domingo, 31 de janeiro de 2010

piruetas de verão

Dois Irmãos em P&B..

O Haiti que você continua não vendo...

...esta é a página dupla de abertura de uma reportagem da Época sobre o Haiti . Sem comentários. E sem saudosismo mas com um certo senso crítico. Basta ver e ler. A Manchete era extremamente profissional nessas horas e suas equipes de repórteres e fotógrafos, que certamente teriam sidos enviados para Porto Príncipe na primeira hora, costumavam produzir coberturas imbatíveis. A imprensa brasileira ficou devendo uma visão da tragédia do Haiti sob ângulo próprio, humano, traduzido em imagens de qualidade e não mero replay de agências internacionais.

A pior capa

O site Black Book fez uma lista das piores capas da revista Maxim publicação americana especializada em celebridades. Deu Lindsey Lonhan bem, quero dizer, mal cotada. A foto é ruim, o enquadramento também (a atriz exibe uma invejável e desproporcional cabeção), a pose de menina de rua pedindo escola idem...

Nada de ilusão: Metrô só melhora em 2011. Se melhorar

por Eli Halfoun
Os usuários do Metrô do Rio continuarão sofrendo com aquele que deveria ser o melhor transporte urbano do mundo ou pelo menos do país. Não é nenhuma adivinhação de usuário ou de jornalista, é uma verdade revelada pelo Secretário Estadual de Transportes Julio Lopes, que pelo menos não ilude o passageiro e não esconde a verdade, como costuma acontecer. Em entrevista ao Jornal do Brasil, Julio Lopes acaba com qualquer esperança de melhoria para esse ano, ou seja, continuaremos circulando nos trens do metrô suando e apertados como sardinhas em lata. O secretário com a palavra: “Infelizmente não podemos prometer melhorias para os usuários, a curto prazo. Somente quando os novos 114 vagões comprados prelo governo começarem a chegar, é que poderemos notar um progresso. Os carros começam a ser entregues em dezembro ou no início de 2011. Com eles, resolveremos o problema do calor, já que os equipamento de ar-condicionado serão mais potentes, capazes de operar na Linha 2, que faz um trajeto externo. As atuais composições foram projetadas para uma operação em cavernas”. Pelo visto em matéria de transportes urbanos continuamos vivendo no mundo das cavernas, mas pagando proporcionalmente pelas passagens um preço de aviões de luxo.

Deu no Globo...

...os tais ruralistas e sua bancada de deputados e senadores, mais o equivocado ministro da agricultura Reinhold Stephanes e fabricantes de agrotóxicos pressionam pela liberação de venenos banidos em vários países. Se conseguirem liberar, que dêem o exemplo e consumam o agrotóxico no cardápio diário das suas casas. Se acham que não faz mal, qual é o problema? Bom apetite!

O Ipad chegou. O jornal de ontem não vai mais embrulhar o peixe...

por JJcomunic
Uma prancheta sensível ao toque, capaz de acessar jornais, revistas, livros em suas respectivas diagramações originais, mostrar vídeos e tocar áudio. Vai começar a era do Ipad, da Apple. Até hoje, a chamada convergência de mídias para a internet, em ampla escala, não se realizou plenamente por absoluta carência tecnológica. Ler jornal na Internet, por exemplo, correndo o cursor, esperando que as páginas sejam carregadas, trocando de tela era coisa que exigia paciência. Agora sim, será questão de tempo. O Ipad parece prático. Os jornais e revistas não vão acabar mas vão migrar para a Internet. Mas há questões ainda não respondidas. Os anúncios, por exemplo. Publicitários avaliam que, do ponto de vista do leitor, captar a mensagem de um anúncio no Ipad será mais difícil do que "ler" o conteúdo de uma página imprensa. Pode ser. Mas o Ipad também deverá mudar a publicidade. Ou seja, o o design e o texto dos anúncios provavelmente serão recriados com foco no novo aparelhinho. Há quem diga que os jornais impressos não vão ser extintos, assim como a TV não acabou com o rádio. Acho que não é a mesma coisa. A Internet não é um nova mídia em si. Ela incorpora todas as mídias. Jornais, rádio, TV, livro, todos os meios de expressão devem convergir para a rede mundial de computadores. Nada se extingue, tudo se multiplica.

Cacique de Ramos procura uma rainha

por Eli Halfoun
O Cacique de Ramos, um dos maiores, mais tradicionais e mais animados blocos do Rio e que entre muitas outras coisas nos deu o grupo Fundo de Quintal (o único realmente de pagode entre os muitos que se aproveitam dessa onda) ainda não está completo, apesar de ter mais de três mil componentes: falta uma rainha, mas não por muito tempo: no próximo sábado, dia 7, o bloco elege sua nova rainha e princesa. A escolha acontece na quadra do bloco (Rua Uranos, 136, Olaria) a partir das 19 horas com, é claro, muita alegria e muito samba. Mulher bonita não falta, mas nunca é demais no carnaval e as que quiserem reinar no Cacique ainda podem fazer inscrição para o concurso na Rua 13 de Maio, 33/2913. As inscrições serão aceitas nos próximos dias 3, 4 e 5. Além da possibilidade de reinar no bloco, as vencedoras ainda podem aumentar a popança (a do banco evidentemente, que as da anatomia já estão perfeitas) com prêmios de R$ 500,00 para a rainha e de R$ 200,00 para a princesa e o que é melhor: é grana viva, ou seja, nada de cheque (sempre um perigo) ou cesta básica, mesmo porque a cesta básica do carnaval só precisa de alegria, samba no pé e uma graninha para o “combustível”.

Marta está desempregada

por Gonça
A jogadora Marta perdeu o emprego. O Los Angeles Sol, clube da brasileira, fechou as portas. Com razão, as atletas do futebiol feminino se queixam da falta de apoio. Mas até que apoio há: Fifa, CBF e federações organizam torneios e estimulam seleções. O problema é que a conta comercial não fecha e os direitos de transmissão pela TV e de venda de ingressos não tornam o feminino autônomo. Não há continuidade, nem aqui, nem no exterior. Vários clubes brasileiros, como o Santos recentemente, tentaram investir na modalidade. Aparentemente, o futebol feminino é visto como uma curiosidade, algo ainda exótico, não forma torcidas, apenas admiradores ocasionais e só sobrevive se for subsidiado. Transformá-lo em esporte de massa parece ser tarefa para décadas e para muitas Martas.  

Palhaçômetro

por Gonça
São Paulo tem um Impostômetro montado por empresários e que a imprensa divulga todo mês. A geringonça registra o quanto os brasileiros pagam de impostos. Ótimo. Mas para que o painel não vire um Palhaçômetro e perca credibilidade por mostrar apenas um lado da questão, seria bom que instalassem ao lado o Taxômetro que numerasse os bilhões que os brasileiros pagam de taxas privadas especialmente após a onda neo-liberal dos anos 90 de FHC. Taxas bancárias, taxas de telefone, pedágio, taxas de matrícula, taxas de utilização de banheiros em rodoviárias sob concessão, taxas de cartões de crédito. Proponho esses dois paineis: de um lado o que os governos municipais, estaduais e federal levam e do outro o que empresas privadas embolsam até em taxas que foram herdadas de antigas estatais, como no caso da absurda cobrança de "taxa de assinatura" em contas de telefone. Tudo é Custo Brasil.

Até os “globais” acham o BBB 10 muito chato

por Eli Halfoun
O competente jornalista, escritor e novelista Aguinaldo Silva é, como tem mostrado ao longo de sua carreira, um cidadão e um profissional comprometido com suas opiniões, que costuma expressar sem medo. Mesmo sendo contratado da Rede Globo (é um dos seus principais autores), Aguinaldo não poupa a programação da emissora de suas contundentes e irreverentes criticas. Agora mesmo, por exemplo, usou seu Twitter, para dizer o que na verdade muita gente na própria Globo está achando desse Big Brother 10. Ele com a apalavra: “Esse BBB atual é muito chato! Aquelas mulheres absolutamente iguais, dois gays paspalhões e os supostos machos... Cruzes”.

