Mostrando postagens com marcador ameaça. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ameaça. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Aldir Blanc: o Brasil perde o carioca essencial

Aldir Blanc e João Bosco, 1976. Foto Frederico Mendes/Manchete/Reprodução

Eram tempos de telex, No Natal de 1977, as máquinas dispararam um informe das agências: morria na Suíça Charles Chaplin. Tocado pela notícia, João Bosco compôs nos dias seguintes uma música em homenagem ao ator e diretor e à sua eterna criação, o vagabundo Carlitos.

Bosco pediu a Aldir Blanc que fizesse a letra do samba.

Naquele momento, o Brasil iniciava, ainda timidamente, um movimento que pedia a volta dos exilados pelo regime militar. A onda ganharia força em 1978. Os arquivos do Jornal da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) guardam um depoimento onde Aldir revelou como a letra que fez celebrou o personagem chapliniano, relacionando-o à luta política. A ideia surgiu após um encontro com o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, que comentaram a situação do irmão, o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, no exílio desde 1971. Foi assim que o "O Bêbado e a Equilibrista", tornou-se o hino da anistia, enfim aprovada em agosto de 1979.
o compositor e escritor fez da sua arte a crônica do Rio. Foi a personificação do carioca.

Aldir Blanc faleceu hoje, vítima de complicações decorrentes da Covid-19. Fará muita falta. Parte no momento em que a democracia está ameaçada pela sombra do autoritarismo e por mais um golpe patrocinado pela ultra direita.

"A esperança/ Dança na corda bamba de sombrinha/E em cada passo dessa linha/Pode se machucar", cantou Elis Regina ao dar voz à bela mensagem de João Bosco e Aldir Blanc. 
OUÇA "O BÊBADO E A EQUILIBRISTA" AQUI

domingo, 19 de abril de 2020

Redações: coronavírus é o novo passaralho

O jornalismo já contabiliza contaminados e mortos pela Covid-19.

Além do vírus, outra ameaça ronda as redações. E não só no Brasil. Sites independentes estão sobre cerco econômico, canais de esportes reduzem equipes ou negociam cortes de salariais, contratos são suspensos. Há rumores de que Folha, Estadão, Valor Econômico, Caras, entre outros veículos, podem reduzir salários.

Assim, o jornalismo em geral e o impresso em particular, já combalido, serão vítimas do impacto econômico do coronavírus. Rafael Moro Martins, Editor Contribuinte Sênior em The Intercept Brasil, em artigo postado ontem, comenta e assunto e lança uma questão preocupante: a crise que fragiliza os veículos independentes embute um risco à democracia.

"É mais fácil para um governo antidemocrático como de Jair Bolsonaro dobrar empresas de mídia em dificuldades financeiras. Um dos heróis dele, o húngaro Viktor Orbán, asfixiou os jornais independentes, que cobriam o governo com altivez. Em seguida, partidários do ditador os compraram. Para alinhá-los ao governo ou, simplesmente, fechá-los", escreve Rafael Moro Martins.


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

A ameaça real...



O artigo abaixo foi publicado na Época de 26/10/2018. Logo depois, o jornalista 
Paulo Roberto Pires deixou a revista. 






por Paulo Roberto Pires (para a revista Época) 

“Intelectual”, escreveu Millôr Fernandes, “é um cara capaz de chamar a galinha em meia dúzia de línguas diferentes, mas pensa que quem põe ovo é o galo.” Foi o debate da galinha que nos últimos meses mobilizou intelectuais e comentaristas empenhados, sabe-se lá com que fins, em destacar a impropriedade de definir como “fascista” a teoria e a prática de Jair Bolsonaro e seus seguidores. Preferiu-se discutir se marola é tsunami a organizar uma eventual fuga para as montanhas. Hoje, cheios de razão, estão prestes a morrer afogados.

