terça-feira, 30 de março de 2010

Conar mantém censura do comercial da Paris Hilton

por Gonça
O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) manteve hoje a liminar que proibiu a veiculação do comercial da cerveja Devassa com Paris Hilton. A veiculação foi proibida para jornais, TV e internet e liberada para o rádio. Rádio? Só pode ser porque os carolas, quer dizer, os caras do Conar têm problema de audição...Hã, Paris?, Roma?, comercial de quê mesmo? Hã? Devassa? De graça? Hã?
Veja quantas vezes quiser, envie para um amigo, e mande um alô para os aiatolás do Conar. Clique AQUI

Mais humor e entretenimento na Rede Record

por Eli Halfoun
Mostrar a vida com humor é o novo foco da televisão e agora quem promete um novo estilo de humorismo é o apresentador Marcos Mion em “Legendários”, o novo programa que estréia dia 10 de abril na Record. Mion, que também é o idealizador e diretor da atração, diz que será um programa de entretenimento com humor e não necessariamente um humorístico. Quer criar um novo tipo de humor. O programa terá, entre outras coisas, quadros com imitações, sátiras musicais e reportagens. Tudo sempre igual.

Fusão de lojas: bom para elas, ruim para nós

por Eli Halfoun
A fusão de grandes lojas de eletrodomésticos pode ser um ótimo negócio para os donos das lojas, mas ameaça ser péssimo para os consumidores: engana-se quem pensa que as fusões determinarão baixas nos preços. Pode acontecer exatamente o contrário: sem concorrentes, as lojas poderão determinar os preços que bem entenderem, mesmo que tenham adquirido mais produtos com melhores preços nos fabricantes. Para o professor Maurício Morgado, do Centro de Excelência do Varejo da Fundação Getúlio Vargas “o preço pode subir com o tempo já que a procura é alta e há pouca concorreê3ncia.”. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o professor disse anda que “haverá poucas opções para os compradores pesquisarem preços, mas a consequência pior será para os fabricantes - fornecedores ficarão na mão de grandes varejistas e terão menos clientes”. Portanto, consumidor, não se iluda com promessas de preços mais em conta. Na hora de comprar nós é que, como sempre, pagaremos a conta das negociações deles.

Vídeo de cantora que tira a roupa no lugar onde Kennedy foi assassinado vira polêmica

por Gonça
A cantora Erykah Badu nasceu em Dallas, Texas. Por isso, achou muito natural escolher como cenário do seu clipe o lugar que é a maior atração turística da cidade: a Dealey Plaza, onde John Kenndy foi mortalmente alvejado, em novembro de 1963. Aliás, na cena final do vídeo, ela desaba no chão como se levasse um tiro. A música é "Window Seat", tem 5 minutos e 35 segundos de duração. Badu é focalizada saindo de carro, caminha e vai tiran do a roupa. Mais promocional, impossível. (Foto/Reprodução AboveTopSecret). Quer ver o vídeo? Clique AQUI

Os mágicos e ilusionistas

deBarros conta
O Brasil lembra muito o time do Botafogo, porque só nesse time que as coisas mais incriveis acontecem. Vejam bem: no escândalo do "Mensalão", onde correu dinheiro de um lado e para outro, na cueca, fora da cueca, em malotes e mochilas e ninguém sabia de nada.
Agora, estoura um novo escândalo, envolvendo mais de cinco milhões de reais, desviados em favor de políticos cassados, onde aparecem instituições como, além do Bancoop, Fundos de Pensão da Previ, Funcef e Petros, poderosos fundos do Banco do Brasil, do Portus, da Caixa Econômica e da Petrobras e mais uma vez, ninguém sabe de nada. Mas o dinheiro sumiu. Ninguém sabe onde está, ninguém se responsabiliza por nada, até porque na cabeça deles não houve nada. É a mídia, escandalosa como sempre, ávida de notícias, que joga no ar e nas páginas dos jornais essas notícias,sem confirmação. É preciso parar a imprensa caluniosa com notícias alarmantes e destruidoras de caracteres de homens honestos e puros. Começo a desconfiar que o cenário político brasileiro é composto por mágicos e ilusionistas, que fazem desaparecer dos cofres públicos milhares e milhares – diria milhões – de reais, não deixando nem um centavo como amostra.
"Até quando, mágicos e ilusionistas, abusarão da nossa paciência?"
Um dia a casa pode cair!

Saiba aqui se você está mesmo estressado

por Eli Halfoun
Está nervoso ou contrariado? O diagnóstico é fácil: estresse. Não precisa ser exatamente um diagnóstico médico. É o que todos dizem simplesmente porque já tem um tempo que a palavra estresse virou moda e pelo visto uma moda que chegou para ficar. Apesar de ser muito utilizada poucos sabem exatamente o que é estresse. Para os especialistas “o estresse é uma reação do organismo a influências nocivas de ordem física psíquica ou infecciosa, capazes de perturbar o equilíbrio interno do ser humano. O estresse é considerado a doença dos tempos modernos e entre os fatores mais importantes estão a correria do dia-a-dia, a instabilidade profissional, o trânsito caótico e a violência dos grandes centros, que desencadeiam um turbilhão de pensamentos diversificados e a mente não consegue compartilhar esse acúmulo de informações o que faz o corpo reagir de maneira prejudicial à saúde física e emocional”. Tá complicado entender? Não fique estressado. O estresse tem sintomas: dores de cabeça; cansaço e esquecimento; tristeza e angústia; batimentos cardíacos acelerados e aflição; mau humor e choro sem motivo; medo e pânico; músculos doloridos; mãos frias e úmidas e alterações de apetite. Para evitar o estresse (se é que e mesmo possível nos agitados dias de hoje) anote aí algumas recomendações: comer abacaxi, carboidratos, chocolate (aproveite a desculpa da Páscoa), tomar suco de maracujá, consumir proteínas e seus aminoácidos, comer pistache e usar vitaminas C, complexo B e minerais. Sem dúvida mais um estresse é garantido na hora de pagar essa conta.

Literatura policial faz uma operação de risco

por Eli Halfoun
Geralmente são os livros que inspiram filmes e até programas de televisão. Dessa vez foi ao contrário: o programa policial “Operação de Risco”, exibido pela Rede TV  animou Beto Ribeiro, autor dos roteiros do programa, a escrever o livro “Operação Policial” no qual o autor relata dez ações exibidas na televisão. As histórias são sobre diferentes tipos de crimes e de estratégias criadas pelos policiais. O livro tem também 350 ilustrações e um guia sobre a organização da polícia em São Paulo. Pode-se dizer que é um revólver literário, mas que não mata ninguém. Pelo contrário: literatura é vida. Sempre.

Estádios vazios



por Omelete
Com a brilhante exceção do Santos, os clubes não estão atraindo muitos torcedores aos estádios. Os campeonatos regionais, especialmente, andam mornos. Mas um certo torneio, em São Paulo, está quentíssimo. Trata-se do concurso - valendo dez mil reais para a primeira colocada - que vai eleger a Gata do Paulistão. Nas fotos, o clássico Palmeiras (Priscila Mônaco) x Corinthians (Fernanda Passos). Se estiver cansado dos Adrianos, Obinas, Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos e Vagner Love da vida, vá ao site da Federação Paulista de Futebol e exerça seu direito de cidadão: sufrague! Aposto que essas candidatas não decepcionarão você, bem ao contrário da turma que vem aí disputar seu voto... (Fotos:Divulgação) - Clique AQUI
Deu no Los Angeles Times: Angelina Jolie deverá interpretar o papel da rainha má do conto-de-fadas A Bela Adormecida. O nota não diz quem está cotada para ser a mocinha, mas com uma vilã dessas a atriz a ser escalada para o papel principal vai ter que rebolar, literalmente, para não ser ofuscada pela Malévola.

