quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Cartaz da Copa de 2014: "homenagens" em estilo "onde está Wally". Resta torcer para que as pernas gigantes que cercam o Brasil não sejam de pau. Mas repare que o pé da esquerda já está pisando na bola...


por JJcomunic
Se depender das peças de comunicação, a Copa 12014 vai mal. A bola oficial chama-se Brazuca, termo que lá fora é depreciativo racista para designar imigrantes brasileiros; o boneco é Fuleco, não precisa dizer mais nada. Agora, a Fifa lança o cartaz oficial, criado pela agência brasileira Crama. Já estampa polêmica hoje nos jornais que apontam erros de mapa, de fronteiras internacionais na interpretação visual que mostra duas "próteses" gigantes cercando o país. Os organizadores argumentam que tais símbolos sempre geram polêmica. Mas, do ponto de vista do marketing, seria melhor que não gerassem. Não é dogma do marketing o dito "falem mal mas falem de mim". Isso pode servir para celebridade que quer "causar" mas não para símbolos que supostamente devem cair no gosto da população, seja ou não alvo o torcedor que irá aos estádios. Fale sério: você usaria uma camiseta do Fuleco? Como já se escreveu neste blog, o tatu-bola é simpático mas o nomezinho que o júri de gênios escolheu é ridículo. A criação do cartaz, como do Fuleco e da Brazuca é atribuída a agências. Prudentemente, talvez para evitar que alguém assuma a culpa sozinho, os artistas não mostram a cara e as obras ganham as assinaturas de um vago "coletivo".



No belo poster da Copa da Espanha, 1982, a referência artística que remete a Picasso. Comunicação direta. Já no cartaz braseiro, artistas e julgadores optaram por um genérico rococó e difuso onde cabem todas as explicações: os mares, as florestas, a ecologia, a paixão pelo futebol, os bordados artesanais, um macaco (no alto à esquerda, como um "onde está Wally") , uma baiana (na bola, o que isso significa ninguém sabe), coqueiro, ouriço, flores, sereia, pássaros, borboletas, cobras etc. Claro que dependendo do tamanho da estampa (o cartaz costuma ser reproduzido em camisetas, bandeiras, pratos comemorativos, moedas idem), todos esses "símbolos", de tão disfarçados, desaparecem. Resta ao torcedor esperar que as duas pernas gigantes que cercam o Brasil não sejam de pau.

Compare com os cartazes de todas as Copas do Mundo. Vá ao site do Globo, clique AQUI

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

E as tragédias se repetem.


Por deBarros
Há 52 anos o Gran Circus Norte-Americano – que de americano não tinha nada – em Niterói, pegava fogo e como consequência mais de 500 pessoas morriam nessa tragédia que deixou de luto parentes  e amigos de grande parte da população do Município.  O Circo não tinha saídas de emergência, brigadas contra fogo e nenhum projeto de combate a incêndio. Comentava-se na época que todo morador de Niterói se não teve um parente atingido pela tragédia teve um amigo que morreu ou ficou gravemente ferido pelas chamas.
Há 41 anos o edifício Andraus, em São Paulo pega fogo matando 16 pessoas e ferindo mais de 300. Como causa do incêndio descobriram uma sobrecarga no sistema elétrico.
Há 39 anos o edifício Joelma, em São Paulo, sofre um curto-circuito em aparelho de ar condicionado que dá início a um incêndio que rapidamente se espalhou pelo prédio levando à morte 187 pessoas e mais de 300 ficaram feridas.
Há 27 anos, o edifício “Andorinhas”, localizado no centro comercial e financeiro do Rio de Janeiro, um prédio antigo com mais de 50 anos, não era adaptado ao Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do município, não possuindo escadas enclausuradas e nem portas corta-fogo, incendiou-se após um curto-circuito no sistema elétrico provocando uma tragédia  com 20 mortos e mais de 50 feridos.
Há 12 anos um incêndio numa boate de Minas Gerais, Canecão Mineiro, pega fogo matando 7 frequentadores deixando feridos mais de 300 pessoas.  Ninguém foi responsabilizado e ninguém foi preso., como também ninguém foi indenizado.
Há 10 anos um show pirotécnico de uma banda de rock na boate “Station”, em Rhode  Island,  nos Estados Unidos, provocou um incêndio que matou 100 pessoas e mais de 200 ficaram feridas. Essa tragédia levou a mudanças nas regras e normas de segurança e o aumento das penalidades para os responsáveis. O gerente da banda e dois homens donos da boate se declararam, voluntariamente, culpados por homicídio culposo em 2006. Em 2009, sobreviventes e parentes das vítimas chegaram a um acordo de 176 milhões de dólares com cerca de 50 pessoas consideradas responsáveis pela tragédia. A partir dessa tragédia ficou proibida, pelos donos das casas noturnas  e autoridades, o uso de fogos de artifícios e sinalizadores em shows.
Há 9 anos a boate “Cromagnon”, em Buenos Aires, pega fogo deixando 200 mortos e feridos. Buenos Aires criou  uma agência de inspeção na tentativa de recuperar a credibilidade das casas de show e boates.
Há 4 dias, a boate "Kiss", em Santa Maria, município do Rio Grande do Sul, às 2,30h da madrugada de domingo, 27 de janeiro de 2013, pega fogo em razão de uma demonstração de pirotecnia da banda de rock, que animava a festa de estudantes universitários, levando a morte até esse momento 234 jovens e um número enorme de feridos. Rio Grande do Sul chora pela perda de seus jovens. O Brasil chora pela morte desses jovens e pela perda de seus futuros técnico e executivos. Santa Maria vai derramar as suas lágrimas pelo resto de suas vidas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Folha de São Paulo: Ruy Castro reforça denúncia sobre o sumiço do Arquivo Fotográfico da Manchete

