quinta-feira, 27 de novembro de 2014

CEEBE avisa: Amanhã, Assembleia dos EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH





AVISO URGENTE: É AMANHÃ! 

ASSEMBLÉIA DOS TRABALHADORES HABILITADOS À MASSA FALIDA DA BLOCH EDITORES
NESTA SEXTA-FEIRA,  28 DE NOVEMBRO, 11 HORAS NO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RUA EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17º ANDAR, CENTRO, RIO DE JANEIRO, RJ.
EM PAUTA, AS GESTÕES PARA A LIBERAÇÃO DOS ÚLTIMOS MANDADOS DE PAGAMENTO DESTA ETAPA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES, AS PRÓXIMAS REIVINDICAÇÕES E O ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DA MASSA FALIDA DE INTERESSE DOS CREDORES. 



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

"Revista do Brasil": quem sabe faz a hora...

Revista do Brasil, edição número 101, de novembro de 2014.
Em vez de reclamar da imprensa comercial, ter o seu próprio veículo. Foi este o impulso inicial da "Revista do Brasil", que comemora sua 100ª edição. Um exemplo para todas as organizações populares, fala de um Brasil que não está na grande mídia. A revista tem periodicidade mensal, mas a equipe sonha com o dia em que a RB será semanal.
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A REVISTA DO BRASIL TAMBÉM ESTÁ DISPONÍVEL EM VERSÃO ELETRÔNICA. CLIQUE AQUI

Veja o trailer de "Jurassic World", a nova sequência dos 'dinos'

O filme será lançado em 2015, mas a Universal já divulga o primeiro trailer de "Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros", a nova sequência da famosa franquia dos anos 90. No elenco, Chris Pratt, Bryce Dallas Howard, Ty Simpkins, Nick Robinson, Irrfan Khan, Vincent D'Onofrio, Jake Johnson, Omar Sy, BD Wong e Judy Greer. No roteiro, a Ilha Nublar, duas décadas depois dos últimos acontecimentos, tornou-se um parque temático que atrai visitantes de todo o mundo até que um dos dinossauros clonados em laboratório sai do controle e monitoramento dos cientistas e ataca o público. 


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No SBT todo dia agora é dia de intolerância racial e social?

Reprodução "Notícias da TV"
Anda meio estranho o SBT. Nos últimos meses, a rede de Silvio Santos acumula demonstrações de preconceito e até de racismo. Depois da notória Rachel Sheherazade fazer a apologia do linchamento e o próprio Silvio Santos debochar do cabelo encaracolado de uma atriz, chegou a vez de a apresentadora do Notícias da Manhã, do SBT, Neila Medeiros, entrar no time da intolerância. Na edição do jornal, um dia depois do feriado da Consciência Negra, que homenageou o herói Zumbi, a jornalista disse que hoje é "dia de branco, dia de trabalhar", enquanto comentava o trânsito em São Paulo. Pegou mal o trocadilho anunciado um depois da data que lembrou a tragédia da escravidão de negros no Brasil.
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

"Souvenir" de campo de concentração, o novo alvo dos ladrões. E há mercado para os objetos afanados...

Sapatos expostos em Majdanek, na Polônia. Reprodução Facebook
Dessa vez, foram roubados oito pares de sapatos de uma exposição no antigo campo de concentração de Majdanek, na Polônia, segundo os responsáveis pela comunicação do museu. No local, há mais de 200 mil sapatos que pertenceram às vítimas dos nazistas. Há um ano, supostos turistas roubaram um gorro de prisioneiro. Posteriormente, a polícia localizou o objeto à venda no e-Bay por quase 2 mil dólares. Já houve casos de roubo de cinzas ainda existentes em antigos fornos crematórios. As autoridades ainda investigam o recente roubo de um portão de ferro do campo de Dachau, na Alemanha. A peça, com quase dois metros de altura, foi levada junto com uma placa com a inscrição "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta") desapareceu no começo de novembro. É relativamente comum, apesar da vigilância, o sumiço de pedaços de madeira e de arames, torneiras, maçanetas e objetos pequenos, a maioria levados por visitantes, muitos flagrados pelos seguranças à saída. Mas a polícia acredita que o roubo do portão e da célebre inscrição tenha sido encomendado por alguém do mercado de "lembranças" que se dispôs a pagar um alto preço. A operação exigiu uma logística que incluiu caminhão, equipamentos para cortar metal e talvez até um guindaste.