Livros sobre futebol entram em campo e fazem um golaço

por Eli Halfoun
A sempre apaixonante literatura sobre futebol é que está fazendo um golaço por conta da Copa do Mundo. Muitos livros estão sendo lançados, inclusive para a garotada. A editora Rocco, por exemplo, coloca no mercado a partir de abril a coleção Gol de Letras, com várias histórias. Em “Minha Paixão pelo Futebol”, Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou melhor, o craque Júnior, hoje comentarista, entra no campo literário com uma boa atuação. A emoção do tipicamente brasileiro futebol de rua está em “O cachorro que jogava na ponta esquerda” texto no qual Luís Fernando Veríssimo fala sobre um time sem nome, sem camisa e sem chuteiras. A coleção Gol de Letras tem onze títulos: além de Veríssimo e Júnior também vêm aí, entre outros, os compositores Moacyr Luz e Aldir Blanc e o jornalista Fernando Molica que em “O misterioso craque da Vila Belmira” relata a aventura de um menino vindo do interior do Rio que surpreende os garotos que costumam jogar futebol em frente a uma vila na Rua Belmira, Piedade. Já sabe: se o jogo transmitido pela televisão estiver muito chato dê um tempo e faça entrar em campo um dos livros da coleção Gol de Letras.

Âncoras da Globo não podem mostrar que são mulheres de peito

por Eli Halfoun
As apresentadoras dos noticiosos da Globo também chamam a atenção do público pela beleza, que se não chega a ser deslumbrante também não é de se jogar fora. Para evitar que a presença feminina chame mais atenção do que as notícias, a direção de jornalismo da emissora distribuiu recentemente comunicado solicitando que vistam roupas de mangas curtas e muito menos decotadas. O pedido-ordem não é nenhuma novidade: faz muito tempo que o jornalismo da Globo adota essa conduta para “não desviar a atenção do telespectador do para o foco principal que é a notícia”. O novo comunicado foi distribuído depois que a emissora percebeu que suas âncoras estavam usando decotes mais acentuados. Nem tanto.

Armando Nogueira: uma vida de amor pelo futebol

por Eli Halfoun
Pelé, Garrincha e tantos outros craques encantaram Armando Nogueira com gols, seus dribles mágicos, suas jogadas de pura arte como se bailarinos fossem. Armando Nogueira nos encantou com suas palavras, sua visão de jogo e fez como ninguém do futebol mais do que um esporte uma poesia.
Armando Nogueira não conseguiu driblar a morte. Nem precisava: já tinha na vida e na carreira o jogo ganho. De goleada.
Armando Nogueira nos deixou várias lições de jornalismo, de amor pelo esporte, mas a maior delas foi a de mostrar sem hipocrisia que o cronista esportivo não precisa esconder o time de sua preferência porque com um trabalho sério e honesto sempre saberá diferenciar-se de um torcedor para ser um cronista isento.
Armando Nogueira dizia ser botafoguense. Não era não. Era todos os times. Era um apaixonado por futebol que sempre comentou com isenção porque sabia ver beleza, arte e poesia também nas jogadas dos adversários. Que para ele nem existiam: a beleza do futebol que Armando Nogueira via independia da competição.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Armando Nogueira, um craque da palavra

por Gonça
Nesta segunda-feira, dia 29, a Globo News homenageia Armando Nogueira. O programa ‘Arquivo N’ contará, às 23h30, a trajetória do jornalista, sua atuação no telejornalismo brasileiro, suas crônicas e livros e a grande paixão pelo esporte. Armando, que lutava contra um câncer há dois anos e meio, morreu nesta segunda-feira, aos 83 anos de idade. Ele começou a carreira em 1950, no Diário Carioca. Passou também pelas redações do jornal O Cruzeiro, do Jornal do Brasil, da TV Rio, colaborou com as revistas Manchete e Manchete Esportiva, teve papel decisivo na história da Rede Globo.
Um dos livros de crônicas do Armando, "Bola na Rede", é um clássico da literatura do futebol. Sim, existe isso, craques do texto falando sobre craques da bola. Armando, João Máximo, João Saldanha, Nelson Rodrigues, Ney Bianchi, Paulo Perdigão, Ruy Castro, Luís Fernando Veríssimo, Sandro Moreira, Edilberto Coutinho e Mário Filho estão nesse time. Leia ou releia alguns tiros diretos, trivelas, embaixadinhas, dribles e bicicletas de Armando Nogueira em forma de texto:
- "Tenho doze anos de Pelé. Sou do tempo em que ele matava no peito e, antes de fulminar o goleiro sueco, ainda arranjava um lençol no beque mais próximo. Conheço-o de mil tabelinhas: quando não havia Pagão, ele tabelava com Coutinho - quando não havia Coutinho, ele tabelava com Tostão - quando não havia ninguém, ele tabelava com as pernas do próprio adversário. Pelé dos gols de placa, dos dribles verticais, oblíquos, horizontais. Pelé das antevisões criadoras de espaços impressentidos. Pelé ao mesmo tempo arco e flecha acionando e alvejando."
- "Driblar, tendo pernas tão tortas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que eu não ouso explicar; driblar, tendo uma perna mais curta do que a outra - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrincha que tu não ousas explicar; driblar, tendo a bacia deslocada no sentido oposto ao desalinho das pernas - e driblar como ninguém - eis um mistério de Garrinha que nós não ousamos explicar; driblar, como já o vi driblar, tendo o ombro enfaixado, o braço imobilizado, a clavícula quase quebrada - e driblar como niguém - eis um mistério de Garrincha que eles não ousam explicar; driblar - e driblar com tanta graça e naturalidadee - eis um mistério de Garrinhcha que só Deus pode explicar."
- "Vivo tristezas, vivo alegrias, tenho chorado, já cantei muito, às vezes rezo, vendo a bola correr na grande área. Nem mesmo os sentimentos mais subalternos da alma humana - nem deles a grande área do futebol me tem poupado o coração. Já tremi de medo, já odiei, já invejei. A paixão do futebol tem me pesado a vida de tantas emoções que já não tenho o direito de lastimar se um dia a morte me queira surpreender no instante de um gol."