Em artigo publicado ontem na Folha de São Paulo, o jornalista e escritor Ruy Castro escreve sobre a importância do acervo fotográfico que pertenceu às revistas da extinta Bloch Editores. Tema de várias matérias em grandes jornais e revistas, o sumiço de cerca de 12 milhões de fotos, negativos, cromos e reproduções mostra como o Brasil e suas instituições de preservação de documentos tratam a memória nacional. Há alguns anos, a Comissão dos Ex-Funcionários da Bloch Editores encaminhou correspondência ao Ministério da Cultura, Museu da Imagem e do Som, Arquivo Nacional, Biblioteca Nacional, Associação Brasileira de Imprensa, Prefeitura do Rio de Janeiro, entre outros órgãos públicos, e a fundações culturais privadas (privadas mas muitas mantidas com verbas de renúncia fiscal, ou seja, dinheiro da sociedade, o que deveria levá-las a incluir o interesse público entre suas metas). O Ministério da Cultura respondeu vagamente que o assunto seria encaminhado. Como Ruy Castro destaca acima, o acervo foi a leilão por duas vezes, pelo menos um grande jornal e uma editora de revistas demonstraram interesse inicial, mas na fria análise de custo-benefício seus representantes não foram capazes de avaliar o conteúdo do arquivo àquela altura ainda relativamente preservado e com o tipo de catalogação possível. Um dos entraves teria sido o alto custo de digitalização do material. Com os compradores ausentes, e as instituições culturais omissas,  o acervo - cujo lance inicial chegou a ser estipulado em cerca de 2 milhões de reais - foi arrematado por um advogado por apenas 300 mil reais. Desde então, está desaparecido. O Globo publicou matéria sobre o assunto, chegou a falar com o proprietário, mas  não foi bem-sucedido na tentativa de localizar, investigar e fotografar o local onde supostamente estão guardadas as fotos, se é que ainda existem. Estimulado pela Comissão dos Ex-Funcionários, um grupo de fotógrafos entrou com uma ação na Justiça, em parceria com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Associação dos Repórteres Fotográficos. Exigem que o proprietário pague direitos autorais das fotos eventualmente vendidas e que dê provas de que estão bem acondicionadas, climatizadas etc. Conseguiram uma pequena vitória, que mesmo assim deu em nada. Até que o mérito da questão seja julgado, o proprietário não pode comercializar o material, deve preservá-lo. Pelo que se sabe, até hoje, quase dois anos depois, não foi localizado para receber a citação. Ou seja, a medida é inócua e inútil como uma nota de três reais. Como o apelo às instituições não foi ouvido, as editoras jornalísticas não estão nem aí e a Justiça, cega, como dizem, não consegue encontrar as fotos, resta apelar a... Eike Batista. Tudo a ver. O empresário, na sua biografia, conta que sua rota de sucesso começou quando ainda na Alemanha viu na Manchete uma reportagem sobre Serra Pelada. Foi ali que decidiu entrar na corrida do ouro, a base do sua fortuna.  Então é isso: Eike, em homenagem à revista que lhe deu o pulo do gato, compra o arquivo e preserva uma fabulosa memória jornalística. 
Nem isso vai ser fácil. Como diz Ruy Castro no seu artigo, o arquivo está guardado "sabe-se lá onde e em que condições". 
"Nele jaz a história do Brasil", finaliza o escritor.     

