segunda-feira, 30 de abril de 2012

Da revista Fatos para o mundo: Gabriela Vidal flagrada na internet,...



Os "Aguinaltas" Nuno Santos, Susana Rocha,  Magdalena Salinas, Aguinaldo Silva, Gabriela Vidal (de vermelho) e Paulo Andrade.  Foto de Luiz Ferreira. Reprodução do site Aguinaldo Digital
Dizem que a internet é uma aldeia, talvez aquela global de que falava McLuhan. Você vira uma esquina de pixels e se depara com um ou uma conhecida. Olha só quem apareceu no site do escritor Aguinaldo Silva: a Gabriela Vidal, ex-revista Fatos, da ex-Bloch. Em 1985-1986, Gabriela fez parte daquele cometa jornalístico - durou apenas um ano quatro meses - ao lado de muito colegas que participam deste blog. Gabriela, que mora em Nápoles, é um das "Aguinaltas" (ligada no site do autor de Fina Estampa e tantos outros sucesso). Não éramos Jorge Amado nem morávamos em Ilhéus mas tínhamos a nossa Gabriela. O autor reuniiu em Lisboa um grupo de amigos que frequentam sua página, e lá estava a Gabriela Vidal.
Confira no site do Aguinaldo Silva. Clique AQUI    

A Fala do Rei

por deBarros

É incrível. Contando ninguém vai acreditar.  Jamais poderia passar pela cabeça de alguém que um órgão da cinematografia fosse capaz de voltar seus esforços para acabar com um filme inglês premiado pela Academia de Cinema de Hollywood. Não só acabou com o filme mas acabou – o que foi o pior na minha opinião – com a arte de representar do artista. O filme de que se está falando é "O discurso do Rei " em tradução brasileira, porque na verdade o título deveria ser : "A fala do Rei ".Um jogo de palavras para dizer que o Rei da Inglaterra era gago. Além de não saberem traduzir a intenção do título ainda por cima dublam a fala do filme. Ora, além de intervir na essência da história desse filme, que é criado em cima da língua inglesa falada na Inglaterra, interveem tragicamente na criação do artista, que trabalhou exaustivamente o personagem que iria representar, estudou os seus movimentos e o seu falar, a sua maneira de andar, enfim tudo aquilo que viesse ajudar a ser o Rei Jorge VI, para esse órgão resolver o que? Resolver dublar o filme em língua portuguesa.  Nunca houve na história da cinematografia um ridículo tamanho, que um filme premiado, um artista laureado com o maior prêmio do cinema mundial, o "Oscar", fosse ridicularizado e, talvez por isso, telespectadores  tenham mudado de canal por não suportarem tanta bobagem.  O filme é sobre o som da língua inglesa. Em cima da língua inglesa falada e sua influência  no comportamento do povo inglês. Quem não sabe que o inglês, por si só já ser esnobe, se torna mais esnobe e afetado no seu falar. Esse é o jeito do inglês. A grande expectativa do povo inglês  não era do conteúdo em si do discurso do seu Rei mas sim de como seria a fala dele se todos no reino Inglês sabiam da sua gagueira.  O pior é que em nenhum momento a dublagem idiota conseguiu transmitir a gagueira do Rei.

Ivete Sangalo em Gabriela: versão axé de Maria Machadão é criticada

O autor Aguinaldo Silva comenta a porção atriz da cantora de axé Ivete Sangalo em Gabriela. Deu na Veja.

Figurantes famosos na terceira versão do filme “Homens de Preto”

por Eli Halfoun
Os "Homens de Preto" ganharão boas companhias no terceiro filme da série: Lady Gaga, Justin Bieber e o cineasta Tim Burton foram convidados para atuar como figurantes, interpretando alienígenas. O filme deve ser lançado no Brasil em maio. Não é a primeira vez que nomes famosos entram em cena como figurantes. O primeiro filme da série teve as participações de Steven Spielberg, Danny DeVito, George Lucas e Sylvesyter Stallone. No segundo filme, as participações ficara por conta de Martha Stewart e Michael Jackson. Se continuar desse jeito não demora muito escolhem "Ai se eu te pego" para a trilha sonora. Na hora de castigar os bandidos. (Eli Halfoun)

Nestlé, do Brasil, ganha novo presidente

por Eli Halfoun
Ficará mais doce a vida do executivo Ivan Zurita: aos 55 anos de idade e depois de trabalhar 40 anos na empresa, ele deixa em junho a presidência da Nestlé.Mas não se afasta da companhia: continuará na presidência do conselho consultivo. Zurita sai do comando (será substituído por Juan Carlos Marroquini, que é o presidente da Nestlé no México.) como um exemplo. Presidiu a Nestlé durante 11 anos: começou como estagiário e no início de 70 trabalhou no México, Chile e Suíça ajudando a Nestlé a firmar-se como uma das maiores empresas do mundo. (Eli Halfoun)

Paris Hilton badala outra vez no Brasil com festival pop

por Eli Halfoun
Paris Hilton vem aí outra vez. A americana confirmou sua participação no Planet Pop Festival, que será realizado dia 23 de julho, na Arena Anhembi, em São Paulo e, no dia 27, no palco da arena HSBC, no Rio. Paris vem apenas badalar, mas mesmo assim está sendo considerada uma atração extra. As maiores estrelas do Festival serão a cantora, bailarina e atriz Jennifer Lopez e o cantor Michel Teló, que de pop não tem nada (Eli Halfoun)

Livro revela intimidades do lutador Anderson Silva

por Eli Halfoun
Quem leu a recém-lançada biografia do lutador Anderson Silva tem tido bons assuntos para comentar: um deles é o fato de Andersom assumir publicamente que é vaidoso nos cuidados pessoais e que passa cremes no corpo todas as noites antes de dormir, além der usar alguns artifícios de maquiagem. O lutador também fala da dor que sentiu quando perdeu a filha recém-nascida. Diz, se perguntando: "Se minha condição fosse um pouco melhor na época eu poderia ter feito alguma coisa? Queria proteger a minha filha, mas não pude. Foi uma sensação de total impotência". É o que acontece com muitos brasileiros submetidos à incompetência dos hospitais públicos. (Eli Halfoun)

domingo, 29 de abril de 2012

Assembleia dos ex-funcionários da Bloch decide novos passos rumo à conquista de direitos trabalhistas

Os colegas da ex-Bloch reunidos no Sindicato dos Jornalistas na sexta-feira, 27 
Na coordenação dos trabalhos, José Carlos Jesus, Nilton Rechtman e...
Jileno Dias
Na plateia, atenção e expectativa quanto...

a informações sobre ações trabalhistas em andamento.
Com o auditório do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro lotado, a Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores realizou mais uma assembleia para debater reivindicações e questões ligadas aos direitos trabalhistas junto à Massa Falida da Bloch e prestar esclarecimentos aos colegas sobre ações judiciais em andamento. Segundo José Carlos Jesus, presidente da CEEBE, foram debatidos os novos passos de uma luta que já dura quase 12 anos, desde a falência da editora em agosto de 2000.

