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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Robótica: as androides já chegaram e dão até entrevista...

Reprodução
por Ed Sá
O cinema já mostrou muitos robôs a serviço do homem. Geralmente eram mordomos, secretários ou aventureiros como os simpáticos R2d2 ou C-3PO de StarWars. Mas isso era ficção. Na real, os robôs humanoides que estão no mercado e cada vez mais evoluídos são as bonecas sexuais inteligentes. Você só não se deparou com uma dessas no quarto do seu sobrinho nerd porque o preço ainda é proibitivo: os modelos mais sofisticados custam em torno de 20 a 30 mil reais dependendo da configuração e dos requisitos que o freguês desejar. Não por acaso, os maiores compradores estão nos países desenvolvidos, pela ordem, Estados Unidos, Alemanha, Inglaterra e França.
Elas demonstram emoções, têm um vocabulário básico (algumas conversam fluentemente e guardam milhares de frases no HD), sensores em zonas erógenas e foram esteticamente aperfeiçoadas (esqueça aqueles jurássicos modelos infláveis que só motivavam presidiários nas solitárias de Alcatraz).
O mercado está em alta com a evolução da robótica e da nanotecnologia, mas o que impulsiona a indústria é o modo de vida atual, com menos oportunidades de convivência social. Os marqueteiros da nova indústria partem para a provocação e adicionam um novo quesito nessa análise: bonecas não fazem denúncia de assédio sexual. Isso não envolve qualquer crítica às mulheres que defendem seu direito de dizer não e reagem aos importunadores, mas é um novo dado mercadológico em avaliação pelos fabricantes. A tendência é que muitos homens, principalmente aqueles sem ficha corrida de assédios e conscientes dos novos comportamentos, redobrem a cautela e evitem abordagens que corram o risco, mínimo que seja, de serem interpretadas como inapropriadas. Estes se sentirão mais seguros com a imitação tecnológica.
Se serão felizes, o tempo dirá. Mas, com certeza, será difícil esperar que uma androide, por mais aperfeiçoada que seja, inspire um Vinicius de Moraes do futuro. 
VEJA UMA CÔMICA ENTREVISTA COM UMA ANDROIDE. CLIQUE AQUI

sábado, 28 de janeiro de 2017

Mulher de hoje: Balzac não seria capaz de reconhecer as balzaqueanas do século 21


Reprodução Instagram

por Niko Bolontrin

Você saberia dizer qual a idade das duas celebridades nas fotos acima?

Uma foi capa de revista em 1939. A outra acaba de postar no Instagram uma foto de biquini, em férias nas praias da Ásia.

A madame na Life é Eleanor Roosevelt. Ela tinha na época, 54 anos.

A gata de biquíni é a atriz Elizabeth Hurley. Ela fará 52 anos em junho próximo.

Roosevelt, então primeira dama dos Estados Unidos, não mostrava o corpo e nem foi fotografada como Jackie Kennedy na ilha de Skorpios. Provavelmente, só o presidente, Franklin Roosevelt, tinha acesso aos segredos de Estado da madame sob as camadas de vestes.


A atual primeira-dama da Casa Branca, Melania Trump, completa 47 anos em abril. Ela é capa da Vanity Fair (edição mexicana, enquanto Trump não cassa o título e constrói o muro). É ex-modelo, já posou nua e, se quisesse, poderia posar de novo.

O que aconteceu com as mulheres? A estética explica muita coisa. Mudaram os penteados, os figurinos deixaram de ser calvinistas. O comportamento passou por uma revolução. A sexual, especialmente. O feminismo, esse mesmo que um forte candidato a ministro do STF, Ives Gandra Filho, quer revogar (o sujeito cometeu um livro, "Tratado do Direito Constitucional" onde prega que as mulheres devem submissão aos maridos), deu-lhes liberdade, autonomia e autoestima. A medicina, as academias, plásticas, implantes, seja lá o que for, o fato é que as mulheres descobriam a jacuzzi de Ponce de León.

Ou algumas são extraterrestres incorporadas. Como a alienígena Sil, do filme "A Experiência", interpretada por Natasha Henstridge, que, aliás, está na metade dos 40. Ela foi fotografada na semana passada em Malibu, praia da Califórnia. A foto acima foi publicada no Mail.

Eleanor Roosevelt morreria de inveja.

Balzac, autor do livro "A mulher de 30 anos", não seria capaz de reconhecer as balzaqueanas de hoje.