por Eli Halfoun
A morte de qualquer pessoa
é sempre motivo de tristeza e dor. A despedida de Nilton Santos também foi
motivo de dor, mas nos conforta saber que ele deixou o campo da vida em um momento
em que a partida estava muito difícil para que ele permanecesse em campo: Nilton
Santos sofria de Mal de Alzheimer e aos 88 anos se foi para não permitir que os
torcedores do “Nilton Santos Futebol Clube (Nilton só jogou no Botafogo e na
seleção brasileira, mas colecionou a admiração de todas as torcidas) não sofrêssemos
ainda mais com uma doença que já o tinha tirado do jogo fazia tempo. Nilton
Santos foi generoso com a torcida ao não permitir que o pênalti do sofrimento e
da dor fosse marcado. Deu um pulinho, saiu da grande área e não permitiu um gol
contra da vida.
Nilton Santos foi e é
merecedor de muitas homenagens. Ganhará mais uma e definitiva: o botafoguense
vereador César Maia deu entrada na Câmara Municipal do Rio ao projeto de lei
que dará à Avenida Transolímpica o nome de Avenida Nilton Santos. Nem seriam
necessárias muitas justificativas, ma assim mesmo entre muitas outras, o
vereador disse que o trecho batizado com o nome do craque maior passará perto
do Centro de Treinamento do Botafogo em Marechal Hermes. Nilton Santos já era
definitivo em nossa memória. Agora ficará ainda mais. (Eli
Halfoun)
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