Vanessa Giácomo, a Aline de "Amor à Vida". Reprodução TV Globo |
por Eli Halfoun
Sempre que uma novela se
aproxima do final, os programas de variedades tentam reunir o elenco da novela
para falar sobre o óbvio: o trabalho que chega ao fim e é o óbvio o que acontece
no rasgar de seda que é inevitável ou, no mínimo, educado. Ninguém quer falar mal, pelo menos publicamente, de ninguém porque o que tinha de aturar já aturou e
ponto final. Na pizza que o “Domingão do Faustão” ofereceu para parte do elenco
de “Amor à Vida” todos os merecidos elogios feitos ao trabalho do ator Mateus
Solano com o irrepreensível Felix foram absolutamente sinceros, inclusive no
reconhecimento de atores mais experientes e consagrados (Antonio Fagundes e Suzana
Vieira, por exemplo) que tiveram a grandeza de também aplaudir um talento reconhecido
pelo público.
A maior justiça ao elenco
da novela foi o de Suzana Vieira que aos 70 anos e com uma carreira sólida chamou
atenção e fez bilhar o jovem talento da atriz Vanessa Giácomo. Os merecidos elogios
é o reconhecimento do admirável trabalho da jovem atriz fez ao criar uma vilã
que soube brincar com as maldades e a sensualidade. A Aline criada pela doce e
meiga Vanessa está sem dúvida entre as maiores vilãs de novelas. É
principalmente a confirmação do talento maior que Vanessa vinha mostrando em outros
trabalhos que não tiveram a importância artística conquistada com Aline: uma
vilã na trama, mas uma mocinha para Vanessa na vida real. (Eli Halfoun)
Nenhum comentário:
Postar um comentário