Repórter é atingida por pedra

A repórter Sara Sidner, da CNN, foi alvo de um pedrada durante a cobertura dos protestos, em Ferguson, contra a decisão do juri de St Louis de não indiciar o policial Darrfen Wilson pela morte do adolescente negro Michael Brown. A jornalista, ainda atônita, justifica ao vivo; "Desculpe, acabei de ser atingida por uma pedra". O cinegrafista vira a câmera, provavelmente para registrar o local de onde foi lançada a pedra. Sara continuou no local narrando o conflito. Casos de jovens negros mortos pela policia norte-americana tem indignado os defensores dos direitos humanos. No último domingo, um menino negro de 12 anos foi morto a tiros ao portar uma arma de brinquedo. Tais incidentes vêm elevando as tensões rqaciais nos Estados Unidos. 
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Uma ideia na cabeça e um câmera na bunda... como flagrar o "confere" nas ruas


Uma bela garota anda pelas ruas de Nova York com uma câmera acoplada no objeto de desejo, literalmente. Numa releitura da famosa frase do cineasta Gláuber Rocha ("Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça"), ela captura dezenas de pessoas, homens e mulheres, dando um "confere" no lado B da menina. Olhar não tira pedaço, certo? E o filme tem por trás, sem duplo sentido, uma boa causa. Trata-se de uma campanha para conscientizar os homens a fazerem regularmente exames de próstata. O vídeo termina com a frase "Cavalheiros, chequem seus próprios rabos". 
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Não é fácil para quem não é galã. Apesar de ser "o nerd favorito da América", só agora Sheldon Copper, do seriado The Big Bang Theory, faz sua primeira grande campanha publicitária

A Intel, fabricante de semicondutores, usou o nerd Sheldon Copper, do seriado The Big Bang Theory, vivido pelo ator Jim Parsons, na sua nova campanha publicitária. O produto é a tecnologia de gestos para controle de periféricos. Havia, segundo os responsáveis pela campanha, o desafio de comunicar uma tecnologia de forma acessível. Daí, recorrerem a um personagem popular. Melhor para o ator Jim Parsons que, por nem passar perto do típico visual de galã, jamais havia conseguido contrato para promover uma grande marca. No filme, o personagem Sheldon entre por acaso em uma sala onde é exibida a RealSense. Os seguranças o põem para fora com a recomendação de não contar para ninguém, já que o produto ainda seria lançado. Uma das características do Sheldon do seriado é justamente a incapacidade de guardar qualquer segredo. E, claro, sai contando sobre a nova câmera para todo mundo que encontra.
VEJA O VÍDEO NO SITE ADWEEK, CLIQUE AQUI

Racismo: ficou barato para os acusados...

A impunidade é o motor da criminalidade no Brasil. Além dos processos que levam anos para serem julgados, quando o são, há uma tendência paternalista nas leis, nas interpretações e na aplicação de sentenças. O caso da explosão de racismo da torcida do Grêmio contra o goleiro Aranha chocou grande parte do país mas saiu barato. Os acusados não vão mais a julgamento e fizeram um conveniente acordo com a Justiça. Poderiam pegar de um a três anos de prisão mas em troca da suspensão do processo terão apenas que comparecer a um delegacia uma hora antes dos jogos do Grêmio e só sair uma hora depois, até agosto de 2015. Moleza. No resto do tempo podem repetir o coro de "macaco", se assim o desejarem. As demonstrações de racismo são crescentes, no Brasil. A imprensa tem revelado rotineiramente, até com imagens de câmeras, dezenas de casos. Os crimes se repetem, organizações de Direitos Humanos protestam e denunciam, alguns poucos casos chegam à Justiça, e o fato é que não existe um só preso por racismo no país, nem em prisão domiciliar, nem em semi-fechado ou semi-aberto. Aberta está é a porta para a prática impune do racismo. A insustentável leveza da lei contrasta apenas com a pesada agressão sofrida pelo goleiro Aranha. Vai ver ele é o culpado. Uma curiosidade: na reprodução acima, coincidentemente, aparece em um anúncio a palavra Kalunga, de origem africana. Entre outros significados, é "pessoa de raça negra".

Empresário denuncia tentativa de extorsão e desmoraliza tática dos advogados dos supostos corruptores do caso Petrobras.

