segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Heil! Já leu esse manifesto político-social de um dos criadores do "Porta dos Fundos"? Pega pesado...

por Omelete
Caramba! O humorista Gregorio Duvivier pegou pesado nesse artigo que escreveu para a Folha. Ele diz que não é de direita apenas porque "não acredita nessa coisa de esquerda e direita". Ou seja: é direitaça. E nem precisa chegar ao fim do artigo para concluir isso. Podia ser assinado por ele, o do bigodinho, o Hitler. Vejamos; ninguém duvida de que o Estado é ineficiente em certos setores. Como por exemplo na fiscalização da grana que entrega a empresários, concessionários de serviços públicos e a políticos, como no caso do escândalo do propinoduto no metrô de São Paulo. Mas sem Estado o mundo vira uma "milícia", certo? Esses "patricinhos" que defendem o "estado mínimo" querem apenas esculachar os desvalidos, claro. E fazer a distribuição de renda ficar mais concentrada do que, por exemplo, no Haiti, país capitalista e de Estado menor do que mínimo. Esse Gregório aí, que se apresenta como uma espécie de Bolsonaro dos neoliberais, erra ao dizer que "tudo o que é privado funciona". Só se for a privada da casa dele. Precisa andar nas barcas privatizadas do Rio, subir a estrada para Petrópolis, privatizada e esburacada apesar do caríssimo pedágio, dá um rolé na SuperVia privatizada. Precisa ser atendido em alguns hospitais privados, e caros, que deixam pacientes de  planos de saúde mofando por cinco ou seis horas e muitas vezes se negam a prestar atendimento. Precisa estudar em certos colégios e universidades particulares, verdadeiros caça-níqueis. Ele deve ter um celular privado que não derruba a linha, uma conexão de alta velocidade que não cai nunca, tudo privado. Bom ler. O link está aí embaixo. É estranhíssimo. Na prática ele defende uma a seleção natural das espécies. Os competentes devem sobreviver. O resto? Deixa pra lá. Ele, por exemplo, identifica motoboy com ladrão. Tá escrito lá. Aliás, acha que motoboy ou sujeitos assemelhados devem pagar caro tratamento de saúde, só assim, diz ele, teriam o direito de cuidar do filho com leucemia. Não fica muito claro - as ideias do rapaz são apenas rascunhadas - mas deixa a impressão de que é a favor de algum tipo de trabalhos forçados. "Sem a obrigação de trabalhar", escreve, "o povo não trabalha".
O título fala em "Partido Novo". O colunista talvez pense em criar um partido. Bom ficar de olho, o Brasil já teve um "Estado Novo"...
Bom, acho que o sujeito é empresário também, talvez um dos donos da produtora do "Porta dos Fundos".
Tenho pena do motoboy deles. Será que o cara está sendo obrigado a trabalhar 32 horas por dia pra aprender o que é bom pra tosse. Ou pra leucemia?
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7 comentários:

Montella disse...

Barbaridade, tchê!

Mário Leste disse...

Ô rapaz, o povo brasileiro trbalha. O que é é mau pago pelos seus cumpinchas ricos e usura. Vai ser idiota assim na casa do caralho.

Rick disse...

Não pode ser verdade, cars. É uma pegadinha que vai virar um video do Porta dos Fundos. Uma brincadeira contra o politicamente correto, é isso aí.

J.A.Barros disse...

O que pretende o Brasil com o saário mínimo que paga? Seguindo essa filosofia de governo as empresas privadas vão atrás e os salários que paga são irrisórios. O poder aquisitivo do brasileiro do trabalhador é ridículo o que o obriga a recorrer a empréstimos, uso de cartões com juros elevados e o aposentado se endivida ainda mais com os empréstimos consignados no INSS, que se transformaram em verdadeiras armadilhas. O país hoje, por uma contradição inexplicável, está nas mãos dos sindicatos e dos banqueiros.

J.A.Barros disse...

Não foi essa "cara "que disse que o Eike Batista é um herói do "liberalismo "?

J.A.Barros disse...

Em Copacabana tem uma galeria com o nome Duvivier. Esse nome é de uma família do Rio de Janeiro. Família rica e tradicional da elite carioca. O que pode=se esperar dele? Senão desprezo pelo povo.

Isabela disse...

É tão estranho que acho que por ser ironia mal feita já como se diz não há ponto de ironia na lingua portuguesa. se bem que me parece que o colunista já divulgou por aí opiniões parecidas.