Natureza mostra a impotência de líderes mundiais. Até quando

por Eli Halfoun
Todo mundo (o mundo mesmo) ficou sabendo que a recente reunião de 44 representantes mundiais realizada em Copenhague para discutir o Meio Ambiente ficou só no papo e nenhuma medida concreta foi tomada ou realmente decidida: serviu apenas para muita gente tentar ficar bem na fita e ganhar espaço na mídia mundial. Agora a senadora Marina Silva, uma das participantes brasileiras, confirma o que praticamente já se sabia. Em entrevista à revista JB Ecológico, Marina Silva soltou o verbo: “Todo mundo saiu de fininho da reunião de Copenhague porque o que estava em jogo era uma guerra muito maior do que o controle de poços de petróleo. O que estava em jogo era a defesa da vida em processo de destruição, que se agrava paulatinamente e quase ninguém percebe. Nem a foto oficial dos chefes de Estado, foi feita. Todos se comportaram como convidados. Queriam tirar o microfone da lapela e voltar achando que faturaram politicamente. Quando se depararam com um problema muito maior do que imaginaram, cada um voltou silenciosamente para casa, deixando os cidadãos do mundo inteiro perplexos diante da impotência que seus líderes demonstraram para resolver um problema dessa magnitude.”
A engravatada turma dos discursos e sorrisos fotográficos parece não ter percebido ainda o mais simples: para que o homem, inclusive eles, viva, é preciso que a natureza esteja viva.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Fim de festa no velho Lamas

Passou...

Rezou..

O Imprensa vai rezar...

A bateria do Imprensa...

Mais imprensa

Impresa que eu gamo na pista

choque de ordem...

Mike Tyson, um documentário, uma história...

por Gonça
Estreou ontem, em SP, o documentário "Tyson", do diretor James Toback. O filme, que foi prermiado em Cannes, em 2008, com o Coup de Coeur da mostra Un Certain Regard, traça um completo perfil do boxeador. Tyson é uma figura notoriamente complexa. Por ser amigo do ex-campeão mundial, Toback teve sua tarefa facilitada e viu, diante da sua câmera, um Tyson franco, de peito aberto, que fala das suas crises, da infância de menino pobre, da carreira. É inegável que Tyson tinha seus problemas - e tem até hoje - mas o filme mostra também como, jovem, foi explorado pela máquina do boxe, a mesma, contudo, que o tiroui do caminho do crime.
Meio por acaso, conheci Mike Tyson. Em 1998, fui enviado a Mônaco, pela revista Caras, para cobrir a premiação do cantor brasileiro Alexandre Pires no World Music Award. A Salle des Etoilles, onde aconteciam os shows com os maiores vendedores de disco do mundo em vários gêneros musicais, estava lotada de celebirdades: Mariah Carey, Karen Mulder, Monica Belucci, Steven Seagall, Mickey Rourke, Luis Miguel e, naturalmente, o Príncipe Albert. Mas ninguém chamava tanta atenção quanto Tyson. Era muito assediado pela imprensa que, ao mesmo tempo, estava, digamos, cautelosa. Poucos dias antes, em Paris, Tyson agredira um jornalista. Se o boxeador tivesse um Colt para fazer uma marquinha, provavelmente, o repórter parisiense seria o milésimo a levar umas porradas. Tyson participou da coletiva, posou para fotos, foi irônico em algumas respostas, mas estava simpático. Durante uma festa, um dia antes da noite de gala do WMA, fomos, eu o o fotógrafo Marcelo Tabach, apresentados ao Tyson. O campeão deixou-se fotografar, respondeu a algumas perguntas, estava tão acessível que ainda fez fotos com a dupla de repórter e fotógrafo brasileiros.
Antes da cerimônia de premiação, enquanto o Tabach clicava aquele lote de estrelas na platéia, fui aos bastidores tentar falar com alguns vencedores, além do Alexandre Pires, e com o Tyson, que entregaria um dos prêmios. Cheguei lá, consegui algumas frases de uns e outros já apressados para subirem ao palco, e voltava para o  platéia quando vi o Tyson sentado em um banco, aguardando a sua vez de subir ao palco, diante de um aparelho de TV que transmitia o espetáculo. Aproximei-me e me identifiquei como o jornalista brasileiro que o encontrara na noite anterior. Como Tyson retirou a perna de um segundo banquinho, aproveitei a deixa e me sentei ao lado. Ele passou a falar do Brasil, como gostaria de conhecer o país, e elogiou o Alexandre e o swing do grupo Só Prá Contrariar, que conhecera nos ensaios. Contou que o Juliano, um dos integrantes do grupo, só o chamava de "Maguilla", divertia-se com isso. Falou que era a sua primeira viagem internacional depois que deixara a prisão após uma rumorosa acusação de ter estuprado de uma namorada, coisa que ele negava. Foram apenas alguns minutos de conversa. Logo chegou um produtor avisando que estrava quase na hora da sua subida ao palco. Tyson se despediu, desejei-lhe boa sorte e voltei ao teatro. Cheguei a tempo de vê-lo aplaudido pela platéia de celebridades. Um detalhe: fizemos fotos do Tyson com o Alexandre Pires, como esta aí da capa da Caras, mas não obtivemos imagens dele com outras estrelas. Ou por precaução ou por temer a fama e a imagem de encrenca do lutador ou, ainda, por puro preconceito, Tyson, no jantar, era relegado à mesa com a namorada, na época, uma bela morena chamada Monica Turner, e seu pequeno staff.

Paris Hilton já cria confusão no carnaval do Rio

por Eli Halfoun
A provável vinda de Paris Hilton para o carnaval no Rio está causando um quase rebuliço antes mesmo de seu desembarque por aqui. As especulações garantindo que Paris receberá, além de passagem e hospedagem de luxo, um cachê de R$ 500 mil para frequentar o camarote famoso de uma cervejaria está fazendo nossas celebridades reverem seus cachês e elaborarem uma nova, digamos, tabela de preços: os mais famosos querem um cachê de no mínimo R$ 100 mil, os a caminho da fama se contentam com R$ 20 mil e os que só querem aparecer aceitam receber apenas comida, bebida e a possibilidade de serem fotografados ao lado de famosos, especialmente Paris Hilton. Carnaval já foi só festa e alegria. Hoje é comércio total.

Em Sergipe, o crime do 190 terceirizado

por Gonça
Nada contra a terceirização. Se uma empresa privada que fabrica colchões terceiriza serviços de limpeza, segurança, alimentação, problema dela e do seu contador avaliar se os custos caem com essa política. e nada contra empresa privada, claro, que gera emprego, faz o país prosperar, principalmente quando usa recursos próprios e não se pendura no cofre da Viúva. Agora, para terceirizar serviço público é preciso um mínimo, ou melhor, um máximo, de responsabilidade.
Nos anos 90, a política neo-liberal do PSDB decretou que a terceirização seria a salvação do Estado. Estado, dizia o bico dos tucanos, quanto menor, melhor. A política se espalhou por estados e municípios sob a administração de qualquer partido (a propósito, o governador do Sergipe é do PT). Virou mina de ouro. E, para piorar, são muitas as ações na Justiça contra terceirizadas que não pagam seus empregados e, depois, jogam a conta em dobro para o contratante público. Mas esse terrível caso de Aracaju é emblemático. Alguma figura inteligente de Sergipe resolveu terceirizar o 190, o serviço que aciona a polícia em emergências. Essa estúpida política pública custou a vida do comerciante Heraldo de Jesus Santos, que tentou convencer a atendente do 190 de que suspeitos assediavam seu depósito. Por mais de cinco minutos, Santos tenta explicar que dois motoqueiros estavam parados, “só de olho”, diz. Ele denuncia que não são moradores da rua e não tiram os capacetes da cabeça. Mesmo após ouvir isso, a atendente insiste para que ele descreva as caracteristicas dos sujeitos. Santos tente, tenta, mas acaba desistindo: "Está certo. Está bom. Tchau”. Três horas depois, é assassinado pelos motoqueiros com vários tiros. O objetivo do assaltantes era o dinheiro arrecadado durante um evento do qual a loja de Santos participou.
É isso: o 190 em Aracaju está por conta de uma empresa de telemarketing. O Secretário de Segurança de Sergipe defende o sistema e diz que uma providência foi tomada: demitiu a atendente. Se a terceirzação do serviço público é tão boa, por que não terceirizar logo a cadeira do Secretário e, junto com ele, a do governador? Bom que os administradores públicos aprendam que empresa privada busca lucro. Se o dono de uma dessas empresas não tem alguma consciência social ou honestidade - e esse atributos não dão em árvore - é isso que ele vai buscar a qualquer custo seja dirigindo um hospital, uma escola, uma concessão de transportes, energia elétrica, de telefone.
Um adendo: ontem, no Rio, houve uma apagão "privado": telefones mudos, bairros sem energia e um vagão do Metrô, que anda caótico, se soltou do trem. Rendeu apenas uma notinha no jornal de hoje.

