por Eli Halfoun
Desde que o ex-prefeito
Gilberto Kassab anunciou oficialmente que será mesmo candidato ao governo de
São Paulo, o governador Geraldo Alckmin, assim como todos os seus assessores,
começou a admitir que, ao contrário do que esperava, sua reeleição no primeiro
turno não será tão fácil. Analistas políticos acreditam que
Kassab tem enormes chances de ser eleito ou de pelo menos de incomodar
bastante. A candidatura de Kassab também é boa, segundo analistas, para a
reeleição de Dilma já que reforçaria sua campanha em São Paulo, mesmo que venha
a incomodar o Alexandre Padilha do PT. Na verdade, Kassab não está candidato
apenas para conquistar o governo paulista, mas também para reforçar a presença
nacional do PSD, partido que criou e vem ganhando muita força. Kassab também
tenta convencer Henrique Meirelles (ex-Banco Central) a ser o candidato do partido
ao Senado por São Paulo. Kassab não descansa e praticamente acertou um cargo
para o partido um novo cargo no governo de Dilma, se evidentemente ela for
reeleita e. Há quem acredite que na base do devagar e sempre Gilberto Kassab
está mesmo é de olho no futuro, ou seja, na Presidência da República. Em política
a jogada de hoje pode representar a vitória no futuro.
A candidatura paulista de
Kassab também reforça os planos de Celso Russomano que negocia seu nome como
vice na chapa de Alckmin. Russomano está convencido de que mesmo tendo perdido
a eleição para a prefeitura ainda é um nome forte para acrescentar muitos votos
que Geraldo Alckmin precisará é que na corrida eleitoral de São Paulo ainda é
cedo para qualquer prognóstico, já que há um engarrafamento político com tantos
candidatos (entre outros Alexandre Padilha e Paulo Skaf). Esse engarrafamento não
surpreende e nem assusta os paulistas acostumados engarrafamentos bem piores.
Pelo menos no trânsito. (Eli Halfoun)
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