Massa Falida da extinta Bloch Editores paga correção monetária a mais um grupo de ex-funcionários


por José Carlos Jesus 
Presidente da Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores
De acordo com pedido feito pela Comissão dos Ex-Empregados da Bloch Editores à Síndica da Massa Falida, Dra. Luciana Trindade da Silva, a Meretíssima Juiza de Direito da 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, RJ, Dra. Maria da Penha Nobre Mauro, acolheu o citado pleito e determinou que as quase 700 ordens para o pagamento de parte da correção monetária devida a ex-empregados voltasse para o Banco do Brasil. Tais valores já estão a disposição no Banco, agência da  Av. Graça Aranha 170 - Centro do Rio. Lembro que essas quitações fazem parte do montante de 2.200 ordens de pagamento que ficaram à disposição dos ex-empregados de julho a dezembro 2012. Trata-se, agora, de um segunda chamada relativa aos valores da correção monetária destinada ao grupo de ex-empregados que receberam o montante principal das suas indenizações até o dia 30 de abril de 2012.
Esta Comissão e os colegas que têm ação junto à Massa Falida da Bloch estão bastantes otimistas quanto à perspectiva de pagamento de mais uma parte da correção monetária, ainda nos próximos meses.
(Para outras informações encaminhe mensagem a josecarlosmiam@yahoo.com.br)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Brasil não pode fica omisso diante da tragédia de Santa Maria

por deBarros

Banda de Rock com show de pirotecnia não pode dar certo. Não me lembro, nunca vi e nunca ouvi falar que a banda dos "Beatles" e dos "Rolling Stones" tenha algum dia, em seus shows em ambientes internos, utilizado de "sinalizadores ", pirotecnia enfim, para ilustrar as suas apresentações. Eles simplesmente cantavam e tocavam as suas guitarras levando ao delírio milhões de fãs em todo o mundo. Esse era o sucesso desses rapazes. Cantar e tocar guitarras. A falta de talento dessas novas bandas levou a inventar queimar fogos de artifícios e "sinalizadores" – nem sei direito o que seja "sinalizador"–   durante os seus shows para torná-los mais atraentes. Não sei, mas a verdade é que essas pirotecnias se transformam em verdadeiros estopins de incêndios em recintos fechados como boates e casas de shows, verdadeiras arapucas e armadilhas de morte, por não estarem preparadas dentro de mínimas normas de segurança que possam garantir a sobrevivência de seus frequentadores em caso de tragédias decorrente da imprudência e desprezo à vida humana.

Não podemos ficar calados  e  omissos diante dessa última tragédia ocorrida em Santa Maria, uma cidade universitária no Rio Grande do Sul, onde morreram mais de 200 jovens, estudantes, que confiantes organizaram essa festa para com arrecadação em dinheiro viesse financiar a festa de formatura em suas faculdades. Temos que protestar veemente e cobrar das autoridades municipais, estaduais e federais rigor e seriedade no cumprimento e fiscalização das normas de segurança, que exitem na verdade, não só no exercício diário dessas boates e casas de shows, como em eventos como o que ocorreu em Santa Maria.

Essa é a maneira que posso manifestar o meu protesto e a minha cobrança `a seriedade e o bom cumprimento do dever dos órgãos públicos que no fim são os grandes responsáveis por tragédias dessa ordem que ceifam as vidas desses jovens que foram sacrificados pela incompetência, dissídio, má vontade e talvez por indiferença de fiscais e autoridades que fecharam os olhos e viraram as costas ao recinto de uma boate que não tinha uma só saída de emergência e apenas uma porta de entrada que era ao mesmo tempo a única porta de saída. A boate era na verdade a maior urna mortuária do mundo.

 


O Brasil está em lágrimas

por Eli Halfoun
Ao longo de meus muitos anos dedicados ao jornalismo acompanhei de perto (como repórter) muitas tragédias, vi cenas horrorosas e ouvi muitas promessas de que as exigências seriam mais rígidas para garantir a segurança de quem sai de casa com a única finalidade de divertir-se. Nunca para encontrar a festa da morte, mas sim uma festa de vida. O fato de ter presenciado de perto cenas chocantes e doloridas não foi suficiente para me imunizar diante de tragédias como a que aconteceu no Rio Grande do Sul. Por mais frieza que todo repórter tente desenvolver profissionalmente a emoção sempre grita mais alto. É impossível não sofrer diante de notícias da morte de centenas de jovens - jovens vidas que partiram tragicamente. A cada nova notícia o coração aperta e por mais que se controle e disfarce é impossível não chorar diante de uma fatalidade que nunca esperamos que aconteça mais, como tantas que aconteceram.
Duvido que até o mais frio e experiente repórter fique imune de emoção diante de fatos como o de agora. Da mesma forma que duvido que por mais que os médicos tenham aprendido a lidar com sangue e com a morte consigam passar todo tempo atendendo pacientes em hospitais sem sentir o mínimo de dor diante de uma vida que está saindo e pela qual o médico nada mais pode fazer.
Como aconteceu em outras tragédias agora é a vez de discursos prometendo providências e garantindo que a segurança dos que saem apenas para divertir-se será preservada. São promessas repetidas e providências que nunca se concretizam. Enquanto isso jovens vidas continuarão a viver perigosamente e serão levadas em tragédias que se não podem, ser evitadas devem ser minimizadas. Diversão não pode continuar sendo sinônimo de morte. Vida alegre não pode continuar sendo fonte de tristeza para tantas outras vidas.  O Brasil está em lágrimas. (Eli Halfoun)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Vai tomar no Fuleco!

Reprodução
A Fifa estaria preocupada coma possível rejeição ao mascote da Copa de 2014. Homenagear o tatu-bola foi boa ideia e tem tudo a ver. A agência 100% Design criou um boneco simpático. Mas o nomezinho que escolheram... Fuleco é dose. Palavras terminadas em eco, no Brasil, geralmente têm conotação depreciativa. Filmeco, jornaleco, brilareco, padreco... Mas obviamente os marqueteiros do concurso que escolheu o nome e os integrantes do comité que bolou tal besteira não sabiam disso. As opções a Fuleco eram igualmente fulecas: Amijubi e Zuzeco. Segundo os gênios que escolheram os nomes (o ex-jogador Bebeto, o compositor Arlindo Cruz, a escritora Thalita Rebouças, o publicitário Roberto Dualibi e a cantora Fernanda Santos, Amijubi é a junção das palavras Amizade+Júbilo; Zuzeco é azul+ecologia, e o famigerado Fuleco é é futebol+ecologia. Então tá. O resultado é que o nome do mascote virou piada. A coluna Radar On Line, da Veja, informa hoje que a Fifa vai criar uma conta no Facebook para tentar salvar o mascote. No twiter, não deu certo: até hoje atraiu apenas três mil seguidores-fulequeiros. Vai ser duro recuperar a imagem do tatu. O coitado se enfiou em um buraco: já está ameaçado de extinção e ainda recebe um "homenagem" dessas. Dizem que antes de sumir na toca, desgostoso por estar sofrendo bullying no reino animal, o bicho desabafou: "Fuleco é o cacête".

A imprensa no Brasil é livre? Organização internacional Repórter Sem Fronteiras diz que não

Apesar do deslize no título - Repórter sem Frontairas - o artigo é bom. Ajuda a entender porque a mídia brasileira atua em perfeita e sincronizada coreografia política e ideológica onde o principal movimento é sempre o giro à direita.  Leia, clique AQUI

Imprensa Que Eu Gamo balança Laranjeiras

por Gonça
O bloco dos jornalistas cariocas comemorou 18 anos, ontem, arrastando dez mil pessoas no circuito Mercadinho Azul- Gago Coutinho-Largo do Machado-Laranjeiras. Fotos:Gonça
E quem disse que a Manchete só porque acabou não tinha o seu representante? Olha só o nosso caro Niltton Rechtman, de camisa vermelha, na bateria do Imprensa. Foto Jussara Razzé


Nilton na bateria, e na moral. Afinal, foi ritmista da Furiosa,  a lendária bateria do Salgueiro. Foto Jussara Razzé.

Cabral enfrenta no Rio o seu maior desafio político


por Eli Halfoun
A próxima eleição promete ser o maior desafio da carreira política e do prestígio do governador Sergio Cabral, que, até recentemente, dava como certa e tranqüila a eleição do candidato que indicará e apoiará. Analistas políticos acham que não será bem assim: tudo indica que o favorito para ser o próximo governador do Rio é o senador Lindbergh Farias (PT) que entra na briga com dois importantes apoios: do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Roussef, com os quais Cabral esperava contar. Mesmo assim Lindbergh quer fazer uma campanha forte e para isso contará com a experiência do marqueteiro João Santana, o mesmo que ajudou nas eleições de Lula e Dilma. Assim Cabral terá que reinventar-se para mobilizar o eleitorado em torno de seu candidato, que deverá ser mesmo o atual vice Luiz Fernando Pezão. Desse jeito Cabral terá maiores possibilidades de levar um pezão e não exatamente só na urna. (Eli Halfoun)

Deputados também fazem da Câmara uma casa de chá. Com tudo de graça

por Eli Halfoun
Nossos deputados bem que gostariam de ter o respeito e a fleugma de seus colegas ingleses. Mas como não conseguem, resolveram ser britânicos copiando uma velha tradição inglesa e passaram a tomar na Câmara (lá é de graça, ou melhor, nós pagamos) o chá da tarde durante o qual certamente aproveitam para jogar conversa fora, como costumam, aliás, fazer em plenário. O chá de nossos nem tão nobres deputados talvez seja um dos mais caros do mundo: a Câmara empenhou até agora R$ 19,3 mil na compra de biscoitos, R$ 13,1 mil na aquisição de várias qualidades de chá e R$ 12,4 mil em produtos de higiene para manter os banheiros limpos. Na hora das sessões no Plenário nem todos os deputados costumam ser encontrados, mas na hora do chá certamente todos estão lá para a boca livre. (Eli Halfoun)

Vão chover calcinhas e sutiãs durante o desfile das escolas de samba


por Eli Halfoun
Bumbum de fora sempre teve, mas no desfile das escolas de samba desse ano não faltarão calcinhas e sutiãs no Sambódromo. Os fabricantes de lingerie (entre os quais a Duloren) decidiram distribuir milhares de calcinhas e de sutiãs durante todos os desfiles. É uma ação de marketing que pretende vender as novas e modernas lingeries depois do carnaval, já que durante a folia o corpo feminino dispensa muitos acessórios, especialmente no traseiro. Por falar em bumbuns bonitos: um dos que promete chamar mais atenção é o da riquinha americana Kim Kardashian que estará por aqui no carnaval. Kim, que já fotografou para a revista Playboy americana, estará por aqui com um bom cartão de visitas: recentemente foi eleita uma das mulheres mais sexies
do mundo. Ela é dona de um dos bumbuns mais elogiados de Los Angeles, Estados Unidos, mas aqui e principalmente no carnaval o buraco é mais embaixo. (Eli Halfoun)

Edmundo pode parar de falar sobre futebol para dirigir o Vasco


por Eli Halfoun
Vai durar menos do que ele mesmo esperava e pretendia a carreira do ex-jogador Edmundo como comentarista esportivo. Não que ele não esteja agradando e não interesse mais ao esporte da Rede Bandeirantes. É que Edmundo está entusiasmado com a ideia de assumir um cargo de direção no Vasco, atendendo a um convite feito pessoalmente por Roberto Dinamite, o presidente do clube. Antes de uma decisão definitiva Edmundo precisa rescindir seu ainda longo contrato com a Bandeirantes e quer fazer isso amigavelmente. “Quero sair pela mesma porta que entrei” tem dito aos amigos. É bom mesmo deixar a porta aberta: dirigente de clube não tem lugar cativo. (Eli Halfoun)

É carnaval e a rua é do povo na alegria dos blocos


por Eli Halfoun
“O carnaval de rua está acabando” - durante muitos anos ouvi essa afirmação repetidamente quando cobri como repórter (muitas vezes sem dormir) o carnaval para jornais e revistas. Tinha na época pouco mais de 20 anos de idade e até acreditava no que diziam os mais experientes e os especialistas. Nunca percebi nenhum desânimo (a não ser o meu mesmo) popular e hoje como ontem estou convencido que o carnaval de rua (assim como as também condenadas novelas), nunca acabará. Se um dia isso vier a acontecer levará ainda muitos anos para transformar-se em realidade. O que se tem visto a cada ano é o um aumento de foliões superlotando as ruas e fazendo desfilar uma animação contagiante, uma alegria que só uma festa do povo pode realmente promover e nada pode substituir. Os tempos mudaram (mudam todo dia) e o carnaval de rua deixou de ser um desfile de fantasias de pessoas que se agrupavam no centro da cidade. A cidade cresceu e cresceram os espaços para a folia popular. A quantidade de foliões que engrandeceram (engrandecem mais a cada ano) o desfile dos muitos blocos que garantiram a animação do último sábado é a prova maior de que o carnaval ganha cada vez mais as ruas. Ou será que desfile de bloco não é carnaval de rua? Pelo menos nesse período carnavalesco a rua é do povo e como por mais que se tente ninguém consegue tomar inteiramente o eu pertence ao povo o carnaval de rua jamais terá um desfile de despedida. Pelo contrário: crescerá mais e mais para que o folião possa continuar cantando livre, leve e solto. (Eli Halfoun)

Cariocas e paulistas disputam notícias sobre a saída de Dedé do Vasco


por Eli Halfoun
A permanência do zagueiro Dedé no Vasco está virando (pelo menos até a tarde da última sexta-feira, dia 25) uma novela de suspense e uma disputa de notícias entre a imprensa carioca e paulista. Enquanto no Rio o presidente do Vasco Roberto Dinamite garante que “nunca falamos com ninguém do Corinthians. O Dedé tem contrato”, a imprensa paulista torce para que Dedé seja vendido ao Corinthians que já teria o apoio da do grupo DIS, o mesmo que ajudou o São Paulo, a comprar Ganso, do Santos, para bancar a transferência de Dedé. O que a imprensa paulista diz é que o grupo DIS comprará 45% dos direitos econômicos de Dedé para efetuar a transação. Mesmo que isso aconteça, a permanência de Dedé no Corinthians seria por pouco tempo: a intenção do grupo DIS é expor e valorizar o jogador para vender seu passe imediatamente para um clube da Espanha, Itália ou Inglaterra. O Vasco não se assusta: também conquistou o apoio da Sonda que estaria disposta a comprar os mesmos 45% pretendidos pelo grupo DIS e deixar Dedé no Vasco. Dedé, aliás, não esconde seu desejo de continuar vestindo a camisa cruzmaltina. Saem dúvida uma das mais gloriosas e respeitadas do mundo. (Eli Halfoun) 

sábado, 26 de janeiro de 2013

O partido e o político


por deBarros
Esse país precisa acabar com o culto à personalidade de líderes e entender que esses políticos devem ser apenas a ferramenta que vai divulgar e implantar no governo a ideologia e plataforma de realizações em benefício do país e do povo. Que eles sejam apenas líderes entorno de um projeto único e seus divulgadores porque as ideias e projetos não por eles criados mas sim por um partido que nasceu e cresceu em cima de uma plataforma de intenções e ideiais de desenvolvimento e crescimento  do país e foi realmente o grande idealizador de um projeto desenvolvimentista e progressista. O homem é sempre o instrumento de crescimento, até porque ele tem um prazo para exercer esse trabalho e depois dele as ideias precisam continuar a ser implantadas. Não morrem com ele.
O endeusamento de políticos em determinado momento da vida política de um país é um erro que pode trazer consequências , senão funestas, pelo menos trágicas com o surgimento de ditaduras e governos de exceção atrasando em muitos anos o desenvolvimento civil e democrático dessa nação. Esses políticos se acabam mas o Partido continua através de seus projetos e plataformas. Essa ideia é a essência básica de um projeto político. A revolução russa senão conseguiu realizar plenamente em seu país o socialismo real conseguiu espalhar pelo mundo o seu ideário as suas ideias e a sua esperança da igualdade dos homens em todos os seus níveis sociais. Os homens que iniciaram essa revolução se foram mas as sementes  das ideias ficaram e germinaram. A revolução francesa iniciou e expandiu na humanidade a ideia  de que os homens nasceram livres e da sua igualdade perante o mundo e da fraternidade que deve existir entre eles. Os homens se foram mas a ideia da igualdade e liberdade entre os homens continua e continuará a guiar o seu caminho nessa busca pela sua dignidade expressa nesse conceito de igualdade, liberdade e fraternidade.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mercedes que pertenceu a Clark Gable é leiloada


O Mercedes de Clark Gable: leilão milionário. Foto: Divulgação

Um lance equivalente a R$3,8 milhões levou o Mercedes 300SL Gullwing (Asa de Gaivota, por causa das portas que abriam verticalmente). O ator usou o carro até sua morte em 1960.

O ator, no Mercedes Gullwing, em 1955. Reprodução do site  Patekwatch.
Clique AQUI e veja mais

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Kaley Cuoco, atriz de Big Bang Theory, estrela comercial do Super Bowl

Penny, a lourinha que tira do sério os nerds da série "Big Bang Theory" é garota-propaganda da Toyota para os milionários comerciais que a fabricante de automóveis veiculará durante o Super Bowl. No filme, ela realiza desejos de quem encontra nas ruas e, ao final da caminhada, embarca no novo Toyota RAV4.

Veja o vídeo, clique AQUI

Deixe a "boiada" de lado, leia outra opinião

Deu no Observatório da Imprensa.

LEIA O ARTIGO COMPLETO. CLIQUE AQUI

Janeiro nem acabou e jornal espanhol já é candidato ao Troféu "Mico da Mídia 2013"


por JJcomunic
A vontade de ser o primeiro a mostrar o presidente venezuelano Hugo Chávez em uma cama de hospital, aliada a síndrome ideológica, foi maior do que a cautela  O jornal espanhol El Pais embarcou em uma furada ao colocar na pprimeira página uma foto de Chávez entubado. A imagem era, verificou-se depois, falsa. 
Foto falsa era o grande destaque do jornal, que foi retirado das bancas. O jornal reconheceu que "não havia conseguido verificar de forma independente as circunstâncias, o local ou a data na qual ela havia sido tirada".
A foto falsa, que é de um paciente que sofre de doença hormonal, teria sido tirada do You Tube. El Pais diz que a recebe da agência Gtres On Line.
Reprodução da primeira página do jornal espanhol: o "furo" era uma furada.