Foto: Reprodução do Globo
Virou lugar-comum falar que corrupção faz parte do modo de ser do brasileiro, que é herança dos tempos coloniais e outras asneiras. Não é bem assim. Casos de corrupção, seja a do guarda da esquina, não são componentes étnicos, são crime mesmo. Já a tática dos advogados dos mega executivos acusados de corruptores, e que atribuem o pagamento de propinas do caso Petrobras à chantagem e à extorsão, parece só ousado deboche. Ninguém é obrigado a pagar propina. Ao contrário, cidadãos honestos devem denunciá-la. Ou, se temer, por isso, uma agressão ou intimidação, simplesmente deve não jogar o jogo e sair fora, já que está tratando com bandidos. Isso, claro, se a vítima da tentativa de extorsão for honesta. No Globo de hoje, um exemplo: o administrador de uma obra se recusou a pagar propina a um fiscal corrupto. O elemento que tentava extorquir o empresário foi preso em flagrante. Um exemplo para os advogados dos empresários indiciados na operação Lava Jato e para aqueles que acham que todos os brasileiros são corruptos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Reza pra subir

Fotos: NASA/Aubrey Gemignani
 A cena não deixa de ser curiosa mesmo anos depois do fim da URSS. Na plataforma de lançamento,  um sacerdote ortodoxo abençoa a nave e o foguete Soyuz, que partiu para a Estação Espacial no último sábado. Tanto o cosmódromo (Baikonur), no Casaquistão, como o programa espacial, a nave e o foguete lançador, são heranças da tecnologia espacial soviética. A diferença é que nos tempos de Gagárin e companhia os cosmonautas não contavam com a ajuda divina. Vale dizer que essa Soyuz levou a primeira astronauta italiana da história, Samantha Cristoforetti, além de um cosmonauta russo, Anton Shkaplerov, e de um astronauta americano, Terry Virts. Na estação já estão o americano Barry Wilmore e os russos Alexander Samokutiayev e Elena Serova.
No bagageiro, a Soyuz levou 15 latas 30 gramas de caviar, além de laranjas, limões, tomates, rações de leite liofilizado e chá sem açúcar. Foi um pedido dos astronautas para o Ano Novo. Se o champanhe para o brinde também entrou em órbita, não se sabe. Dos seis, três voltam em março e os demais, que subiram agora, só em maio de 2015.


Os drones estão aprontando

Ainda no quesito privacidade, a escalada dos drones é inevitável e vai produzindo novos "a vida como ela é" que inspirariam Nelson Rodrigues. Veja abaixo dois casos inusitados:
Acima, uma australiana tomava um solzinho no gramado de casa, à vontade, topless maneiro, quando passou um drone e fotografou a cena. Até aí, tudo bem. Só que a casa foi posta à venda pouco tempo depois e a foto foi parar em um folheto que oferecia o imóvel. A pergunta que mais foi feita ao corretor: a peituda na grama está incluída no preço? Abaixo, um drone filmava um show de cumbria, no Peru, quando foi atacado por um "borracho" que percebeu que o aparelho voava mais baixo sobre a plateia. O garoto, que já estava decolando depois de muitos piscos na ideia, acabou dominado por seguranças depois de abater o drone invasor. Veja o vídeo, clique AQUI



Várias...

por Omelete
* Para que a delação premiada não se transforme em enrolação premiada espera-se que as provas sejam contundentes e tecnicamente aceitáveis. Se não, desmoraliza-se o instrumento para enquadrar os culpados. E a única premiada com a delação será a impunidade. Tome-se o caso do doleiro. No bilionário escândalo do Banestado, na era FHC, o mesmo sujeito beneficiou-se da tal delação. Como se sabe, os trambiqueiros do Banestado seguiram suas vidas políticas e empresariais adiante. E o doleiro ficou livre para cometer crimes semelhantes. Um exemplo da confiabilidade dos indiciados: as contas indicadas para bloqueio ou estão vazias ou contêm percentual ínfimo do que teria sido desviado e uma empreiteira, pelo menos, teve a cara de pau de apresentar à Justiça contratos falsos. Que a Justiça não caia no golpe da “delação criativa” e só oficialize o benefício das penas mais leves se os delatores de fato apresentarem documentos e provas.
* A prisão dos executivos das empreiteiras -  vários deles já esperavam a PF ao lado de advogados e tiveram tempo suficiente para “limpar” contas bancárias – vazou, segundo suspeita.  Surpresa? Nenhuma. Provavelmente a fonte que alimenta a peneira é a mesma que às vésperas das eleições vazou seguidamente para a mídia trechos selecionados dos depoimentos
dos indiciados, especialmente aqueles que teriam utilidade eleitoral.
* Um projeto apresentado no Congresso pretende fazer que os sonegadores respondam a processos. Parece incrível, mas no Brasil o elemento sonega impostos durante anos, faz caixa ou aplica o dinheiro, um dia paga, geralmente entrando em Refis interminável (o Refis é aquela lei que facilita a sonegação premiada) e fica limpo como qualquer contribuinte honesto. A lei proposta pretende acabar com essa moleza. O sonegador passa a pagar o que deve e a responder pelo crime.
* O Globo deu uma boa notícia na área econômica. E deu um jeito de incluir um “mas”. Na falta de dados concretos para desqualificar a notícia positiva, acrescentou uma previsão. Mais ou menos assim.
 “Ok, a notícia é boa mas se animem que em 2015 vai dar merda”. No jornalismo do “mas”, o importante não é a notícia, mas o “mas”. Depois reclamam que muita gente acha jornalista é aquele cara que conta ao amigo que nasceu o filho ontem, é menino, tá com todos os “documentos” em dia, ‘mas’ só lá pra 2025, 2028, por aí, a família vai saber se o “equipamento” funciona mesmo.
* Depois que consideram válida a “carteirada” do juiz da Lei Seca sob o argumento de que a ‘autoridade’ só se identificou normalmente, um sargento se sentiu no direito de “carteirar” e liberar no peito sua Hilux apreendida por estacionar em cima da calçada. O sargento não foi tão bom de argumento quanto o juiz e sacou uma pistola para se fazer entender que era uma “autoridade”.
* Há um movimento para a privatização do Aterro do Flamengo. A alegação é que o estado não tem verbas para cuidar. Ok, e qual será o retorno para o futuro concessionário do Aterro. Já que o estado não tem dinheiro, qual será a fonte de renda do empresário? De brisa, ele não vai viver. Aguardem então algo como pedágio para os carros, liberação para placas de publicidade, “taxa de corrida” para quem vai se exercitar no local, “taxa de bicicleta” para quem vai pedalar e “taxa de cadeira de rodas” para os portadores de necessidades especiais que vão curtir um solzinho.
* O diretor Fernando Meireles será um dos responsáveis pela cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, ao lado de Andrucha Waddington, da TV Globo e Daniela Thomas. Um trio que já demonstrou competência. Um pouco antes das eleições, Fernando Meirelles se desentendeu com um sócio, que acabou saindo da sua produtora, dado as posições eleitorais digamos extremadas, no auge da campanha, do parceiro cineasta. Meireles seria tucano empolgado, como a maioria na Av. Paulista. Faz parte da democracia. Espera-se, pelo menos, que não haja uma revoada apenas do citado pássaro no Maracanã, em 2016, e que a cerimônia contemple outras espécies...
* Joaquim Levy, o provável Ministro da Fazenda do segundo governo Dilma, estava na comitiva de Sergio Cabral a Paris, que resultou na famosa sequência de fotos dos guardanapos na cabeça. Como ex-secretário da Fazenda, ele compareceu ao convescote nada ortodoxo e nem um pouco austero na capital francesa. Veja matéria no jornal Extra, da época.
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Reprodução
* Roberto Dinamite, uma lenda vascaína, em campo, tornou-se o presidente que levou o Vasco à Segundona por duas vezes. Ontem, a duras penas, o time conseguiu o bilhete de volta à Primeira Divisão do futebol brasileiro. No dia 1° de dezembro, Eurico Miranda assume. O torcida espera duas coisas: um time para 2015 e que o Vasco volte a ser respeitado dentro e fora de campo. Entre outros títulos importantes, como as taças Libertadores e Mercosul, o Vasco foi duas vezes campeão brasileiro na gestão de Eurico Miranda como vice-presidente de futebol. A "aprovação" ou "desaprovação" da mídia à figura do Eurico têm rigorosamente importância zero. É irrelevante. Os vascaínos torcem por uma administração que detenha a decadência do clube - que está a caminho de se transformar em um América e virar saudade. Que a nova gestão tenha sucesso. E que o Roberto Dinamite volte a ser uma boa lembrança apenas pelo muito que fez em campo.
* Alberto Dines opina no Observatório da Imprensa sobre o erro assumido pela Polícia Federal ao classificar como "erro material" a divulgação de "indícios" contra o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Cosenza. Para Dines, quando a fonte, no caso a PF, erra, aqueles que divulgaram o erro também deveriam assumir a sua parte. Leia mais, clique AQUI

Foto Andrew Hone/Pirelli
 Hamilton campeão, chega ao fim a temporada 2014 de Fórmula 1. Monótona, na maioria das provas. Os especialistas podem falar o que quiserem sobre os pneus especiais, compostos revolucionários, mas para o espectador comum, nós, ver um carro parar para trocar pneu após cinco voltas é quase incompreensível, além de ser chato e interromper muitas vezes os poucos duelos que as corridas proporcionavam. Ok, todo mundo sabe, as pistas de corrida também são um campo de pesquisa e as inovações estarão nos pneus de série amanhã, bla, blá, blá, blá. Provas com até três paradas no boxe para trocar pneu jogam a competição na brita. Acho que pilotos várias vezes campeões como Piquet, Mansell, Jim Clark, Prost, que eram, digamos, menos pacientes e mais esquentados, não suportariam ouvir no rádio a ordem para poupar pneus que toda hora o boxe transmite. A pergunta final: você compraria para o seu carro um pneu de Fórmula 1?      

Obélix, ou melhor, Gerard Depardieu, processa revista VSD

Reprodução VSD
A justiça francesa multou em 8 mil euros a revista VSD por publicar fotos do ator Gerard Depardieu na praia. Além disso, a mulher que está com ele levou 10 mil euros. A decisão ainda pode set contestada. Os responsáveis por campanhas de alerta ao câncer de pele é que vão reclamar do mau exemplo: olho o rosto do cara, será que ele não foi apresentado a um protetor solar? E também há quem diga que Depardieu é quem deveria indenizar os leitores por proporcionar-lhes essa opulenta visão. Chama atenção igualmente um intrigante detalhe anatômico: as duas pernas finas encarregadas de sustentar que a pesada fuselagem de jumbo. O ator interpretou Obélix no cinema. Pelo visto, não exorcizou o personagem... e outra coincidência é que Obélix também foi desenhado com pernas desproporcionais. Até nisso...
Obélix. Reprodução site oficial Astérix
Obelix, filme Asterix e Obelix. Divulgação


Você está sendo filmado...

Reprodução Insecam

Reprodução Insecam
Você já tentou contar por quantas câmeras de vigilância você passa ao sair de casa a caminho do trabalho ou de algum compromisso? Não chegará ao número exata, por mais que tente. Muitos prédios residencias, por justificados motivos de segurança, têm câmeras nos corredores, elevadores, portaria, garagem e na frente do prédio. A partir daí você vai passar por uma infinidade de dispositivos públicos e privados, nas ruas, lojas, bancos, demais prédios, ônibus, metrô, etc. Claro, são câmeras úteis, ajudam a inibir roubos, a identificar meliantes e a solucionar crimes. Só que pelo menos um site, o insecam.com, funciona como um agregador de câmeras de vigilãncia, capta imagens e pode transmití-las ao vivo. Já são mais de 70 mil câmeras captadas em todo o mundo. O programa utilizado permite acesso também às câmeras pessoas de tablets, celulares, laptops e desktops caseiros. Normalmente, esses aparelhos vêm com senhas de fábricas que devem ser mudadas pelos usuários. Mas a maioria das pessoas simplesmente deixa pra lá e não codifica os aparelhos com suas próprias senhas. A disseminação das câmeras IP, que entram em rede e têm sido adotadas por muito usuários por serem mais baratas e permitirem a instalação de um sistema de monitoramento relativamente simples, são ainda mais vulneráveis. A dica dos especialistas: no caso de câmeras públicas ou em ambientes privados aberto ao acesso público, esqueça a privacidade; mas em casa e nos seus dispositivos pessoais não esqueça de criptografar seus arquivos e tráfego de dados ou de protegê-los com senhas fortes, de preferência aquelas que levam mais de seis caracteres, números e letras, aleatórios e não baseados em datas de nascimento, placas de carros, CEPs etc. Sem querer assustar, mas já reparou que o boteco que você eventualmente frequenta, a boate, o motel, todos têm câmeras? O prédio do seu escritório também é monitorado. Teoricamente, o Insecam (de International Security Cameras) pode captar tudo isso. E qualquer pessoa pode ver as imagens no tal site. Não demora muito, sua desculpa de que ficou fazendo serão até tarde será facilmente desmontada. Nem adianta dizer que foi à igreja. Lá também tem câmera.
Atualização: o autor do site acaba de tirá-lo do ar. Alegou que criou a página apenas para denunciar uma ameaça à privacidade pouco percebida no mundo.

Criptografia vai ajudar a defender o cidadão da investida do Grande Irmão...

Não são poucas as iniciativas conservadoras para restrições ao direito de expressão na internet. Organizações independentes, contudo, cada vez mais reagem às tentativas de controle do conteúdo da rede por países e empresas. A espionagem sistemática promovida pelos Estados Unidos, especialmente e em larga escala, é um ameaça no estilo totalitário à privacidade de cidadãos de todos os países. Agora, a Electronic Frontier Foundation (EFF), entidade que reúne parceiros como Mozilla, Iden Trust e Cisco, pesquisa a introdução do HTTPS, que criptografa a internet, protegendo o trâsito de arquivos e mensagens. Tecnicamente, o processo tornará mais rápida a migração de um site de HTTP, aberto, para o HTTPS. E o que é melhor, a transição será gratuita. A ideia é ter o sistema operando já em 2015.

Deu no Portal Imprensa: Fenaj pede que governo corte incentivo de empresas que promovem demissões em massa

(do Portal Imprensa)
No início de novembro, representantes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e de sindicatos da categoria do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina se encontraram com o ministro do trabalho Manoel Dias, em Brasília (DF). Na audiência, as entidades pediram que o governo corte incentivos fiscais oferecidos às empresas de comunicação que promovem demissões em massa.
"A lei do incentivo fiscal com desoneração da folha de pagamento das empresas jornalísticas não veio para promover demissões, visa exatamente o contrário", argumentou José Carlos Torves, diretor da Fenaj.
Segundo estudos apresentados na reunião, a lei citada representa uma redução de custos média de 8,48% pelas empresas jornalísticas. Sem esse incentivo, a ideia é que os veículos resistam à possibilidade de realizar demissões sem justa causa.
Nos últimos meses, cerca de 100 jornalistas foram demitidos somente em São Paulo, na Folha de S. Paulo, Diário do Comércio e Rede Anhanguera de Comunicações (RAC). Na região sul do Brasil, o grupo RBS mandou embora 136 funcionários em agosto - 43 deles são jornalistas, e todos sem justa causa. No Paraná, Gazeta do Povo e Folha de Londrina também realizaram cortes. A justificativa das empresas, em todos os casos, está relacionada à diminuição de custos.
Para ir ao Portal Imprensa, clique AQUI

O Falcão era uma Pomba...

por Roberto Muggiati
 Imaginem, um colega querido, Lorem Falcão, e só hoje fico sabendo que ele morreu há dois anos. Nosso Jesus, José Carlos, Presidente da Comissão dos Ex-Empregados de Bloch Editores, mandou este e-mail:
“Hoje, fui procurar pelo nosso amigo Lorem Falcão. Fui a Vila Isabel o último endereço que eu tinha dele (em 2010 ele já havia perdido a esposa). Infelizmente, em 2012, veio a óbito. 
Consegui com os porteiros o telefone de um dos dois filhos dele (Israel) passei as 
informações para ele e o irmão se habilitarem à Massa Falida. Eles não tinham nem ideia e 
informação a respeito da MFBloch. Lorem estava se tratando no hospital da Marinha (um dos filhos é da Marinha e ele tinha esse benefício) Lamentável: ele tinha duas hérnias na coluna vertebral e estava sendo tratado por mal de Alzheimer. Resultado, depois da correção do diagnóstico, foi para a cirurgia das hérnias, onde ele pegou uma infecção hospitalar, vindo a falecer em dezembro 2012. Eu estava angustiado sem notícias dele.” 
Lorem foi uma das pessoas mais suaves que conheci. Dono de um belo texto, sensível, fruto de um conflito íntimo: parecia arcar, cada vez mais, com as dores deste insensato mundo. Tornou-se pastor de uma destas igrejas evangélicas, não sei qual, mas coisa séria, para ele. Foi o primeiro e único “bíblia” que tivemos, infiltrado naquela redação de comunistas e ateus. Falava com orgulho de sua cidade natal, Figueira do Rio Doce, nome poético que foi apagado por puxa-saquismo político para se tornar Governador Valadares (será o Benedito?)
Lembro um episódio que o define bem. Os repórteres de São Paulo vinham fechar suas matérias no Rio e ficavam hospedados no Hotel Novo Mundo, ao lado do prédio da Manchete. Uma repórter a quem Lorem ajudava a fechar os layouts, redigir as legendas no número de toques exato requerido, melhorar o texto e o punch da matéria, começou a passar mal, com uma cefaleia mortificante e avassaladora. Lorem – sem segundas intenções, não tinha nem primeiras – levou-a ao salão de estar do décimo andar, sentou-a numa poltrona e começou a massagear docemente sua cabeça. Aliviou a moça da sua dor e garantiu que, a partir dali, tudo ficaria bem para ela. Ao voltar a São Paulo, no dia seguinte, a moça foi notificada que estava demitida. 
Eu achava interessante o seu universo familiar, a esposa para toda a vida, o filho que era técnico de futebol de um time da divisão “fraldinha” – foi a primeira vez que soube que existia essa categoria, abaixo do infantil. Recomendei-o como redator para outro mineiro, o empresário Ruy Barreto, que gostou do seu texto. Mas, no quesito dos negócios – aquela coisa de combinar prazo e preços – o Lorem se sentia totalmente perdido.
Uma alma pura, neste mundo que... bem, vocês estão cansados de saber...
Lorem Falcão, o segundo na foto, da esquerda para a direita, na redação da Manchete, ao lado de Esmeraldo, Muggiati, Zé Rodolpho, Sergio, Telma, Otávio, Maria Helena e Alberto. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

