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segunda-feira, 21 de março de 2016

Impunidade favorece racismo no futebol

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Racismo em jogo no Uruguai. Torcedor do Nacional, de Montevidéu (de camisa vermelha) imita um macaco diante do jogador do jovem jogador do Palmeiras. Gabriel Jesus.  Reprodução
por Flávio Sépia
O Palmeiras foi jogar no Uruguai e um dos seus jogadores, Gabriel Jesus, foi vítima de manifestação claramente racista. Fotos e vídeos mostram um torcedor do Nacional imitando um macaco na frente do atacante brasileiro. O Palmeiras denunciou a agressão.

O presidente do Tribunal de Disciplina da Conmenbol é o brasileiro Caio Cesar Vieira, que também é presidente do Superior tribunal de Justiça Desportiva. Mesmo sem ver as imagens, ele declarou à imprensa que o clube uruguaio não perderá os pontos. Segundo ele, a punição deverá sr uma multa ou um jogo de portões fechados para a torcida uruguaia.

Previsível. Nem a Conmenbol nem a CBF dão muita bola para as agressões racistas em estádios de futebol. No Brasil, o Grêmio chegou a ser afastado de uma Copa do Brasil, mas recorreu e a punição virou um simples multa.

A Confederação Sul-Americana de Futebol tem um histórico ainda mais tolerante e jamais puniu um clube cujo torcedor tem praticado ofensas racistas.

O Palmeiras divulgou uma nota:  “A Sociedade Esportiva Palmeiras vem a público para repudiar os atos racistas cometidos contra o atleta Gabriel Jesus na noite da última quinta, em Montevidéu. O clube reitera que condena quaisquer práticas que discriminem seres humanos por sua raça, cor, etnia, religião, gênero ou procedência nacional. Informamos que, por meio do delegado da partida, encaminhamos as imagens para a Confederação Sul-Americana de Futebol a fim de que se tome as providências cabíveis''. 

Caio Cesar informou aos jornalistas que por ser brasileiro e o caso envolver um conterrâneo, ele não participará do caso, assim como o vice-presidente do tribunal, um uruguaio. Se virar um processo a questão será julgada por um boliviano, um chileno e um colombiano.

Contra o racismo, a CBF, a Fifa, a Conmebol, a Uefa (entidades envolvidas em graves denúncias de corrupção e propinas) e demais confederações se limitam a fazer campanhas que já demonstraram ineficácia. Os casos de racismo em estádios são crescentes.

Enquanto não houver uma legislação que permita a punição imediada (como obrigação de câmeras de vigilância em todos os estádios que obriguem o delegado da partida e o juiz a paralisar o jogo até que o (s) racista(s) sejam retirados e que seja entregue às autoridades sem prejuízo de punições esportivas aos clubes que fazem vista grossa a tais elementos, nada vai mudar nessa vergonhosa mancha no futebol.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Secretária de José Mujica, presidente do Uruguai, Fabiana Leis mostra na revista Status porque é poderosa

Fabiana Leis, secretária da presidência do Uruguai, posou para a revista brasileira Status. Foto de Cadu Assalin-Divulgação

Um gabinete bem chefiado. Foto de Cadu Assalin-Status-Divulgação

Fabiana é funcionária concursada. Não entrou no serviço público pela janela. Foto de Cadu Assalin-Status-Divulgação

Para marcar audiência com o presidente Mujica tem que passar por ela, o que não chega a ser um sacrifício. Foto Cadu Assalin-Status-Divulgação
por Omelete
A secretária do presidente José Mujica, do Uruguai, posou para a revista brasileira Status. Antes que alguém diga que Fabiana Leis, 33, entrou no serviço público pela janela saiba que ela é concursada, tem fama de eficiente e começou a trabalhar no gabinete da presidência em 2010 ainda na gestão de Jorge Batle, antecessor de Mujica. Ela tornou-se conhecida ao posar para um calendário. Mujica não interfere na carreira de modelo da bela Fabiana fora do gabinete e até a incentiva. Mesmo que tenha aumentado a fila de interessados em despachar com ele. José Mujica é gente boa e demonstra no seu governo que não é homem de preconceitos nem mimimi. Deixa Fabiana voar. Ao contrário de uns e outros aqui pelo Brasil que em casos semelhantes ficam incomodados e demitem secretárias igualmente sedutoras. Já aconteceu mais de uma vez, né? Eu, hein?

quinta-feira, 19 de junho de 2014

A reação uruguaia

A vibração de Luiz Suarez Foto Getty Images- Fifa- Divulgação

por BQVManchete
Com dois gols de Luiz Suarez, o Uruguai venceu a Inglaterra (2x1) e se mantém vivo na Copa. O chamado "grupo da morte" será decidido na última rodada. Haja coração. Um comentário: se o Brasil mostrasse dez por cento da garra uruguaia, da vontade de ganhar, tudo ficaria mais fácil. Alô Felipão!A torcida brasileira ouviu durante a reta final da preparação em Comary que o ambiente era "ótimo", a união dos jogadores "fantástica", a vontade de ganhar idem, que ninguém nunca viu isso etc etc. Ok. Mas falta suar a camisa pra valer. A seleção deve ter visto no telão de Comary a determinação do Uruguai. Que sirva de inspiração para o Brasil mostrar sua força.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Em fevereiro, o History Channel exibirá documentário sobre o famoso "Verão da Lata".

1987: polícia apreende latas de maconha. Foi o famoso "Verão da Lata".  Foto: Divulgação Sec Segurança RJ
O barco que transportava a cannabis. Foto: Divulgação/Sec Segurança RJ
Capa do livro de Wilson Aquino. 
(da redação da JJcomunic)
Baseado - com licença da palavra - no livro de Wilson Aquino e no embalo do expresso da liberdade que o Uruguai puxa na América do Sul, o History Channel exibirá em fevereiro o documentário "Verão da Lata" que conta a incrível história do carregamento de maconha lançado nas águas do Rio e que acabou nas praias.
Um total de quatro toneladas de maconha acondicionada em latas de leite em pó boiou do Leme ao Pontal. Houve quem, embalado pelo pôr-do-sol visto do Posto Nove, achasse que curtia uma alucinação. O caso virou assunto em jornais e revistas.
E aqui vai uma tragada na memória da redaçao. Na época, uma repórter de um jornal carioca mais ligada ao tema e com ágil espírito marqueteiro fechou a matéria que acabara de fazer e se mandou para casa desenhar e providenciar uma camiseta alusiva ao tema. No dia seguinte, a t-shirt antenada estampando una lata azul era disputada na porta do jornal e nos botecos de Ipanema. O pessoal sobrevivente que naquele época virava noite no Globo saberá do que fala este blog.