Pressão de Lula ajuda a alertar o povo

por Eli Halfoun
A crise hipertensiva que assustou o presidente Lula e, em conseqüência, o país, será capitalizada pela Sociedade Brasileira de Hipertensão: aproveitando a repercussão do noticiário, a SBH desenvolverá mais uma campanha de alerta para aquele que é um dos graves problemas de saúde que a população enfrenta. A hipertensão, responsável por problemas cardiovasculares e por AVC, entre outros males na maioria das vezes fatais, já atinge 30 milhões de brasileiros. De saída, os médicos alertam que algumas precauções são necessárias, entre as quais medir a pressão pelo menos uma vez por ano e praticar atividades físicas pelo menos três dias por semana. Outro conselho comum dado pelos médicos é evitar comidas gordurosas, especialmente carne de porco e, portanto, a saborosa feijoada. Só que agora abrir mão de uma “emporcalhada” feijoada ficará mais difícil se os homens decidirem seguir a recente orientação da presidente argentina Cristina Kirchner que declarou: “Comer carne de porco melhora a atividade sexual. É melhor do que Viagra, não custa provar”. Difícil opção: ou o homem cuida do coração ou deixa outro órgão tinindo.

Empresário quer parte do Rio no esgoto

por Eli Halfoun
Nem só de doação para a cantora Madonna e de negócios ligados ao lazer, como os projetados para a Marina da Glória, no Rio, vive o empresário Eike Batista, que, agora, decidiu investir também em esgotos. Através da EBX, uma de suas empresas, assinou parceria com Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) comprometendo-se a investir R$ 11 milhões na construção de uma galeria de cintura (tubulação) que impedirá que o esgoto e as águas pluviais (que com as enchentes estão virando a mesma coisa) sejam despejados nas praias do Rio. A tubulação terá 12 quilômetros e abrangerá desde a enseada da Marina da Glória até a praia de Copacabana. Assim evita que seus investimentos em áreas de lazer na Marina da Glória não sejam literalmente uma merda.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Previsões e chutômetro...

É sempre assim: o "mercado" prevê que a economia americana vai pro brejo, derruba a Bolsa e depois se surpreende com os números "inesperados". Parece adivinhação. Diria que esses analistas podem sofrer um ataque cardíaco a qualquer momento de tanto que se "assustam" e se "surpreendem", tal qual aconteceu com a crise do ano passado, com as consequências da crise do ano passado (diziam que ia durar dois anos e que a China, grande motor da economia mundial e dos Estados Unidos em particular, arrastaria o mundo para o buraco ao pratrcamente parar de crescer. E a Achina está aí, disparada...E muito stress.

Deu na mídia (literalmente)

por JJcomunic
A chefe de reportagem do jornal The Royal Borough Observer's está leiloando encontros românticos em troca de doações para o Haiti. Mas atenção: o cachê mínimo é de 20 libras. Tô falando... tem neguinho se aproveitando dessa coisa do Haiti pra tirar a própria barriga da miséria.

Playboy: a rainha da Mangueira é a estrela da vez

por Omelete
Rainha de Bateria da Mangueira, Renata Santos é a próxima capa da Playboy. O fotógrafo J.R.Duran, autor do ensaio, escolheu como cenário um hotel em Santa Teresa. (Foto:Divulgação)

Entre no Trem das Onze para homenagear o “Samba do Arnesto”

por Eli Halfoun
Se alguém perguntar quem é João Rubinato provavelmente você se engasgará com a resposta, mas craques em música como Sergio Cabral, João Máximo e Ruy Castro responderão de primeira: Adoniran Barbosa. João Rubinato, que nasceu em Valinhos em 1912, virou Adoniran Barbosa, uma das maiores expressões da música brasileira, pegou o “Trem das Onze” e fez sua música viajar por todo o Brasil sempre acompanhado do “Arnesto” que mora no Brás. Aliás, foi Adoniran que deu um certeiro “Tiro ao Álvaro” (samba gravado por Elis Regina) que popularizou o bairro paulista. A história conta que Adoniran nasceu na cidade de Valinhos, São Paulo, em 1912, mas aos 10 anos deu um “jeitinho” na certidão de nascimento para poder, ainda menino, trabalhar. Como seu registro diz que ele nasceu no dia 6 de agosto de 1910, este ano ele estaria completando 100 anos de idade. A data certamente será motivo para muitas homenagens musicais, principalmente em São Paulo, para onde se mudou ainda criança depois de ter vivido alguns anos no interior, mais precisamente em Jundiaí. Boêmio de carterinha, Adoniran iniciou sua carreira depois de vencer um concurso de calouros, o que lhe possibilitou o primeiro contrato com a Rádio Cruzeiro. Antes de ter seu talento musical reconhecido e reverenciado, Adoniran foi entregador de marmitas, vendedor, pintor e varredor. Ganhar dinheiro nunca foi o objetivo de sua música e por isso viveu e morreu pobre. Pobre, mas feliz porque sempre fez o que realmente gostou: os sambas que todos nós cantamos - e cantamos com prazer - até hoje.

Aguinaldo Silva mostra seu “Marido de Aluguel”

por Eli Halfoun
Enquanto alguns teóricos da comunicação (e como tem) continuam afirmando que o ciclo de sucesso das novelas está chegando ao fim, a Globo que sabe que dificilmente (ou jamais) isso acontecerá e continua movimentando a respeitada “fábrica” daquelas que ainda são as maiores atrações de sua programação. Agora que resolveu alguns problemas judiciais, deu sinal verde pra o início da produção de “Marido de Aluguel”, novela de Aguinaldo Silva com estréia prevista para 2011. Aguinaldo escreveu o texto da novela com a colaboração de seus alunos do seu curso de roteiro e era essa a questão que a emissora precisava resolver judicialmente para evitar problemas futuros. A novela já tem, a pedido do autor, alguns atores reservados e, se não houver mudanças de última hora, o elenco contará com, entre outros, Susana Vieira, Glória Pires, Letícia Spiller, Lilia Cabral, Dalton Vigth e Marjorie Estiano. Outros atores também participarão do elenco, mas nem precisava.

Lula, por Ricardo Kotscho

Um link para o IG, onde Kotscho, companheiro de Lula há décadas, escreve
Clique AQUI

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Pintou a Globeleza


por JJcomunic
Dos bastidores da Globo: dizem que um cara levou 20 horas só para pintar a Globeleza Aline Prado. Fala sério! 2o horas pra desenhar essas faixas aí? Acho que o pintor viu que estava se dando bem e caprichou no retoque, esperou a tinta secar, deu mão e demão, passou fixador, errou a dose, teve que mandar um solvente, a cor não tava boa, refez... Se deixassem, o mané pintor estava lá até hoje. (Foto:Divulgação/TV Globo).
Quer ver a vinheta de Aline Prado? Clique AQUI

MTV em para versões para ler e ouvir

por JJcomunic
A Abril se prepara para lançar um jornal gratuito com a marca MTV. Planeja também pôr no ar um Rádio MTV. No pacote de investimentos para 2010 está incluida a ampliação do alcance do sinal da MTV emTV aberta.

Já vimos esse filme...