Dalce Maria: memórias de Brasília no blog da Paola Lma

por Dalce Maria* "Brasília e eu, ainda meninas"
"Minha primeira lembrança de Brasília é um velocípede ao pé do avião aterrissado. Apesar da então pouca idade, a situação era a da maioria trazida à força naqueles primeiros tempos, por motivos profissionais ou familiares. Vim na cauda do aumento de salário do papai, assessor de imprensa do Jango, desde Vice-Presidente.
Carioca detestava a cidade que usurpara a condição de Capital Federal. Eu não entendia desta perda. Mas não ver vovô, não brincar no Fluminense, não ir à praia, disto, tinha ódio! Daí precisar ser convencida pelo brinquedo. Para adultos, incentivos eram compensações financeiras, apartamentos funcionais, passagens aéreas pra terra de origem, e muito mais. E centenas não topavam - não só os do Rio. Vantagens e empregos não valiam morar no fim do mundo – como qualificavam Brasília.
Os que vinham conquistavam vida melhor. No meio do nada. Era tão seco que armários entortavam se não guardassem copos cheios de água. O vento armava rodamoinhos de poeira vermelha que giravam um carro – os “lacerdões”, referência ao maior inimigo político do JK. Para a gente grande, o tédio: mamãe dava berros em casa, só para ouvir um som. Para crianças, era o máximo. Espaço e liberdade para crescer. E ser.
O banzo do Rio murchou. A cada correria embaixo do bloco com amiguinhos de todos os estados. A cada dia na escola em que se estudava de manhã e brincava a tarde toda. A cada passeio no cerrado catando frutas que não conhecia. A cada chuva de granizo que nem sonhava existir. A cada mergulho na piscina do Brasília Palace Hotel. A cada saída no chapa branca que conduzia papai entre casa e trabalho. A cada visita ao Palácio da Alvorada, onde morava o Presidente, meu amado “tio Jango”.
Uma noite no fim de março, uma tal revolução. Minha mãe voltou do Ministério e chorou. Meu pai só chegou de madrugada: estava ao microfone, chefiando uma tal Cadeia da Legalidade, em defesa do Governo Jango. A noite foi esquisita. Pela manhã, olhando da janela, a W3 Sul, vi pessoas com bandeiras do Brasil e a cantar o Hino Nacional, indo de encontro a um pelotão de soldados. Quando os grupos se aproximaram, os fardados atiraram. Foi um tal de correr, se benzendo…
Meu pai fêz uma mala e colocou perto do hall dividido com a família do outro apartamento: médico, mulher e trigêmeas pequenas. Voltou ao quarto, como se esperasse que o buscassem. Nada perguntei: a intuição me calou. De fato, um silêncio, sinistro, tomou conta da família. E da vizinhança. Dava para ouvir o elevador. Quando subia, as lágrimas da mãe desciam. E o pai me abraçava. Quando o barulho passava do andar, o alívio – grande a ponto de uma criança entender.
Até que à tarde, estava na janela e um carrão preto parou. Uns homens, fardados, desceram. Fez-se o som do elevador, que não passou do nosso andar: parou. Meu pai me beijou. Minha mãe desmaiou. Não entendi, mas congelei. A porta do apartamento era de vidro, via-se através. Do elevador, desceram os fardados. Meu pai pegou a malinha. Mas os homens foram ao outro apartamento de onde saíram com o médico, de jaleco, algemado.
Susto, pena, medo, revolta, impotência. Assim grande parte de Brasília se sentiu entre 31 de março e 1º de abril de 1964. Fatos irreversíveis. Vidas de ponta cabeça. Eu, menina pequena, num dia, filha de autoridade, no outro, de perseguido político. A recém-nascida Capital amadureceu a força. Eu também.

(*Dalce Maria é jornalista, espectadora real da história de Brasília e abre a série de artigos em homenagem ao cinquentenário da capital no blog da jornalista Paola Lima)
(http://www.blogdapaola.com.br/?m=201003)

Por falar em BBB...

...Carlos, Dourado e Fernanda são os finalistas. A despedida de Lia foi uma das mais longas da edição, com abraços demorados em seus companheiros. A paulista até tentou segurar o choro, mas depois de ver seu amigo Kadu chorando, irredutível, foi difícil conter as lágrimas. Do lado de fora, ao lado de Pedro Bial, Eliane falou quanto vale uma amizade: “Vale muito mais do que qualquer dinheiro do mundo. Dinheiro a gente ganha trabalhando.” E contou ao apresentador que sua vontade é que as pessoas vejam o programa como “a vida como é, como os seres humanos são, pessoas que erram e acertam.” (Foto TV Globo/Divulgação)

domingo, 28 de março de 2010

Entardecer em Ipanema...

Vem chuva

Por falar em carros, em 1970, há 40 anos, o Brasil rodava assim

O combustível...
...o utilitário...
...o duas portas TL...
...a prática Variant...
...e ele, o dono da cidade.
Havia outros modelos como o luxuoso Gálaxie, o Corcel... mas estes eram os carros da moda. Em outubro de 1970, a edição de Seleções trazia esses anúncios. Nenhuma dessas marcas de atomóveis sobreviveu (e a Atlantic foi comprada pela Ipiranga).

Caça aos sonegadores

por Gonça
Veja como é difícil correr atrás dos grandes devedores tributários. Sim, os grandes, os super, já que a grande maioria dos brasileiros tem seus impostos descontados na fonte ou pagos na boca do caixa. Estão no Congresso projetos que dão mais agilidade à Fazenda Nacional na cobrança dessas enormes dívidas. A OAB e deputados da oposição já se mobilizam para torpedear a iniciativa. Alegam que as novas leis darão à Fazenda o poder de fazer penhora de bens dos devedores, coisa que hoje, só um juiz, e após longa tramitação, pode autorizar. As críticas são prontamente rebatidas pela Procuradoria-Geral: a Fazenda Pública poderá fazer a penhora mas precisará submeter a decisão ao Judiciário num prazo de 30 dias e caberá recurso tanto na área administrativa quando judicial. O propósito dos projetos é tornar o processo de a cobrança mais rápido. Você está preocupado com isso? Certamente, não. Só a OAB e os megadevedores.

Polícia Federal pede reforço ao governo para combater...

...a corrupção. Boa matéria. Leia no JBonline. Clique AQUI

Sonho ou pesadelo? Rita Cadilac quer entrar no BBB 11

por Eli Halfoun
Ver Rita Cadilac todo mundo quer ou já quis, mas ouvi-la cantando já é outra história. De qualquer maneira, a mais famosa chacrete está soltando a voz como cantora. Depois de se apresentar em uma festa na Kitschnet, Rita tenta descolar marcas outras apresentações em casas noturnas do Rio para mostrar um repertório com músicas de Rita Lee, que realmente não merecia isso. Rita poderá ser também atração em novos filmes pornôs e nem precisará mais filmar porque “tenho gravadas mais de 20 cenas de sexo. Dá para a produtora ainda colocar no mercado uns 200 filmes, mas eu não faço mais”. Não faz nem no cinema e nem na vida real: “Agora quando tenho vontade de transar tomo um banho frio”. Aos mais de 50 anos, Rita nem pensa em parar de trabalhar: está participando ativamente do lançamento do documentário “Rita Cadilac, a lady do povo” no qual o diretor Toni Venturini “retrata a dançarina do Chacrinha, a rainha dos garimpeiros, dos caminhoneiros e dos presidiários e faz contraponto com a mulher real”. A mulher que ainda corre “atrás dos trampos” alimenta um novo sonho, como revelou para a jornalista Heloisa Tolipan: “Agora eu quero é entrar para o BBB11. Vou fazer campanha.” Isso é que é masoquismo.

Oposição: lá, como cá

por Gonça
Obama conquistou uma grande vitória no Congresso ao conseguir a aprovação da reforma do sistema de saúde americano. Mais do que isso: realiza a mais importante mudança nas leis sociais do país nas últimas décadas. Com o forte avanço do neo-liberalismo nos EUA nas últimas administrações republicanas, 32 milhões de americanos foram postos à margem do sistema de saúde. Com a quase falência do atendimento público, o "deus" mercado e os caríssimos planos de saúde selecionavam quem e quando atender, curar e salvar. Isso lembra a você algum outro país? A reforma torna obrigatória a aquisição de planos de saúde, mas cidadãos até determinadas faixas de renda, idosos e pequenas empresas receberão subsídios. Só que Obama levou essa mas não outras batalhas virão. A nova lei foi aprovada sem votos republicanos. Em novembro, haverá eleições para o Congresso. Até lá, os republicanos vão torcer para que o sistema dê errado e ameaçam entrar com ações judiciais de inconstitucionalidade. Temem que Obama ganhe votos com a reforma. Se os 32 milhões de cidadãos terão melhor atendimento, se há um ganho social para os mais pobres, isso, para os conservadores, é mero detalhe. A guerra promete ser suja: deputados e senadores democratas têm recebido ameaças de morte. (Foto de Ricardo Stucker/Presidência da República)   

Pretty Woman, 20 anos

por Gonça
1990 aparentemente, não deixou muitas saudades. Foi o ano em que o Brasil perdeu a Copa na Itália (e João Saldanha partiu fazendo o que mais gostava: cobrir futebol), vivíamos a desastrada era Collor, aquelle, o presidente com quem toda a mídia subiu a rampa com suspeito entusiasmo de cheerleaders,e, para desgosto maior, foi o ano em que o PFL, ex-Arena e atual Dem, elegeu nove governadores. Deu no que deu. Mas, para refresco geral, em 1990 foi lançado o filme Pretty Woman (Uma Linda Mulher), com Julia Roberts, aos 21 anos, despontando para o estrelato. Quer ver o trailer do filme? Clique AQUI

Demorô

Duas notícias da Folha de hoje: o Brasil volta a ser oficialmente a oitava economia do mundo e a segunda das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. Uma boa recuperação, já que a partir de 1998 o país despencou e chegou até à 12ª posição. À frente do Brasil estão EUA, Japão, China, Alemanha, França, Reino Unido e Itália. Logo atrás do Brasil estão Espanha, Canadá, India e Rússia.
A outra vem da mais recente pesquisa do Datafolha. A nove meses de deixar o governo, o presidente Lula atinge sua melhor avaliação desde que assumiu o cargo em janeiro de 2003: 76% da população consideram seu governo ótimo ou bom.

