segunda-feira, 19 de outubro de 2009

deram um balão na mídia

Esse episódio do menino que voou mas não voou em um balão, nos Estados Unidos, é curioso. Mostra, acho, que pegadinhas típicas da internet chegam cada vez mais à mídia tradicional. No caso do garoto do balão, haveria, segundo a polícia americana, um "projeto de marketing" dos pais, que queriam ganhar fama e visibilidade para participar de um reality show. Há suspeitas também de que um emissora de TV sabia da farsa e ajudou a financiá-la. Hoje, qualquer um, com uma câmera, um editor de imagem e acesso ao You Tube pode simular uma situação "jornalística" ou de ficção e transformá-la em "notícia". No caso do baloeiro americano, as imagens correram o mundo com a informação de que o menino poderia estar ainda bordo ou já teria despencado do tosco balão. Todos "compraram" a "tragédia" sem desconfiança. A concorrência entre as TVs, principalmente, faz com que os editores joguem imediatamente no ar a suposta notícia e faturem a audiência. Sem checagem ou confirmação antes de pôr a farsa na tela outras armações da internet cairão na rede facilmente.

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