quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Momento de decisão: ex-funcionários do extinto Jornal do Brasil lutam para receber suas indenizações. Mas além de enfrentar o ex-proprietário do jornal brigam contra um gigante: o Citibank. É mole?

(da redação da JJcomunic)
Nelio Horta, ex-diretor de Arte do Jornal do Brasil, envia reprodução de uma nota publicada na coluna do jornalista Lauro Jardim, na Veja on line. O momento é crucial para os ex-funcionários do JB que ainda lutam pelos seus direitos trabalhistas desde que o jornal extinguiu sua edição impressa.  Há dinheiro retido na Justiça e os colegas esperam que seja destinado ao pagamento das indenizações. Já o Citibank, credor do empresário que detinha o controle do JB, quer prioridade, o que, se acontecer, prejudicará os ex-funcionários. A questão será julgada amanhã, quinta feira, na Primeira Câmara Cívil do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mais do que um impasse jurídico, estará em julgamento a possibilidade de quitação das indenizações a quem dedicou anos de trabalho ao JB. Essa sim, uma questão de Justiça. 


LEIA NA COLUNA DE LAURO JARDIM, NA VEJA ON LINE. CLIQUE AQUI

9 comentários:

J.A.Barros disse...

No caso da Manchete, a dívida da empresa com a Receita Federal no valor de 25 milhões de reais, imposto esse que foi descontado nas folhas de pagamento dos empregados e não repassado à Receita, o desembargador deu ganho de causa à Receita Federal. Isso quer dizer que esses 25 milhões de reais, que deveriam ajudar a indenizar os ex-funcionários da Bloch ficou retido e até hoje ainda tem funcionários que não receberam o seu crédito trabalhista. Não confie nesses Juízes e desembargadores porque como diz o povo nunca se sabe o que vai sair da cabeça deles como da bunda de crianças.
A grande e famosa Joalheria Nathan faliu e os seus funcionários não vão receber nem um centavo furado porque a Nathan não tinha nenhum patrimônio em seu nome, nem o próprio apartamento em que morava o velho Nathan estava em seu nome. Era alugado.

Ailton disse...

E os funcionários da gráfica? esqueceram? Não são só os jornalistas não...

J.A.Barros disse...

Nesses casos de falência ninguém é privilegiado, até o ano de 2005 regido pela antiga lei. Pela nova lei de falências aprovada pelo PT e assinada pelo ex-presidente os empregados só terão direito a receber os seus créditos trabalhistas depois da massa falida pagar os débitos à Receita Federal, INSS e outros. Quer dizer: se sobrar algum dinheiro os ex-empregados da empresa falida receberão seus créditos.

J.A.Barros disse...

Nesses casos de falência ninguém é privilegiado, até o ano de 2005 regido pela antiga lei. Pela nova lei de falências aprovada pelo PT e assinada pelo ex-presidente os empregados só terão direito a receber os seus créditos trabalhistas depois da massa falida pagar os débitos à Receita Federal, INSS e outros. Quer dizer: se sobrar algum dinheiro os ex-empregados da empresa falida receberão seus créditos.

Wilson disse...

Sempre é necessário colocar a verdade em certo comentários mal informados. Qualquer sindicalista sabe disso. A nova lei da falência foi de fato aprovada no governo Lula por pressão da situação da Varig, a ideia era garantir bancos para que não faltasse investidor e comprador para a companhia. Não deu certo nem no caso da Varig. Lula errou. A lei foi urdida e planejada e elaborada no governo neoliberal de FHC do qual certos comentaristas devem ser vassalos.
Que os trabalhadores tenham boa sorte ee que a justiça se faça.

Haimovic disse...

Essa lei ficou em discussão no congresso durante anos. Foi aprovada e caberia ao Lula vetar mesmo que seu veto fosse derrubado pelos deputados e senadores. Era mais correto. Há muitas falências com esse problema em prejuízo dos trabalhadores

Wedner disse...

Aposto que se o Lula vetasse o Congresso derrubaria o veto como fez várias fezes em defesas de interesses que não eram os do povo

Debora disse...

Pela notícia dada aí, o julgamento aconteceu. Alguém sabe o resultado

J.A.Barros disse...

É muito fácil e cômodo acusar erros do presente em razão de erros do passado. Aprenda a assumir seus próprios erros porque, neste país, ninguém é condenado – apesar do mensalão ter sido uma exceção – por ser incompetente e analfabeto.