...quem mexe com os poderosos atrai a ira e a maldição de clãs, grupos financeiros, elite e mídia. Obama está começando a ver o que é bom pra tosse. Mais uma vez, o mundo se curva ao Brasil. Lula, "o cara" sabe bem o que é isso. (a reprodução é da Folha de hoje)

Mulheres são como vinho: quanto mais velhas melhor

por Eli Halfoun
Sabe aquela música em que o Sergio Reis canta que “panela velha é que faz comida boa”. Pois é: a revista People fez uma lista de “panelas velhas” (nem tão velhas assim) que ainda dão bom caldo, ou seja, estão belas e em plena forma. A lista (olha mais uma lista aí, gente) tem em primeiro lugar a atriz Jennifer Aniston, 41 anos, “que se mantém em forma fazendo aulas de ioga” e que jura nunca ter recorrido aos “milagres” do silicone. As outras quatro melhor colocadas são, por ordem, Sandra Bullock, 45 anos, “que mantém sempre o mesmo corpinho e está no melhor momento de sua carreira”, Courtney Cox, 45 anos, “que tem como elixir da juventude aceitar certas coisas sobre ficar velha”, Julia Roberts, 42 anos, “que continua uma linda mulher” e Nicole Kidman, 42 anos, “que diz se inspirar em Sophia Loren”. Como diria qualquer brasileiro bem humorado: “vai ser velha assim lá casa”.

Derruba, sacode a poeira: vamos passar o trator no Centro histórico do Rio?

por Gonça O prefeito Eduardo Paes diz que admira e é fã de carteirinha do prefeito de Barcelona, Jordi Hereu, que comandou a cidade na preparação para as Olimpíadas locais. Não é, não. Jordi não autorizou a construção de espigões ao lado da catedral de Gaudí, como Eduardo Paes está fazendo ao liberar prédios altíssimos ao lado dos Arcos da Lapa e do Mosteiro de São Bento. Ao alterar a legislação urbana, ele abre não brechas mas valas negras para outros emprendimentos do gênero. O prefeito diz que quer revitalizar a Zona Portuária e contraditoriamente libera o Centro Histórico, já atolado de movimento, para as empreiteiras. Só para dar um exmplo: Barcelona atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. O Rio tem uma inegável vocação turística mas não vai chegar perto desse número levantando prédios de péssimo gosto. Quem conhece o Centro do Rio, onde Eduardo Paes provavelmente não circula, vê, aos sábados, grupos de visitantes, a pé, apreciando igrejas, ruas coloniais, prédios da Belle-Époque, elementos art-nouveau, art-déco, coisas que o prefeito não deve nem saber que existem. Os gringos estão ali para isso, não para ver espigões. Pra ver espigão, melhor ir a Dubai onde eles são igualmente bregas mas impressionam.

Essa não! Planos de Saúde ficam com dinheiro do SUS

por Eli Halfoun
Os planos de saúde terão de enfrentar uma briga de cachorro grande com o SUS (Sistema Único de Saúde: a lei 9.656 de 1998, determina que todos os procedimentos a que o usuário de plano de saúde tem direito pela operadora e são feitos no SUS devem ser ressarcidos pela própria operadora, através de recolhimento feito pela ANS (Agência Nacional de Saúde). Agora o Tribunal de Contas da União constatou que, nos últimos 11 anos, a ANS só tem cobrado internações, deixando de lado o mais caro, como procedimentos ambulatoriais que incluem quimioterapia, hemodiálise, radiologias, tomografias e outros. Informação publicada pelo jornalista Giba Um diz que “quando cobra, o SUS recebe menos de 20% ,com atrasos, em média, de cinco anos”.Giba Um escreve ainda: que “é um negócio da China: o SUS faz o atendimento e o usuário paga à operadora. Nesses 11 anos de vigência da lei, teria sido surrupiados do SUS cerca de R$2 bilhões por ano, já confessados, em audiências públicas, pelas operadoras e pela ANS”. É por isso que o sistema de saúde nunca tem dinheiro para atender bem o contribuinte.

Marilyn Monroe outra vez no cinema

por Eli Halfoun
Reviver com charme e sensualidade Marilyn Monroe no cinema é o novo desafio da atriz Scarlet Johansson, convidada pelo diretor Martin Scorcese para estrelar o filme “Sinatra”. No momento, Scarlet é sucesso no teatro interpretando em Manhattan a personagem Catherine, da peça “O Panorama Visto da Ponte”, de Arthur Miller. A peça daquele que viria a ser marido de Marilyn Monroe tem uma curiosa história para contar: estreou em 1955 na Broadway, mas só conseguiu ficar quatro meses em cartaz, ou seja, foi um fracasso. Anos depois foi considerada uma obra-prima nas montagens que recebeu em Londres e Paris. O Brasil também viu o panorama da ponte: a peça foi montada em São Paulo, em 1958, pelo Teatro Brasileiro de Comédia. Entre 1983 e 1997, o espetáculo recebeu outras montagens em Nova Iorque, mas é agora em sua quarta temporada estrelada por Scarlet que garante o maior sucesso de sua longa e atribulada passagem pelos palcos do mundo. De onde se conclui que o que foi ruim ontem pode ser ótimo hoje. Na arte e na vida

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Haiti

deBarros conta

O Haiti representa o fracasso da civilização Ocidental. Haiti, o primeiro país negro que se tornou independente, teve que pagar muito caro por esse ato de rebeldia aos países do primeiro mundo. Devastado pelos seus colonizadores, ousou ser uma República governada por si mesma. Enfrentou seus dominadores e tentou marchar sozinho, mesmo tendo de pagar uma dívida, criada pela França, que arrasou a sua economia até os dias de hoje.
O que fizeram os países colonizadores? Abandonaram esse país rebelde à sua própria sorte, que endividado, suas terras esgotadas para cultura, suas florestas arrasadas pelos seus colonizadores, sem riquezas minerais, não teve forças para suportar o último flagelo imposto pela natureza, o terremoto que arrasou sua capital. Um país não só arrasado economicamente pelo mundo ocidental como pela natureza, paga o seu preço, caro demais, principalmente por ser um país negro, governado por negros. Isso, os brancos não perdoam. O mundo ocidental, que gastou 3 ou 4 trilhões de dólares para enfrentar a crise econômica, que ameaçou esfrangalhar a economia ocidental, hoje, demonstra timidez em investir alguns bilhões de dólares para ajudar a soerguer esse bravo país. Que Deus proteja o Haiti, já que os homens tem medo de fazer o que tem de fazer.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Carnaval com firma reconhecida? Manda essa tristeza embora...


por Gonça
Tudo bem que é preciso conter os excessos. Mas só isso, os excessos. É tanta regra para o desfile dos blocos que daqui a pouco folião vai precisar de senha, crachá e darf na mão pra mostrar pro guarda municipal. Alô, autoridade, carnaval de rua é uma tradição carioca. Dá só uma olhadinha nessa foto de Hart Preston, da revista Life, nos anos 40. É isso, desde sempre: bloco na rua, sem burocracia. Manera, dotô, manda essa tristeza embora.

Chico Anysio oferece seu santo para Hebe

por Eli Halfoun
Chico Anysio sempre foi um artista preocupado em manter trabalhando os humoristas mais antigos, o que conseguiu enquanto comandou a “Escolinha do Professor Raimundo", na Globo. Chico continua sendo um homem e um profissional preocupado em elevar o astral de seus companheiros. É o que, através de seu blog, está fazendo com Hebe Camargo. Chico escreveu: “Deixei recados, frases no celular, Eu queria oferecer São Francisco (como empréstimo) para que depois de boa ela me devolva. Quando ela ficar boa terá de ir a Assis, na Itália, para agradecer no Mosteiro São Francisco de Assis”. Escreveu mais o bom Chico: “O Brasil se pôs de prontidão para o caso da Hebe precisar de qualquer coisa, uma transfusão, levar um bilhete à casa de alguém, passar um café, dar graxa num sapato, uma coisa qualquer... Faltam algumas aplicações de quimioterapia e ela estará brilhando e luzindo, como sempre”. Falou e disse.

