segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

"Fire an Fury" - Na intimidade, Trump comenta com assessores: "como é bom comer as mulheres dos amigos".

por Flávio Sépia

A eleição de Donald Trump animou vários clones brasileiros do empresário, principalmente aqueles que têm um pé na mídia ou já demonstram superpoderes nas redes sociais em pré-campanhas para o Planalto-2018.

É quase obrigatório para esses presidenciáveis ler a obra mais explosiva da temporada, "Fire and Fury - Inside The Trump White House ”, do jornalista Michael Wolff. O dossiê já circula na internet em pdf.

Vários desses presidenciáveis brasileiros vão se identificar ainda mais com o personagem que ameaçam copiar e poderão xerocar melhor seu estilo.

O livro mostra desde os bastidores da campanha ao incomum primeiro ano de governo do atual presidente americano. O autor fez mais de 200 entrevistas para levantar informações. Através de advogados, Trump agiu para tentar proibir o lançamento do livro, que se esgota nos Estados Unidos. A edição brasileira chegará às livrarias em março, pela editora Objetiva.

Em meio a um furacão de revelações, "Fire and Fury" expõe a inexperiência e o primarismo político do empresário, que muitos das própria equipe definem como "idiota" e mostra que a campanha de Trump era inicialmente apenas uma manobra publicitária para anabolizar a imagem televisiva do apresentador do reality The Apprentice. O candidato e seu staff não esperavam vencer as eleições. Eleito, ele começou a pensar em um projeto de poder para a família. No futuro, a filha Ivanka Trump seria a primeira mulher Presidente do país. Um dos assessores de Trump diz que Ivanka é "burra que nem um tijolo".

O livro aborda suspeitas ligações políticas e financeiras de Trump, mais a seguir vão destacado apenas facetas inusitadas da vida e da essência do homem mais poderoso do mundo, cuja caneta assina decisões que afetam o planeta.

* O casamento dos Trump está em crise crônica. O presidente e a primeira dama, Melania, dormem em quartos separados na Casa Branca e passam dias sem se ver.

* Ainda durante a campanha, Melania chorou quando o New York Post publicou suas fotos nuas. Ele se queixou ao candidato e lhe perguntou se dali pra frente seria assim. Trump prometeu processar o jornal, mas meses depois apenas disse à mulher para se conformar que a causa era perdida.

* O presidente larga as camisas no chão do quarto e reclama quando alguém as apanha: “se está no chão é porque a quero no chão”, ordena.

* Ele vai pro quarto cedo, sozinho, e fica vendo TV em três telas ao mesmo tempo, enquanto come um cheeseburger.

* Discrição não é com ele, é comum fazer comentários íntimos diante de assessores. "Como é bom comer as mulheres dos amigos", disse durante um desses papos de escritório.

* Em telefonemas, fez referências a garotas que mandou buscar em Los Angeles. A proposito, Trump mandou botar cadeado na porta do seu quarto na Casa Branca apesar de recomendação contrária do serviço secreto.

* O próprio dono da Fox News, canal da direita radical e apoiador de Trump, o chama de "idiota do caralho".

* Assessores tentaram dar ao presidente uma aula sobre a Constituição, mas ele ficou entediado e não foi além da Quarta Emenda.

* O livro demonstraria que Trump é mentalmente instável, tem lapsos e, durante reuniões, repete a mesma frase ou comentário várias vezes.

2 comentários:

Hoffmann disse...

Esse homem é um boçal, chegou a presidente por causa dos defeitos do sistema eleitoral americano que elege quem tem menos votos do povo e mais dos tais delegados. Vários presidentes já foram eleitos sem maioria de votos.

J.A.Barros disse...

Enfim, um BURRO no poder!