E tome Hannah Arendt, Norberto Bobbio, George Orwell e mal disfarçada Wikipédia para explicar por que seria exagero, tergiversação ou ignorância associar fascismo à peculiar concepção de sociedade que se traduz nos atos e planos do capitão, sua família, seu economista, seus generais e recrutas. Provou-se, por evidente, que Bolsonaro não é Stálin, Hitler ou Mussolini. Agora, com a besta à solta, quando se intimida, agride e mata em nome do que o rigor não deixa dizer, os zeladores do léxico político balbuciam, em tom moral, paráfrases de Pedro e o lobo: tanto se gritou — em vão, insistem — contra o fascismo que diante da ameaça real corre-se o risco de ninguém acudir.

Na Itália de 1975, Pier Paolo Pasolini levava bordoada da esquerda e da direita pela suposta impropriedade política e ideológica de apontar o ressurgimento do fascismo. Gay e comunista, o cineasta não delirava, é claro, com uma volta dos camisas-negras, mas denunciava sem rodeios como o fascismo era normalizado. Toda homogeneização, do consumismo ao racismo, visava, segundo ele, “à reorganização e à normalização brutalmente totalitárias do mundo”. Fazia do fascismo uma palavra de combate, perfeitamente inteligível, e temia ser vítima do que denunciava. Foi massacrado por um garoto de programa poucas horas depois de dar uma entrevista que, quando publicada no La Stampa, ganhou do repórter Furio Colombo o título que o próprio Pasolini recomendara: “Estamos todos em perigo”.

Jason Stanley nasceu em 1969, é especializado em filosofia da linguagem e dá aulas em Yale. Nos últimos dez anos, tem estudado propaganda política e acaba de lançar How fascism works (Como funciona o fascismo), livro curto e elucidativo que mostra como e por que o discurso de Donald Trump é comparável, e não só retoricamente, a alguns dos mais notórios líderes fascistas da história — que por sua vez inspiram movimentos espalhados pelo mundo. Num vídeo para o New York Times, Stanley enumera essas ocorrências à medida que contornos de mapas piscam na tela — o do Brasil é o terceiro a aparecer.

“Vocês vão dizer que estou tentando assustar vocês com esses paralelos”, pondera Stanley. “E, quer saber? Estou mesmo.”

No Tinder ideológico, Bolsonaro dá match no perfil de liderança fascista traçado por Stanley. Na base de tudo, a mitificação do passado e seu uso para controlar o presente: a ditadura é a ordem perdida a ser recuperada. A política é oculta sob imperativos morais: “Campanhas anticorrupção estão frequentemente no cerne de movimentos políticos fascistas” e os conduzem ao poder por eleições. O anti-intelectualismo garante o discurso da nação, “atacando e desvalorizando” a universidade e todo tipo de educação que não leve ao reforço de ideias dominantes — estudos de gênero, por exemplo, são duplamente indesejáveis, pois questionam a família patriarcal e geram a “ansiedade sexual” manifesta no preconceito.

LEIA MAIS EM ÉPOCA AQUI  

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Virou Coréia do Norte, Turquia, Arábia Saudita, China, Irã? Promotores americanos exigem que site entregue endereços e dados de opositores de Donald Trump. E governo brasileiro também quer atacar a web

Promotores acionados por Donald Trump estão pressionando a empresa de hospedagem de sites DreamHost a entregar cerca de 1 milhão e 300 mil endereços de IP, além de emails e outros dados de visitantes do site DisruptJ20, que organizou protestos durante a cerimônia de posse do empresário-presidente.

A ofensiva autoritária está surpreendendo grupos de defesa dos direitos civis nos Estados Unidos. Será considerado um perigoso precedente caso os promotores tenham êxito na demanda presidencial. Por enquanto, a empresa está resistindo e tem desafiado o mandato do Departamento de Justiça sob o argumento de que a pretensão fere a Primeira Emenda da Constituição. A iniciativa faz parte de uma ofensiva do governo Trump para processar opositores, segundo o site i24News, com informações da AFP.

