dirigentes? Estádio, metrô, aeroporto, ok, são importantes, mas nada disso ganha medalha. Na época, falava-se no tal "legado", o estado investiu bilhões mas as instalação seriam usadas por atletas em formação através de convênios com universidades, colégios e clubes. Não aconteceu. E, pelo visto, não aocntecerá também com a Rio 2016. Privatizados, esses espaços construidos com verba pública cobrarão caro para receber atletas e competições. Para os esforçados atletas, que já têm dificuldade até em obter patrocínio para compra do material espoertivo básico, isso significa que serão barrados no baile. Especula-se, a propósito, que no futuro Maracanã multiuso o futebol será um mero detalhe. Shows, eventos religiosos, leilões de gado e cavalos, rodeios, festas, espetáculos circenses e eventos radicais como motocross, derby de demolição (aquelas "competições" na quais carros são destruídos) serão bem-vindos à grade de progamação do ex-Maraca.     

Jogão!

por Nelio Barbosa Horta
Atlético-MG e Fluminense fizeram um jogo emocionante, dos melhores deste Brasileirão, vencido pelo Atlético por 3x2. O terceiro gol foi marcado aos 47 minutos do segundo tempo por Jô, nos descontos. Penso que o Diego Cavalieri, que é um grande goleiro, poderia ter saído do gol e interceptado o cruzamento de Ronaldinho. O Atlético esteve melhor em quase todo o jogo, onde o Ronaldinho, com uma atuação espetacular, mostrou que é, atualmente, o melhor jogador do Brasil, indispensável em qualquer convocação para a seleção brasileira. Além dos três gols, o Atlético mandou  três bolas na trave, com o goleiro do Fluminense já vencido. Aos 38 minutos do primeiro tempo, o "Galo" havia finalizado 14 vezes contra o gol do Fluminense, contra nenhuma do tricolor. O Fluminense, que joga basicamente na defesa saindo nos contra-ataques, quase consegue empatar o jogo, onde esteve sempre dominado pelo seu adversário, muito melhor taticamente. O Atlético tem outros jogadores em nível de seleção. O Bernard  também é um jogador fantástico, corre uma barbaridade, é habilidoso e tem um domínio de bola incrível. O Fluminense, joga trancado na defesa, onde o Diego Cavalieri faz milagrosas defesas e o Gum de destaca pela raça, embora não seja nenhum craque procura se antecipar aos atacantes. O Deco, um grande jogador, parece sem preparo físico, e o Fluminense espera sempre pelo contra-ataque, onde o Fred, artilheiro do campeonato, é oportunista  mas sem o brilhantismo e a constante participação do Jô  do Atlético. O atacante Wellington Nem do Flu também é um bom jogador, tem raça e é uma arma nos contra-ataques.
Apesar da derrota, o Fluminense continua com uma boa vantagem sobre o Atlético-MG e deve usar a mesma tática defensiva nos próximos jogos para garantir o título, que, parece decidido. Na próxima rodada o Atlético-MG recebe o Flamengo. O Flu joga contra o Coritiba no Engenhão.
Já o Flamengo, conseguiu vencer o São Paulo por 1x0, coisa que nenhum torcedor acreditava e se afastar, um pouco, da Segundona. Terá que conseguir mais cinco pontos nas próximas rodadas para ter um Natal em paz e amor. O Wagner Love voltou a ser o grande destaque da equipe rubro-negra. Depois de enfrentar o Atlético-MG, o Flamengo recebe o Figueirense, adversário direto na parte de baixo da tabela. Depois, jogará fora de casa, contra o Náutico, antes de pegar o Palmeiras no Engenhão. Nas duas últimas rodadas, será a vez dos clássicos, contra o Vasco e o Botafogo. (Nelio Barbosa Horta, de Saquarema)

Marqueteiros identificam Haddad como o candidato de Dilma

por Eli Halfoun
Analistas políticos que acompanham a eleição (2º turno) para a prefeitura de São Paulo chamam a atenção para um detalhe: nas fotos que Haddad (lidera as pesquisas) utilizou ele aparece mais vezes ao lado da presidente Dilma Roussef do que do ex-presidente Lula, que foi o responsável por sua indicação. Os marqueteiros da campanha acham que é melhor identificar Haddad como "o candidato de Dilma" e não de Lula. Com a grande aprovação de seu governo Dilma pode realmente influenciar mais o eleitorado paulista que, aliás, rejeita cada vez mais o nome de José Serra. Para qualquer coisa.  (Eli Halfoun)

Preço de imóveis brasileiros chama atenção do "Financial Times”

por Eli Halfoun
A escalada de preços do mercado imobiliário brasileiro é tão grande que mereceu até reportagem especial na edição eletrônica do "Financial Times", que considera uma situação "raramente vista no mundo". No texto, o jornal usa também um estudo do FMI como referência. O estudo registra que os imóveis brasileiros, com o Rio em primeiro lugar, dobraram de preço de 2007 até agora, o que é considerado um aumento "nunca antes registrado nos estudos feitos pelo FMI". De uma forma ou de outra, a casa própria continua sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos brasileiros. (Eli Halfoun)

Bastidores da TV inspiram mais um livro de quem conhece tudo

por Eli Halfoun
Os bastidores da televisão, nos quais viveu e atuou durante a maior parte de sua carreira, são tema do livro que o bom e experiente jornalista Odilon Coutinho está escrevendo. Coutinho promete revelar muitas coisas, incluindo as experiências que teve com Chacrinha, Flávio Cavalcanti e Silvio Santos, entre outros. Ainda sem título escolhido, o livro promete dar o que falar e com a experiência de Coutinho como repórter terá muito para ensinar a quem se inicia na "viciante" carreira jornalística. Aprender nunca é demais. Principalmente com quem sabe. (Eli Halfoun)

Mestres em comunicação e teledramaturgia acham que “Avenida Brasil” foi um avanço nas novelas

por Eli Halfoun
A partir da estréia de "Salve Jorge", a discussão será em torno da nova novela de Glória Perez, que também é craque no gênero. De qualquer maneira, a recém-concluída "Avenida Brasil" provocou um verdadeiro festival de teorias de vários mestres em comunicação. Há um exagerado entusiasmo, mas mesmo assim vale ler algumas teorias que recolhi de reportagem publicada no tablet do jornal O Globo. "Avenida Brasil" foi uma boa novela, mas é apenas mais uma importante novela entre as muitas que fazem o gênero produzido no Brasil ser o melhor do mundo. Leia o que dizem alguns especialistas:

"A telenovela, no Brasil, mais do que entretenimento, a narrativa da nação. João Emanuel captou o espírito quer vivemos hoje. E isso vai além da classe C. O país passa por um momento de orgulho e otimismo. O fato de ele focar no subúrbio tem tudo a ver com isso. O Tufão é um cara rico que podia ter saído dali, mas preferiu preservar a identidade, o orgulho. Os brasileiros vivem uma fase orgulhosa. (Maria Immacolata Lopes, coordenadora do Centro de Estudos de Telenovela da USP)

"É uma novela sobre mobilidade social, e que dramatiza essa mobilidade entre grupos sociais diferentes, com gosto estético distinto, com comportamento social próprio, de forma inteligente fazendo uma crônica do presente (Ivana Borges, diretora da Escola de Comunicação da UFRJ)

"O núcleo do subúrbio sempre existiu, mas em outras novelas ele era mais caricato. Em "Avenida Brasil" á uma humanização decorrente da consistência dos personagens (Letícia Hees, professora de Comunicação em Televisão da PUC-Rio)

"O folhetim acertou em cheio ao focar no subúrbio carioca com uma visão positiva do cotidiano. A isso tudo podemos somar uma trama perfeitamente bem urdida, que flertou com outros gêneros como o cinema e o seriado (Mauro Alencar, Doutor em Teledramaturgia Brasileira e Latino-Americana pela USP)

"A repetição é um recurso utilizado na teledramaturgia porque a novela compete com outros apelos do cotidiano. O João Emanuel não usa isso. Se o espectador perde um capítulo, sente que ficou para trás. A trama avança e avança muito rapidamente.(Letícia Hees)

"Estou com 49 anos e minha geração tem como hábito assistir a novelas, diferente dos jovens de hoje. Com "Avenida Brasil" eles acompanharam e repercutiram a novela na web. A linguagem dos capítulos é diferente, as cenas são rápidas e recortadas. Mas eles não ligam porque a leitura que fazem não é linear (Maria Ataíde Malcher, doutora em Teledramaturgia pela USP)