Vanity Fair: as belas da TV


Confira o time no sentido horário: no alto,  Grace Park, a  Kono Kalakaua, de Hawaii Five-O; Kerry Washington, a
 Olivia Pope, de Scandal; Kat Denning, a Max Black, de 2 Broke Girls; Emily Camp, a Emily, de Revenge; Emily Rossum, a Fionaa Gallagher, de Shameless; e Archie Panjabi, a Kalinda Sharma, de The Good Wife. Reprodução
A Vanity Fair, edição de maio, é dedicada às das séries da TV americana. Na capa, Julianna Margulies (The Good Wife). Claire Danes (Homeland), Sofia Vergara (Modern Family' e Michelle Dockery (Abbey Downton). Reprodução
Veja mais. Clique AQUI

Internet: cuidados com direito autoral, queixas e processos

O portal Comunique-se publica uma matéria oportuna sobre publicação de fotos, citações e direito à privacidade etc na internet. O texto é assinado pelo repórter Anderson Scardoeli. O advogado Renato Opice Blum dá dicas aos jornalistas que atuam na rede sobre os cuidados para evitar queixas e processo.
Leia a matéria completa. Clique AQUI 

sábado, 28 de abril de 2012

Revista Manchete, 60 anos esta manhã


Capa da Manchete número 1: lançada por Adolpho Bloch, chegou às bancas na manhã de 28 de abril de 1952, há 60 anos

A pagina 3, apresentação do conteúdo da nova revista
Uma das reportagens do número 1: Meneghetti, o ladrão paulista que era uma lenda "romântica" da época
Crônica de Carlos Drummond de Andrade no número 1: o poeta escreveu, emocionado, sobre seu neto
A Câmara dos Deputados no número 1
Anúncio colorido, uma das modernidades oferecidas pela Manchete em 1952
Anúncio do Air-Wick
Aparelho de barbear para subsituir as navalhas
A edição 2.519, com Reynaldo Giannechini na capa foi a última edição regular da Manchete. Foi para as bancas no dia 29 de julho de 2000, às vésperas da falência da Bloch Editores. Posteriormente, a revista foi relançada por uma cooperativa de funcionários. E, mais tarde, o empresário Marcos Dvoskin, atual detentor do título da revista, publicou edições especiais de Carnaval.
O livro "Aconteceu na Manchete - as histórias que ninguém contou" - Desiderata, lançado em 2008, conta a trajetória da revista e revela fatos e episódios de bastidores. A coletânea, de autoria de um grupo de jornalistas que trabalhou nas revistas da Rua do Russell, está esgotada em livrarias mas ainda pode ser encontrada em sites de venda de livros e em sebos. São mais de 500 páginas e centenas de reproduções que trazem uma das maiores revistas semanais do Brasil às novas gerações e aos pesquisadores da história de Comunicação no país.  

Saiu na coluna do Ancelmo: Muggiati, repórter investigativo...

A coluna de Ancelmo Gois no Globo de hoje publica um foto e nota enviadas por Roberto Muggiati, ex-diretor da revista Manchete (que hoje completaria 60 anos se às bancas fosse). É puro jornalismo "investigativo". Trata-se do final infeliz para o galo do Parque Guinle, que foi notícia por sobreviver às chuvas da Região Serrana mas acabou não escapando da maldade humana. O crime está denunciado. Como diz Muggiati, "uma vez repórter, sempre repórter

Papa Bento XVI vem ao Brasil e dispensa encontros políticos



por Eli Halfoun
Se, aos 85 anos de idade e sete de pontificado (completa essa semana), o papa Bento XVI vier mesmo a renunciar, segundo comentários nos corredores do Vaticano, só o fará depois de participar no Brasil, ano que vem, da Jornada Mundial da Juventude. O Vaticano já mandou avisar que o Papa participará da Jornada apenas como chefe eclesiástico e por isso não quer tratamento de chefe de estado e muito menos encontros com políticos em Brasília. O Papa está com a saúde debilitada viajar para Brasília seria um risco. Brasília é sempre um risco. Para ele e para nós. (Eli Halfoun)

Brasileiro gasta 5 bilhões de reais só para beber



por Eli Halfoun
Ainda não tem um grande número de pessoas tropeçando pelas ruas e falando com a voz arrastada, mas é certo que o brasileiro está bebendo mais, principalmente as bebidas fermentadas (cerveja, vinho, espumante e até champanhe, a original). Pelo menos é isso o que se supõe diante do resultado de recente estudo revelando que as bebidas fermentadas atingirão esse ano vendas de R$ 5,57 bilhões. Esse aumento é atribuído ao maior poder aquisitivo da classe B (ex-classe C)        que será sozinha responsável pelo maior volume de vendas que deverá atingir R$ 2,54 bilhões. Beber ainda é um dos maiores prazeres da vida. Por e isso mesmo é sempre bom lembrar que dirigir depois de apenas poucos goles também é um perigo realmente mortal. Pra você e para quem nada tem a ver com isso. (Eli Halfoun)

Lady Gaga: a energia que vem de uma chupeta de cristal


por Eli Halfoun
Não demora muito um monte de marmanjos passará o dia com uma chupeta na boca. A moda foi criada por Lady Gaga, mas não é para qualquer bico ou qualquer chupeta. Só valem as chupetas feitas com cristal especial como as muitas que a cantora mandou confeccionar. Gaga acredita que o cristal das chupetas pode ajudar em várias áreas da vida como, entre outras, a sexualidade, a criatividade e a purificação. E acha que chupando os cristais as energias das pedras serão mais rapidamente absorvidas pelo corpo. O negócio é chupar com delicadeza para não engolir a pedra: presa na garganta pode fazer um estrago fatal. (Eli Halfoun)

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Só uma campanha "Veta, Dilma" derrubará o insano Código Florestal. É a capa da Istoé que chega às bancas amanhã

Capa da edição da IstoÉ que chega às bancas amanhã, em sintonia com a reação popular ao "Código do Desmatamento" que a Câmara dos Deputados aprovou. Com as novas leis impostas pelos ruralistas, o Brasil assumirá, caso Dilma não vete o tal e insano Código Florestal, a vanguarda do atraso na questão ambiental. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Portal IG: novos donos querem TV só de notícias


por Eli Halfoun
Os R$100 milhões investidos na compra do portal IG fizeram o grupo português Ongoing adiar o plano de ter uma rede de televisão no país. O adiamento não significa que o grupo não continuará tentando comprar a Rede TV ou a CNT ou que ficará longe da televisão: usará o IG para instalar uma TV dedicada somente a notícias e que pode ser o ponto de partida para a rede de emissoras que pretende ter no Brasil. É também uma maneira de enfrentar a CNN (maior rede de notícias do mundo) que vem trabalhando discretamente para lançar um canal em português. A Band News e a Record News que se cuidem e mehorem. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ESSE CHAPÉU É UM PERIGO...