Tem gente que sabe o que diz. Leia

por Eli Halfoun
É verdade que não se deve dar ouvido a tudo o que se diz (e se diz muito) por aí, mas algumas frases podem nos ajudar a rever muita coisa e a descobrir ou perceber tantas outras. Aqui estão algumas frases recolhidas na internet. Leia com atenção: o mínimo que pode acontecer é você dar uma risada ou achar os autores das frases umas bestas. Leia primeiro, julgue depois:
“Os pecados do ladrão são as virtudes do banqueiro” (Bernard Shaw)
“O que é assaltar um banco em comparação com fundar um banco?” (Bertold Brecht)
“Quando eu era jovem pensava que dinheiro era a coisa mais importante do mundo, hoje tenho certeza” (Oscar Wilde)
“O dinheiro não traz felicidade, mas provoca uma sensação tão parecida que é necessário um especialista para verificar a diferença” (Woody Allen)
“Há tantas coisas mais importantes do que o dinheiro, mas custam tanto” (Groucho Marx)
“A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota diz o que vai fazer” (Barão de Itararé)
“A coragem é a mais alta das qualidades humanas, pois é a qualidade que garante as outras” (Aristóteles)
“Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia” (Leonardo Da Vinci)
“O homem se distingue dos outros seres pelo seu sentido de justiça” (Confúcio)
“Quanto menos as pessoas souberem como se fazem as salsichas e as leis, melhor dormirão à noite” (Otto Von Bismark)
“A vida é um minuto que passa, e a gente deve ter a certeza de que agiu bem” (Oscar Niemeyer)
“Não quero ser saudosista, mas este país era bom mesmo lá por 1490) ”
“Eu jamais saberia lidar com o poder. A impotência é mais a minha praia”
“Tem muita gente na Internet que vive teclando pelos cotovelos”
“Se um dia eu ganhar na loteria vou comprar uma casa, um carro e uns dois ou três deputados”
“Se eu fosse tão inteligente quanto penso que sou, teria certeza de minha total ignorância”
“Quantas vezes vou repetir que eu detesto repetição?”
“Pode ter certeza: o corrupto vai sempre vender caro a sua derrota”
“Não ter dinheiro é um estado lamentável. “Ter dinheiro é um estado de espírito
“Ainda bem que eu não virei jogador de futebol. Já pensou aquelas mulheres maravilhosas tendo de me achar bonito?”
“Se alguém perguntar “Posso ser sincero?”, responda: “Não, prefiro que você continue como sempre foi”.
“O problema no Brasil é ter corruptores alto poder aquisitivo”
 “Nos dias de hoje, mulher que não botar silicone pode ser chamada da despeitada?” 
“Antigamente a pessoa que não tinha nenhum senso de moralidade e consciência era chamada de sociopata. Hoje é chamada de político”
“Quando a pessoa sorri de orelha a orelha é sinal de que está feliz ou tem um péssimo cirurgião plástico?”
“Detesto hipocrisia, disse sinceramente o hipócrita”

Brasil também vê “O Médico e o Monstro”

por Eli Halfoun
Entretenimento é fundamental para qualquer pessoa e talvez seja isso que tem feito esse mercado continuar funcionando a todo vapor e oferecendo muitas opções de espetáculos. O próximo será a montagem do musical “O Médico e o Monstro” no qual a nova produtora Mondo Arts investirá R$ 6 milhões. “O Médico e o Monstro” já foi apresentado em 17 países e é um espetáculo musical baseado no livro “O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde”, de Robert Louis Stevenson. A estréia prevista para março no Teatro Bradesco de São Paulo. A montagem de grandes espetáculos tem sido tão bem aceita por aqui que agora a Rede Record procura terreno em São Paulo para construir seu próprio teatro (tomara que depois não vire igreja) e também produzir grandes espetáculos. Provavelmente evangélicos

Trabáia, trabáia, nêgo, enxuga, enxuga gêlo

por Gonça
Qualquer hora dessas, a polícia vai inteira para o divã do psicanalista. Por frustração crônica, complexo de inutilidade. Leio agora no Globo.com que a universitária Lauren dos Santos, que foi presa após ser flagrada em escuta telefônica autorizada pela justiça tramando o roubo do carro da mãe e teve prisão preventiva decretada, foi solta. "Enxugar gelo" é o nome de esporte nacional em que a polícia prende e a justiça solta. Alguns juízes conscientes do problema defendem mudanças urgentes na legislação que abre brechas para as táticas de advogados que protelam processos e libertam criminosos. Deveria ser prioridade do Congresso atualizar os códigos. Mas será que interessa à turma de Brasília mexer em time que está ganhando? O sujeito vai depor em uma CPI e já leva no sovaco uma liminar que garante o seu direito de não falar nada. Operações policiais são anuladas, bêbados que matam no trânsito podem se recusar a fazer o teste do bafômetro (a justiça alega que ninguém é obrigado a produzir prova contra sí próprio, como assim?, no caso, é a lei que tenta provar que o bêbado estava bêbado), mulheres pedem proteção contra maridos violentos e mesmo assim são vítimas de assassinato anunciado, empresas são multadas por poluição e por colocar em risco populações inteiras e jamais pagam as tais multas de tanto que podem recorrer e por aí vai. A violência está no calor das ruas mas a impunidade começa nos gabinetes refrigerados.

Afinal, qual é a cor da Beyoncé?


por JJcomunic
Nessas duas capas de revistas russas você não terá a resposta. Melhor vê-la ao vivo quando vier ao Brasil na semana que vem...

Paulo Coelho sugere outra ajuda ao Haiti

por Eli Halfoun
O escritor Paulo Coelho acha que está havendo muita hipocrisia (tem até certa razão) nessa questão em torno da desesperadora situação do Haiti. Em seu blog Coelho reclama que não deixam os haitianos sair, nem os médicos entrarem. Sua revolta também é em relação às celebridades que em vez de doarem dinheiro “deveriam, isso sim, lutar para que seus países aceitem os haitianos". A ajuda ao Haiti pode vir também da Seleção brasileira: na impossibilidade de realizar uma partida no país (em 2004 a seleção jogou e fez uma verdadeira festa na hoje destruída Porto Príncipe), o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, acha que a melhor alternativa seria a ida de alguns jogadores brasileiros ao país para percorrerem os locais destruídos, levar uma palavra de conforto para as vítimas e lançar uma campanha latino-americana de arrecadação de recursos. Resta saber se Ricardo Teixeira também vai ou se quer apenas mandar os outros e aparecer de “bonzinho”.

Hora de festa, não de ilusão

por Eli Halfoun
É claro que meu coração vascaíno está em festa depois da vitória gigante (da colina) sobre o Botafogo, que, afinal, não é um timinho qualquer. Comemoração e gozação estão valendo, mas não vale criar nenhuma ilusão. Futebol é assim mesmo: um dia é de vitória, o outro de derrota e é justamente isso que faz do futebol o esporte mais popular em todo o mundo. Aqui, muito mais. A imensa e apaixonada torcida do Vasco não pode ficar esperando vitórias gigantes em todas as rodadas, assim como não deve esperar muito de Philipe Coutinho. O garoto é um craque, mas só será do Vasco por mais um curto período já que está vendido para um clube espanhol. Fora de campo o futebol também tem seus mistérios. E esse é um deles: revela um jogador, o vende imediatamente por um preço razoável e mais tarde tentará readquiri-lo pagando uma fortuna. Foi assim (lembram-se?) com Romário e Edmundo. Lançados no chamado time principal (pra mim todos os times do Vasco são principais) pelas mãos do técnico Antonio Lopes, tanto o Baixinho quanto o Animal foram vendidos rapidamente para fazer caixa e depois o Vasco precisou de mais “caixa” para reavê-los. Assim como a quase sempre confusa matemática dos gols essa também confusa matemática do compra e vende garante as maiores emoções que o futebol pode proporcionar. Dentro e fora de campo.