Convidados com segurança no casamento de Adriano

por Eli Halfoun
Desde que anunciou a decisão de casar em maio com sua eterna noiva Joana Machado, aquela forte e bonitona que armou o maior barraco recentemente, o jogador Adriano virou motivo de gozação dos amigos e até os mais íntimos convidados para a cerimônia, que será realizada na casa do jogador, em Búzios, fazem questão de perguntar se devem comparecer acompanhados de seguranças. Só por precaução.

Mão leve nas verbas públicas...

por Gonça
É surpresa, Terta? Claro que não. Esta é uma bola cantada. Normalíssma. Ou o governo se coça e abre os cofres ou o cronograma de construção dos estádio para a Copa vai pro brejo. Empresários privados vão ficar na moita, esperando que a grana pública pague as obras e, em seguida, se candidatrão às concessões a preço de banana. Não tem sido assim? O mais grave é que essas concessões de estádios públicos não incluem, como deveriam, cláusulas sociais. Que, pelo menos, os concessionários tenham a obrigação contratual de uma contrapartida à comunidade, escolas por exemplo, para uso esportivo das instalações. Além do problema do Engenhão, que não abre para atletas em formação as pistas de atletismo, caríssimos estádios do Pan estão subutilizados ou viraram casas de show. 
Leia a nota na coluna do Ancelmo no Globo de hoje no destaque a seguir: "A ideia de se construir e se reformar os 12 estádios da Copa de 2014 com dinheiro privado é cada vez mais sonho de verão. A turma privada desconfia de que os estádios não sejam sustentáveis economicamente após a Copa. No caso do Engenhão, erguido no Rio para o Pan de 2007, a manutenção mensal custa de 400 mil a 700 mil reais."

sábado, 27 de março de 2010

O metrô, o bonde e os Itas

deBarros conta
Nova Iorque continua a perfurar o subsolo expandindo o seu metrô. Na Itália, a mesma coisa, o metrô continua se expandindo assim como no resto da Europa. O metrô, no entender dos especialistas, técnicos e administradores urbanos, é o grande meio de transporte de massa nas grandes metrópoles, que atende, com velocidade, sem engarrafamentos, os usuários das cidades.
Há mais de cinquenta anos, um grupo de investidores japoneses veio ao Brasil trazendo a proposta de implantar uum sistema ferroviário de transporte de passageiros através de túneis subterrâneos abertos sob a cidade. A única condição seria a exploração do sistema pelo período de 90 anos. Claro que as forças "progressistas" procurando resguardar o país de invasões extrangeiras, pôs logo nas ruas a campanha do "o metrô é nosso". Os japoneses foram embora e ainda hoje o Rio não tem um sistema de metrô que atenda a sua população.
Logo depois, se já não tinha metrô, passou também a não ter mais os bondes. Os políticos administradores, eleitos pelo povo, acharam que o bonde era um veículo ultrapassado e acabaram com ele e inauguraram o troleybus, que não deu certo, sem ninguem dar uma explicação. O Rio ficou sem metrô, sem bonde e sem troleybus.
Um grande presidente deste país, que quis fazer 50 anos de administração em 5 anos, ergueu uma cidade num planalto desértico, implantou uma industria automobilística que acabou com a malha ferroviária e pra não ficar só nisso acabou também com o serviço de cabotagem, que, através dos Itas, trazia os nordestinos, fugitivos das secas, para o Sul Maravilha. Como castigo para esses nordestinos, obrigou-os a viajarem nos famosos "paus de araras" em viagens sufocantes que quando não matava a metade chegavam no Rio ou em São Paulo mais mortos do que vivos, depois de vários dias de viagem em cima da carroceria de caminhão.
São Paulo, como sempre saiu na frente, o seu metrô não fica a dever em nada aos melhores metrôs do mundo e continua perfurando e expandindo o seu sistema de transporte. Tem estações que têm três plataformas de acesso.
O Rio de Janeiro continua com um sistema de metrô altamente deficiente, atendendo precariamente à sua população, que continua engarrafada, presa nos onibus que infestam a cidade, levando horas para chegar ao seu destino.
Por ocasião dos Jogos Panamericanos, os governos Federal e Estadual juraram de pés juntos que levariam o metrô até a Barra. Não cumpriram a promessa e, novamente, com eventos como a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, voltaram novamente a jurar – agora até pela mãezinha deles – que o metrô chegaria na Barra da Tijuca.
Até a Praça General Osório, ele chegou. Um carioca mais atrevido e incrédulo pregou no meio da praça uma placa com o texto "No Passarás". Quem viver verá!

É sábado!

Para uma tarde de sábado...

...visite o Rio. Na janela ao lado da imagem principal há uns ícones verdes onde você pode escolher o ângulo do seu tour. Feito por um gringo, Olek Gaponuk, que obviamente se rendeu à música e à beleza da cidade. Clique AQUI

O filho da Angelina tem duas cabeças? Pergunte ao Photoshop...


O editor achou pouco e pôs mais uma cabeça no menino que Brad Pitt carrega. Fazer o quê?

O sonho não acabou: aos 70 anos John Lennon está vivo em Liverpool

por Eli Halfoun
O sonho não acabou: 50 anos depois de sua criação completados agora em 2010 (que marca também os 40 anos do fim do grupo) os Beatles ainda são um imbatível fenômeno de popularidade não só como grupo, mas também individualmente. Esse ano as atenções se voltam para o gênio John Lennon que no dia 9 de outubro estaria completando 70 anos. A data será lembrada com música, filmes e poesias reunidas em um festival que acontecerá em Liverpool, Inglaterra, cidade em que o grupo foi criado. O festival terá dois meses de duração: de 9 de outubro a 9 de dezembro e promete levar milhares de fãs até Liverpool, onde não faltarão emoções e lembranças para os beatlemaníacos que ainda são muitos em todo o mundo.

