Com dívidas de impostos, falta de recolhimento de FGTS e INSS e pendências trabalhistas, O Dia entra em recuperação judicial. Em um mercado cada vez mais precário, com demissões e cortes de vagas até em empresas supostamente mais sólidas, os problemas que afetam O Dia e o Meia Hora agravam o quadro e podem tornar ainda mais crítica a concentração de propriedade na imprensa.
Os dois jornais, que pertencem ao grupo português Ejesa, já tropeçavam há algum tempo.
Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio, desde 2016 foram registradas 44 demissões nas redações. De acordo com a decisão da Justiça, a empresa deverá apresentar um plano de restruturação. Durante 180 dias, serão suspensas as ações, execuções e cobranças de dívidas. Resta torcer para, depois disso, que os dois veículos saiam da UTI, equilibrem as contas, mantenham os empregos e sobrevivam como um opção de leitura para os cariocas. E surpreendente verificar que o Rio tem menos jornais do que várias capitais brasileiras com populações bem menores.
Um comentário:
E nem assim as vendas em bancas dos jornais que sobraram aumentam as suas vendas diárias.
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