O caso Cachoeira deixou claro, se é que ainda precisava, que é urgente a reforma eleitoral que imponha o financiamente público de campanha. Isso não apenas dará condições de igualdade ao candidatos (hoje aqueles que recebem os ricos  "adiantamentos" são amplamente favorecidos)', premissa de uma democracia, como reduzirá a promiscuidade entre partidos e empresas onde vigora o famoso "dando que se recebe". Uma relação que não precisa nem de campanha eleitoral para acontecer: é permanente. Veja a nota acima reproduzida da Folha de hoje. Um partido passa o chapéu entre construtoras (aquelas que vivem de obras públicas) para realizar seu congresso.

GOL À MODA RAMIRES

por JJcomunic
Ontem, comentaristas esportivos declaram no ar a surpresa por receberem mensagens de muitos brasileiros que torciam pelo Chelsea e vibravam com a eliminação do time do craque Messi. Sem surpresas: foi o exagero e o cansativo  e repetitivo deslumbramento diante do argentino que atraiu, diria, uma certa antipatia ao Barça. Mais tietes do que objetivos. Alguém já observou que Messi joga sem marcação especial em pelo menos oitenta por cento dos jogos. É craque e leva boa vida. Reparem. O Chelsea, beneficiado pela vitória no primeiro jogo, armou uma defesa competente - e os ingleses são bons nisso, que o diga Pelé na Copa de 70 -, especialmente depois que ficou com um jogador a menos. Mas a excessiva louvação do argentino continua. Ao ponto de nomearem o belo gol do brasileiro Ramires, um toque mágico de cobertura, como "um golaço à moda Messi". Meio ridículo isso. Pelé, Romário, Zico, Edmundo,  e tantos, já fizeram essa moda em centenas de jogos. Outro dia, vi um cara fazer um gol desses no Aterro. Igualzinho. Manera, rapaziada.

NÚMEROS DE SEGUIDORES DO TWITTER SÃO PRETENSIOSOS, FALSOS E MENTIROSOS

por Eli Halfoun
Tuiteiros e blogueiros adoram contar vantagem, mas não acredite em tudo o que falam e muito menos nos números de seguidores que pretensiosamente informam. Quase tudo é exagero e mentira. É o que confirma recente pesquisa realizada pela Sequaz, empresa especializada em análise de dados da internet. O estudo revela que os “recordistas” Luciano Huck, Claudia Leite e Ivete Sangalo apenas pensam que estão sendo seguidos no Twitter. Não é bem assim: o que a análise mostra é que os três têm cada um, uma média de 80% de seguidores inativos, ou seja, os que acessam uma vez por mês ou nem isso. O mesmo já ocorreu com William Bonner, Kaká, Rafinha Bastos e Sabrina Sato. A maior queda registrada tem sido a do técnico Mano Menezes que já esteve na liderança de acessos, mas agora caiu para 22ª posição. O estudo mostra que Mano continua caindo, assim como o futebol da seleção e pelo andar da carruagem sua permanência no comando técnico do selecionado. (Eli Halfoun)

UMA CENSURA IMPOSTA EM NOME DA JUSTIÇA


por Eli Halfoun
O jornal “Folha de São Paulo” publicou recentemente que um “comentário malicioso” pode fazer com que a apresentadora Ana Hickman recorra a Justiça para proibir que a também apresentadora Adriane Galisteu cite seu nome no programa “Muito +” ou em qualquer outro da Rede Bandeirantes. A notícia não teria a menor importância (seria apenas mais um fofoca) se esse tipo de proibição judicial não significasse também uma forma de censura. Se vier mesmo a buscar judicialmente o seu desejo Ana Hickman não será a primeira a tentar exercer mais um tipo de “cala boca” na televisão: Carolina Dickman fez isso com o “Pânico” quando ainda era da Rede TV e recentemente Xuxa também conseguiu proibir a Bandeirantes de citar seu nome por qualquer motivo. Tudo bem que alguns artistas tentem preservar a intimidade, mas a Justiça não me parece ser o melhor caminho: diálogo existe para resolver esse tipo de questão sem que seja necessário utilizar a arbitrária censura de expressão. Essa é, como qualquer outra, uma maneira de fazer a censura ganhar força novamente no país que tanto sofreu com ela e der uma vez mais calar profissionais e de mostrar que sempre estaremos nas mãos da censura, principalmente a autocensura que também aprendemos a exercer e que é sem dúvida a pior de todas porque grampeia nossa sua bocas e nossos pensamentos. (Eli Halfoun)

SE LIGA: FÁTIMA BERNARDES VEM AÍ EM JULHO


por Eli Halfoun
Parece até final de novela: a Globo continua fazendo mistério em torno da tão esperada (e badalada) estréia do novo programa de Fátima Bernardes para as manhãs da emissora. Como acontece com o final das novelas o mistério alimenta as especulações e, portanto, o noticiário. O que se sabe até agora, sem confirmação oficial, é que o programa deverá estrear no dia 9 de julho e que terá provavelmente o título de “Se liga na Fátima”, o que convenhamos não é nada original já que existem em vários estados muitos programas com o nome de “se liga”. Mesmo com todo o mistério, sabe-se também que o programa será uma espécie de revista eletrônica com destaque para o jornalismo ao vivo, além de entrevistas, entretenimento e evidentemente culinária e saúde. Quer dizer: tanto mistério para mostrar o que qualquer telespectador está cansado de ver. (Eli Halfoun)

Presentear a mamãe sairá muito mais caro do que você imagina




por Eli Halfoun
Um abraço seria suficiente e mais interessante, mas homenagear as mamães em seu dia será como sempre muito mais um gesto comercial do que de carinho e agradecimento. Quem quiser dar um presente terá de gastar muito mais do que pode e pensa. O aumento de preço dos produtos mais procurados nessa época será astronômico. Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário mostram que os perfumes importados terão aumento de 78,43% enquanto o dos nacionais será de 69,13%. Não é só: quem está pensando em presentear um DVD pagará 50,39% a mais enquanto o MP3 e os ipads e ipods sofrerão aumento de 49,45%. A essa altura você deve estar pensando que o melhor mesmo é leva a mamãe para almoçar ou jantar em um restaurante, o que não representará nenhuma grande economia: almoçar ou jantar fora custará mais 32,31%, além dos 17% que abocanhados pelo guloso leão do imposto de renda. Pelo visto, as mamães terão de se contentar mesmo é com um beijo, que, aliás, é muito mais sincero do que qualquer caríssimo presente. (Eli Halfoun)

terça-feira, 24 de abril de 2012

ASSEMBLÉIA DOS EX-EMPREGADOS DA BLOCH EDITORES. A LUTA CONTINUA!