Desde o atentado às Torres Gêmeas, a legislação americana ganhou dispositivos dignos de estados policiais, em nome do combate ao terrorismo. Limites foram ultrapassados interna e externamente em operações de espionagem generalizadas. Mas tentar capturar dados pessoais de cidadãos pelo simples motivo de protestarem contra um presidente nivela os Estados Unidos, em termos de repressão na internet, a países como Turquia, Arábia Saudita, China, Coréia do Norte. Irã etc que constantemente investe contra a web.

A internet costuma incomodar governos e políticos com altos índices de rejeição. Se você acha que não tem nada a ver com isso, saiba que no Congresso brasileiro há vários projetos em andamento que ameaçam amordaçar redes sociais, blogs e páginas independentes. você pode obter informações sobre essa ameaça do sub-Trump, o ilegítimo Temer, no site Coalizão Direitos na Rede


CLIQUE AQUI

terça-feira, 20 de junho de 2017

Salvador: repórter que apurava irregularidades em mercado público é agredida por feirante


Ao apurar uma denúncia de que funcionários do Mercado de São Joaquim, em Salvador, cobram valores não tabelados para abrir o banheiro aos clientes, Ticiane Bicelli, da TV Aratu (SBT) foi ameaçada e em seguida agredida por uma feirante. A repórter reagiu. Outras pessoas se envolveram e, na confusão, a jornalista e o cinegrafista Liberato Santana sofreram lesões, além de danos ao equipamento. O caso foi parar na delegacia. VEJA O VÍDEO, CLIQUE AQUI

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Corais da Amazônia: Imprensa internacional denuncia grave ameaça a ecossistema brasileiro.



por Flávio Sépia 
O site da italiana Panorama publica hoje uma dessas matérias que raramente se vê na velha e comprometida mídia brasileira.

Segundo a revista, o Greenpeace acaba de divulgar as primeiras fotos da Barreira de Coral da Amazônia, descoberta apenas no ano passado, que se estende da Guiana Francesa ao Maranhão.

O governo brasileiro pode decretar o fim desse importantíssimo ecossistema caso autorize, como pretendem fortes lobbies e a Panorama revela, as empresas Total e BP (a mesma que causou o mega desastre ecológico do Golfo do México) a realizarem pesquisas na região visando a exploração de petróleo.

A área é local de reprodução de algas vermelhas, 73 espécies de peixes, lagostas, estrelas do mar e esponjas de até dois metros de altura. Com equipes do Greenpeace a bordo, além de pesquisadores da Universidade Federal do Pará, o navio Esperanza está documentando a região da costa brasileira.

Enquanto a mídia dominante brasileira faz silêncio sobre o assunto, uma revista americana, a Science Advances, revela que o governo está oferecendo blocos petrolíferos na área. Alguns deles poderão entrar em operação em breve.

Curiosamente, na semana passada, jornais brasileiros relataram a concessão de licença por parte do governo Trump para a construção de oleodutos que ameaçaram reservas ecológicas.

Como se vê, o Brasil também tem os seus "trumps" e sofre a igual arrogância daqueles que estão se lixando para a sociedade e a preservação da natureza.

Sem falar que a opinião pública brasileira tem visto até onde a relação predatória entre poderosos interesses empresariais e a burocracia política pode levar.

VOCÊ PODE LER A MATÉRIA COMPLETA DA PANORAMA CLICANDO AQUI


O SITE BRASILEIRO DO GREENPEACE TEM VÁRIAS MATÉRIAS SOBRE A BARREIRA DE CORAL AMEAÇADA. CLIQUE AQUI




ASSINE A PETIÇÃO QUE PARA DEFENDER OS CORAIS DA AMAZÔNIA, AQUI
.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Jornalistas e veículos ameaçados pela mordaça judicial

Reprodução Comunique-se

por Tacila Rubbo (para o portal Comunique-se)

A censura contra a imprensa brasileira foi tema constante de reportagens no Portal Comunique-se durante o ano de 2016. Casos absurdos surgiram por todo o país, mostrando a ação da Justiça contra a atividade jornalística e seus profissionais. Pensando nisso, a reportagem do site organizou levantamento sobre casos de veículos e jornalistas que sofreram com a chamada censura judicial no período.

