por Eli Halfoun
1 - A revista Forbes divulgou há dias quais são as 100 personalidades
(ou celebridades, se preferirem) brasileiras que mais exercem influência no
país. Pelé lidera a relação que tem ainda Neymar, o escritor Paulo Coelho (a grande
surpresa), Roberto Carlos e muitos artistas. Não se sabe quais são exatamente
os critérios usados pela Forbes em sua pesquisa, mas o resultado mostra com clareza
que no Brasil políticos não exercem a menor influência em nada. Nenhum político,
médico, juiz (mesmo do STF) e outros profissionais aparecem na relação. Nem
mesmo Lula, considerado ainda o mais influente político brasileiro foi citado.
Está estabelecido que para exercer influência no país é preciso ser artista. O
resto parece ser visto como resto mesmo.
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2 - É histórica a preocupação dos pais
em tentar saber (influenciar) dos filhos o que eles pretendem ser quando crescerem.
Nenhuma criança sabe o que quer ser e há anos menino queria ter profissões que usasse
uniforme e meninas sonhavam (ainda sonham) ser modelos. Os pais sempre sonham
para o filho uma carreira como médico, advogado ou engenheiros (ainda as mais
populares e procuradas), mas não há na história nenhuma referência de pais que
tenham sonhado que os filhos fossem políticos, assim como não existe nenhum
registro de uma criança dizendo que “quando crescer quero ser político”. Hoje
as cada vez mais bem informadas crianças fatalmente diriam: “quando eu crescer
quero ser qualquer coisa, menos político”. Ou seja: “quero ser um cidadão
honesto”. Crianças sempre souberam e continuam sabendo das coisas.
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3 - É tempo de férias no futebol e todo
ano o comportamento se repete com os clubes prometendo jogadores que não
contratarão, prometendo times que não terão e prometendo mudanças gerais no
futebol que não acontecerão. Depois do exemplo dado na recente virada no
tapetão fica evidente que time que quiser ser realmente forte não deve preocupar-se
em contratar bons jogadores. A essa altura é melhor e mais eficiente contratar
bons advogados.
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4 - Até recentemente várias pesquisas
mostravam que para sentir-se segura a população preferia passear nos shoppings
e não nas ruas. Essa tranquilidade também não existe mais: desde que grupos de
desordeiros decidiram marcar encontros em shoppings só para zoar quem quer
segurança e paz os shoppings também deixaram de ser locais seguros. As coisas mudaram:
antes o consumidor só era roubado nos preços das mercadorias. Agora é assaltado
nos preços e pode ficar sem as compras. Shoppings deixaram de ser endereços
seguros, mesmo que ainda mantenham em seus corredores batalhão de seguranças. (Eli Halfoun)
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5 - Crianças sempre ouviram
essa ameaça: “Se você não se comportar o bicho Papão vem te pegar”. Mudou:
agora a ameaça pode ser perfeitamente adaptada para os políticos: “se você
roubar a Papuda vem ter buscar” (Eli Halfoun)
2 comentários:
1 – o EX é resto mesmo
2 – Hoje as crianças ou querem ser jogadores de futebol ou "mensaleiros"
3 – Ou um bom técnico como James de Almeida
4 – Se até as Delegacias não são locais seguros muito menos "Shopings "
5 – Se vc roubar o Joaquim Barbosa te prende na Papuda
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