Na próxima sexta-feira, às 11h, no auditório do Sindicato dos Jornalistaas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, acontecerá mais uma assembléia dos colegas da Manchete. O presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores, José Carlos Jesus, alerta que a pauta é importantíssima. Da união e especialmente do comparecimento de todos resulta a força de um movimento que, até aqui, já conquistou muitos objetivos.

O VERÃO DE KATE MOSS



por Eli Halfoun
A cada novo ensaio fotográfico a modelo Kate Moss faz questão de mostrar que está em excelente forma física, como provam as recentes fotos feitas para a capa e miolo da revista “Another Man”. Como é um ensaio de primavera-verão Kate usa e abusa de roupas curtas, além de ensaiar vários tipos de olhares provocantes. Ainda por cima fez uma capa ousada para provar que ainda não sofreu a ação da gravidade. (Eli Halfoun)

...É PRECISO PARECER MINISTRO

deBarros
O que pensam que são os Ministros do Supremo?  Não posso imaginar, sem correr o risco de um prejulgamento, do que se passa na cabeça desses Ministros. A história romana nos deixou muitos exemplos de imperadores que investidos de tantos poderes – afinal eram os senhores do mundo – passaram a se julgar deuses. Não bastavam os deuses da sua religião na longa lista de seres poderosos que regiam as suas vidas. Os seus nomes precisavam ser acrescentados a ela. Assim pensou Nero, imperador romano, a quem não bastou assassinar a sua mãe, mas precisava  matar, nas arenas romanas, milhares e milhares de criaturas humanas pelo fato de seguirem outros caminhos religiosos. O que pensa esse Ministro do Supremo que ao deixar a sua presidência se comporta como um deus?  Vestindo Armani e gravata Hermé, desfila no seu palco preferido, entre as paredes de mármore do Tribunal, sentindo–se, ovacionado pelos presentes que gritavam “Ave Cesar”, “Ave Cesar”, ao mesmo tempo que os seus pares lhe viravam as costas demonstrando o desprezo que sentiam por tanta vaidade exposta ao público. Ah!, senhor Ministro, “não basta ser Ministro. É preciso parecer Ministro”. Afinal, depois de tantas honrarias e glórias porque seguir esse pensamento de um Cesar assassinado?
Por que ter ao seu lado pares inseguros, populistas e temperamentais? Por que não acusar o mandatário maior por desrespeitar a Carta Magna?  Afinal ele, Ministro do Supremo, tem o poder em suas mãos. E o Poder é para ser usado. O Poder é tudo.
Que o chamem de “ridículo”, “brega”, “caipira”,  “corporativo”, “desleal “, “tirano”, “pequeno”, “imperial”, que importa, Ministro do Supremo, carrega em seus ombros a Toga Sagrada que lhe dá todos os poderes do mundo e impávido, arrogante, desafia a sociedade a enfrentá-lo
Pobre Ministro. Se revela um péssimo conhecedor da História da Humanidade. Cesar é apunhalado sob a estátua do grande Pompeu, no próprio Senado Romano às vésperas de ser aclamado Rei.
Nero se mata, com o punhal da sua escrava, como um simples mortal. Calígula, morre pelas lanças da guarda Pretoriana.
Os Césares romanos não são reconhecidos, pelo povo, como deuses. Morrem como mortais que sempre foram.
Cuidado Ministro, a glória presunçosa é a véspera do ostracismo

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Beatles: Maurício de Souza revela imagens de uma revista em quadrinhos que nunca existiu

Adicionar legenda
O desenhista Maurício de Souza queria mostrar às crianças que não conheceram os Beatles toda a magia do quarteto e das suas músicas. Mas não obteve autorização dos detentores dos direitos autoprais. Aproveitando que Paul McCartney está no Brasil, Mauricio postou em seu twitter algunas peças que produziu nos anos 90 como parte do projeto  "Beatles 4 Kids". O criador da Mônica e do Cebolinha espera que Paul veja as figuras e queira se tornar personagem de quadrinhos. 
Fonte: Jal Comunicação e Way Comunicações

De balão, na terra de Jorge...


Balões sobrevoam a Capadócia, Foto. J.Esmeraldo Gonçalves

Montanhas e horizonte da Capadócia, terra de São Jorge Guerreiro. Foto: J.Esmeraldo Gonçalves
por José Esmeraldo Gonçalves
Uma aventura na terra de São Jorge. Em outubro do ano passado, o Santo Guerreiro entrou no meu roteiro de viagem. Percorri a região onde nasceu e viveu o capitão do exército romano que se converteu ao cristianismo e desafiou o império. Não vi o santo. Havia muitos cavalos, ainda usados no deserto. Pelo menos um cavalo branco (seria descendente desse aí na ilustração à esquerda?) pastava em um pequeno curral, mas o dragão não estava lá, não na rota dos viajantes e das câmeras fotográficas, que devem incomodá-lo bastante. Infelizmente, a imagem mais próxima de figura passeriforme com traços de icterídea com que me deparei foi a de uma turista brasileira que criava caso por onde passava. Mas até aquela "mala" detestável era insignificante na imensidão da Capadócia, na Anatólia Central, República da Turquia, onde o pensamento voa. Se, por terra, a região impressiona, com suas casas e igrejas escavadas nas rochas, verdadeiras cidades subterrrâneas (na era romana a Capadócia foi abrigo dos cristãos), de cima, a paisagem lunar é deslumbrante. Nas cúpulas das pequenas capelas, sob a rocha vulcânica, há afrescos milenares que mostram a imagem do Guerreiro em traços e cores que o tempo e o vandalismo quase apagaram, bem semelhante ao retrato que chegou aos dias de hoje e, como é de lei, decora paredes em botequins cariocas. Impossível deixar de pensar que naquelas terras nasceu um mito que é venerado por católicos, que é o protetor Ogum ou Oxossi das religiões afro, que é padroeiro em Portugal, Inglaterra, Lituânia, da cidade de Moscou e guerreiro adorado nessa São Sebastião do Rio de Janeiro. Já repararam que é o único santo que o carioca, com intimidade de irmão, chama de Jorge? Pois é, Jorge estará até na Globo! É mole ou quer mais? É fonte de inspiração para a novela "Salve Jorge", de Glória Perez, que terá cenas filmadas na Capadócia e em Istambul. Salve!.  

