segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nada se cria, tudo se copia e plágio virou releitura

Polêmica na mídia. A revista Época fez uma matéria de capa sobre o Kindle, o leitor eletrônico que guarda milhares de obras e pretende aposentar o livro impresso. Tudo bem, o tema está em alta, os editores convidaram Paulo Coelho para posar para a foto, o diretor de arte bolou um corte em close com o Kindle escondendo metade do rosto do escritor. Original? Não. A composição foi totalmente chupada da Newsweek. Um leitor criticou a atitude da Época em email enviado ao site Blue Bus, sentindo-se enganado. O editor da Época se defendeu alegando que fez apenas um "releitura" da capa da revista americana. E acrescentou que em um blog, o Faz Caber, foi dado o devido crédito à Newsweek. "Magoado" por ter sido acusado de plágio, ainda pediu retratação ao Blue Bus. Como assim? Na revista mesmo que é bom a Época não faz qualquer referência à "releitura", mas conta a historinha da cópia em um blog e por isso se julga absolvida do plágio? Ô Época! Calma aí. Não é melhor criar suas próprias capas em vez de ficar "relendo" a dos outros?

Um comentário:

debarrros disse...

Copiar, no Brasil, é uma rotina. Na televisão o que mais se vê, são programas copiados de estações de outros paises. O programa de Jô Soares é uma cópia do primeiro segundo do programa ao último do programa de David Letterman, nos EUA. Milhares de capas de revistas no Brasil foram copiadas de revistas estrangeiras. Esse programa do Faustão copia até de televisões japonesas, chinesas, malaias, birmanesas e vai por aí afora. A verdade é que essa cópia da "Newsweek"foi acintosa, vergonhosa. O pior é que até o Paulo Coelho aceitou compactuar com esse plágio visual.
Na vida de hoje "Nada se cria, tudo se copia"