Cervejas botam o bloco na rua

por Eli Halfoun
Nem é preciso de pesquisa para saber que a cerveja é a bebida mais consumida no carnaval. É isso que justifica os enormes investimentos das cervejarias em patrocínios, incluídos os camarotes boca-livre no Sambódromo, que os famosos adoram, e o lançamento de lotes especiais com rótulos que também entram no clima festivo. A Antarctica, por exemplo, colocará o bloco na rua com mais de oito milhões de latinhas (só no mercado carioca) “fantasiadas”. É uma das maneiras de mostrar que a marca é folia e que está patrocinando, entre outras coisas, o carnaval de rua (esse não pode morrer) apoiando mais de 20 blocos. É sempre bom lembrar, como diz a propaganda, “se beber não dirija”. A folia só fica legal e completa sem acidentes. De nenhuma espécie.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dunga x Ronaldinho Gaúcho


Em matéria de André Fontenelle, a Época cita uma frase sugestiva de Dunga:"Vocês sempre querem aquele que não está e quando aquele que não está está,vocês querem outro. O recado bem dado é para a imprensa. Dunga já convocou Ronaldinho até quando ele estava em baixa e vai convocar de novo se for o caso. Já a pressão pra convocar Ronaldo Fenômeno é outra história...

Divagando... Google neles

por JJcomunic
Se você clicar agora no Google, verá, em números redondos fornecidos pelo buscador, que:
Dilma Rousseff tem 1.100.000 referências.
Dilma Roussef (com um f) tem 1.210.000 referências.
José Serra, 3.200.000.
Fernando Henrique Cardoso, 2.360.000.
Lula, 22.900.000.
O que isso quer dizer? Provavelmente, nada.

Raul Seixas está vivo outra vez com sua música

por Eli Halfoun
Se você é fã (e quem não é?) de Raul Seixas fique atento: os muitos admiradores do baiano ganharão nos próximos dias um presente (na verdade um importante documento musical) muito especial com o lançamento da caixa “10.000 Anos à Frente” que reúne em CD os seis LPs gravados por Raulzito de 1973 a 1977, considerados os do auge de sua meteórica e admirável carreira. Os LPs agora transformados em CDs, reúnem algumas de sua canções clássicas (“Ouro de tolo”, “Mosca na sopa”, “Al Capone”, “Metamorfose ambulante”, “Gita”, Sociedade Alternativa”, “Tente outra vez” e “Eu nasci há dez mil anos atrás”. Para a Universal Music, responsável pelo lançamento da caixa “Raul Seixas foi o elo do rock inaugural de Elvis Presley com a brasilidade raiz popular de Luiz Gonzaga e esbanjou irreverência, poesia, espiritualidade e inquietação em sua música”. A caixa é também, 20 anos depois, uma homenagem ao revolucionário cantor-compositor no ano em que ele completaria 65 anos de vida.

Vá à luta, cidadão

por Gonça
Os jornais noticiaram que uma pousada de Búzios lança esgoto na praia em frente, exatamente aquela que seus hóspedes também frequentam. É só raciocinar: uma casa que lança m. no mar deve fazer muita m. na própria cozinha. A dica é manter-se informado e não frequentar esses lugares que estão se lixando para os direitos dos outros. Restaurantes e bares que abusam na ocupação de calçadas, pousadas poluidoras ou construidas irregularmente, táxis caindo ao pedaços... Boicote, já! 

Deu no Globo: assombração no prédio da Manchete

por Gonça

O Globo de hoje publica matéria com três jovens cariocas, Adem Ibrovic, Adriano Rodrigues e Valdinéia Silva, que saem a campo com máquinas digitais e filmadoras (funcionam como uma espécie de "sensores de energia") para comprovar ou não fenômenos sobrenaturais. Prédios com o Castelinho do Flamengo, antigas residências ou locais onde aconteceram tragédias, são os alvos da turma. Entre estes, o prédio da Manchete, na Rua do Russell, atualmente fechado. Segundo a reportagem de Laura Antunes, "há relatos de vigilantes de que, à noite, são ouvidos barulhos no andar onde ficava a sala do falecido empresário Adolpho Bloch". Se é verdade, no lo creo pero que los hay, Adolpho deve companhia nos corredores das antigas redações. O prédio foi inaugurado no fim dos anos 60 e, de lá para cá, muitos se foram. A propósito, que sina é essa de antigas sede de impérios jornalísticos se transformarem em prédios abandonados, não? O Correio da Manhã, em quase ruinas, ali na Gomes Freire, ainda guarda velhas cadeiras, divisórias e quadros de aviso dos plantões da redação; o prédio do JB na Av.Brasil foi abandonado e depredado (agora é reformado para receber um hospital); a Última Hora jaz perto da rodoviária; o antigo prédio da Bloch, na Frei Caneca, foi invadido pos dezenas de sem-teto. Todos, certamente, com suas bravas equipes de fantasmas.

Mulheres de 50 anos ficam mais livres


por Eli Halfoun
Nesses tempos modernos de variadas ofertas de tratamentos físicos e estéticos, as mulheres de 50 anos podem ser tão cobiçadas (ás vezes até mais, por conta da experiência) quanto as jovens de 20, 30 anos. Mas ainda assim não são todas as cinquentonas que acreditam nisso. Pelo contrário: um grande número de mulheres ainda acha que chegar aos 50 anos é o momento de começar a abrir mão da vida e, o que é mais grave, da felicidade total. Existem muitos exemplos de que, aos 50, a mulher ainda pode ser bela, saudável, intensa e inteiramente cobiçada, caso, por exemplo, da atriz Michelle Pfeiffer, a estrela de “Chéri”, o novo filme do diretor Stephen Frears, já em cartaz no Brasil. Aos 51 anos, Michelle convive bem com a idade: “Descobri que fazer 50 anos não é nada demais. É até libertador”. O novo sucesso da bem sucedida carreira da sempre linda Michelle Pfeiffer coloca novamente em discussão o relacionamento entre mulheres mais velhas e homens mais jovens. Para Michelle, “nós ainda tratamos como tabu o envolvimento de mulheres com homens mais jovens". É claro que esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais comum e socialmente aceitável, mas o filme me faz lembrar que esse assunto ainda é complexo nos dias de hoje”. Pelo que se tem visto por aí, não por muito tempo.

Ô bixim, Caê falou de novo: Beyoncé ou Psirico?




por Omelete
Depois de passear na mídia xingando o presidente, Caetano muda de alvo pra continuar dando o que falar. Agora, o foco do baiano é a cantora Beyoncé. Em Salvador, onde se apresentou no Festival de Verão, criticou a "caretice" da imprensa paulista e disse que prefere o Psirico, do vocalista Marcio, à cantora americana. Para Caê, ela já deu o que tinha que dar. Caetano deve saber o que está dizendo, já o imagino cantando uma das músicas do Psirico que é uma "aula" de bicicleta: "Desde pequenininha, ela não sabe fazer / quem ainda não sabe se prepare para aprender/ abre essas perninhas e sente devagar / ajeita essas cadeiras e prepara para voar/ perdala, mainha, pedala mainha". Bom, tem duas fotos aí. Você concorda com o Caetano? Quem vai para o trono? Psirico (Foto de Fred Pontes/Divulgação) ou Beyoncé (Reprodução revista Allure)?

Teatro vai acabar. É experiência de Fagundes que diz

por Eli Halfoun
Não é tudo o que se diz por aí que deve ser levado a sério, mas quando a declaração é de Antonio Fagundes, um de nossos melhores e mais respeitados atores, é necessário que a classe artística se mobilize para impedir que as previsões do ator, que sabe das coisas, se transformem em realidade. Em entrevista à repórter Cynthia Garcia, da Revista de Domingo do Jornal do Brasil, Fagundes é categórico quanto ao destino do teatro: “Acho que somos a última geração que vai encenar nos palcos. O livro vai demorar mais uns 20 anos. Nós (do teatro), se bobear, em cinco acabamos. É uma pena.” A declaração de Fagundes não é de um desiludido com o teatro, mas sim de um ator experiente que fez do palco mais do que seu cenário a sua vida: “O teatro é a pátria do ator, do diretor, cenógrafo, figurinista. É o lugar onde se estuda meses a melhor forma de se comunicar ao vivo com a platéia. Com essa base da comunicação dominada, o resto é lucro. O cinema e a televisão são outras técnicas que também auxiliam, mas o teatro é o salto triplo, mortal, sem rede, porque é ao vivo. Depende dessa energia de dentro. Ainda é no teatro onde as idéias são discutidas. O teatro é o último reduto que temos na comunicação frente a frente com a humanidade, o resto é virtual”. Fagundes não se impressiona com a quantidade de peças em cartaz: “Como os teatros estão aumentando em número e diminuindo em tamanho, dá impressão que temos um movimento teatral intenso, mas em 100 peças, 60 são em teatros, entre aspas, com menos de 50 lugares”.