Liberdade de expressão é um direito de todos os cidadãos, não apenas da mídia

por Gonça
Devagar com o andor (salve, Jorge, guerreiro do Rio de Janeiro, no seu dia). O direito à liberdade de expressão vem sendo usado como um pesado biombo para esconder  interesses meramente corporativos. Há tempos, o deputado Miro Teixeira liderou um movimento legítimo para o fim da Lei de Imprensa dos tempos da ditadura. Mas no pacote supostamente bem intencionado, cairam a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão e o democrático direito de resposta. Hoje, quem se sentir ofendido por uma reportagem, coluna ou nota só obterá oportunidade de defesa se o veículo, por liberalidade, lhe conceder um espaço, ou se a vítima entrar na Justiça e aguardar a tramitação de um processo. Com a demora - como é normal nos lentos tribunais - acarretando em dano continuado ao ofendido. Recusos e instâncias acabarão  assim eternizando a ofensa. Caberia, sabe-se lá, à terceira geração de herdeiros, se vitoriosa a causa, reparar a ofensa recebida pelo saudoso antepassado. Previa-se, assim, que o direito de resposta, como ocorre em todos os países democráticos, fosse novamente regulamentado em lei, possibilitando presteza à reparação. E é isto que projetos na Câmara e no Senado pretendem. Em vez de se apresentar para discussão e eventuais sugestões, os orgãos patronais da grande mídia têm preferido denunciar os projetos, qualquer projeto, como "ameaça à liberdade de expressão". 
Bom ficar claro que liberdade de expressão não é um conceito de propriedade de jornais, revistas, rádios, TVs e portais. Trata-se de um direito da sociedade como um todo. Inclusive do cidadão ofendido e moralmente prejudicado por uma reportagem inverídica.  O mesmo parâmetro, o da suposta "ameaça à liberdade  de expressão", tenta impedir que legisladores apenas disciplinem a propaganda de produtos comprovadamente nocivos, com o fumo, ou prejudiciais em excesso, como alcool ou, ainda, medicamentos. A investida agora é para impedir a regulamentação da publicidade voltada para crianças. Há propostas que determinam os horarários em que tais anúncios seriam veiculados, outras impedem que ídolos das crianças sejam usado como modelos para levá-las a consumir alimentos prejudiciais, por excesso de açucar, sal, aditivos ou que provoquem obesidade. São iniciativas bombardeadas sob discutível argumento de que prejudicariam a "liberdade de expressão". Também sofre resistência a lei que obriga informar ao consumidor, na embalagem, se o produto que ele está adquirindo foi feito a partir de componentes geneticamente modificados. Outra distorção é invocar a "liberdade de expressão" para justificar ofensas racistas ou que ridicularizam minorias.
Bom não confundir "liberdade de expressão" com "liberdade de transação", no caso da comercialização ou divulgação sem regras,  ou "liberdade de agressão", tratando-se de ofensas, calúnias ou quadros de programas ditos humorísticos que investem no preconceito e no deboche. 
A liberdade ou é para todos ou não é digna desse nome.      

Flamengo em "férias" antecipadas

por Gonça
Provocações antes de jogos decisivos são uma tradição do futebol. Quase sempre, acaba em tiro no pé do provocador. Dessa vez, o "otário" que se deu mal ao tirar onda foi o Wagner Love, que fez piada com o fato de o Vasco poder usar os titulares contra o Flamengo (cinco jogadores estão sob julgamento no TJD mas, como não há sentença, obtiveram efeito suspensivo). Love ironizou, disse que era melhor o Vasco jogar mesmo completo pois assim não teria desculpa diante da derrota. O mais mordido com a provocação foi o Felipe. Que, não por acaso, foi o melhor jogador em campo na vitória do Vasco por 3x2 contra a turma do R-10. Dizem que o Flamengo não vai demitir o Joel porque continua pagando salário a Wanderley Luxemburgo e, por contrato, também será obrigado a remunerar o "papai Joel" até o fim do seu compromisso formal. Ou seja: demitindo o "papai" teria que contratar outro treinador e passaria a pagar salário simultaneamente a três profissionais. Hilário, mas não seria possível. É o que dizem. O motivo? Assim faltaria dinheiro para pagar os pay-per-view para Wagner Love, R10 e patota assistirem ao Vasco pela TV nos próximos 30 dias de "férias" forçadas do Flamengo.
Mas há quem diga que no elenco da Gávea tem uma meia dúzia de jogadores que deram graças a Deus pelas férias que os vascaínos lhes proporcionam.Mais tempo para pagode, cerveja & cia.

Livro mostra que brasileiro usa uma cara em casa e outra na rua

por Eli Halfoun
Depoimentos íntimos de pessoas famosas serão atrações do documentário "Histórias Íntimas" baseado no livro de mesmo título e no qual a autora Mary del Priore aborda a sexualidade brasileira desde os tempos do Brasil Colônia. O documentário pretende ouvir 80 depoimentos entre os quais os de Regina Duarte, Tassia Camargo, Alcione Mazzeo, Nadia Lippi e Cristina Prochaskla. A autora acredita que o livro serviu para desmascarar a dupla cara do brasileiro que é "muito liberal na rua, mas racista e homofóbico em casa". É só para disfarçar. (Eli Halfoun)

Cerveja é um dos combustíveis financeiros do país

por Eli Halfoun
Dinheiro e cerveja estão fazendo uma boa tabelinha nos campos de futebol. O jornalista Giba Um informa que o impacto de cada R$ 100 milhões consumidos em cerveja rende R$ 164 milhões em Produto Interno Bruto, R$ 338 milhões em valor produzido e R$ 30 milhões em impostos sobre produção. Os dados são da Fundação Getulio Vargas, que em outro estudo revela que o futebol não é apenas uma mania nacional: é o esporte que gera empregos (em 2010 foram 371 mil) com movimento de R$ 11 bilhões. Outra revelação do estudo é a de que 21% da população assistem a mais de duas partidas por semana, 41% acompanham pela televisão e 35% ainda levam a família aos estádios. Futebol é uma grande mina de ouro. Vai ver é  por isso que todos querem entrar no time dos cartolas. (Eli Halfoun)