O balanço anual apresenta 18 casos em que profissionais da comunicação tiveram suas atividades cerceadas por processos. O número reacende o debate acerca da liberdade de imprensa.

Mordaça constitucional
Jornal curitibano, a Gazeta do Povo foi um dos alvos de arbitrariedade jurídica. Cinco repórteres e o veículo foram vítimas de 48 processos movidos por magistrados do Paraná. Os motivos eram reportagens publicadas em fevereiro de 2016, que abordaram o conceito de “teto constitucional” e remuneração que ultrapassa tal limite, ainda que dentro da legalidade. O conteúdo era baseado em informações públicas disponibilizadas no Portal da Transparência.

(Imagem: Antônio More/Gazeta do Povo)
Os processos foram abertos em diferentes cidades no Juizado Especial, que aceita causas de pequeno valor (até 40 salários mínimos). As ações indenizatórias contra os jornalistas foram ajuizadas mesmo após o veículo publicar o direito de resposta solicitado pela Associação dos Magistrados do Paraná (Amapar) e Associação Paranaense do Ministério Público (APMP).

A situação prejudicou o trabalho do impresso e dos profissionais, que foram obrigados a deixar a redação para comparecer às audiências, sob pena de serem condenados à revelia. As audiências eram marcadas para datas próximas ou mesmo coincidentes em locais distintos no Paraná.

LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO PORTAL COMUNIQUE-SE, CLIQUE AQUI

sábado, 30 de abril de 2016

Jornalista que fez perfil de Melania Trump, candidata a primeira-dama da Casa Branca, é ameaçada

Apoiadores do republicano Ted Cruz, concorrente de Donald Trump nas primárias, usam a imagem da mulher do milionário:  "Conheça Melania Trump, sua próxima primeira-dama" e "Ou você pode apoiar Ted Cruz na próxima terça". 

Melania em matéria de promoção de sua linha de joias.

Em antiga matéria para a GQ, em 2000. Se chegar à Casa Branca, Melania será a primeira primeira-dama dos Estados Unidos a ter posado nua para uma revista. Jackie Kennedy não vale, pois foi fotografada nua por paparazzo e já não era first lady. 
por Ed Sá
Nos Estados Unidos, como aqui, a direita monta seus pelotões de intolerância e ameaça quem discorda dos seus agentes e mecanismos para chegar ao poder. A jornalista Julia Ioffe escreveu há poucos dias, para a GQ, um perfil da mulher de Donald Trump. Foi o que bastou para receber ofensas e até ameaças de morte por parte de pessoas que diziam saber dos seus passos, endereços, dados etc. Traçar o perfil de uma eventual primeira-dama não é invasão de privacidade mas interesse jornalístico. Melania Trump, uma ex-modelo eslovena que pode chegar à Casa Branca deve ser decifrada. Foi o que a jornalista fez.

Alguns tópicos que irritaram os Trump e seus seguidores:

* Melania afirma na entrevista que Jackie Kennedy, viúva de um democrata, será seu modelo de primeira-dama.
* O filho, Barron, veste ternos quase sempre. "Ele não é uma criança moleton", diz Melania.
* Uma das qualidades que Trump vê em Melania: ela não peida (!). Já ela afirma que a chave do sucesso para o casamento dos dois é manter banheiros separados. Deduz-se que Trump não seria modesto em gases e odores.
* Um repórter perguntou certa vez a Trump como ele reagiria se Melania sofresse um acidente e tivesse seu rosto atingido, um braço mutilado etc. "Ficaria com ela"? Trump respondeu: "Como é que ficaram os seios?". O repórter afirmou que os seios, um dos belos atributos de Melania, não foram atingidos no hipotético acidente."Então, sim, claro, ficaria com ela", concluiu Trump.
* A revista revela que um empresário de Melania, na sua época de modelo, costumava enviar suas contratadas, "com o intuito de promovê-las",  para festas que reuniam milionários e playboys. Foi em uma dessas que ela conheceu Trump. O empresário chegou ao local da festa acompanhado por outra jovem, mas foi imediatamente levado a conhecer Melania. Na época, segundo a matéria, a carreira de modelo de Melania declinava em função da idade, quase 30 anos.
* Ela admitiu na matéria que encontrou em Trump "poder e proteção". E confessa que o acha muito parecido com o seu próprio pai.