Nova era Felipão já tem o principal: otimismo e certeza de vitórias


Felipão anuncia a convocação da nova seleção brasileira. Foto: Rafqael Ribeiro/CBF
por Eli Halfoun
Cada torcedor tem a seleção de sua preferência e sempre acha que o time por ele “convocado” é o melhor. Não é diferente com o técnico Felipão, que também tem suas preferências. Mas, ao contrário do torcedor, precisa agradar todos, o que é impossível. Portanto, é comum que a cada convocação de jogadores comecem a pipocar imediatamente as críticas, as dúvidas e a incerteza que todo treinador transmite ao não convocar o time que cada torcedor queria individualmente. Assim todo técnico por melhor que seja vira burro porque o torcedor só acredita que o inteligente sabe-tudo é ele. Claro que a primeira convocação da nova Era Felipão mereceu críticas, mas mesmo discordando de alguns nomes a torcida de uma maneira geral aceita na boa a primeira lista de jogadores. Na verdade, não há muito com que discordar: os que estão em alta e não entraram nessa lista são do mesmo nível do que nela estão. O mais importante é que Felipão entrou em campo com a preocupação de passar ao torcedor um otimismo fundamental e que sem dúvida faz a torcida voltar a acreditar na seleção e os jogadores se empenharem mais. Certo é que se a seleção não obtiver uma boa vitória contra a Inglaterra Felipão começará a ser massacrado. Faz parte do futebol fora de campo. O que não faz parte é ser massacrado em campo. (Eli Halfoun)

Mundo abre os olhos para enxergar o crescimento da China


por Eli Halfoun
O mundo está de olho na China e tem um bom motivo para isso: os chineses são hoje um exemplo de crescimento. Só para ter uma ideia basta saber que o atual PIB da China é quase cinco vezes maior do que o do Brasil (em 1989 a economia brasileira era maior do que a chinesa). A China também é campeã em exportações com cerca de 1,5 trilhões de dólares contra os 30 bilhões de dólares conquistados em 2000. A China está com os cofres cheios: acumula cerca de 3,5 trilhões de dólares em reservas, o que segundo economistas, significa “munição” para enfrentar qualquer crise e condições para ser um dos maiores investidores em todos os países do mundo, incluindo o Brasil, que, aliás, já compra muitos produtos chineses, embora nem todos sejam muito recomendáveis, especialmente os populares encontrados em qualquer camelô de esquina.   (Eli Halfoun)

Tony Ramos e Irene Ravache estão ganhando a nova guerra de velhos personagens

Tony Ramos e Irene Ravache em "Guerra dos Sexos". Foto: TV Globo/Divulgação

por Eli Halfoun
Quando a Globo anunciou a estréia do remake da novela “Guerra dos Sexos”, começaram imediatamente as inevitáveis comparações com os maravilhosos trabalhos realizados por Paulo Autran e Fernanda Montenegro na primeira versão da novela de Silvio de Abreu, também responsável pelo remake. Bastaram poucos capítulos para que Tony Ramos e Irene Ravache, atores excepcionais, conquistassem espaço próprio, embora Fernanda e Paulo estejam sempre presentes nos quadros expostos na mansão. Tanto Tony quanto Irene estão dando características próprias aos personagens com interpretações que, se não superam as anteriores, fazem com que o público não sinta tanta falta delas. Tony Ramos e Irene Ravache formam uma dupla perfeita, capaz de estrelar qualquer das séries de comédias exibidas em emissoras de todo o mundo. Tony Ramos vive um de seus melhores momentos na televisão e se impõe como um comediante da melhor qualidade. Irene Ravache não faz por menos com uma Charlô que nem de longe é cópia do trabalho de Fernanda Montenegro e que também ganhou as características impostas por Irene. Como novela “Guerra dos Sexos” tem novamente o mérito de entregar ao público uma boa comédia, que certamente ajuda a fazer o telespectador esquecer por minutos os dramas e tragédias que vive no dia a dia. (Eli Halfoun)

Namoro fake: uma nova maneira da internet diminuir a solidão e a falta de amor


por Eli Halfoun
Todo mundo sabe que a internet pode ser maravilhosa abrindo as portas do mundo e possibilitando o reencontro com pessoas das quais estamos distantes. A internet também pode ser um perigo e, às vezes, até nos surpreender com coisas e situações inusitadas. Uma delas é sem dívida o “Namoro fake”, um site que possibilita postar no Facebook nome e fotos de namoradas inexistentes e que são usadas que servem para fazer ciúmes ou para mostrar que o usuário não está tão só, embora realmente esteja porque uma pessoa fake não é nada. Pelo menos por enquanto, o site não representa nenhum perigo porque é apenas uma ideia de brincar com uma falsa verdade. O criador do site garante quer tem recebido muitos telefonemas de usuários interessados em postar mensagens usando uma namorada (ou namorado) inexistente. A brincadeira acaba mostrando como nesse mundo de tantas pessoas e de tantas possibilidades estamos cada vez mais sozinhos a ponto de precisarmos de uma pessoa imaginária para satisfazer o ego e diminuir a solidão. A internet é um instrumento maravilhoso, mas não tem o principal: a emoção do amor. (Eli Halfoun)

