Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
A maratona do Obama
Obama está trabalhando dobrado. Quem mandou tentar mexer em privilégios? Quando não despacha na Casa Branca, o presidente americano é obrigado a percorrer programas jornalísticos de TV, shows e talk-shows. Não demora muito, vai acabar em um reality show. Tudo para falar sobre a reforma do sistema público de saúde do país. Obama se queixa, e demonstra isso com dados e detalhes, de que a opinião privada da mídia comercial tem deturpado as suas propostas na tentativa de colocar a opinião pública contra o projeto. Ontem, no programa do Dave Letterman, exibido no Brasil pelo canal GNT, Obama falou sobre a grave crise do sistema de saúde entregue, tal como aqui, ao mercado dos planos de saúde. Disse que há 30 milhões de americanos que já não têm condições de pagar as suas mensalidade. Apesar da deflação, as taxas mensais aumentaram em mais de 5%. Nos últimos oito anos, acumularam um aumento de mais de 130%. Contou que há casos dramáticos de famílias que em situações de doenças graves de filhos são obrigadas a se desfazer de casas, carros e outros bens para pagar tratamentos caros. Revelou que os planos de saúde aumentam as mensalidades e, ao mesmo tempo, desenvolvem fórmulas para excluir tratamentos e tirar do usuário direitos a procedimentos mais caros. Percebeu alguma semelhança com o lado de baixo do equador? Como os planos estão ficando caros também para as empresas, muitas já estão deixando de oferecer cobertura e seguro de saúde nos contratos de trabalho E, para concluir, disse Obama que não está propondo a estatização da saúde, como a mídia comercial tem propagado. O que pretende é que o Estado crie fórmulas para ajudar os contribuintes a pagarem seus planos de saúde. O que o governo não pode, disse, é cruzar os braços e deixar milhões de pessoas entregues à própria sorte.
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2 comentários:
Isso é postura pragmàtica de governante. "O Governo não pode ficar parado, de braços cruzados, diante do abandono em que fica o seu povo, sendo explorado e roubado na sua saúde pelos Planos que deveriam dar saúde e não tirar saúde".
Pelo menos, aquele que não se pode dizer o nome, em vez de ficar passeando de avião, pra cá e pra lá, recebendo loas pelo que não fez porra nenhuma, o caso da Olimpíadas, poderia tentar resolver esse problema da saúde neste País. Se ele é incompetente mais ainda é o seu Partido. Infelizmente, nós o povo, estamos num beco sem saida>
Muitas semelhaças com o que acontece por aqui. Eu não tinha noção de que o sistema de saúde americano está excluindo, como diz o presidente, cerca de 30 milhões de pessoas. A ganância transforma a saúde das pessoas em mera mercadoria.
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