segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Polêmica em Auschwitz: chuveiros para visitantes desagradam descendentes de vítimas

Em função do calor, o centro de visitantes do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, instalou chuveiros de nebulização, na parte externa, para refrescar os visitantes. Só que a instalação remete, para muitos, especialmente para os judeus descendentes das vítimas, aos chuveiros a que os prisioneiros eram forçados a entrar antes de serem levados às câmaras de gás do campo nazista. Segundo o site Mashable muitos têm se queixado à direção do centro de memória. Mais de 1,1 milhão de homens, mulheres e crianças morreram em Auschwitz durante seus três anos de existência.

Reprodução Instagram

Deu no Meio & Mensagem... os bilionários da comunicação

por Clara S. Britto
A mídia vive a crise da economia e outra, mais forte, talvez, de identidade e de posicionamento frente às novas tecnologias e hábitos dos leitores. Mas, a julgar pelo que divulga a Forbes, bolsos e conta bancárias ilustres estão à margem do aperto financeiro, embora sejam os patrões que mais demitiram profissionais no últimos dois anos. O site Meio&Mensagem publica matéria, hoje, replicando a revista, em que o setor de mídia brasileiro está colocado como o 8º mais representantivo em um ranking de 13 setores liderado por indústria, bancos e alimentos. "No setor de comunicação" - diz o M&M - "são oito empresários de quatro companhias distintas. Na 5º posição geral está a família Marinho, das Organizações Globo, representada por João Roberto Marinho, José Roberto Marinho e Roberto Irineu Marinho que, individualmente, possuem R$ 23,8 bilhões.
Da família Marinho para o próximo da lista a diferença é considerável: Edir Macedo, da Record, está na 74º posição com patrimônio de R$ 3,02 bilhões seguido pela família Civita, do Grupo Abril, e de Sílvio Santos, do SBT. Leia mais, clique AQUI

Um livro reúne antigos cartazes de companhias aéreas. São peças do tempo em que voar era uma arte...

A chegada ao Rio na visão da Air France. Litografia de Victor Vassareli. 1948. Reprodução
A American Airlines apostava na modernidade do turboélice Electra, modelo que durante décadas foi avião da ponte-aérea Rio-SP. Walter Bomer, litografia, 1959. Reprodução
Califórnia ensolarada para a United. Stan Galli. Fotolitografia, 1957. Reprodução
A TWA oferecia a Africa selvagem. David Klein, litografia, 1957. Reprodução

Acapulco, hoje decadente, era o balneário da moda para a American Airlines. Anônimo, fotolitografia, 1957

Você imagina hoje uma viagem de turismo ao Haiti? Pois é, a Pan American já apostou nesse tour. Walter Bomer, litografia, 1949. Reprodução

Nova York desconstruída pela TWA. David Klein, silkscreen, 1956
por José Esmeraldo Gonçalves
Um livro resgata uma era. Aquela em que as companhias aéreas criavam uma identidade visual expressa em cartazes de qualidade artística e gráfica. Cada um dos principais destinos dos vôos eram promovidos em alto estilo. Normalmente, tais cartazes ficavam expostos em aeroportos, lojas de venda de passagens (sim, existia isso, lojas físicas espalhadas pelas cidades atendiam aos passageiros) e agências de turismo. Atualmente, as empresas aéreas se comunicam com o seu público através de páginas na internet. A praticidade substituiu a arte. O designer Mathias C. Huhme lançou recentemente, nos Estados Unidos, um livro que reproduz algumas peças da TWA, Air France, Aeroflot e outras. "Airline Visual Identity, 1945-1975" (Callisto Publishing) vem com 430 páginas e custa 400 dólares. São criações de artistas gráficos que revelam a chamada idade de ouro da aviação. Voar então era um acontecimento e não um aborrecimento. É quase inimaginável para quem decola, hoje, mas houve um tempo em que aviões de passageiros eram mais lentos mas tinham espaço entre as poltronas e serviço de bordo de restaurante cinco estrelas e não de barraquinha de vendedor de barra de cereal e amendoim. Huhme conta ao New York Times que se interessou pelo projeto há cerca de cinco anos quando viu cartazes da Air France da década de 1950. Ficou surpreso, era algo que ele não conhecia. Os artistas buscavam criar imagens que, de imediato, pretendiam traduzir as características do destino. Em poucos segundos, ao bater o olho, o passageiro deveria formar uma imagem do país que ia visitar. Se era a imagem correta ou não, o certo é que, na visão de Huhme, e nas reproduções nostálgicas acima, os posteres eram pura arte.'
A matéria do New York Times, obviamente, não reproduz todos os cartazes do livro (você pode ver outros clicando Aqui). E, abaixo, vale conferir uma pequena mostra colhida na internet: são peças veiculadas por companhias brasileiras que hoje são apenas retratos na parede.