Carros, fora

por Gonça
Já passou da hora de administradores antenados com o futuro do planeta formularem projetos para banir carros e motos das principais vias das grandes e médias cidades. São impressionantes os dados do Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículo Automotores Rodoviários divulgados ontem no Rio. O país tem 36 milhões de veículos. Os individuais, ou seja, carros e motos, são responsáveis por 87% das emissões de monóxido de carbono. Os coletivos emitem 3%. O número de pessoas transportadas é o mesmo, mas carros e motos poluem 40 vezes mais. Metrô, trens, VLTs e vias expressas para coletivos são as opções racionais. Melhorar o transporte coletivo e inviabilizar é o futuro, carro e moto só eletricos. E pensar que o Rio tinha uma das maiores malhas de trilhos urbanos do mundo. A incompetência dos políticos aliada à dobradinha adminstradores-empresários corruptos destruiu, em vez de modernizar, como fizeram várias capitais europeias, o nosso sistema de bondes. O mesmo aconteceu em várias cidades brasileiras. E isso não é nostalgia. É constatação da burrice ou má fé nacionais. (Na reprodução abaixo, bonde no Largo da Glória. Se quiser saber mais sobre bondes, clique no fotolog do André Decourt AQUI . Ou vá ao site da Light, AQUI

Roberto Carlos volta ao cinema com aventura no mar

por Eli Halfoun
Perto de completar 70 anos de idade, Roberto Carlos volta a fazer planos cinematográficos e no ano que vem começa um novo filme. A idéia é desenvolver um roteiro de uma história ambientada em um transatlântico. A sugestão é do próprio Roberto animado com o sucesso dos shows que tem feito em cruzeiros marítimos. Monique Gardenberg, que dirigiu a versão cinematográfica de “Ó Paí, ó” poderá ser a diretora do filme que permitirá que RC use um dos apetrechos quer mais curte: quepe de comandante. Além de já ter participado de filmes dirigidos por Roberto Farias (o de maior sucesso foi “Roberto Carlos em ritmo de aventura”, RC teve experiências cinematográficas em algumas chanchadas da Atlântida dirigidas por Watson Macedo, entre as quais “Alegria de Viver” e “Aguenta o Rojão”. Ele agüentou... no difícil início de carreira.

Memórias da redação: Aconteceu na...

Na sua crônica, em Manchete nº2.258, em 1995, o jornalista Fernando Morais conta o "causo" do "Fantasma do Ataliba". Para os velhor jornalistas, a história não é nova, mas é bom que a rapaziada da mídia atual conheça a outra metade da missa: "Em 1945, o apurado olfato de Assis Chateaubriand farejou que a ditadura do Estado Novo estava nos estertores. Um belo dia, ele acordou e, sem consultar ninguém, deu a ordem a todos os jornais de sua rede para enxotar das redações os censores do DIP (o temido Departamento de Imprensa e Propaganda). Secretário do Estado de Minas, Carlos Castello Branco chegou ao jornal e transmitiu a ordem do chefe a Ataliba, o censor que por oito anos decidiu o que o jornal podia ou não publicar: "Ataliba, hoje você não vai ler o jornal na Redação. Se quiser ler o Estado de Minas, vai ter que comprá-lo na banca amanhã de manhã". No que ele respondeu: "Não tem importância, seu Castello. Eu vou embora, mas qualquer dia, eu volto.
O censor tinha razão, 19 anos depois, em 1964, em era de trevas, milhares de Atalibas foram convocados pelos generais-ditadores e sentaram praça por longo tempo em jornais, revistas, rádios e TVs.
Fonte: Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou (Editora Desiderata)

Invasão inglesa

por JJcomunic
A revista Wallpaper desembarcou 17 jornalistas no Rio para produzir sua edição de junho, inteiramente dedicada ao Brasil. Segundo o editor Tony Chambers, o objetivo é traçar um inadiável retrato de um país que "esta pegando fogo". Os ingleses vão focalizar comportamento, arquitetura, meio-ambiente, moda etc. Wallpaper trará "uma história de amor sobre as bundas", seja lá o que isso signifique, e um ensaio fotográfico com garotas da laje - as belas meninas das comunidades - usando grifes sofisticadas.

Falta de imaginação pra "chamar de sua"

por JJcomunic
Um dicionário, por favor. Alguém faz pronta-entrega urgente de sinônimos, antônimos, verbos, substantivos e adjetivos? Em nome do saco dos leitores, mande uma "quentinha" de palavras para as redações de jornais, suplementos principalmente. Há duas décadas, pelo menos, Erasmo Carlos compôs a canção "Um homem pra chamar de seu". Pra quê? De lá pra cá, a expressão é a preferida de jornalistas para titular matéria. O jornal está fechando, falta o título? Não tem problema, reparem, o versinho surrado do Erasmo serve para rigorosamente tudo: "um carro pra chamar de seu", "uma casa pra chamar de sua", "um programa de TV para chamar de seu", "um celular pra chamar de seu", "um banheiro pra chamar de seu"... e falta de imaginação para chamar de todos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Já viu o Bush no Haiti? Cumprimentando o povão e limpando a mão...

na camisa do Bill Clinton?
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O cinquentão Astérix

por Eli Halfoun
Pouco mais de 50 anos depois de seu lançamento o personagem Astérix continua sendo um dos mais populares, divertidos e consumidos do mundo através de revistas, livros e filmes. Astérix é uma criação de dois desenhistas considerados gênios das histórias em quadrinhos: Réne Goscinny e Albert Uderzo, que estavam decididos a criar um personagem que, embora vivendo no passado, fosse um retrato do cotidiano. Astérix nasceu em 1958 e um ano depois, em outubro de 1959, a primeira tira do desenho foi publicada na francesa revista Pilote, mas somente dois anos depois ganhou seu primeiro álbum. Os críticos acham que quando se pensa nos simbolismos imediatos do personagem percebe-se que o gaulês Astérix “é uma transposição direta com conflitos contemporâneos”. Astérix não deixou como marca apenas o desenho, mas também um texto que se tornou praticamente obrigatório toda vez que se apresenta o personagem: “Estamos no ano 50 antes de Cristo. Toda a Galiléia foi ocupada pelos romanos... Toda? Não! Uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses ainda resiste ao invasor. E a vida não é fácil para as guarnições de legionários romanos nos campos fortificados de Babaorum, Aquariuym,, Laudanum e Peribonum”.

Perdeu, Rio...

por Gonça
No Engenhão, construído para ser um palco de disputas esportivas limpas, o jogo é sujo. Sabe-se, agora, que um laudo feito há 11 meses aponta uma série de problemas no estádio. De falhas de construção e de projeto a problemas de manutenção. É um retrato do eterno descaso com os bens e as verbas públicas. Hoje, no Globo, o colunistas Renato Maurício Prado responsabiliza administradores e políticos. Tá certo. Só faltou acrescentar os empreiteiros e as empresas vencedoras das sempre encrencadas concorrências para obras desse porte. É essa a coalizão perversa que se repete na maioria dos empreendimentos cujas contabilidades vão parar nos tribunais. O Engenhão foi caro - com suspeitas de superfaturamento -, dizia-se que atenderia à comunidade, já que foi construido com dinheiro público, que teria utilização olímpica (ou seja, o atletismo não perderia espaço no seu estádio) etc etc. Na prática foi concedido ao um clube em troca de aluguel, vive vazio, a comunidade passa longe e, agora, terá de ser reformado apenas três anos após ter sido inaugurado. Perdeu, Rio. De goleada.      

Rodrigo Santoro vence nos EUA como um guerreiro

por Eli Halfoun
A torcida pode até parecer grande, mas a verdade é que mesmo assim brasileiro não bota muita fé em brasileiro. O ator Rodrigo Santoro, por exemplo, foi totalmente desacreditado quando se aventurou no cinema americano. Agora ele dá uma resposta definitiva com seu reconhecido trabalho: o guerreiro Xerxes, que interpretou em "300", será o principal personagem da continuação do filme de Zack Snyder. A continuação do filme será na verdade um retrocesso para mostrar a trajetória do guerreiro dez anos antes. Assim Rodrigo Santoro será um guerreiro em dobro: no filme e na vida real lutando para vencer como ator no difícil e complicado mercado cinematográfico americano.