Tema musical de “Cheias de Charme” vira brincadeira na internet

por Eli Halfoun
Agora que a música "Ex-My Love" de Gaby Amarantes (também conhecidas como a Beyoncé do Pará) virou sucesso como tema de abertura da novela "Cheias de Charme", aumentou muito a visualização da brincadeira que a própria intérprete faz com a música no YouTube. Na paródia ela diz que amor não vale nem R$ 1,99 e faz uma colagem com casais famosos e separados. Estão na colagem entre muitos outros Brad Pitt e Jennifer Aniston, Demi Moore e Ashton Kutcher, Luana Piovani e Dado Dolabella e Eiki Batista com Luma de Oliveira. Se procurar direitinho a colagem pode ganhar quilômetros de extensão só com famosos. (Eli Halfoun)

Quando sair da cadeia Cachoeira quer legalizar os bingos

por Eli Halfoun
Quando sair da cadeia, o bicheiro Carlinhos Cachoeira já tem plano para executar: lutar pela legalização dos bingos. A informação foi revelada confidencialmente por Andressa, sua mulher. Extra-oficialmente ela também tem garantido que na penitenciária de Papuda, onde está preso, Cachoeira não pode ler jornal ou revistas e muito menos usar tablet ou telefone celular. Depois de tantas e reveladoras conversas grampeadas ele deve mesmo é quer distância de qualquer telefone (Eli Halfoun)

domingo, 22 de abril de 2012

Preciso aprender a votar

deBarros
Não, não vou mais me deixar iludir. Com esse novo escândalo no Congresso, passei ter a certeza que não existe apenas um Demóstenes Torres. Existem milhares e milhares de Demóstenes Torres espalhados em todos os Partidos políticos brasileiros. Não, não vou votar mais em qualquer um, muito menos em pedido de amigo pra apoiar o seu candidato que depois de eleito prometeu lhe dar um emprego público. Não, não vou mais a comícios de candidatos que prometem acabar com os marajás no cenário político e moralizar a vida pública. Não, não vou mais perder meu tempo, diante da televisão, assistindo a idiotas que mal sabem falar prometendo consertar a Prefeitura do seu Município e botar ladrões na cadeia. Não, não vou mais ouvir discursos de líderes sindicais que com voz rouca e gestos violentos atacam e ofendem seus inimigos políticos nos palanques espalhados nos quatros cantos do pais. Não, não vou mais recomendar candidatos a qualquer cargo político a amigos e muito menos  a parentes.
Vou continuar a votar sim, porque acredito no regime democrático e o que tenho de fazer é selecionar muito os candidatos, seja pra qualquer cargo. Pesquisar, indagar, rebuscar, se preciso for, até nas delegacias da cidade em que moro. Nos Cartórios de Títulos. Nas Igrejas e Templos Evangélicos. Nos Centros Espíritas e Sinagogas quem é na verdade o meu candidato. Vou continuar a votar sim, mas nunca mais, isso posso jurar, votarei em outro Demóstenes Torres. Amém.

Conhece a Melô do Cachoeira?

Com poucas adaptações, cantem com o crooner Demóstenes Torres a "Melô do Cachoeira... A música você sabe qual é.

Eu passo a vida recordando
 de tudo quanto aí deixei
Cachoeira, Cachoeira
 vim à sessão plenária
 p'ra voltar e não voltei!

Mas te confesso na saudade
 as dores que arranjei pra mim
 pois todo o pranto destas mágoas
 ainda irei juntar nas águas
 do teu Nextelzim


Meu pequeno Cachoeira
vivo só pensando em ti
 ai que saudade dessas terras
 entre as termas doce jacuzi onde eu nascí!

 Recordo a casa onde eu morava
 o muro alto, o laranjal
 meu jatinho na primavera
 que bonito que ele era
 dando sombra no quintal

A minha escola, a minha rua
 os meus primeiros madrigais
 ai como o pensamento voa
 ao lembrar a Terra boa
 coisas que não voltam mais!

(Falando)

- Sabe meu Cachoeira,
 eu trouxe muita coisa de você, fogão, geladeira
 e todas essas coisas me fizeram saber crescer
 e hoje eu me lembro de você,
 me lembro e me sinto senador outra vez

