quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Infecção hospitalar cria um novo e rentável negócio

por Eli Halfoun
Em recente capítulo da novela “Amor à Vida” o personagem Eron (Marcelo Anthony) comentou com o personagem Niko (Thiago Fragoso) que Amarilys (Daniielle Winits) sairia logo do hospital porque a atual regra é não deixar o paciente muito tempo internado para não ser vítima de uma infecção hospitalar. Não é a primeira vez que novelas tocam no assunto. Não há quem não saiba dessa nova regra médica e hospitalar, que também tem a função de abrir leitos para novos pacientes. Essa, digamos, menor estadia hospitalar está movimentando com bons lucros um novo negócio: o do a da venda e aluguel de equipamentos hospitalares (camas especiais, cadeiras de roda, bancos para banho, compadres e comadres e muitos mais) fazendo crescer as ofertas em novas casas especializadas e até nas farmácias. Nem todos os pacientes têm condições de pagar por esses necessários cuidados e a cada um se vira como pode (não tem compadre ou comadre vai de pinico mesmo). De qualquer maneira é sempre melhor e menos perigoso do que ficar em um hospital rondado pelas bactérias que nem precisam enfrentar filas e desconforto para entrar na hora que bem entenderem. Inclusive nos melhores e mais limpos hospitais do mundo: bactérias não escolhem endereço no livrinho dos Planos de Saúde e nem no catálogo. (Eli Halfoun) 

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