Copa 2014

por Gonça
Que a preparação do Brasil para receber a Copa do Mundo de 2014 anda devagar, com obras não iniciadas e insegurança nos projetos apresentados à Fifa, com mudanças sucessivas de prazos e rumos inesperados, isso já se sabe. O que não se sabia é que o Ministério dos Esportes tem uma última carta na manga, antes da hipótese de a Fifa tomar uma atitude mais radical e transferir a Copa para outro país, ao verificar, aí por volta de dezembro de 2012, por exemplo, que 2014 vai dar pé aqui no patropi. Uma Copa precisa apenas de oito estádios. Pela dimensão do Brasil, a Fifa concordou em 12 sedes. Simples: se em fins de 2012, houver atrasos na reforma ou construção de uma ou até quatro sedes, a Copa poderá ser realizada em apenas oito estádios. Quatro capitais, sejam quais forem, Rio e São Paulo entre elas, serão descartadas caso não levem a sério - como não estão levando (pelo contrato, as obras no Maracanã e no Morumbi já deveria teri sido iniciadas -, os projetos que apresentaram. Seria uma espécie de última chance antes de a Colômbia, preferencialmente, e a Espanha se coçarem.      

quinta-feira, 25 de março de 2010

Crise econômica afetou mais os pobres. Outra vez

por Eli Halfoun 
Sabe aquele papo de que a corda arrebenta sempre do lado mais fraco? Aconteceu outra vez: relatório da National Urban League, organização de direitos civis e econômicos, revela que negros e latinos foram as principais vítimas da recessão nos Estados Unidos. Segundo o relatório a recessão “eliminou as chances de as minorias melhorarem seu nível de vida na última década”. O estudo mostra ainda o que o desemprego afetou duas vezes mais os negros (14,8%)      que os brancos (8.5%) e os latinos (12%). Pobre é pobre em qualquer lugar e é também quem sempre paga o pato. Também em qualquer lugar de qualquer país

DCComics, 75 anos

Para comemorar os 75 anos da DC Comics – umas das maiores editoras de histórias em quadrinhos do mundo – a Warner coloca no mercado, a partir de 15 de abril, animações, filmes e games do Batman com preços promocionais. O lançamento Batman:Os Bravos e Destemidos – volume 3, conta as aventuras do herói no combate ao crime em Gotham City com a ajuda de diferentes personagens do universo DC. Ainda na linha de desenhos, vale conferir a série animada O Batman, com três temporadas divididas em seis DVDs. Com dois DVDs, a animação Superman/Batman: Inimigos Públicos une os heróis contra o vilão Lex Luthor que, ao ser eleito presidente dos EUA,  aproveita o novo cargo para destruí-los. Os fãs ainda poderão curtir confrontos entre Batman e seus inimigos em Batman e Mr.Freeze, ou no inusitado Batman vs Drácula..Os filmes do Homem-Morcego também participam da promoção: Batman, Batman: O Retorno, Batman Eternamente, Batman&Robin, Batman Begins, Battman – O Cavaleiro das Trevas. Para quem gosta de games, a sugestão é Lego Batman. Nele, o player pode jogar como herói ou como vilão. Ao completar as fases, o jogador destrava novos itens, roupas e mais de 20 personagens. A versão Lego do Cavaleiro de Gotham está disponível em Playstation 2, Nintendo Wii,  Playstation 3, Xbox 360 e Nintendo DS. (Imagem/Divulgação/Warner)

Lá se vai mais uma parte da nossa história...

(reprodução de nota publicada na coluna "Gente Boa", d'O Globo de hoje).

Dia 30 haverá o leilão de parte dos móveis que nos acompanharam durante anos nas redações do Russell. Que tenham bom uso...

Orlando Abrunhosa expõe fotos na Urca

Cinco fotógrafos, entre os quais Orlando Abrunhosa, que fez brilhante carreira na Manchete, participam de um mostra coletiva na Casa Benet Domingo. Os demais profissionais, que expõem seus diferentes estilos, são: Flávia Schafler, Leonardo Rangel, Marcelo Rocha Afram e Rob Curvelo. A exposição fica em cartaz de 31 de março (abertura às 20h) até 25 de abril. A Case Benet Domingo fica na Avenida São Sebastião, número 135, Urca, Rio de Janeiro.

Alemanha faz a festa no Brasil em 2013

por Eli Halfoun
Quem gosta das temperadas comidas alemãs, da arte e de tudo o mais que se produz com qualidade na Alemanha não perde por esperar: confirmada para 2013 a realização do Ano da Alemanha no Brasil, a exemplo do que aconteceu com o Ano da França. O evento terá, é claro, o aval do governo dos dois países e as conversas estão bastante adiantadas para acertar detalhes de como será a grande festa que terá também, evidentemente, atrações musicais, além de muito einsbein, chucrute, kassler e salsichões de todos os tipos, o que será sem dúvida motivo para muitas piadas dos sempre gozadores brasileiros.

Gisele Bundchen anuncia aposentadoria. Será que é definitiva?

por Eli Halfoun
Gisele Bundchen não quer mais saber de desfilar. Pelo menos foi isso o que ela disse há dias ao participar do lançamento de um novo produto de beleza em São Paulo. A declaração movimentou os bastidores da festa, mas ninguém conseguiu saber ainda se a mais badalada e requisitada modelo do mundo pensa apenas em uma “aposentadoria” temporária ou se a decisão é definitiva. O que se sabe é que Gisele quer dedicar-se integralmente ao filho ou filhos, já que planeja outra gravidez. Os mais íntimos garantem que ela não resistirá a um bom desfile, mas não descartam totalmente a possibilidade de Gisele não desfilar mais, mas nem por isso largar a carreira: continuará apenas como modelo fotográfico. Por enquanto ela só quer curtir a vida e a família. Merece depois de tantos anos de trabalho correndo de um país para o outro. De qualquer maneira Gisele jamais sairá de cena: faz parte da história da moda.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Rio Branco interrompida...

Passeata no centro...

...estudantes brigam pela meia-passagen.

A cruz dos Templários


deBarros conta
Sob inspiração divina, um diretor do clube Vasco da Gama criou um novo uniforme para o seu time de futebol. Ora, criar novos uniformes para clubes de futebol é o que hoje esses diretores mais sabem fazer. O Flamengo tem um novo uniforme a cada diretor que toma posse no cargo, exatamente do Departamento de Futebol. Por mais que faça, além de criar "quizumbas" com craques, como o Petkovic, tem que criar uma nova camisa. Será que eles acham que camisas novas ganham campeonatos?
Mas, o que me chamou a atenção nessa nova camisa dos jogadores de futebol do Vasco da Gama foi o seu desenho. Esse desenho me levou a desconfiar que esse diretor deve ser, além de diretor de futebol, com certeza, professor de História da Humanidade.
A nova camisa perde a tradicional e campeoníssima faixa preta que em diagonal atravessava o peito heróico dos Danilos, dos Jair da Rosa Pintos e dos Adhemirs – o famoso Queixada – e no seu lugar uma cruz de Cristo passa a ser o novo símbolo a ornamentar a sagrada camisa vascaina.
Essa cruz despertou a minha curiosidade e a minha memória me dizia que já a tinha visto em algum momento da minha vida. Pesquisando no Google, descobri que essa cruz era a mesma que os lendários "Cavaleiros do Templo de Salomão", guerreiros armados de espada e escudo, na verdade, "Os Templários", que, na Idade Média, lutaram nas Cruzadas contra os Sarracenos, conquistadores de Jerusalém – a cidade santa dos cristãos – carregavam nos seus estandartes e impressa na frente e nas costas da opa branca que cobria a sua armadura de cota de malhas.
Esses "Cavaleiros Templários", com a sua cruz no peito, criaram, na época, o maior logotipo, que se tem conhecimento do sucesso de uma marca comercial. Até hoje, quando é vista, a sua imagem leva aos "Cavaleiros Templários", os famosos guerreiros que reconquistaram Jerusalém.
Agora, essa cruz ornamenta a camisa de futebol dos jogadores do Vasco da Gama, que nas arenas do futebol lutarão pelas vitórias e pelos campeonatos da cidade do Rio de Janeiro. Vou torcer para que a cruz dos "Templários" tenha no Vasco o mesmo sucesso que tivera nas lutas contra os Sarracenos nas planicies do Vale do Sião.

