segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Politização do jornalismo: no dos outros é refresco




por Flávio Sépia
O texto acima foi publicado na Istoé "Independente", com informações do Estadão. É sobre a primeira exposição realizada por coletivos fotográficos, que acontecerá em São Paulo, no Red Bull Station, entre os dias 11 e 13 de novembro. A mostra, chamada de Foto Invasão, reunirá fotos de profissionais independentes.

O último parágrafo do texto que ambos os veículos publicam, literalmente, e que transcrevo a seguir, ou é um primor de cinismo e hipocrisia ou trata-se de uma tardia autocrítica do jornalão e da revista. Eu, hein? Na maior desfaçatez, sugerem que a "politização" faz "estrago" no jornalismo e esquecem que "partidarizam" o "jornalismo" que praticam.

"A politização dos coletivos, inevitável por surgirem no bojo de um contexto politicamente histórico, é tema que pode ser debatido na mesa redonda de sexta-feira (11). A tomada de posição do olhar talvez seja mais radical e poderosa do que o engajamento das ideias no texto. Imagens falam mais e suscitam menos contestações. 

Mas será um tiro no pé se essa politização fizer o estrago que tem feito no jornalismo. Quando o partidarismo do jornalista o cega para qualquer um dos lados, suas ideias ficam amarradas a um conceito falho:o outro é o ruim e os meus são bons. 
É aí que a beleza da profissão começa a morrer." 

2 comentários:

Wilson disse...

Uma mídia que faz circular uma opinião só seja de que área for não tem direito de criticar coletivo algum. Uma mídia que apoia golpes ao longo da história é sem vergonha, safada e não merce crédito.

Corrêa disse...

Isto é independente ou indigente ou repelente ou subserviente ou chega de rima apenas sem vergonha?