O Rio de Janeiro que conheci

Botafogo. Reprodução Google Maps
deBarros
Abril de 2012
Num restaurante chamado Bismarque – com que no final – na rua São Clemente, Botafogo, num dia do mês de abril, fui almoçar a convite de um velho amigo.
De Niterói, num confortável ônibus “executivo” saí para atender a esse chamado. Para mim foi uma viagem no tempo e por que não no espaço também.
Imagina, passar pela Rodrigues Alves, vendo os hoje envelhecidos e abandonados armazéns do cais do porto, que muitos anos atrás, pelas manhãs, ficavam cheios de estivadores aguardando serem selecionados pelos representante dos seus Sindicatos para trabalharem nas cargas e descargas dos navios atracados no cais.
Me lembrei que da Ponte, quando de carro por ela passava, rumo à redação da Manchete, onde trabalhava, pude acompanhar o nascimento do novo porto de container, bem ao lado desse viaduto fantástico que liga Niterói ao Rio, que iria, mais tarde, acabar com o velho Porto do Rio de Janeiro e como consequência uma tragédia maior: extinguir a figura do estivador. O progresso cobra o seu preço.  Com esse novo porto, um homem só, no comando de um poderoso guindaste, em poucas horas, carrega e descarrega  centenas de containers em um navio.
Da Rodrigues Alves o ônibus entrou numa rua que no fim contornando a igreja do Santo Cristo subia  um outro viaduto que passava por cima da Presidente Vargas, e dele vi os novos  prédios que surgiram nesses últimos anos – mas o velho “treme-treme”, firme e poderoso cheio de histórias para contar, ainda estava lá – para logo mergulhar no túnel Santa Bárbara reaparecendo nas Laranjeiras, na Praça José de Alencar, entrando na Marquês de Abrantes para romper mais adiante na Praia de Botafogo.
A velha Praia de Botafogo com seus enormes canteiros de grama e os monumentos como a escultura de uma jovem mãe deitada no chão acalentando seu bebê além de outras estátuas compunham o ambiente emoldurado ao fundo pela enseada de Botafogo e o Pão de Açúcar.
Nunca entendi, desde o tempo do bonde, quando por ali passava, o porque da estátua de um índio Pele Vermelha com seu “tomawak” atacando um leão da Montanha. Por que índio norte-americano?
O “Manequinho”, o menino fazendo xixi ainda estava no mesmo lugar, desta vez sem a camisa do Botafogo. Velho reduto botafoguense, com sua sede e campo de futebol bem perto mas que achei um pouco triste a sacro santa arena alvinegra.
Infelizmente,  o “executivo” não fez o seu trajeto pela Praia do Flamengo, onde a “nação rubro negra” tinha a sua velha sede e não pude rememorar as comemorações dos tricampeonatos conquistados por esse meu glorioso clube.
Foram imagens do meu passado que acordaram na minha memória dentro do ônibus em que viajei de Niterói até ele me deixar em frente ao restaurante Bismarque, na rua São Clemente, em Botafogo.
Nas poucas vezes que fui a esse restaurante almoçar ao ler o seu nome da porta, sempre me vem à memória a célebre batalha naval da esquadra inglesa contra navios de guerra da Alemanha Nazista, que acabou com o afundamento do maior encouraçado do mundo e a frase com que Winston Churchil, Primeiro Ministro Britânico, fez marcar esse feito com a frase que se tornou famosa: “Sink the Bismark”, “Sink the Bismark”: “Afundem o Bismark”, “Afundem o Bismark”.
A Coroa Britânica afundou o “Bismarck”.
Não, não bebo mais apesar do tentador pedido do vinho “Piriquita” que sempre faz o meu amigo para acompanhar o seu almoço. Fiquei na Coca-Cola mesmo.
A volta foi mais enternecedora ao pegar o metrô na estação Botafogo a poucos metros do “Bismarque”. Apesar das modificações com a criação da linha 2, tudo continuava o mesmo. Saltando na estação Largo da Carioca, me vi diante do Edifício Central – onde às vezes almoçava no Bob’s saboreando um suculento “Hot Dog” – e atravessava seus corredores da Rio Branco para o Largo da Carioca, que conheci quando era chamado  de “Tabuleiro da Baiana”. Por que era assim chamado até hoje não sei.
Atravessei a Rio Branco e cheguei na velha rua São José. Ah!, rua São José da minha adolescência. Das minhas voltas noturnas das baladas a caminho das Barcas. Dos seus restaurantes e lojas comerciais que abertos durante o dia enchiam a rua de pessoas que iam e vinham falando, olhando, comprando e pra casa se dirigiam. Ah!, rua São José dos meus flertes e amores.
Hoje, na rua São José, onde é o Edifício De Paoli, existia um restaurante que ficava aberto durante toda a noite e varava madrugada. Era onde, voltando das “boites” em Copacabana e dos ccabarés da Lapa tomava a sopa de  “Canja de Galinha” ou a de “Caldo Verde”. Então a noite ficava completa e só restava pegar a velha barca e ir para casa
Antes passei pela rua da Assembléia, caminho que tomava muitas vezes, quando resolvia jantar no restaurante especializado em galetos na brasa. Gostava mais da rua São José. Achava mais animada, mais alegre. A rua da Assembléia  era para mim um pouco triste.
Precisava voltar para casa e no terminal Menezes Cortes, não tão antigo, que lembranças maiores trazia mas também não tão novo que não deixasse suas marcas, peguei o “executivo” e através da Graça Aranha, velho caminho onde em um dos seus prédios trabalhei em uma agência de publicidade, e bem moço ia aos bailes de formatura no Ginástico Português. Quantos bailes ao som de orquestras famosas dancei nesse Ginásio. Mas o bailes maiores e mais quentes eram no salão da Galeria dos Empregados do Comércio, com a Orquestra Tabajara de Severino Araújo, e o seu famoso “Crooner”,  Jamelão.
Da Graça Aranha o “executivo” pegou a Avenida Beira Mar e contornando o viaduto do aeroporto chegou na Perimetral. Dela pude ver a Estação das Barcas, na Praça XV, onde tantas e tantas vezes embarquei e desembarquei nas barcas e hoje ostenta, nessa histórica praça, a estátua equestre de um rei, que um dia, fugindo do seu reino, veio se refugiar na então colônia que se chamava Brasil.
Perimetral, viaduto que hoje querem implodir, em nome de uma estética urbana mas que é  o caminho mais rápido para se para chegar a Avenida Brasil e a Ponte. Por que essa febre de apagar o passado? Por que não manter esse caminho que a tantos tem servido e bem servido levando para casa homens e mulheres cansados depois de um dia de trabalho? Tradição não se apaga. Se mantém e conserva.
O “executivo” desceu da Perimetral na altura da Candelária e para minha alegria entramos na Presidente Vargas.  Avenida, ainda em obras, que um dia vi desfilar – pendurado em um dos seus postes –  os pracinhas brasileiros que voltavam da Itália, dos campos de batalha da Europa. O imponente e clássico prédio do antigo Ministério da Guerra fazendo sombra ao edifício da Central do Brasil. A Praça Onze dos Carnavais do meu tempo coroada pelo Busto de Zumbi dos Palmares. Os velhos casarões do Mangue”, das putas e polacas, importadas pela “Zig Migdal”, que hoje não existem mais, destruídos pelas imobiliárias e construtoras. Logo depois a casa do Relógio, o Viaduto dos Marinheiros e em seguida a Francisco Bicalho, a velha estação da Leopoldina tendo à sua frente o Canal do Mangue então à descoberto com seu cheiro pútrido poluindo o ar. Logo o ônibus “executivo” subia o viaduto do Gasômetro, cartão postal que marcava o limite da cidade com o início do subúrbio do Rio de Janeiro. Eram enormes balões de gás, que um dia, “nacionalistas extremados” quiseram explodir. Não explodiram, mas anos mais tarde esses enormes balões prateados foram demolidos. Mais uma imagem que marcava a entrada do Rio foi riscada do mapa e entrei na Ponte. 
Estava chegando em casa. A viagem através do tempo terminava. Obrigado meu amigo por me ter tirado da concha onde estava escondido e ao meu passado voltado.
Sei que aquele época não volta mais mas na minha memória permanecerá para sempre o Rio de Janeiro dos meus tempos.
Rua São José, Barcas. Centro do Rio. Reprodução Google Maps
 

O editor não consegue escolher a melhor capa? Não tem problema, faz várias. A Der Spiegel saiu com 14 capas diferentes...