sábado, 29 de agosto de 2015

Há 50 anos, o arquiteto Sérgio Bernardes criou, com exclusividade para a Manchete, o Rio que não saiu do papel...

por José Esmeraldo Gonçalves
Em geral, previsões costumam não dar certo. Antecipar mudanças geopolíticas ou urbanísticas, então, leva os futurólogos a um campo ainda mais traiçoeiro. Talvez o primeiro futurólogo  - ou, pelo menos, quem popularizou o termo - tenha sido o americano Herman Kahn, do Instituto Hudson. Kahn, que pesava 150kg e tinha Q.I maior do que isso (cravado em 200, dizia-se). O gordo era ligado à CIA, daí, suas "previsões" eram consideradas suspeitas. Foi dele, em meados dos anos 1960, a ideia - que virou até projeto - de que a Amazônia seria inundada por cinco grandes lagos que criariam uma vasta via de transporte unindo o Peru e a Venezuela ao Atlântico. De qualquer forma, imaginar o mundo na reta final do século 20 estava na moda. Ainda no clima de comemoração do Quarto Centenário da cidade, a Manchete pediu ao Sérgio Bernardes, em abril de 1965, que idealizasse o Rio do futuro. O arquiteto produziu uma série de ilustrações e detalhou vários projetos urbanísticos que, na sua visão, recriariam a cidade para as próximas gerações. A revista recebeu tanto material que reservou nada menos do que 44 páginas para a viagem de Bernardes na máquina do tempo. Justino Martins, diretor

da revista, escreveu na apresentação da edição: "O leitor será tentado a duvidar das possibilidades de realizar-se o projeto de Sérgio. Mas ele próprio adverte, num pequeno preâmbulo: 'Utopia não é saber se este plano será realizado amanhã ou daqui a um século. Realismo é constatar que ele pode ser feito'".
Sérgio Bernardes imaginou o Rio libertando-se da "asfixia do mar e da montanha" e queria aperfeiçoar a convivência do homem com o seu ambiente. "O plano que apresento é uma contribuição desinteressada ao meu Estado e, sobretudo, ao seu povo", escreveu na abertura do texto. Aproveitamento das encostas como vias expressas, transportes elevados cruzando os leitos das estradas de ferro, uma ponte-pier que uniria o Rio a Niterói, com seu pilares funcionando também como cais de atracação de navios, e uma segunda ponte, esta chamada de Turística, que teria nove hotéis instalados nos imensos pilares do percurso de cinco quilômetros, um túnel Av.Presidente Vargas-Niterói, Bairros Verticais que abrigariam torres de 200 metros, como essas que Dubai ergue hoje, estavam entre as visões do arquiteto.
O Concorde ainda não estava voando, mas Bernardes já antevia que o Rio precisaria de um Aeroporto Supersônico e apontou Santa Cruz como local ideal para o projeto. "Para que a densidade e as dimensões colossais não reduzam o homem a uma parcela do coletivo, serão também multiplicados os pequenos lugares de contatos culturais (cinemas, teatros, galerias de arte, auditórios", imaginou. Haveria também um palácio das Sete Artes, com anfiteatro para 5 mil pessoas. Para o arquiteto, o centro de equilíbrio da cidade era Jacarepaguá. Lá seria construído o edifício dos Três Poderes. Se o Rio nem sonhava em sediar uma Olimpíada, nem por isso Sérgio Bernardes deixou de projetar Centros Esportivos.
Ele atendeu ao convite da Manchete com tal entusiasmo, que mobilizou seu escritório para produzir ilustrações e envolveu instituições e especialistas. Algumas propostas são tão detalhadas, como se pode ver nas ilustrações abaixo, que dão a impressão de que não foram feitas para o leitor, apenas, mas para serem entregues a mestres-de-obra.
Parodiando Paulinho da Viola, foi um Rio que passou na vida do arquiteto e seu coração se deixou levar.
Ele criou, assim, a cidade que não saiu do papel.











Mundial de Pequim: os campeões a caminho dos Jogos Olímpicos Rio 2016...