"A novela tem uma mocinha sofredora, mas uma heroína dúbia, vingativa que foge do padrão (Nilson Xavier, autor do "Almanaque da Telenovela Brasileira"

"Muitos autores fazem sucesso apenas reciclando materiais literários, mas essa história transcendeu o folhetim. Está num limite tênue com a literatura. Um exemplo é a estrutura de romance policial usada pelo autor. Que manifestamente usou a escritora Agatha Christhie como referência. Há o início de uma forma literária que nunca havia visto em novela alguma (Muniz Sodré, professor de Comunicação) (Eli Halfoun)

sábado, 20 de outubro de 2012

Há 50 anos, a primeira gravação dos Beatles

por Roberto Muggiati (para a Gazeta do Povo)
Em 11 de setembro de 1962 eu morava em Londres, mas ignorava solenemente que naquela terça-feira os Beatles gravavam seu primeiro disco nos estúdios da EMI em Abbey Road. Sequer sabia quem eram os Beatles, uma banda que gozava apenas de um sucesso regional em Liverpool e adjacências. Anos depois tive de consultar um número atrasado do Times para lembrar as condições meteorológicas daquele dia: “Nublado, com períodos de sol, chuvas esparsas durante a tarde, ventos moderados, temperatura máxima de 20 graus.” Ou seja, um dia como outro qualquer em Londres.
Na verdade, não era rigorosamente o primeiro disco dos Beatles. Em 1960 houve uma brincadeira em Hamburgo. Numa pequena cabina do selo Akustik, John, Paul e George e o então baterista de Rory Storm and the Hurricanes, Ringo Starr, gravaram três standards: “Fever”, “September Song” e “Summertime”. (O baterista regular dos Beatles, Pete Best, saíra para comprar baquetas e se perdeu na cidade.) Houve ainda “My Bonnie”, que gravaram em Hamburgo — com o baterista titular Pete Best — como grupo acompanhante do cantor Tony Sheridan e creditados como Beat Brothers.
Cinquenta anos depois da gravação de “Love Me Do” e “P.S. I Love You”, primeiro single dos Beatles, um novo revival do grupo ganha força no mercado da cultura pop. Se há pouco tempo toda a discografia oficial da banda foi remasterizada e os CDs ganharam nova roupagem, em 2012 outros trabalhos dos quatro garotos de Liverpool foram reciclados. O filme animado Yellow Submarine (1968) foi restaurado e lançado em DVD e Blu-Ray. O longa-metragem Magical Mystery Tour (1967), escrito e dirigido pelo quarteto, também foi restaurado e chegará às lojas de todo o mundo no começo do mês que vem.
Além disso, os Beatles conti­nuam influenciando e sendo reverenciados mais de 40 anos após o fim melancólico do grupo. Homenagens salpicam aqui e ali. E o mercado literário não ficou atrás. No Brasil, a editora Record decidiu apostar no apelo da nova onda beatlemaníaca e está lançando O Livro Branco. Organizado por Henrique Rodrigues, a obra reúne contos inspirados em músicas dos Beatles. Apesar da referência ao Álbum Branco (1968), os textos contidos no livro passeiam por várias fases da banda. Os 19 escritores convidados para o projeto foram desafiados a criarem algo em cima de suas canções preferidas do grupo.
John, Paul e George queriam tanto ter Ringo como seu baterista que demitiram Pete Best, em agosto de 1962. Os fãs de Pete, inconformados, assediaram os Beatles para protestar, bradando slogans como PETE IS BEST e PETE BEST FOREVER, RINGO NEVER. Um fã agrediu George a socos e o presenteou com um olho roxo. Foi com Ringo que eles se apresentaram em Abbey Road naquela tarde. O produtor George Martin, da gravadora EMI, ouvira os Beatles com Pete Best três meses antes. Disse então: “Fiquei interessado por eles como pessoas. Achei que nada tinha a perder se os contratasse, embora não tivesse a menor ideia do quer fazer com eles, nem do tipo de canções que poderiam gravar”. Uma atitude reticente para o homem que entraria para a história como “O Quinto Beatle”.
