A vibração das campeãs e da comissão técnica. Foto: Confederação Brasileira de Handebol (Reprodução Internet) |
(da redação da JJcomunic)
O Brasil conseguiu, ontem, o título inédito de campeão mundial de handebol feminino. É uma marca histórica obtida contra as grandes potências do esporte. Com 20 mil pessoas lotando a Arena Komback em Belgrado, na Sérvia, a grande maioria torcendo pela dona da casa, a forte seleção da Sérvia, o jogo foi pura pressão. A vitória apertada, 22 a 20, é prova disso. As brasileiras deram uma grande demonstração de técnica e garra e, desde já, se colocam como candidatas a medalhas nos Jogos do Rio 2016. Sob a direção do técnico dinamarquês Morten Soubak, aquele que diz que nasceu no país errado e que gostaria de ser brasileiro, o Brasil fez uma campanha próxima da perfeição. Terminou a primeira fase invicto passando por Argélia,
China, Sérvia, Japão e Dinamarca. Depois, eliminou a Holanda, a Hungria, e venceu novamente a Dinamarca. O que chamou a atenção foi, ontem, pleno domingo, nenhuma TV aberta ou canal de esporte por assinatura transmitir a grande final ao vivo. E nem se pode dizer que o desempenho da equipe foi surpresa: as meninas já haviam brilhado nas Olimpíadas de Londres no ano passado e, em 2013, ganharam o Panamericano e o Sulamericano. A Internet era a opção diante do desinteresse da TV. Só que em muito bares do Rio onde o esporte na TV acompanha o chope ainda não chegaram as SmartTvs que captam a Internet. Pior para o freguês que não conseguiu ver a epopéia das meninas do handebol. Resta torcer para que a banda larga se expanda ainda mais e que ver jogos ao vivo pela Internet se torne uma rotina. Só aí o torcedor passará a não depender da bobeira dos programadores das TV abertas ou a cabo. Certamente darão alguma desculpa, mas e daí? Não colocar uma final dessa no ar não tem desculpa. Sabe o que exibiam os canais? Um enlatado sobre prova de esqui nos Alpes, um jogo de futebol passatempo desses beneficentes de veteranos em quadra e um interminável bate-papo sobre a virada de mesa do Brasileirão. De relevante mesmo, um jogo da Liga masculina de vôlei. Dito isto, vale aqui listar os nomes da equipe campeã e da comissão técnica. Merecem.
Goleiras -
Bárbara Arenhart e Mayssa Pessoa.
Armadoras -
Amanda Claudino de Andrade, Deonise Fachinello
Cavaleiro, Eduarda Amorim e
Karoline Helena de Souza .
Centrais -
Ana Paula Rodrigues Belo, Deborah Hannah Pontes Nunes e Mayara Fier de Moura.
Pontas - Alexandra
Priscila do Nascimento, Fernanda França da Silva, Samyra Pereira da Silva Rocha e
Mariana Costa.
Pivôs -
Daniela de Oliveira Piedade, Elaine Gomes
Barbosa e Fabiana Carvalho Diniz .
Comissão
técnica
Técnico:
Morten Soubak
Assistente
técnico: Alex Aprile
Supervisora:
Rita Orsi
Médico:
Leandro Gregorut Lima
Fisioterapeuta:
Marina Gonçalves Calister
Nutricionista:
Júlia do Valle Bargieri
Psicóloga: Alessandra Dutra
Massoterapeuta:
Aparecida da Rocha Pereira Alves
Um comentário:
Não rolou grana de patrocinadores, as tevês cagam solenemente. Também não sei se as emissoras correram atrás de patrocínios por se tratar de um esporte com quase nenhuma divulgação neste país. Até hoje também não entendi o porque da TV Globo não transmitir as Olimpíadas de Londres, deixando a Bandeirantes sozinha cobrindo as competições. A Band, por sinal, deu um show na cobertura!
Postar um comentário