Usain Bolt, pra variar, fez a diferença e deu à Jamaica o ouro no revezamento. Bolt quer se despedir das pistas no Rio, embora seus patrocinadores ainda contem com o atleta no Mundial de Londres, em 2017. Foto IAAF/Getty Images

A russa Maria Kuchina: ouro no salto em altura. Outra que é favorita na Rio 2016. Foto IAAF/Getty Images

Mo Farah, pela Inglaterra, venceu os 5 mil metros. Será outra grande atração na Rio 2016.Foto IAAF/Getty Images

A Jamaica mostrou supremacia sobre os Estados Unidos. No revezamento, Shelly-Ann Fraser-Pryce liderou a vitória da equipe com Veronica Campbell Brown, Natasha Morrisson e Elaine Thompson. Elas querem reencontrar as americanas na Rio 2016. Foto IAAF/Getty Images

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

A "holandesa voadora"... Dafne Schippers é ouro no Ninho de Pássaro... Por motivos óbvios, foi uma das mais fotografadas em Pequim

Foto IAAF/Getty Images

Foto IAAF/Getty Images

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Foto IAAF/Getty Images
Além de ganhar a prova de 200m rasos, ela tornou-se a terceira mulher mais rápida nessa modalidade em todos os tempos. Aos 23 anos, tem, entre outros títulos, bronze no Mundial de Moscou (hepatatlo), em 2013 e ouro nos 100m e 200m no Campeonato Europeu de 2014. Em Pequim, vista, de certa forma, como "zebra', ganhou prata nos 100m rasos. Tudo indica que virá à Olimpíada do Rio de Janeiro no auge da forma.
Na prova dos 200m, no Ninho de Pássaro, Dafne Schippers saiu atrasada, perdeu alguns metros no início da corrida, mas atropelou as adversárias, especialmente as americanas e a jamaicana, no final. E não qualquer jamaicana: quem disparava na frente era ninguém menos do que Veronica Campbell-Brown, bicampeã olímpica da prova (Atenas 2004 e Pequim 2008).
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Foto Iaaf/Getty Images

TV americana adia exibição de capítulo final de série após assassinato de jornalistas

O canal USA Network adiou para setembro a exibição do capítulo final da série “Mr. Robot”, que iria ao ar, nos Estados Unidos, na última quarta-feira, 26. O motivo foi o brutal assassinato da repórter Allinson Park e do câmera Adam Ward, da CBS. É que o desfecho do seriado envolvia uma cena semelhante ao ataque fatal que chocou o mundo. ""Por respeito às vítimas, suas famílias e colegas, e aos nossos espectadores, estamos adiando o episódio dessa noite. Nossos pensamentos estão com todos os afetados", confirma a nota oficial.

Deu no Portal Imprensa: Comissão de Assuntos Sociais aprova na Câmara projeto que regulamenta profissão de fotógrafos de publicidade, de ensino técnico e científico, pesquisadores ou que trabalham em empresas especializadas


(do Portal Imprensa)
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou na última quarta-feira (26/8) o projeto de Lei da Câmara (PLC) 64/2014 que regulamenta a profissão de fotógrafo. As propostas seguem para análise do Plenário.

Segundo a Agência Senado, o projeto determina que estão aptos ao exercício profissional de fotógrafo os diplomados em fotografia no ensino superior ou técnico. Os não diplomados também poderão exercer a profissão, desde que, no início de vigência da nova lei, tenham exercido a atividade por, no mínimo, dois anos.

Essa comprovação será realizada por meio de declaração da respectiva entidade de classe, além de recibos de pagamentos de trabalhos prestados ou declaração da empresa empregadora, com firma reconhecida em cartório.

O projeto não inclui o repórter-fotográfico na regulamentação. Trata somente dos fotógrafos que prestam serviços para empresas especializadas, com ensino técnico e científico, os pesquisadores ou os que trabalham com publicidade, por exemplo.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Cinegrafista trapalhão atropela Usain Bolt



No Mundial de Atletismo, em Pequim, é possível ver que a TV usa uma variado aparato para captar as imagens. No Ninho de Pássaro, há câmeras em drones, em cabos e em trilhos. Outras, estão fixadas na pista, além de imagens aéreas feitas por helicópteros. Mas chamam atenção os cinegrafistas que circulam em Segways, aquele veículo em duas rodas equilibrado por giroscópio. Evidentemente, para um câmera preocupado em enquadrar a imagem, pilotar a geringonça é tarefa dupla e de certa forma complicada. Foi o que mostrou o cinegrafista desastrado que atropelou Usain Bolt, logo após ele conquistar o ouro nos 200m. Veja o vídeo da trapalhada que podia ter custado caro; Bolt, que não se machucou, é dono de duas pernas que valem milhões de dólares. A TV teria que vender muitos Segways para cobrir o seguro do atleta que quase virou desfalque para a Rio 2016. Veja o vídeo, clique AQUI 

Lições de história nas páginas da Manchete. Um leitor da revista, assinalado em foto publicada em abril de 1964, compara as manifestações da classe média conservadora: ontem e hoje...