Colombo: sabor do passado

Aos 40 anos, Kate Moss mostra tudo na Vogue

por Eli Halfoun
A caminho dos 40 anos de idade, a modelo Kate Moss mostra que está em plena forma física: depois de ter sido fotografada para os mais diversos ensaios fotográficos ao longo de sua carreira, Kate aceitou posar completamente nua pela primeira vez e o fez para a revista Vogue Homme International. Profissionalmente, Kate Moss também continua em alta e ainda considerada uma das melhores do mundo, o que lhe tem garantido excelente faturamento: no ano passado embolsou 7,5 milhões de dólares e só ficou atrás de Gisele Bundchen e de Heidi Klum. Depois das novas fotos para Vogue inglesa convites para fotos mais ousadas não faltarão. (Reproduções Vogue


Jornalismo reage e ganha nova força virtual, uma revista para milionários e um avanço nordestino

por Eli Halfoun
São muitos os jornalistas que ainda correm atrás de “frilas” para garantir a sobrevivência, mas a tendência do mercado da comunicação se mostra cada vez mais otimista com novos lançamentos que certamente significarão mais empregos e mais “frilas” para uma profissão que têm vários e bons profissionais disponíveis, mas com poucas chances no restrito mercado de trabalho jornalístico. As coisas estão melhorando: o grupo gaúcho RBS e o Globo, que já são sócios em uma nova empresa de entretenimento, ampliarão a parceria lançando, ainda sem data prevista, um super-portal com o qual pretendem combater UOL, IG e outros mais. O G1, que já é da Globo, será apenas parte desse novo projeto que prevê, entre muitas outras novidades, sorteios diários de prêmios para os internautas. Não é só o jornalismo virtual que procura lugar no mercado, o impresso também: acaba de ser lançada em São Paulo a edição brasileira da revista “Robb Report”, destinada a um público de alto poder aquisitivo. O segmento editorial da revista tem seu foco voltado para helicópteros, jatinhos, mansões em lugares fantásticos, carros de alto luxo, relógios especiais e caríssimos e hotéis com diárias de US$ 10 mil. Ao contrário do que se possa imaginar o público da revista não é tão limitado assim: a “Rob Repport” já tem edições na Rússia, Turquia, China, Barcelona e Singapura. Mais modesta a revista Zé, que é considerada a Vogue do Nordeste, resolveu investir em grandes entrevistas, depois do sucesso da reportagem com Florinda Bolkan. As próximas entrevistadas da Zé serão Bruna Lombardi e Sônia Braga. Desse jeito não demora muito a nordestina Zé tenta encontrar um lugar também no mercado editorial do sul e sudeste. Que venham todas: quanto mais empregos, melhor.

Deu no Globo: FHC e Roriz estão "ficando" .

terça-feira, 23 de março de 2010

Veja a matéria que foi proibida, liberada depois, e finalmente exibida no CQC

por JJcomunic
O rumoroso caso da TV que foi doada a uma escola e foi parar em uma residência particular. O prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), fica irado diante do repórter Danilo Gentilli, do CQC, da Band.
Relembre o fato: o CQC colocou um GPS numa TV LCD e doou o aparelho à Secretaria Municipal de Educação (o secretário é irmão do prefeito). Só que a TV foi localizada na casa de uma funcionária. O prefeito Furlan entrou na Justiça e conseguiu censurar o programa que ia ao ar na semana passada, mas acabou retirando a ação e as cenas foram ao ar ontem.
Clique na Primeira Parte
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Família Adams fica mais monstruosa com nova versão em 3D

por Eli Halfoun
Repaginar o passado parece ser uma garantida fórmula de sucesso. Pelo menos, no cinema. Está sendo assim com a nova versão de “Alice no País das Maravilhas” e promete ser assim com “A Família Addams” que Tim Burton, o mesmo diretor de Alice, quer levar ao cinema em uma versão em 3D, segundo informações do site americano “Deadline Hollywood”. O diretor decidiu que usará como inspiração as ilustrações originais feitas por Charles Samuel Addams (veja a reprodução ao lado), que criou os personagens na década de 30. Está decidido também que o longa será feito em stop motion, técnica que filma cada cena segundo por segundo. Se fosse uma nova versão de “Os Dez Mandamentos”, de Cecil B. DeMille ia demorar anos.

Olha a figa: Serra só acredita em guru argentino

por Eli Halfoun
Pelo menos na hora da crendice, o governador de São Paulo, José Serra, não é tão nacionalista quanto quer mostrar. Enquanto todos os nossos políticos recorrem aos “bruxos” made in Brasil, Serra só ouve e só acredita em um guru argentino (espera-se que não seja o mesmo de Maradona) que mora em Buenos Aires e que quando a coisa complica é convocado por Serra para vir ao Brasil. Aqui a dupla mantém encontros discretíssimos. Parafraseando o filósofo do futebol Neném Prancha, dá até para lembrar que se crendice ganhasse eleição teríamos um bando de presidentes de uma só vez.

Frisson?

por José Esmeraldo Gonçalves
Caramba! Arnaldo Jabor parece deprimido hoje na sua crônica no Globo. Escreveu umas coisas meio bobas, confessa que está sem assunto, diz que não entende o Brasil, mas sem querer querendo, como Chapolin Colorado, revela alguma coisa parecida com seu ponto de vista histórico. Não escreveram neste blog outro dia sobre as "zelites"? Pois é isso: a câmera do Jabor está montada no tripé da elite, sem duplo sentido, por favor.
Não acredita? Veja a trucagem que ele faz do Brasil em cinco décadas:
Antes de 64 - "nos animava a construir um país, romanticamente. Era ilusão? Era. Mas tinha gosto pela vida".
Durante a ditadura - "aquele verde-oliva que nos cercou como uma epidemia de vil patriotismo? Era terrível? Sim. Mas nos dava o 'frisson' de lutar contra o autoritarismou ou de sermos "vítimas" das porradas da História."
Anos 70, pós-Tancredo, Collor e Plano Real - "Já passei pelas drogas e desbundes da contracultura, pelo depressivos anos cinzentos post-mortem de Tancredo, passei pelos rostos amarelos e verdes do impeachment, pelo azul da esperança do Plano Real".
"Frisson" de levar porrada, azul da esperança, depressão pós-Tancredo? Sei não, parece texto da grãfina de nariz de cadáver do Nelson Rodrigues (que ele gosta de citar, aliás).
Se tiver paciência, vá lá e leia. O cineasta tem pensatas inacreditáveis. Entre outras coisas, diz que "O povão prefere um autoritarismo populista". Povão quem?, cara-pálida...

Lembra da música? "Fingimos que fumos e voltemos...


por José Esmeraldo Gonçalves
...oi nóis aqui traveis". Discute-se, hoje, a diversidade das mídias. Um debate que se tornou mais forte (da mesa do bar à sala de aula) com a chegada do Kindle, o livro virtual. Há quem diga que as novas mídias vão conviver com as antigas plataformas (para usar o pedante substantivo tecnocrata). Que uma não elimina a outra. E os exemplos são enumerados: o rádio não extinguiu o jornal; a TV não acabou com o rádio; a internet não vai desligar a TV... Fico com a corrente que aposta nessa rica diversidade, que vai sobreviver por muitas décadas. Muda o alcance de cada uma: a TV tem mais audiência do que o rádio; a internet, à medida em que o acesso se torna universal, já abala a audiência da TV. Há um empurra-empurra na ponta da produção de informação mas do lado de cá sobram mais opções para o freguês. O Kindle nada mais oferece do que uma atualização do modo de se ler um livro e deve atrair mais leitores para... o livro.
Vida que segue. Veja essa notícia de hoje: a fábrica da Polaroid voltou a produzir filmes para as câmeras fotográficas instantâneas. Fãs do equipamento se uniram a investidores e reabriram uma linha de montagem. Em vários países, gravadoras voltaram a produzir discos de vinil. Obviamente, tudo isso em escala limitada à demanda menor, mas viva. Há gosto e função para tudo: a moto não acabou com a bicicleta, o relógio digital não fez os ponteiros sumirem do mercado, o cartão de crédito não acabou com a cédula...
Os jornais publicam, às vezes, anúncios de mimeógrafos a álcool Facit. Aqueles que usávamos no colégio para imprimir manifestos. E não são equipamentos antigos, são ofertas atuais. Fiquei curioso e perguntei a um gerente de compra-e-vendas da empresa. "É isso mesmo", confirmou o rapaz. "Continuam fabricando porque muitas escolas ainda usam o mimeógrafo, que é muito mais barato do que tinta de impressora".
Para concluir, uma historinha que circula por aí: a do menino que viu pela primeira vez uma máquina de datilografia e contou, espantado: "Mãe, o vovô tem um computador que já vem com impressora.
Pois é isso aí: a Polaroid é a digital que já imprime a foto. Na hora. Não precisa levar o pen-drive à loja da esquina.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Deu no IG: Serra e Roriz estão "ficando"


