sábado, 31 de outubro de 2009

A bola é de todos

por Eli Halfoun
Considerado (com apenas 35 anos) velho e superado para o futebol Dejan Petkovic, o Pet dos torcedores, calou com uma inegável habilidade (parece até que é brasileiro) a boca dos que não o queriam mais no Flamengo porque é um velho que nada mais tem a oferecer”. A lição de que nunca se deve duvidar (e muito menos menosprezar) qualquer profissional não é a única que Pet nos deu e dá. Não digo isso com nenhum sentimento de orgulho rubro-negro até porque sou vascaíno e serei sempre na primeira, segunda, terceira divisão, onde o Vasco estiver. Mas torcer por um time não pode nos limita a aprender as muitas lições que o futebol costuma nos oferecer. Petkovic, por exemplo, está mostrando que os velhos (ele só é considerado velho para o futebol) podem surpreender em qualquer profissão, mesmo quando, como é o caso da maioria, desacreditado. A bola que hoje rola fácil nos pés de Petkovic pode ganhar outro formato nas mãos (e pés) de outros “velhos” profissionais em qualquer trabalho ou profissão. Basta rolar outra vez a bola para eles, que só são realmente velhos porque a sociedade quer.

Um comentário:

debarrros disse...

A grande diferença entre Pet – hoje com 37 anos – com os outros jogadores do Flamengo é a sua inteligência. Não conheci um craque de futebol que não fosse inteligente. Como exemplo temos o Pelé, que é sem sombra de dúvida um dos craques mais inteligentes no mundo do futebol. Bekembawer, Platini, Tostão, Gerson enfim uma gama de craques que se destacavam não só pela sua habilidade com a bola como pela sua inteligência.