CEEBE COMUNICA: A PARTIR DESTA SEXTA-FEIRA, DIA 21 DE NOVEMBRO, OS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (LETRAS P e Q) COMEÇAM A RECEBER PARCELAS DE CORREÇÃO MONETÁRIA DAS INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS

A Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores (CEEBE), através de José Carlos Jesus, avisa:

A PARTIR DE SEXTA-FEIRA, DIA 21 DE NOVEMBRO, ESTARÃO DISPONÍVEIS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL OS PAGAMENTOS DE MAIS UMA PARCELA DA CORREÇÃO MONETÁRIA DOS VALORES REFERENTES AOS DIREITOS TRABALHISTAS DOS EX-FUNCIONÁRIOS DA BLOCH (CREDORES DA MASSA FALIDA)  CUJOS NOMES
COMEÇAM COM AS
LETRAS P e Q 

Os que fazem parte desse grupo de letras já podem procurar as agências do Banco do Brasil munidos de CPF e Carteira de Identidade. É importante que ao chegar à agência informem claramente que ali estão para ‘receber um Mandado de Pagamento da Massa Falida da Bloch Editores’. Isso ajudará a direcionar a solicitação. Se, por acaso, surgir algum obstáculo, o credor deverá ir ao 4° andar do Fórum (Av. Erasmo Braga, 115, Centro, Rio de Janeiro, RJ) e dirigir-se à agência local do Banco do Brasil, que faz a coordenação geral da operação e orienta sobre os procedimentos.
Os demais ex-empregados da Bloch cujos nomes se iniciam pelas letras a partir de R receberão suas atualizações monetárias na medida em que o Cartório for liberando os Mandados dos grupos subsequentes, sempre em ordem alfabética. Os pagamentos estão sendo realizados por ordem da Exma. Sra. Dra. Juíza Titular da 5ª Vara Empresarial da Capital, Maria da Penha Nobre Mauro, aos ex-empregados da Bloch Editores habilitados como principais credores da Massa Falida da empresa. Vale ressaltar, mais uma vez, a determinação da juíza para a liberação de mais este rateio.
A expectativa e a confiança de todos é que essa etapa seja concluída o mais breve possível.


AVISO IMPORTANTE 

PRÓXIMA ASSEMBLÉIA: SEXTA-FEIRA,  28 DE NOVEMBRO, 11 HORAS



No dia 28 de novembro, uma sexta-feira, acontecerá nova reunião dos trabalhadores da Bloch, às 11h, no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17° andar, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

