segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Deu no Estadão: Fotógrafo Sérgio Jorge, que foi da Manchete, da Gazeta Esportiva e da Abril, tem livro de fotos já pronto mas nenhuma editora se interessou até agora. Ele reuniu cerca de 200 mil imagens mas parte do seu acervo está sumido junto com o arquivo que pertenceu à Bloch



6 comentários:

Ebert disse...

Há algum tempo li no Globo uma reportagem sobre o desaparecimento desse grande arquivo. Um absurdo que o Brasil trate assim sua memória. Pelo que sei, são milhões de fotos desde os anos 50. Enquanto isso, o ministério da Cultura financia badalação de moda em Paris para socialites paulistas

alberto carvalho disse...

Eu, como editor de fotografia da Bloch, sou testemunha ocular do material fotográficos que existia nos arquivos da empresa. A História do Brasil e do mundo estava registrada ali, através de fotos dos maiores fotógrafos do Brasil e do mundo. Esse acervo não pode ficar esquecido ou se deteriorando em alguma lugar que não sabemos onde. Alguém precisa tomar providências!

Renato G. Bokel disse...

Em respeito ao trabalho de centenas de profissionais que trabalharam na Manchete, não seria possivel um acordo com o proprietário que ajudasse a preservar as fotos? Não seria o caso do Ministério da Cultura ajudar nesse processo?

J.A.Barros disse...

Na verdade acho que hoje esse caso é de Polícia. porque se trata de apropriação de trabalhos de terceiros com direitos de "copywriht".

alberto carvalho disse...

Talvez o Sindicato dos jornalistas pudesse interferir nessa questão. É inadmissível que esse arquivo fique, não sabemos onde, com certeza se deteriorando. O material fotográfico necessita de um cuidado especial, como refrigeração, etc. Caso contrário, já era.

J.A.Barros disse...

O brasileiro de um modo geral parece odiar a sua memória. Em Anchieta, no Espírito dos Santos. município em que o padre Anchieta descobriu a fonte de água doce na suas praias, escreveu o seu poema nas suas areias, cidade onde viveu e morreu, hoje a casa em que morou foi transformada em uma época em cadeia do município e hoje está abandonada – ou pelo menos estava há alguns anos atrás – e o quarto em que morou no fim de sua vida e nele morreu foi reformado e seu chão feito com cimento com coloração vermelha, e as paredes salpicadas de cimento.
A igreja em que ajudou a construir , no alto de uma pequena colina, o seu altar-mór – da sua época – está escondido atrás do novo altar, corroído pelo cupin e outros vermes, completamente destruído.