Ao saber que Pete Best fora detonado e sem conhecer Ringo, o precavido Martin convocou um experiente baterista de estúdio, Andy White. Ringo gelou: “O outro cara estava sentado à bateria e me deram maracas para chacoalhar. Pensei: ‘É o fim, estão dando uma de Pete Best pra cima de mim...’”. Martin resolveu gravar “Love Me Do” no lado A do single e “P.S. I Love You” no lado B. No ensaio, ele achou “Love Me Do” muito melhor do que a versão que ouvira três meses antes. O que o fisgou foi um riff tocado por John na gaita de boca. (John roubara o instrumento de uma loja na Holanda, numa das viagens a Hamburgo; e roubara o riff do hit de Bruce Channel, “Hey Baby”.) Na gravação da parte instrumental, botaram um pandeiro na mão de Ringo e o mandaram dar dois toques em cada terceira batida. Ele ficou com a cara tão arrasada que Martin resolveu dar uma chance igual aos dois bateristas. Gravaria duas versões: uma com Ringo, outra com Andy. A trilha vocal seria mixada com a versão instrumental que saísse melhor. O padrão de exigência de George Martin obrigou os rapazes a gravarem nada menos do que 18 takes. A essa altura, John já estava com a boca anestesiada de tanto soprar a gaita-de-boca. Ringo Starr deu sorte: foi o baterista do take escolhido de “Love Me Do”. Já em “P.S. I Love You”, levou o crédito de baterista, mas só tinha tocado maracas. Na foto feita em Abbey Road durante a pausa para o chá, George aparece ainda de olho roxo, do soco que levara em Liverpool na celeuma entre Pete Best e Ringo Starr.
Crise
O Times de 11 de setembro de 1962 publicou esta nota avulsa: “NOVA YORK, 11 – Cinco caixas de garrafas de vinho russo, presente do Premier Kruschev ao Presidente Kennedy, chegarão hoje a esta cidade, procedentes de Moscou, via Londres, a bordo de um avião a jato da BOAC [British Overseas Airways Corporation].” Menos de um mês depois, em 14 de outubro, um avião de reconhecimento norte-americano fotografava a instalação de mísseis soviéticos em Cuba, bem debaixo do nariz dos Estados Unidos. Kennedy reagiu ao que considerava uma ameaça ao seu país e ordenou um bloqueio à ilha de Fidel. Kruschev chamou o bloqueio de “um ato de agressão que jogaria a humanidade no abismo de uma guerra mundial de mísseis nucleares.” O planeta viveu duas semanas de pânico, até que os dois Ks chegaram a um acordo em 28 de outubro.
Os Quatro Cavaleiros do Após-calipso passaram ao largo da crise. Estavam mais preocupados com sua guerra particular na parada de sucessos. O single foi lançado em 4 de outubro de 1962. As legiões liverpudlianas dos Fab Four correram às lojas, mas o resto do país não tomou conhecimento. “Love Me Do” foi ao ar pela primeira vez na Rádio Luxemburgo. A mãe de George ficou acordada até altas horas. Cansou e foi deitar. De repente, George sobe as escadas berrando: “Estamos no ar!” O pai de George ficou P da vida quando o acordaram, tinha de levantar cedo para dirigir seu ônibus. Para George, foi a glória: “Tremi de emoção. Ouvi meu trabalho na guitarra e não podia acreditar”.
Os Beatles gravariam de novo em Abbey Road, voltariam a Hamburgo, enfrentariam uma desastrada turnê pela Escócia no inverno, que emendariam com uma exaustiva turnê pela Inglaterra. Num sábado, 2 de março de 1963, a caminho de Manchester para um programa de tevê, souberam que seu disco Please Please Me tinha chegado ao primeiro lugar no hit parade. A partir daí, o resto é História. Mas os Beatles nunca mais seriam tão jovens e inocentes como naquela tarde de 11 de setembro de 1962 nos estúdios de Abbey Road.
Leia Roberto Muggiati na Gazeta do Povo. Clique AQUI

