Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
sábado, 31 de outubro de 2009
Boas intenções, de novo
Já se falou aqui sobre o perigo das "boas intenções" que justificam tudo. Sou a favor da Copa de 20014 no Brasil e, ainda mais, da Olimpíada de 2016, no Rio. Mas há o risco de que, em nome desses eventos, desvios aconteçam. É a teoria do tudo-pode em função do pretexto. Tudo isso para falar que, hoje, está no jornais que o governo do estado está desistindo da parceria público-privada para a reforma do Maracanã. Aparentemente, não apareceu o parceiro privado disposto a botar dinheiro no projeto. Resultado: a obra será feita mesmo com dinheiro público e, quando pronta, entregue, aí sim, ao parceiro privado que administrará a "receita". Alguma novidade ou surpresa nisso? Claro que não. É a famosa receita da privatização-moleza desenvolvida nos anos 90. Para esclarecer: sou a favor de que o estado cuide de saúde, educação, serviços públicos, empresas mistas estratégicas e fomente o desenvolvimento, outros setores devem mesmo privatizados. Mas que tal o parceiro privado meter a mão no bolso também e não apenas usufruir dos lucros?
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Um comentário:
Caros, com boas intenções não se consegue adiministrar um galinheiro, que dirá administrar uma Empresa Privada. A Empresa Privada visa somente o lucro é esse o seu objetivo enquanto Empresa. Se não for assim ela deixa de ser Empresa Privada. As Empresas Públicas é que, por não visarem o lucro, são chamadas públicas. Essa pequena diferença semântica complica todo o sistema admninistrativo. Embola o meio de campo como diz aquele, que hoje é chamado de Jesus Cristo. As únicas Empresas que deveriam ser públicas seriam a de transporte de massa, a Saúde e a Educação o resto joga nas mãos dos Empresários que irão ganhar dinheiro ou perder dinheiro nas
Empresas Públicas Privatizadas. De que forma eles irão ganhar a exploração dessas Empresas é outro problema.
Não adianta, o Estado sempre foi mal administrador de suas empresas. Elas – aparentemente – não vão à falência porque o governo as sustenta com o dinheiro dos impostos. Que dizer quem vai pagar é o povo, como sempre. Aquele, que hoje está sendo comparado a Jesus Cristo, acha que o dinheiro do Tesouro Nacional – por não entender nada de nada – é dele, quer dizer do Governo. Tenho a impressão que ele acha que é mais dele. É apenas uma desconfiança.
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