sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Correntes, algemas, presos midiáticos e as capas dos sonhos da Veja


Jornalista que já frequentou o bunker da Marginal garante que a capa da Veja dessa semana (acima) é a segunda na lista das mais sonhadas pela revista desde os anos 1980.

A primeira capa mais acalentada virá depois da condenação de Lula pelo TRF-4, em Porto Alegre, já que a chance de absolvição claramente não existe. Nem mesmo um placar de 2x1 é esperado. Lula vai levar um hat trick desses que o Cristiano Ronaldo faz de vez em quando: 3x0.

A sentença condenatória em segunda instância, aumentando a pena, de preferência, renderá capa, mas ainda não será a mais sonhada. Essa virá se Lula sair do TRF-4 preso preventivamente - uma  possibilidade que existe - ou, quando esgotados os recursos, o que tudo indica também acontecerá,  ele for levado pela PF a um presídio de segurança máxima.

Essa será a foto de capa dos wet dreams da Veja.

Sergio Cabral é o primeiro ex-governador e preso midiático a usar algemas presa em cinto de segurança e correntes nos pés, o que já confere ao dispositivo status de peça do futuro Museu da Lava Jato. Se o mesmo figurino for aplicado a Lula, ex-presidente, as correntes e as algemas vão para o Museu da República para figurar ao lado do pijama de Getúlio.

Reprodução/Estadão
Nesse caso, o espetáculo montado para Sérgio Cabral de algemas e acorrentado visto em TVs e no Estadão (acima) - além de ter agradado a muitos funcionários públicos do Estado do Rio que estão com seus salários atrasados (a julgar por "carinhas felizes" nas redes sociais) - seria uma espécie de trailer do que Lula pode esperar. O promotor Matheus Pinaud, do MP do Rio, deu uma declaração premonitória que resvala no ex-governador do Rio e acerta Lula: "Ele foi chefe de Estado, mas não será chefe de cadeia". Como Cabral nunca foi "chefe de Estado" deduz-se que o chute em curva mirou outro alvo. A autoridade quis dizer que Lula vai em cana e não será o "xerife" da cela?

7 comentários:

J.A.Barros disse...

Por que não algemar esses criminosos de colarinho branco? Eles se tornaram criminosos comuns e como tal algemas neles. Agora o sistema carcerário brasileiro é composto por funcionários mal preparados para a função e acima de tudo, o pouco salário que recebem os tornam presas fáceis a esses corruptores, como ex-governadores, que com a sua importância e dinheiro na mão criam condições privilegiadas nas cadeias. Esse pais precisa entender que precisa dar educação a esse povo para evitar no meio de tantos casos a corrupção tome conta do sistema presidiário, um sistema fácil de ser corrompido. Mas, acredito que mais 50 anos este país vai aprender a dar educação ao seu povo e chegará ao nível de qualidade de vida que chegaram a mais de 50 anos países como o EUA, Canadá.

Lu disse...

Algemar é normal mas não aconteceu vosso com os outros presos da lava jato. Não defendo o exgovernador, só que a PF fez um show politico com alguma intenção. Sérgio Cabral ia fazer o que? Correr?aha,aha,aha, kkkkkkkkk

Corrêa disse...

O julgamento também vai ser um circo. Um juiz foi ao STF denunciar ameaças que agora comprovada que não existiam, eram só a baboseira de internet. O juiz queria o que? Receber likes? Ele nem denunciou a política foi ao STF com imprensa e câmeras como se fosse o confessionário do Big Brother brasil. Se tiver que chamar o exército cada vez que um aloprado ameaçar alguem na rede social, vai ter que chamar o exército chinês que tem milhões e milhões der soldados.

Curinga disse...

Corrupto nao pode ter moleza. Bota ele na solitária uns anos

Wilson disse...

Estou impressionado com a hipocrisia da mídia conservadora e de direita, fingem que vai haver julgamento de Lula e analisam vários resultador. Não vai jlugamento porra nenhuma, a condenação de Lula é tão certa como acontece em concorrência de cartas marcadas, Não tem o que analisar seus babacas!Isso é a continuação do golpe, imbecis.

Camacho disse...

Correto. É fingimento. Caô. O resultado tá na cara, os do jornal faz cineminha pra enganar otário.

Ebert disse...

Igual a Lava Jato, a tortura é seletiva