por Eli Halfoun
O Brasil começa a aceitar
e a tratar com naturalidade o cada vez maior número de relações homoafetivas
(elas sempre existira, mas ficavam muito escondidas) formando novos casais de
homens com homens e de mulheres com mulheres em uma sociedade na qual até
recentemente essas relações eram menosprezadas, agredidas e desrespeitadas Como
se fosse possível desprezar o amor. Qualquer tipo de amor desde que seja amor
verdadeiro.
Estamos vivendo numa nova
realidade mundial e os veículos de comunicação não poderiam, por mais preconceituosos
que alguns ainda sejam deixar de olhar diretamente para esse novo tempo. A
televisão que nessa questão se impunha uma autocensura cruel, abriu os olhos e
percebeu que se quer mesmo refletir o novo tempo da humanidade precisa olhar
esse novo tempo de frente e sem medo. Está fazendo isso: viro comum as novelas
mostrarem casais homoafetivos (na recém terminada “Sangue Bom” formaram-se pelo
menos dois aceitos casais). O assunto também ganha espaço em outros programas.
Foi o caso recente do, por exemplo, ótimo “Decora” que destacou a competente
arquiteta Bel Lobo para reformar o quarto de um casal de mulheres que ia casar.
A Globo jamais se permitiria esse tipo de decoração se a sociedade não estivesse
consciente de que os tempos mudaram e que é preciso aceitar e respeitar as
mudanças. Respeito que a família das duas mulheres envolvidas na intensa relação
de amor fizeram com naturalidade como o programa também mostrou sem forçar a barra
e sem esconder ou disfarçar nada. A mãe de uma das moças definiu a situação: “o
importante é que minha filha está feliz e se ela está feliz também estou”.
Relações de amor precisam nascer para decorar a vida. (Eli
Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário