terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Chega de técnicos medalhões. É hora de investir em quem realmente sabe

por Eli Halfoun
O atual campeonato brasileiro está deixando para o futebol uma grande lição esportiva e econômica: é preciso começar a olhar com mais atenção para os profissionais que não são figurinhas carimbadas na mídia e que têm sido a salvação, inclusive econômica, de vários times. Pagar salários milionários (variam entre R$ 400 mil e 1 milhão) para técnicos considerados medalhões que não resolvem nada. Vejamos: nenhum dos chamados grandes técnicos foi bem nesse campeonato e até o campeão de um time que se mostrou perfeito é o modesto Marcelo Oliveira. Os outros times que estiveram sempre na disputa foram e são dirigidos por técnicos que nem sonham ganhar os robustos salários dosa medalhões que nesse campeonato mal fizeram jus a receber um único salário mínimo. Os clubes costumam contratar técnicos famosos e milionários não exatamente porque são supostamente os melhores, mas sim porque servem para que os cartolas façam média com a torcida. Não adianta mais: a torcida já não se engana e prefere torcer pelo sucesso de um técnico humilde do que por um medalhão que faz esquemas no computado, mas nunca os coloca com sucesso em campo. O futebol evoluiu muito, mas felizmente ainda independe de ter um técnico metido a professor. No campo são os jogadores (esses sim as grandes estrelas) que ditam o ritmo do jogo e unidos fazem bem sucedido o trabalho de um técnico que não chega ditando regras como se soubesse mais do que tido mundo. Não sabem e tem mostrado isso. Portanto, está mais do que na hora do nosso futebol aprender que assim como forma nas categorias de base os grandes jogadores é nelas que também podem surgir os bons técnicos e o que é melhor, sem precisar jogar no lixo salários milionários que seriam mais úteis nas categorias inferiores que precisam cada vez mais de recursos e de apoio. Futebol se joga e se ganha em campo. O futebol que premia as contas bancárias só é campeão no bolso dos técnicos que sabem aparecer, mas não sabem fazer aparecer o futebol dos times que dirigem. (Eli Halfoun)

4 comentários:

J.A.Barros disse...

Como exemplo maior desse comentário podemos citar Jaime de Almeida, ex-jpgador do flamengo, feito técnico às pressas porque o grande técnico de nome e ex-técnico da Seleção se demitia por não conseguir transmitir aos jogadores do Flamengo as suas teorias de como jogar futebol. Precisamos repetir em altas vozes para que o "Mano Menezes " – por acaso técnico de futebol e apadrinhado pelos Fernandes Calazans da critica esportiva de futebol – venha a escutar que TÉCNICO DE FUTEBOL O FLAMENGO FAZ EM CASA.

Márcia Carvalho disse...

Concordo em gênero e grau. Vide o técnico atual do Flamengo que fez milagre com um time modesto. Manteve o time na elite do futebol e ainda conseguiu ganhar a Copa do Brasil, levando o time para a Libertadores 2014. Acho que técnico e o jogadores que comanda tem que dar química. Podemos observar o caso do técnico Ney Franco, que no começo do campeonato nao conseguiu engrenar o time do São Paulo e passando a comandar o time do Vitória da Bahia está conseguindo bons resultados, podendo até chegar ao G-4. Coisas do futebol...

J.A.Barros disse...

Mas os cartolas querem é "medalhões "dirigindo os seus times mesmo pagando 1 milhão de reais a esses "professores ". De que adiantou pagar ao Mano de Menezes um salário entre 700 a 1 milhão de reais se ele nem conseguiu se entender com os jogadores do Flamengo?
Assim como está FALTANDO ALGUÉM NA PAPUDA, TÉCNICO DE FUTEBOL O FLAMENGO FAZ EM CASA.

Garrote disse...

TÔ preocupado é com o Vasco. Roberto Dinamite está perto de ser BI da segunda divisão. Quero Eurico de volta. Com ele, o Vasco colecionou título do Brasileira e da Libertadores e ele tinha peito para lutar pelo time e não deixar que carlotas e juízes sacaneassem. Vcs viram o Dinamite por aí? Eurico estava ao lado do timo nos bons e nos piores momento. Dinamite sumiu, deu chabú