terça-feira, 19 de novembro de 2013

Duro é conviver com a vergonha. Na cadeia ou fora dela

por Eli Halfoun
O condenado (12 anos em reclusão em regime fechado) do mensalão Henrique Pizzolato (ou seria PizzoLATRO) escreveu carta com mil e uma justificativas (desculpas) para justificar o porquê se mandou para a Itália cometendo outro grande crime, já que saiu do país clandestinamente (seus passaportes estão retidos pela PF). Em português claro ele fugiu com o rabo entre as pernas. Dificilmente será extraditado pelos italianos e certamente nunca mais voltará ao Brasil (tem muito dinheiro para não precisar mais trabalhar). A maioria de brasileiros morreria de vergonha se tivesse seu nome exposto como ladrão em jornais de todo o mundo. Eu, por exemplo, não conseguiria mais olhar para meus filhos. PizzoLATRO está fazendo sua família passar vergonha. Mesmo que todos tenham ficado com os bolsos recheados deve ser muito difícil carregar um sobrenome que foi jogado no lixo por uma desmedida ganância. A pergunta que não me sai da cabeça: como pode um diretor de marketing do maior banco do país (o do Brasil) conseguir roubar tanto e com tanta facilidade, sinal de que nunca ninguém desconfiou e muito menos fiscalizou. Um perigo: a coisa pode correr frouxa outra vez no BB. (Eli Halfoun)

Um comentário:

J.A.Barros disse...

Essa é a mesma pergunta que não me sai da cabeça como políticos de alta envergadura e em postos chaves no governo manipularam e roubaram tanto dinheiro do povo para comprar representantes do povo – inclusive representantes do seu próprio partido – para votarem em projetos do governo.
FALTA ALGUÉM EM NUREMBERG, OPA, QUERIA DIZER NA PAPUDA.