domingo, 13 de março de 2016

# Não vou dia 13 - Professores da UFRJ divulgam manifesto em defesa da Democracia

"Nós, professores da UFRJ abaixo assinados, não vamos para as ruas no próximo domingo, dia 13, porque:

– respeitamos os resultados das urnas a cada quatro anos;

– não consideramos a grande mídia um ator político confiável;

– acreditamos que a justiça e a lei devem valer igualmente para todos, independentemente dos partidos;

– defendemos a parte boa do legado dos últimos anos, que trouxe ações importantíssimas para a diminuição das desigualdades no país, e em particular na universidade.

"Nós acompanhamos com atenção a construção e a maturação da democracia brasileira nas últimas três décadas. Nos últimos anos, defendemos particularmente a expansão e a democratização da Universidade Pública, nossa esfera de atuação profissional. Esse processo não tem sido um movimento contínuo, sem obstáculos e resistências, mas uma luta constante que enfrenta forças contrárias poderosas, instituídas e articuladas.

A constituição de 1988 aboliu a censura oficial, mas não tocou no oligopólio da mídia, que concentra as concessões de rádio e tv nas mãos de poucas famílias, famílias que via de regra ocupam cargos elegíveis ou não nas diversas esferas do Estado brasileiro. Mídia articulada nacionalmente pela mesma rede de televisão monopolizada na ditadura. Esta mídia oligopolizada tem sido historicamente o maior obstáculo ao processo de construção e maturação da democracia brasileira, servindo a interesses econômicos e políticos próprios inconfessos, e abusando de uma concessão pública que deveria servir e ser regulada segundo os interesses públicos.

Recentemente, a mídia oligopolizada tem atuado como uma oposição aos governos eleitos, em substituição aos partidos legitimamente constituídos. Tem veiculado a ideia de que partidos são organizações criminosas. Tem selecionado personalidades e partidos a serem execrados pela opinião pública sem o direito da defesa ou do contraditório. Tem blindado os crimes de outras personalidades ou exaltado à condição de heróis e salvadores da pátria aqueles que servem a seus interesses, lhes passam informações privilegiadas, obstruem cobranças de dívidas fiscais, favorecem a aprovação de leis e concessões que a beneficiam.

Agora, observa-se uma clara articulação entre mídia e judiciário que visa usar o apoio popular para driblar, quando conveniente, alguns ritos judiciais que são importantes para a consolidação de nossa democracia. Não podemos ser coniventes com isso."

MANIFESTO ASSINADO POR CERCA DE 300 PROFESSORES DA UFRJ E CENTENAS DE APOIADORES EXTERNOS.

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Donald Trump ameaça, se eleito, criar leis mais duras contra a mídia

Donald Trump tem dito nos seus comícios para apoiadores que, se eleito, vai criar leis mais duras contra o que chama de "difamação". No palaque, em Fort Wort, neste fim de semana, ele chegou a dizer que o jornal Washington Post "teria problemas" em sua eventual administração. "Uma das coisas que vou fazer é tornar mais efetivas as leis contra difamação para que possamos processar e ganhar muito dinheiro quando eles escreverem artigos negativos, horríveis", bradou o pré-candidato.
Fotojornalistas e câmeras se queixam que Trump joga a platéia contra a mídia em seus comícios. The New York Times, Washington Post e o Huff Post estão entre seus alvos favoritos.