domingo, 16 de novembro de 2014

por Omelete
* Um americano, Julien Blanc, é figurinha fácil na mídia por esses dias. É o cara que defende um método violento para conquistar mulheres. Puxões de cabelos, esganar e abordar de qualquer forma estão entre as dicas do rapaz, que se intitula "artista da pegação". Ele viria ao Brasil em janeiro para uma série de palestras. Só que um abaixo assinado com 300 mil assinaturas pede ao Ministério do Exterior que negue o visto ao "professor". Virou polêmica. Melhor deixar o cara vir e se ele e os promotores das palestras - uma delas seria em Florianópolis -  fizerem apologia ao crime (o Brasil tem leis específicas, como a Maria da Penha), enjaulem os meliantes. Simples e sem censura. Agora, duas perguntas: Julien Blanc tinha mesmo contrato assinado para vir ao Brasil? Se de fato vem, quem o contratou, quem pagará hotel, passagens, cachê etc? Parece incrível mas nenhuma matéria publicada até agora teve a curiosidade de apurar e desvendar  esses meros detalhezinhos. Até Guttenberg correria atrás disso.  
* Segundo a PF, a relação de políticos e empresários em esquemas suspeitos na Petrobras remota a 15 anos. Só isso? 
* Empreiteiras do Lava Jato doaram quase 200 milhões para campanhas políticas, e o número deve subir já que nem tudo foi apurado. Graninha sem carimbo, no bolo das suspeitas de superfaturamento. E foi doação sem preconceito partidário.
* Papo de bar: agora que a PF botou as mãos em peixões, que tal ampliar a pauta dessa relação simbiótica entre o que é público e o que é privado no Brasil? Há coisas que são tão transparentes quanto as águas do Tietê. Exemplo? Quais são as grandes empresas penduradas no BNDES, aqueles que receberam dinheiro, gastaram, devem, não negam e não pagam? Que tal jogar na internet para consulta do cidadão? Um pouco de luz ajudaria ao Banco do Brasil, por exemplo, a explicar melhor o estranho empréstimo a uma socialite que se dizia rica mas que também estava pendurada na viúva. E a listinha do Refis, da Receita Federal, aquela colher de chá da lei em que os caloteiros têm até 180 meses para pagar. Não se sabe se alguém já quitou o papagaio porque existe também o Refis do Refis. E a Lei Rouanet? Quem tal investigar empresas pequenas e grandes - e há tubarões - que não prestaram contas ou tiveram suas contas recusadas e já estão no milésimo recurso para não pagar? E os contratos com Fundações de grandes grupos que implicam em transferências milionárias de recursos públicos em troca de supostas "boas causas' nas áreas de educação, saúde, treinamento profissional etc. Alguém fiscaliza?   E os financiamentos a ruralistas, que tal publicar um balanço de que rola a dívida há anos? E as empresas que entram em "recuperação judicial"? Dívidas são congeladas, papagaios renegociados, o sujeito devedor segue a vida adiante usando outras "pessoas jurídicas" e a pessoa acionista ou a pessoa trabalhador dança. E as contas das milhares de ONGs e organizações sociais que fazem os tais "convênios" com ministérios, estados e prefeituras? Muitas pertencem a políticos, igrejas, sem falar naquelas que subitamente se candidatam a administrar hospitais públicos (nenhum país deve ter tantos "especialistas" nessa áreas, outras dão cursos até de cuspe à distância. O Brasil já devia ter toneladas de medalhas de ouro tantas são as ONGs esportivas que formam os "atletas do futuro'. O Brasil já avançou em transparência, muitos órgãos públicos são obrigados a publicar suas movimentações na internet. Mais ainda há instituições que usando a justificativa de sigilo contratual fecham seus "segredinhos". Instituições privadas que usam dinheiro público também deveriam abrir suas caixas pretas. Não é mole. Combater a corrupção no Brasil é o 13º trabalho de Hércules.
* Marta Suplicy passou pelo Ministério da Cultura quase em branco. Sua carta de despedida repercutiu mais do que tudo o que fez ou não fez em Brasília. Será? Talvez não. A grana que liberou para um costureiro amigo fazer um desfile em Paris, sob o argumento de que ia promover às alturas a moda brasileira, também rendeu notícia. O que não virou notícia foi o suposto benefício para o Brasil do tal desfile em Paris.
* Eduardo Cunha, o deputado que frequentava as páginas dos jornais ligado a questões polêmicas e suspeitas de favorecimento, hoje ganha matéria, digamos, de exaltação em importante veículo. As polêmicas são passado. Ganha elogios agora pela sua "capacidade de trabalho". 
* Publicidade nesses tempos de internet tem mistérios que nem os especialistas explicam. Às vezes, uma piada faz sucesso. Vejam o caso de Joel Santana que com o seu "inglês", que era motivo de gozação na rede, emplacou várias e milionárias campanhas e riu por último. Já Roberto Carlos se deu mal. Virou piada com o seu patético comercial do Friboi. A empresa rompeu um contrato que era válido até 2016. Alega, segundo o Estadão, que o cantor tem imagem "não confiável" do ponto de vista publicitário já que, diz a empresa, os consumidores não acreditaram que ele, que é ou foi vegetariano, comesse carne. A matéria do Estadão revela ainda que Roberto tinha dois contratos com a Friboi, no valor de 45 milhões de reais. Um previa pagamento no Brasil, outro lá fora. As partes teriam chagado a um acordo.É Friboi, bicho?


sábado, 15 de novembro de 2014

Bom, bonito, barato e rápido...

por Omelete
A New Yorker publica uma pequena matéria em forma de álbum ou slide show. Interessante. É mais comum ver esses álbuns por aqui apenas com desfiles de fotos de celebridades instantâneas. Ok, é do jogo. Mas só isso? Se o site de uma revista como a New Yorker consegue oferecer algo simples e bom, na linguagem da rede, será que não dá mesmo para reverter esse tempos de "fast midia" com gosto de fast food? O "slide show" da NY apenas captura "vidas literárias" em fotos magistrais. "Fast" sem deixar de ser bom. Cinco minutos de bom gosto. Ou seja: o problema não é o formato. Fui!



Saramago nas Ilhas Canárias, em 1996. foto de Sebastião Salgado. Reprodução New Yorker

Aldous Huxley, em 1958, foto de Phelippe Halsman, Magnum, Reprodução New Yorker

Simone de Beauvoir, Paris, 1947, Foto de Cartier Bresson. Reprodução New Yorker

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