Globo pensa fazer novelas mais curtas para ganhar mais público


por Eli Halfoun
Se você está cansado de assistir novelas repetitivas que se arrastam durante 200 capítulos e no final ficam enrolando para atingir a meta estabelecida, não terá que esperar mais tanto tempo por novelas mais curtas, ou seja, mais adaptadas aos ágeis dias modernos. A ideia de diminuir o número de capítulos das novelas não é nova na Globo, mas só agora começou a ganhar a real possibilidade de acontecer. Até agora a desculpa para fazer novelas de muitos capítulos foi a de que suas produções são mais baratas, mas até esse forte argumento começa a perder força, O sucesso dos seriados (que não deixam de ser mini-novelas) está fazendo a direção da emissora repensar o assunto: seriado tem uma produção tão cara quanto a das grandes novelas, mas tem rendido mais audiência e maior agilidade na programação. O recente sucesso de “O Canto da Sereia” apressou o estudo do encurtamento da novelas. Novelas mais curtas e, portanto, mais dinâmicas, podem conquistar mais público e fazê-lo realmente não querer perder um único capítulo. Além do mais, os autores ganhariam a chance de escrever mais compacta e agilmente e sem precisar criar personagens demais que acabam atrapalhando o desenvolvimento da trama central. Levará mais um bom tempo para que a decisão seja adotada, mas até lá ninguém tem dúvidas de que a Globo experimentará mais seriados. Sorte dos telespectadores. (Eli Halfoun)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Filha de Obama atrapalha foto do beijo presidencial...

por JJcomunic
A cena era familiar. Uma das filhas de Obama quis fotografar o beijo dos pais. A outra atrapalhou o click. E o presidente reclama. O video virou viral na internet.
Veja o vídeo. Clique AQUI

Duas capas, duas jogadas de marketing...


A capa da GQ com a cantora Beyoncé vazou na internet bem antes de ir para as bancas. A foto tornou-se campeã de acessos. A suspeita é que o vazamento tenha sido iniciativa da própria revista. O viral deu certo.
Já a revista Complex lançou uma edição com sete capas diferentes, mas todas com a cantora Rihanna. Os editores ainda aguardam os números comparativos de venda para saber se o tática funcionou. 

Deu no Washington Post: notinha fiscal agora é mídia

por JJcomunic
Novidade flagrada em Washington, nos Estados Unidos. O restaurante The Old Ebbitt Grill inclui na nota fiscal notícias fornecidas pela Associated Press. A cada dois minutos, o conteúdo é atualizado. A nota-midia chega com a conta, claro, mas bem que poderia vira antes: as notícias alimentariam o papo de botequim.

Tratamento obrigatório contra a dependência química não é castigo. É um premio para redescobrir a vida


por Eli Halfoun
O programa de internação compulsória, ou seja, obrigatória, iniciado essa semana em São Paulo e que pretende ajudar a recuperar dependentes químicos, especialmente os viciados em crack, repercutirá em todo o país e tudo indica que, dependendo dos primeiros resultados, acabará sendo usado em todos os estados, que precisam mesmo livrar-se urgentemente do domínio que o crack exerce sobre os jovens. É assunto que mereceu e continuará merecendo discussão. Agora mesmo, por exemplo, há quem defenda que obrigar o viciado a tratar-se é uma imposição que fere a liberdade de escolha, o que não é tão verdade assim já que a única escolha que o dependente conhece é a droga que não lhe permite fazer e escolher mais nada.  O dependente químico não é só um doente que precisa de tratamento: e um escravo que necessita recuperar a liberdade de seguir saudavelmente a vida e para isso precisa em primeiro lugar livrar-se da algema castradora que é o vício.
Não são poucos os especialistas que defendem a tese de que a cura do viciado só acontece (nunca acontece totalmente porque a recaída é uma ameaça constante) se for da vontade do viciado. Mas que vontade o viciado tem, além de consumir - e consumir cada vez mais - sua pedrinha de crack? Até agora os familiares de dependentes se mobilizam em busca de internações obrigatórias. Esse é também um ato de amor e de liberdade familiar. Só quem conviveu e convive com um drogado na família sabe o quanto a família se esfacela e o quanto todos sofrem diante da impotência de nada poder fazer para libertar o filho, sobrinho, seja qual for o parentesco, do vício que é sem dúvida o sofrimento maior imposto ao dependente. Ninguém suporta ver um familiar sofrendo sem nada poder fazer para ajudá-lo-. Agora, pelo menos em São Paulo, pode.
Outra tese defende que o tratamento obrigatório não é tão eficaz já que a cura costuma ser em apenas 2% dos pacientes. Não é muito, mas já é muito mais do que se tem obtido até agora. São 2% de vidas salvas. Obrigar o dependente químico a tratar-se não é nenhum tipo de prisão e de castigo. Pelo contrário. É entregar em suas mãos o prêmio da possibilidade de continuar vivo. Droga mata e mata rapidamente. Não queremos que nossos jovens de qualquer classe social continuem morrendo sem ter conhecido a beleza da vida. E de viver. (Eli Halfoun)