por Eli Halfoun
1- Futebol em férias nos
gramados, mas em plena atividade nos bastidores com contratações, dispensas e
acima de tudo especulações. É hora do “joga pro alto que o jogo é de campeonato”,
ou seja, vale anunciar tudo, não confirmar nada e deixar o tempo mostrar aonde
a bola vai realmente parar. Mudanças de técnicos acontecem o campeonato inteiro
e não seria diferente agora: Mano Menezes já oficialmente do Corinthians, e se espera a confirmação do nome do técnico Oswaldo de Oliveira
no comando do Santos. A saída de Oswaldo do Botafogo deixa a porta aberta para
a entrada de Paulo Autori. No Fluminense quem deve voltar como técnico é Renato
Gaúcho e no Vasco tudo indica que Adilson Batista será mantido. Resta saber por
quantos jogos.
2- Várias vezes a imprensa
focalizou a dificuldade dos jovens em conseguir o primeiro emprego já que todas
as ofertas exigiam sempre candidatos com experiência. Pergunta inevitável: como
adquirir experiência se ninguém dá ao jovem a oportunidade e o direito de trabalhar? Estranho é que a mesma mídia que criticava a falta de oportunidade para jovens está
de olhos vendados para um dos mais importantes programas do governo: o da
oportunidade que através de incentivos faz empresas abrir portas para que jovens
inexperientes aprendam um ofício e tenham mesmo sem a exigida experiência a
oportunidade de trabalhar É trabalhando que se aprende.
3 – Muita gente, vibra, torce
e acha o máximo quando um dos dois oponentes deixa o outro ensanguentado e
estirado no chão. Chamam isso de esporte. Os participantes (seriam realmente
atletas?) tem uma formação física é técnica difícil com treinamentos severos
que no fundo os transformam em verdadeiras máquinas de bater ou de apanhar. Agora
que o futebol está cada vez mais violento com “torcedores-lutadores” é lógico
perguntar até que ponto o esporte agressivo não exerce influência nos
torcedores que acham que arquibancada pode ser um octógono sem regras e sem
qualquer respeito pela vida. Pode apostar que os torcedores violentos que frequentam
os estádios são os mesmo que torcem por essas lutas que massacram pessoas em
nome de um cinturão. O torcedor de futebol tenta repetir nas arquibancadas o que
aprende nos octógonos. Violência nunca teve nada a ver com esporte e jamais deveria
ser um “esporte”, principalmente porque exerce péssima influência em crianças,
jovens e adultos. Lutar é bom e importante, mas somente lutar pela vida. Não pela
morte. (Eli Halfoun)
Um comentário:
Essa nova modalidade de luta deveria ser proibida não só pelos resultados sangrentos como pelas mortes que já estão causando a alguns lutadores e até por ser uma das lutas mais feias e antiestética que já se realizou no mundo das lutas corporais. O "octógono "deveria ser banido para sempre do rol das lutas como esporte.
Postar um comentário