quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hexa é obrigação

por Eli Halfoun
As últimas atuações da seleção brasileira desde que passou a ser comandada por Felipão fizeram a torcida recuperar o entusiasmo: o que antes era incerteza e desconfiança agora é a certeza de que seremos campeões do mundo pela quinta vez e agora fazendo a festa em casa. Esse entusiasmo em torno da seleção não é apenas coisa nossa. Pesquisa realizada com 21 técnicos de países que participarão da Copa revelou um resultado unânime: os técnicos das seleções adversárias apostam alto na conquista da Copa pelo Brasil, mas também levam fé no futebol da seleção alemã que em matéria de preferência está muito distante da seleção brasileira. Talvez sejamos no momento realmente os melhores, o que nos leva a ter redobrado cuidado: vestir o salto alto antes do tempo pode fazer o salto quebrar, a gente despencar e perder nossa maior certeza. Vamos ganhar. Brasil hexa é mais do que um sonho. É obrigação (Eli Halfoun)

3 comentários:

Rick disse...

A seleção perdeu muito tempo com Mano Menezes que era o queridinho dos jornalistas esportivos. Esse caras me preocupam.já li por aí uma certa onda contra Felipao porque o gaucho não deixa pergunta babaca sem resposta. Digo isso pq a imprensa combateu Dunga pelo mesmo motivo e fez a crise nervosa que atrapalhou a preparação da selecao em 2010.

J.A.Barros disse...

É verdade o que o Rick está dizendo e os dois maiores detratores do Dunga e queridinhos do Mano Menezes foram o Fernandes Calazans e Renato Mauríco Prado. Uma das razões é que eles queriam convocar o "Ganso "e o Neymar. Na verdade eles não suportavam o Dunga por acharem que Dunga era jogador sem muita classe. A campanha que fizeram contra o Dunga foi vergonhosa e covarde porque atacavam sabendo que não seriam respondidos. O Dunga não tinha jornal e ninguém na imprensa para defendê-lo.
Eles também não suportam muito o Felipão, mas com o Felipão o papo é outro se ele achar que esses cronistas covarde de futebol passarem do limite Felipão cai de porrada em cima deles.

Nelio Horta disse...

Meu caro Eli, também estou otimista. Mas em 1950 do mesmo modo era obrigação. Eu tinha 9 anos e batia uma bolinha no Infantil do Vasco, onde a seleção se concentrava e ninguém admitia derrota para o Uruguai, nem mesmo empate. Jogadores, dirigentes, torcedores só falavam em goleada. Na Copa de 2014, teremos grandes seleções, acostumadas a jogar fora de casa e loucas para tirar o "pão da boca" dos brasileiros. Temos que ter calma, sem otimismo exagerado e preparados para "furar" as retrancas e ter muita atenção nos contra-ataques.