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sábado, 21 de janeiro de 2017

Deram um Trump no tempo...

Washington, ontem (do site Crimethinc)

Berkeley, 1970 (ReproduçãoTime)
por Jean-Paul Lagarride

Nos anos 1970, estudantes ocuparam as ruas das principais cidades americanas. Protestos contra a guerra do Vietnã mobilizaram milhões de jovens. Alguns foram mortos a tiros, como no massacre da Kent Sate University, de Ohio.

O ocupante da Casa Branca era, então, outro republicano: Richard Nixon.

Em 2011, Nova York viu passar os manifestantes do movimento Occupy Wall Street. E, nos últimos dois anos, multidões protestaram em várias cidades contra assassinatos em série de jovens negros por policiais brancos em clara conotação de ação racista.

Mas há cerca de quatro décadas, Washington não via nada parecido com o que aconteceu ontem nas proximidades da Avenida Pensilvânia onde acontecia o desfile da posse de Donald Trump. A palavra resistência predominava em cartazes e no espírito dos jovens.

Estimativas da mídia avaliam que assistiram à cerimônia, ontem, posse, no trajeto do cortejo, apenas um terço das pessoas que compareceram à posse de Obama, em 2009.

O julgar pelo radicalismo explícito do discurso do milionário - que chegou à presidência com menos votos populares do que sua adversária Hillary Clinton - e pela disposição dos manifestantes, a Era Trump promete.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Supremacia branca desembarca em Washington

Reprodução Twitter




A matéria está no Daily Beast. 

Este último fim de semana, em Washington DC, foi simbólico do alvorecer da Era Trump. 

O National Police Institute, instituição que prega a supremacia branca, promoveu reunião no Edifício Ronald Reagan, a poucos passos da Casa Branca, onde ainda mora Barack Obama, o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. 

O encontro foi realizado para celebrar a presidência de Trump e o que significa para o movimento de "limpeza étnica pacífica". 

Os principais assessores do presidente eleito lá estiveram. 

Uma das atrações do meeting foi Tila Tequila, celebridade da TV, que prega o "politicamente incorreto", simpatizante declarada de Hitler (na foto acima, ela faz a saudação nazista) e que dado declarações anti-semitas. 

De ascendência vietnamita, Tila Tequila apoia Trump desde o início da campanha e é apontada como uma espécie de símbolo do argumento dos supremacistas brancos que pregam querer conviver com todas as raças desde que cada um no seu lugar, segundo o conceito de "limpeza étnica pacífica".