Band perde missionário e R$ 4 milhões mensais

por Eli Halfoun
Oficialmente a emissora não fala no assunto mas sabe-se que apesar de entusiasmada com a nova programação que lançará no final de abril, é grande a preocupação da Rede Bandeirantes diante da saída do missionário RR Soares que ainda apresenta um programa evangélico no horário nobre. O fim do contrato de locação de horário do missionário provocará uma queda de R$ 4 milhões mensais no caixa da emissora. É essa a quantia que o missionário ainda paga mensalmente para fazer sua pregação. A Band pretende recuperar isso com publicidade, mas tudo dependerá da aceitação de sua nova programação. Se for como a que está no ar agora é prejuízo na certa.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Noite chega...

Meio rural..

...essa imagem de Ipanema.

Se Garrincha tivesse um blog...


por Gonça
Garrincha já foi tema da biografias, filmes e, agora, vira estátua (na reprodução). Homenagens justas a um dos maiores jogadores de todos os tempos. Se chegam tarde - e chegam - não deixam de ser válidas. Em vida, Garrincha foi cruelmente driblado por cartolas, pela vida, por alguns jornalistas, pelo joelho...
"Em 1963, o Botafogo não quis me vender para a Itália e no momento eu não senti nada porque eu queria era saber de jogaro futebol. Quando eu digo Botafogo, eu digo o presidente do clube na época. Depois é que eu vim tirar de mim que aquilo foi uma maldade, que o presidente podia ter tido um pouco mais de boa vontade. O clube ganharia um bom dinheiro e eu ficaria numa situação boa. E, um anos depois, eu não podia esperar que o Botafogo me vendesse para o Corinthians por uma miséria, como vendeu."
"Acho que se no momento existisse alguém que ajudasse eu não me sentiria tão sozinho. Eu vivo na Itália justamente por isso. As coisas que vinham acontecendo, as perseguições, então eu preferi sair do Brasil."
"Eu vim para a Itália com a intenção de jogar futebol. Eu achei que o Brasil tudo vinha dando errado pra mim. Desastres e outros bichos mais. E vim para a Itália com a intenção de jogar mais uns dois anos, mas aqui não abriu chance para jogador estrangeiro. Então tive a felicidade de arranjar esse emprego do café e fiquei por aqui."
"Eu estava com o joelho machucado e fui chmado pelo Botafogo para fazer essa excursão, que foi um torneio aqui na Itália e na França. Então eu falei: 'bom, eu não vou porque eu estou assim, com o joelho machucado'. Aí eu fui até ameaçado de ter o meu contrato suspenso."
(Trechos de um entrevista de Garricha feita por Chico Júnior para o Pasquim, em novembro de 1971, na casa de Elza Soares e Mané em Milão. Essa mesma matéria foi publicada em 1975 no livro As Grandes Entrevistas do Pasquim - Editora Codecri)

A quantas anda o Fashion Week?

Veja no G1 a cobertura de Heloisa Marra.Clique AQUI
Ou vá ao site heloisamarra.com

Vem aí um “reality show” evangélico. Só faltava essa!

por Eli Halfoun
Estava demorando, mas surgirá em breve o primeiro reality show evangélico para que todos nós, crentes ou não, paguemos nossos pecados. A “penitência” é obra e graça da Rede TV que prepara a estréia do “Desafio da Música Godspel”. Apresentado pela ex-paquita Andréa Sorvetão e seu marido, o cantor Conrado (ambos evangélicos), o programa irá ao nas tardes de sábado e terá esquema idêntico ao do “American Idol”, que por aqui já inspirou também o “Ídolos”, da Record.. Atualmente a Rede TV tem em sua programação nove programas religiosos e esse parece ser um dos segmentos que a emissora pretende adotar com entusiasmo, inclusive na área fonográfica. É pensamento lançar a partir do “Desafio da Música Godspel”, CDs do gênero, de onde se conclui que o desafio maior será mesmo para os nossos ouvidos.

Jean Simmons, a adeus da Varinia, de Spartacus




por Gonça
O cinema é arte viva e isso o torna eterno. Hoje, a tela é de Avatar, uma fantástica mistura de tecnologia com emoção em bits e bytes. Mas houve um tempo, lá pelos idos de 1960, em que legiões e centuriões do Império Romano dominaram a cena. Talvez um dos mais famosos filmes do gênero seja Spartacus, vencedor de quatro Oscar. Uma produção que fez história e, décadas depois, inspirou Gladiador, blockbuster que trouxe o épico de volta por uma temporada. Mas esse replay cinematográfico, aqui, deve-se à notícia da morte, aos 80 anos, ontem, em Santa Mônica, Califórnia, da atriz inglesa Jean Simmons. Era a bela partner de Kirk Douglas em Spartacus, dirigido por Stanley Kubrick. Foi o filme que a lançou para o estrelato dos mais de 70 nos quais atuou, entre os quais, Desirée, o  amor de Napoleão e O Manto Sagrado. (Nas reproduçoes, cenas de Spartacus)

Hebe: mais uma lição de vida. Sem medo da vida


por Eli Halfoun
Era inevitável que a primeira entrevista de Hebe, depois de ter deixado o hospital, fosse concedida ao SBT, emissora onde atua há anos e da qual ainda é contratada. Isso não importa muito: o que valeu mesmo foi e é o otimismo com que Hebe enfrenta a doença. Sua alegria, sua força, sua fé e a capacidade expressa de reagir talvez venham a ser o melhor remédio para outras vítimas da doença. O vice-presidente José de Alencar sempre foi o exemplo maior na luta pela vida - uma luta que tem sido a maior aliada em seu complicado tratamento. Cada um reage de acordo com a gravidade da doença e (o que é mais importante) com sua capacidade de enfrentar (e vencer) os problemas de saúde ou não que a vida sempre nos impõe. Também fui vítima e câncer (o de mama que é raríssimo no sexo masculino) e confesso que ainda não entendo muito bem o drama que se costuma fazer em torno da doença - uma doença gravíssima, sim, mas que fica ainda mais grave quando também enfraquecemos emocionalmente diante dela. Talvez eu não tenha a consciência exata dos problemas que fui obrigado a enfrentar, mas os enfrentei, no meu caso literalmente, de peito aberto, ou melhor, sem peito porque esse eles tiraram na cirurgia. Agora que estou curado sei que foi o não fazer tanto drama diante da doença que poderia ter sido fatal que me manteve sempre disposto e deve ter ajudado muito a evitar os efeitos colaterais provocados pela quimioterapia e radioterapia. Ter enfrentado uma gravíssima infecção hospitalar ao mesmo tempo em que combatia o câncer foi apenas mais um difícil obstáculo a vencer. Venci e aprendi que na vida só vence quem não tem medo da morte. Nem e da vida. Hebe vai sem dúvida sair dessa. O câncer pode ter lhe tirado pedaços do corpo, mas não lhe roubou o alto astral que não tenho dúvidas será seu aliado maior. É esse alto astral que como sempre Hebe está transmitindo a todos nós. É a receita da vida. Mesmo quando se está doente. (Foto: Reprodução/SBT)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como diria Rubem Braga, ai de ti, Haiti

Do site Times on Line: veja a reprodução do  cartoon de Peter Brokes que resume o Haiti antes do terremoto, depois do terremoto e, finalmente, a reconstrução do Haiti...