“FHC se propôs a ser o intermediário entre o candidato do PSDB a presidente, que estão dizendo que é o Serra, e eu”, disse o ex-governador. Roriz foi antecessor do governador cassado José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), que está preso sob acusação de ter montado uma rede de corrupção no Distrito Federal. Arruda teria passado a operar um esquema com empresas de informática iniciado na gestão de Joaquim Roriz. Em 2007, senador eleito pelo PMDB, Roriz foi obrigado a renunciar para não perder o mandato. Na ocasião, ele foi acusado de quebra de decoro após a divulgação de gravações telefônicas, feitas pela Polícia Civil do DF já sob o comando de Arruda, que o mostravam negociando a partilha de R$ 2,2 milhões."
Leia mais no IG. Clique AQUI 

Lady GaGa já faz parte da história da música nos EUA

por Eli Halfoun
Não tem pra ninguém: aos 23 anos de idade e com apenas dois anos de carreira, Lady Gaga acaba de realizar um feito inédito na história musical dos Estados Unidos. É a primeira artista (entre homens e mulheres) a conseguir emplacar seis sucessos seguidos em primeiro lugar entre as mais vendidas do país. Na última semana, o topo da parada dos singles estava novamente ocupado por Lady Gaga com a música “Telephone”. Não é só: a jovem cantora, que muitos consideram “meio louquinha” está sendo considerada também a rainha do marketing: para o clipe de “Telephone” conseguiu, além da participação especial de Beyoncé, uma série de merchandising que pagou a produção do clipe e ainda deixou algum em caixa.

Selton Mello: “poucos diretores sabem dirigir atores”

por Eli Halfoun
Encontrar novos caminhos profissionais não significa necessariamente abandonar os outros. Selton Mello entendeu isso e embora esteja sendo reconhecido como um excelente diretor de cinema não pretende encostar sua carreira como ator, reconhecido como melhor de sua geração no cinema. Selton quer continuar representando e faz uma revelação: “Não quero apenas dirigir no futuro, gosto de atuar, mas confesso que fui dirigido poucas vezes na minha vida. São poucos os diretores que gostam de dirigir atores e quer sabem faze-lo”. Selton mais do que ninguém pode começar a mudar definitivamente essa história.

Paulo José: uma lição de vida e de arte no cinema

por Eli Halfoun
A força do homem é que faz com que ele reaja contra todos os obstáculos que a vida tenta lhe impor. O ator Paulo José é um exemplo: lutou (e luta) contra o mal de Parkinson que embora tenha colocado alguns limites em sua trajetória artística não o impede de seguir em frente. Depois de ter participado de mais de 40 filmes (o primeiro foi “O padre e a moça” em 1965, Paulo realiza agora um velho sonho: interpretar um palhaço no filme de mesmo nome dirigido por Selton Mello. Vencendo até mesmo o descrédito de médicos, Paulo José submeteu-se a um tratamento que o deixou bem e até ensinou: “O Parkinson obriga a ser mais conseqüente, ensina a ficar mais concentrado. Passei a escrever melhor e ganhei habilidade musical, hoje ouço melhor uma melodia”. Se aprendeu com a doença, Paulo José também ensina com sua experiência artística: “No cinema você faz cara de nada e o espectador é que preenche os significados. Vi “O Cheiro do Ralo”, que eu ainda não tinha visto. O Selton (Mello) tem uma interpretação altamente cinematográfica, não faz cara de nada! Mas para isso é preciso ter talento, sentir muita coisa por dentro! Se não fica apenas um ponto vazio, você olha naqueles olhos e não vê nada”.

Na década de 50 não existiam os ...

deBarros conta
Nunca nesse país aconteceu uma campanha contra os mijões e também mijonas – como não? –como nesse último Carnaval. A imprensa falada, escrita e televisada desaguou no mercado campanhas e mais campanhas contra os mijões e mijonas. Eram eles os grandes vilões que encharcavam os muros, árvores e postes com seus líquidos e dejetos nojentos empestiando a cidade com seus cheiros acres e os narizes dos carnavalescos.
Há algumas décadas atrás isso não acontecia. E por que não acontecia? Na década de cincoenta para lembrar uma, em cada esquina no centro da cidade e em cada bairro tinha um bar ou um botequim e em cada um desses estabelecimentos sempre tinha um banheiro. Logicamente, diante disso, não existiam esses tão famosos mijões e mijonas e as cidades não fediam.
Ora, o que aconteceu nas nossas cidades, para que de repente surgisse essa figura, hoje cantada em verso e prosa, do mijão ou da mijona? O que aconteceu foi que os botequins e bares, tão abundantes em outras épocas foram deixando de existir para surgir, com uma velocidade incrível, um novo comércio de pastéis e sucos. Hoje, cada esquina do centro da cidade e cada esquina dos bairros foram tomadas pela pastelarias e casas de sucos e vitaminas. Até aí tudo bem. Mas o problema é que essas casas muito bem montadas e até elegantes simplesmente não têm banheiros. E por que não tem banheiros? Acho que essa pergunta deveria ser feita aos prefeitos, que permitiram conceder alvarás para esses novos estabelecimentos sem que o banheiro fosse obrigatório. Que vá um dos mijões ou mijonas a uma dessas pastelarias ou casas de sucos e peça permisão para ir ao banheiro? O coreano nem vai levantar a cabeça para lhe responder com muita má vontade que a casa não tem banheiro. E a gente, na época dos botequins, achava o português grosseiro e mal educado. Diante disso, o que que o mijão ou mijona tem que fazer?
Alguma coisa em que ser feita sim mas não achar que os grandes culpados sejam aqueles que precisam se desapertar e fazer as suas necessidade em lugares públicos, porque, na verdade, não tiveram outra alternativa. As campanhas deveriam ser feitas contra essas pastelarias e casas de suco obrigando-as a instalarem banheiros em suas lojas. Se essa resolução não acabasse de vez com os mijões e mijonas diminuiria consideravelmente o número de desperados por um banheiro ou, no jargão popular, o mictório.

Dia Mundial da Água

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, hoje é comemorado o "Dia Mundial da Água". A palavra de ordem é economizar o líquido precioso. Eu apóio...

Deu na Folha...

...empresas continuam usando substâncias proibidas ou mudanças da fórmula sem autorização. na composição de agrotóxicos. A fiscalização do governo flagrou a irregularidade em seis empresas, entre as quais a alemã Bayer. Agora pergunta se eles cometeriam tal crime ambiental na Alemanha, que policia e criminaliza esse tipo de infração. Além da Bayer, as envenenadoras são: Basf, Ilhabras, Syngenta, Nufarm e Milenia Agrotóxicos. O processo deve resultar em multas? Mas empresas poderosas pagam multa no Brasil?

Manhã de segunda...

domingo, 21 de março de 2010