A importância da lição do perdão no final de “Avenida Brasil”

por Eli Halfoun
Carminha (Adriana Esteves) no capítulo final de "Avenida Brasil".Reprodução
Ontem a discussão foi de como seria o tão esperado final de “Avenida Brasil”. Hoje o que se discute é o final que, como sempre acontece no último capítulo de novelas, está merecendo decepcionadas críticas do telespectador que, na verdade, sempre espera ver o que ele imaginou e não o que o autor escreveu. Amanhã pouco se falará de “Avenida Brasil”, embora seja uma novela que sem dúvida entrará para a história. A movimentada trama (e esse foi um dos motivos do enorme sucesso) inovou porque era rápida e decisiva a cada capítulo, o que praticamente obrigou o telespectador a não perder um único capítulo pra não deixar escapar o fio da meada. O autor João Emanuel Carneiro inovou até no último capítulo, definindo de saída o mistério maior do assassinato de Max e do destino de Carminha, a vilã também histórica que foi sem dúvida a responsável maior pelo sucesso, graças a um impecável trabalho que coloca Adriana Esteves definitivamente entre as melhores atrizes do país que atuam em televisão. Quem procurar sem dúvida encontrará defeitos (pequenos defeitos) na novela e no capítulo final. Muitas teorias de comunicação têm sido desenvolvidas em torno da inovadora novela e como na própria ficção há muito exagero no que se diz e se quer ver além das ações dos capítulos. “Avenida Brasil” foi uma boa novela sim, o autor João Emanuel Carneiro passeou com seu texto por muitos caminhos da dramaturgia teatral, literária e cinematográfica, mas o grande público (aquele que garante a boa audiência) não viaja por esses caminhos. O telespectador se motiva apenas com as ações da trama, com os chamados ganchos e na identificação com os personagens, incluindo a torcida contra a vilã e a favor da mocinha. O resto é teoria e como essa o público se importa pouco, quase nada. Novela boa para o telespectador é a que o emociona a ponto de fazer do acompanhar a trama mais do que um prazer uma quase obrigação. Segundo as primeiras pesquisas a novela (que para boa parte da mídia parou o Brasil) conquistou média de 51.0 pontos (60 mil domicílios para cada ponto) de audiência no capítulo final e é o programa mais visto do ano. Além das novas lições que deixou de como conduzir uma novela moderna e sem muita enrrolação o último capítulo de “Avenida Brasil” deixa como exemplo maior a importância de saber entender e perdoar. (Eli Halfoun)

Campanha na rede social pede julgamento do pioneiro Mensalão Tucano cujo processo até hoje o STF não concluiu

Deu no Globo

Baixaria contra Haddad. Tá batendo um desespero?

Reprodução Correio do Brasil
Reprodução da página da candidata derrotada
Dois episódios distintos mostram que a baixaria vai engrossar nesta reta final da campanha eleitoral em São Paulo com a ascensão de Haddad e a rejeição a Serra ultrapassando 50%. A candidata derrotada Sonia Francine, uma aliada dos tucanos, chamou Haddad de "filha da puta" na página do seu "gabinete". Diante da repercussão, ela retirou o palavrão.  Em outra investida, um blog falso, com o mesmo visual do candidato do PT, divulgava falsas promessas de campanha como se fossem do Haddad. Um assessor do senador tucano Aloysio Nunes Ferreira estava entre os "divulgadores" do falso blog. O golpe foi desmascarado e o Google retirou o site do ar..


Viu isso? Anúncio onde a modelo se veste em vez de tirar a roupa...

Comercial da Almap para as lojas Marisa inova. Veja o filminho, clique AQUI.

Débora e Isis recusam convites da Playboy


Isis Valverde, a Suelen. Foto TV Globo/Divulgação
Debora Nascimento, a Tessália. Foto: TV Globo/Divulgação
por Eli Halfoun
Atenta aos desejos dos leitores, a Playboy bem que tentou com insistência ter Débora Nascimento ou Isis Valverde, a Tessália e a  Suelen de  “Avenida Brasil”, em suas páginas exibindo o que não chegaram a mostrar nem nas mais sensuais cenas da novela. As duas foram irredutíveis e recuaram todas as ofertas feitas pela revista que, segundo se cometa, estaria disposta a pagar muito para despir as duas (ou pelo menos uma dela). Tanto Débora quanto Isis alegaram que posar nuas não está em seus planos, o que não desanimou a revista. Afinal, todo dia tem gente mudando seus planos. (Eli Halfoun)