Zero Hora no kindle

O gaúcho Zero Hora é o primeiro jornal brasileiro a entrar do kindle, o aparelho para leitura de textos eletrônicos. Quer ver como funciona? Clique AQUI

Viver a vida (através da objetiva): o legado de Dennis Stock


por Gonça
Os jornais noticiaram há poucos dias a morte, aos 81 anos, do fotógrafo Dennis Stock, da lendária agência Magnum. O Brasil conheceu muito do seu trabalho através da Manchete. Stock começou a carreira aos 17 anos, na Life. Mais tarde, transferiu-se para a Magnum, onde trabalhava há 50 anos. É famosa a série de fotos que fez do ator James Dean, assim como de Louis Armstrong, Nova Orleans dos ano 50 e Miles Davis (que resultaram no livro Jazz Series). Registrou como poucos a explosão da rebeldia e da contestação nos anos 60.
Vá ào site da Magnum e veja ou reveja a arte de Dennis Stock.
Em sua homenagem, a agência montou uma belíssima exposição virtual. Ao comunicar a morte do fotógrafo, ocorrida no dia 13 de janeiro, a Magnum divulgou uma frase que resume a sua trajetória pessoal e profissional: "Tive o privilégio de ver grande parte da minha vida através da minha objetiva, fazendo dessa viagem uma esperiência alucinante". (Do site da Magnum, a reprodução de uma das mais famosas fotos de Stock: James Dean caminha na Times Square, em Nova York, em 1955, pouco antes da sua morte)
Clique no link Fotos de Dennis Stock  

Mais Fashion Week

Veja no G1 a cobertura da Fashion Week, de São Paulo, por Heloisa Marra. Clique AQUI
Ou vá ao site heloisamarra.com

Mundo moderno é fábrica de celebridades instantâneas

por Eli Halfoun
Está mais fácil criar celebridades instantâneas sem precisar recorrer apenas aos cada vez mais chatos reality shows. Quem garante isso é o “The New York Times” em recente reportagem na qual diz que em tempos de vídeos no YouTube “qualquer pessoa que misturar ousadia, criatividade e exposição pode ir buscar seu momento de estrelato”. No Brasil, isso já aconteceu com as atrizes Maria Alice Vergueiro (com Tapa na Pantera) e Cris Nicoletti (atualmente intérprete da mãe de Renatinha na novela “Viver a Vida”). Só para relembrar: Cris, que é uma veterana atriz, explodiu na mídia depois que divulgou um vídeo no qual aparece cantando “Vai Tomar no C...” A reportagem do NYT cita como exemplo a hoje cantora Susan Boyle que depois de explodir no “Britain’s Got Talent” conquistou mais de 310 milhões de espectadores para seu vídeo na internet fazendo com que seu primeiro CD virasse o número um em vendas na Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Canadá, Irlanda e Nova Zelândia.
Susan Boyle, que continua morando com a família em Blackburn, Escócia, pelo menos tem talento. Mesmo assim, tem tido surtos diante do inesperado sucesso mundial: há dias protagonizou cenas de surto nervoso no aeroporto de Heathrow, em Londres. De repente ela empunhou um esfregão e fingindo que era um microfone cantou e dançou enquanto também fingia polir os sapatos dos passageiros da British Airways. Susan só sossegou quando um representante da companhia sentou-se ao seu lado para acalmá-la e acabar com o desconforto geral. Susan estava viajando para Chicago onde seria (foi) entrevistada por Ophra Winfrey. “American Idol”, o programa americano de calouros que revelou Susan Boyle para o mundo foi o mais visto do ano passado nos Estados Unidos. Lá como cá tem realmente (mau) gosto pra tudo.

Ricardo Amaral registra memórias em livro

por Eli Halfoun
Poucos empresários da vida noturna conhecem tantas histórias surpreendentes quanto as que Ricardo Amaral presenciou na época em que era o dono das mais badaladas boates e restaurantes do Rio e de São Paulo, ente os quais Hippopotamus, Papagaio, Gattopardo, além do Club A em Nova York. São essas histórias que o também ex-jornalista (assinou durante anos uma prestigiada coluna na Ultima Hora de São Paulo e depois na do Rio) contará em seu livro de memórias ao qual tem dedicado boa parte de seu tempo. Amaral seleciona as melhores histórias sempre com o cuidado de não comprometer ninguém. Nem ele mesmo.

Conquem ou Quentigo!

Não é só o terremoto do Havaí que abala a imaginação dos editores. Está nas bancas: deu Globo de Ouro na capa da Contigo e da Quem...

Choque da desordem

por Gonça
Algumas lanchonetes, bares e restaurantes exageram na ocupação das calçadas e prejudicam os pedestres. Os mais ousados instalam grandes decks de madeira e, pior, têm autorização da prefeitura para isso. É o choque da desordem. Já que as autoridades estimulam essa ocupação do espaço público, só resta ao carioca uma arma: não frequentar casas que estão se lixando para os pedestres. Pensem assim: se um proprietário de uma dessas lanchonetes posseiras não respeita o cidadão e assim revela sua maneira de trabalhar, imaginem o que não devem fazer na cozinha em matéria de higiene, qualidade dos produtos, cuidados com contaminação... Eu passaria longe.   

Cinema também aposta nas tops brasileiras

por Eli Halfoun
As belas modelos brasileiras começam a ultrapassar as passarelas para chegar ao cinema: Adriana Lima, uma das tops da Victoria’s Secret, aguarda apenas a assinatura de seu primeiro contrato com Woody Allen para já no ano que vem estrear no cinema integrando o elenco de um filme que poderá ter várias cenas rodadas no Rio. Alessandra Ambrósio, outra top brasileira da Victoria’s Secret, acaba de receber convite de Sofia Coppolla para integrar o elenco de seu próximo filme, mas recusou porque não é e nem quer ser atriz porque essa não é a sua praia. Não se pode negar que além de beleza ela tem bom senso.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Canções do Rio: tarde de autógrafos


Autógrafos...
em Canções do Rio e o livro e o samba: tudo a ver.
Sérgio Cabral, de Costas, João Máximo, Esmeraldo, na fila, Muniz Sodré, Heloisa Seixas e Ruy Castro.


Esta que vos fala...

e o samba na Ouvidor, com a "canja" do cantor Zé Renato.

O fotógrafo Evandro Teixeira e o editor do Idéias Álvaro Costa e Silva , o Marechal, à dir., na foto, na fila de autógrafos.

Reencontro e abraço de ex-colegas da Fatos & Fotos: João Máximo e Esmeraldo

por Jussara Razzé
Organizado por Marcelo Moutinho, o livro Canções do Rio - a cidade em letra e música (Casa da Palavra) celebra sem preconceitos a música - todos os gêneros - que inspira e se inspirou nesta terra. João Máximo escreve o capítulo Dos Primórdios à Era de Ouro; Sérgio Cabral fala das Marchinhas; Nei Lopes diz do samba que o Rio canta; Ruy Castro é Bossa Nova; a Canção Moderna (festivais, Chico Buarque, Gil, Tim Maia) é o capítulo de Hugo Suckman; e Silvio Essinger vai de rock, rap e funk. Um roteiro cantado das paixões e do coração do Rio. A tarde de autógrafos não podia ser mais carioca: a tradicional Roda de Samba promovida pela Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor. Curiosamente, Manchete, de certa forma, estava lá. Entre os autores, passaram pela revista João Máximo, Ruy Castro, Silvio Essinger e Hugo Sukman. Na fila, outros ex-passageiros do Russell: eu, Esmeraldo, Valéria Martins, Álvaro da Costa e Silva , o Marechal, Eduardo Souza Lima , o Zé José, e Muniz Sodré, presidente da Biblioteca Nacional.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Roda de samba na Ouvidor...


Tarde de feriado na Rua do Ouvidor. Lançamento do livro Canções do Rio, de João Máximo, Ruy Castro, Hugo Sukman, Silvio Essinger, todos ex-Manchete, além de Nei Lopes e Sergio Cabral, organização de Marcelo Moutinho, editora Casa da Palavra.

Samba na Ouvidor

Há 26 anos adotei esta cidade para viver. E morrer, porque não quero sair daqui nem morta. Literalmente. Confesso que sou fácil de agradar: cerveja gelada, samba da melhor qualidade, alto astral, "só" isso já me deixa feliz. Por isso o feriado está perfeito!

Qualquer semelhança....






por JJcomunic
Nenhuma revista ou jornal gosta de sair com a capa igual à do concorrente. A tragédia do Haiti gerou centenas de imagens dramáticas. Pode-se dizer que, infelizmente, os editores tinham igual número de opções. Mas, o que fazer?, a escolha de cada um submete-se a padrões técnicos e alguma ou muita subjetividade, gosto pessoal, o impacto que a foto causa no próprio editor. Resultado: coincidências nas publicações mundo afora e aqui no Brasil.