segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

"Trapaça": filme sobre escândalo político-sexual nos Estados Unidos dos anos 70 será lançado aqui em fevereiro. Alô, cineastas, o Brasil tem muito material para produções do gênero... Até "musas" da corrupção nós temos..

Jennifer Lawrence e
Amy Adams em "Trapaça". Foto Sony/Divulgação

Jennifer Lawrence é Rosalyn, a esposa traída que denuncia a trama e derruba políticos e empresários. Foto Sony/Divulgação

Amy Adams vive Sydney Prosser, "musa da corrupção" em escândalo político dos Estados Unidos na década de 70. Fotos Sony/Divulgação, 
(da redação da JJcomunic) 
O marido vigarista tem uma amante e ambos se envolvem em escândalo político de pagamento de propinas e chantagem. A esposa do "colarinho branco" joga tudo no ventilador e denuncia o esquema de corrupção. Conhece essa história de algum lugar? Isso mesmo, o Brasil tem vários escândalos com esses ingredientes explosivos e "musas" curvilíneas. Só que essa é a trama do filme "Trapaça" ("American Hustle"), que mergulha em um caso dos anos 70 e conta a história de Irving Rosenfeld (Christian Bale), que, junto com sua amante, Sydney Prosser (Amy Adams), é forçado a trabalhar para um agente do FBI, Richie DiMaso (Bradley Cooper). Cabe à mulher de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence) denunciar a jogada. O filme, dirigido por David Russell, o mesmo de "O Vencedor" e "O Lado Bom da Vida", é inspirado no escândalo Abscam (operação do FBI para investigar crimes do colarinho branco e compra de políticos). No caso da vida real foi flagrada uma empresa de fachada montada apenas para pagar propina a políticos. Na época, prefeitos e senadores americanos caíram na rede criminosa. Um dos pontos em comum com o Brasil nesses escândalos que assolaram e assolam PSDB, PT, o DEM e outros partidos é, quase sempre, além do propinoduto, a presença de uma mulher, amante ou musa que denuncia a quadrilha. Que a corrupção nacional impulsionada pelo jogo bem combinado entre certas empresas e certos políticos daria bons filmes, ninguém tem dúvida. Mas um incrédulo comenta aqui na redação que o cinema brasileiro depende de patrocínio privado e renúncia fiscal para existir. Alguém vai se habilitar a financiar um cineasta destemido? Não? Enquanto isso, curta "Trapaça", um retrato "importado" da vida por trás dos personagens de um escândalo político. 

2 comentários:

J.A.Barros disse...

Aqui no Brasil temos um Estado "rico " em corrupção e escândalos políticos. Não precisamos buscar exemplos em países estrangeiros . Esse Estado é dominado por um clã familiar que se enriqueceu às custas dele comendo "patinhas de carangueijos, "lagostas e canapés de caviar Belluga, sem falar nas toneladas camarão VG"

AB Dias disse...

Caso do propinoduto do netrô de SP e o das construtoras que pagavam por fora para reduzir impostos dá filme. O escandalo dessas construtoras foi denunciado por uma mulher de um dos caras.