Manchete fotografou, no dia 2 de abril de 1964, no Rio, uma passeata em apoio ao golpe militar. Um dos manifestantes, então com 26 anos (visto no círculo), guardou a revista e relembra, em mensagem informal, a época e suas consequências. A partir da foto, ele faz uma comparação com os protestos atuais.   
A edição semanal, regular, da revista Manchete, deixou de circular há 15 anos. Na década passada, foram feitas tentativas para reativar a publicação. Primeiro, por iniciativa de um grupo de ex-funcionários; depois, pela editora que adquiriu o título em leilão. Mudanças no mercado e o avanço da Internet, com os novos e práticos meios de leitura digital, tornaram-se obstáculos intransponíveis no caminho de volta da Manchete como veículo impresso.
Restou a memória, como nesse caso, de várias gerações de leitores da revista.
O engenheiro que se vê em uma foto publicada na Manchete e tirada no dia 2 de abril de 1964 guardou a revista. Ele conta que a imagem foi feita na Av. Rio Branco, esquina da Rua São José, no Centro do Rio de Janeiro. O país ainda estava sob o impacto do golpe e uma multidão foi às ruas apoiar a intervenção militar. Na foto, no círculo preto, está o citado engenheiro, então com 26 anos. Ele observa que foi à passeata acompanhado de uma cunhada e da sogra, "um católica que deixou saudades". "Uma importante característica da amostra representativa das pessoas da passeata fotografada: nenhum negro" - ele escreve, ao ressaltar que ali está "a classe média branca, católica e udeno-lacerdista". O autor da mensagem - Olavo Cabral - comenta que os netos de muitos participantes daquela passeata devem estar hoje em protestos similares não na Av. Rio Branco, mas na Av. Paulista e na Vieira Souto e Delfim Moreira.  "O mais importante desses dados históricos" - diz ele - "é o fato de o jovem engenheiro que, na época, era um 'fascistinha de carteirinha', isto é, um 'señorito', como se dizia na Espanha, nos anos 30, saber, hoje, muito bem, como é o pensamento daqueles que vão hoje às passeatas". Para o autor da mensagem, nada mudou "nas cucas". "Nada mudou na cor da pele, na classe social e na ideologia dos passeantes". Ao fim da mensagem, ele constata: "O engenheiro mudou. Afinal, aconteceu, a partir daquela data da foto, uma ditadura militar repulsiva de 20 anos. O engenheiro teve a oportunidade de devorar leituras com importantes influências. Não se apressem: não foi Marx. Foi Bertie Russell e Bakunin. Lamento o lugar comum: apesar de fazer imensas restrições a "Pasionaria"e seu partido na Espanha, uso o seu grito: 'Non pasarán!'"


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Pequim: show de imagens do Mundial de Atletismo 2015 no Ninho de Pássaro

A alemã Carolin Schafer no salto em altura. Foto IAAF/Getty Images
A frustração de Brianne Theisen Eaton. Foto IAAF/Getty Images

Salto em altura no céu de Pequim. Foto IAAF/Getty Images



O jamaicano Usain Bolt corre os 100 metros e...



...dispara o raio na pista. Fotos IAAF/Getty Images

A vitória da jamaicana Shelly-Ann-Pryce nos 100 metros com a holandesa Dafne Schippers em segundo. Foto IAAF/Getty Images

A queda de Yadisleide Pedroso nos 400m com barreiras. Foto IAAF/Getty Images

O Ninho de Pássaro. Foto IAAF/Getty Images


A vibração de Mo Farah ao vencer os 10 mil metros. Foto IAAF/Getty Images

Habiba Gribin à frente no s 3 mil metros com barreira. Foto IAAF/Getty Images

A alemã Christina Schwanitz no arremesso de peso. Foto IAAF/Getty Images

Katharina Jonhson Thompson desaba após o salto em altura. Foto IAAF/Getty Images

O esforço e a...
emoção de Jessica Ennis Hill, vencedora do heptatlo. Fotos IAAF/Getty Images

Na prova de salto em distância, o Ninho de Pássaro em ângulo aberto. Foto IAAF/Getty Images
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