A semanal alemã Der Spiegel fez um número dedicado à vida no país sob o título "O que é o lar?". Para atender às pecualiaridades de cada região e atrair a atenção do leitores valorizando seu universo mais próximo, a revista produziu 14 capas diferentes. No Brasil, a revista Contigo tem adotado, eventualmente, e com sucesso, estratégia semelhante ao destacar na capa, em determinadas regiões, celebridades mais admiradas ou cultuadas em praças importantes como Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba etc.

Manchete é história. Veja aqui o programa especial De Lá Pra Cá, da TV Brasil, sobre os 60 anos da revista fundada em abril de 1952


O programa De Lá Pra Cá, da TV Brasil, apresentado por Ancelmo Gois e Vera Barroso, comemorou com um excelente especial os 60 anos da revista Manchete, com depoimentos dos jornalistas Roberto Muggiati, Zevi Ghivelder, Arnaldo Bloch e Alberto Dines. Embora o tema não tenha sido abordado, a importância do Arquivo Fotográfico da Manchete, hoje oficialmente desaparecido (e motivo de um ação judicial impetrada por ex-fotógrafos da revista através do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Municipio do Rio de Janeiro), fica patente nos relatos abalizados de Zevi, Muggiati, ex-diretores da revista, Arnaldo Bloch e Dines sobre as coberturas históricas da revista. 

Conheça a história de uma das mais importantes publicações brasileiras. Clique AQUI

Às vésperas da instalação da Comissão da Verdade, Cony revê em reedição de "Memorial do Exílio" o suspeito acidente que matou JK

Carlos Heitor Cony anuncia em artigo na Folha de São Paulo o relançamento "Memorial do Exílio", seu livro de 1982, sobre Juscelino Kubitscheck. Com uma novidade: Cony inclui na reedição trechos de outra obra sua, em parceria com a escritora e jornalista Anna Lee, "O Beijo da morte", de 2003, quando, entre reportagem.investigativa e ficção, são analisadas as misteriosas circunstâncias das mortes em curto espaço de tempo de Carlos Lacerda, JK e Jango em plena ditadura. Um tema mais do que oportuno a ser posto na mesa da Comissão da Verdade, a ser instalada.  

Patricia Amorim: "mas eu nunca disse isso"


por Gonça
Patricia Amorim, a esforçada presidente do Flamengo está no olho do furacão. Foi entrevistada pelo Globo, que pôs em prática um velho macete jornalístico:quando o repórter faz uma pergunta que já embute uma resposta. É uma provocação, às vezes discutível, e muita usada em matérias políticas quando editores exigem que o repórter volte da rua com uma "polêmica" que "esquente" a matéria. A "isca" é lançada, o entrevistado, no caso, a entrevistada, comenta e o seu comentário logo se tranforma em declaração e é imediatamente "criticado". Confira na reprodução acima. Patrícia se sai bem e constata a "armadilha".

Neymar acha Messi melhor do que Pelé. Você concorda?

por Eli Halfoun
Em recente e até divertida participação no programa CQC, Neymar disse que considera Messi melhor do que Pelé (ou será que ouvi mal?). No momento realmente Messi (como qualquer outro craque) é melhor do que Pelé simplesmente porque o velho Edson Arantes não está mais jogando. Entende? Neymar pode e deve ter a opinião que bem entender, mas antes de falar de e sobre Pelé precisa pensar muito. A declaração feita no CQC ficou ainda mais estanha porque em entrevista praticamente na véspera do programa Pelé declarou que “primeiro Messi tem de ficar melhor do que Neymar, o que não é”. Se juntarmos as duas opiniões chega-se à conclusão que Neymar se considera melhor do que Pelé e do que Messi. Já é um jogador fabuloso e se chegar a ser melhor do que Pelé e Messi será sem dúvida o maior craque da história do futebol. Tomara quer chegue. Jogando mais e falando menos. (Eli Halfoun)

Tecnologia está acabando com a criatividade

por Eli Halfoun
Considerado com justiça o melhor e, portanto, o mais criativo publicitário do Brasil e um dos melhores do mundo, Washington Olivetto esteve recentemente no divertido programa “Agora é tarde” que o ex-CQC Danilo Gentili apresenta na Bandeirantes. A presença de Olivetto em programas de televisão sempre enriquece o telespectador de informações e corretas opiniões. Dessa vez ele colocou na pauta de discussões da publicidade brasileira e mundial uma verdade que poucos tiveram simplicidade e competência para enxergar. Olivetto disse que os muitos recursos tecnológicos estão facilitando e enriquecendo muitas coisas na publicidade, mas também fazem com que a criatividade fique mascarada. Ou seja: usar os disfarces que a tecnologia permite tem feito com que a criatividade dos anúncios fique em segundo plano ou simplesmente não seja exercida. Acontece também na imprensa: jornais e revistas estão substituindo - e cada vez mais - a competência de um bom repórter e a importância de uma boa notícia pelos recursos oferecidos na magia da computação, incluindo informações retiradas constantemente do Google e que nem sempre são verdadeiras e nem suficientemente apuradas. Tanto na publicidade quanto na imprensa de hoje é possível substituir um trabalho criativo ou uma apuração por um malabarismo visual dos recursos que o computador oferece. O computador e seus recursos são para usar, mas não com exagero. Se continuar assim não demora muito estaremos tão burros e limitados quanto o próprio computador que só faz o que o homem (seu usuário) quer e manda. É bom não esquecer que profissional sem competente criatividade não terá nem condições de manusear um cada vez mais complicado computador. (Eli Halfoun)

sábado, 21 de abril de 2012

A vida como ela é: Nelson Rodrigues baixou na redação do Globo no jornal de ontem


Reprodução O Globo. Clique para ampliar

O texto acima foi publicado no Globo de ontem. E inusitado ter saído na conhecida seção "Programa Furado" destinada a receber reclamações de leitores incomodados com atendimento ou serviço de bares e restaurantes. O que seria uma simples queixa, virou uma pequena história da vida real. Lembra Nelson Rodrigues, que extraía do noticiário dos jornais as crônicas que publicava na sua coluna do Última Hora, "A Vida Como Ela É". Ou um livro do escritor Moacyr Scliar, "Histórias que os jornais não contam", pura ficção inspirada em notícias. A vida cotidiana é, quase sempre, surpreendente. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Anthony Hopkins e Alfred Hitchcock: quem é quem?

por JJcomunic
Anthony Hopkins caracterizado como Alfred Hitchcock. Surpreendente semelhança. O filme que contará a história do mestre dos filmes de suspense é baseado no livro "Alfred Hitchcock and the Making of Psycho", de Stephen Rebello. Janet Leight, atriz que atuou em Psicose, será vivivida por Scarlett Johansson. O filme será lançado em 2013.