sábado, 5 de novembro de 2016

José Serra: petição no Avaaz pede afastamento do ministro do Exterior após denúncia de "tiro-liro-ló' de 23 milhões de reais em conta secreta na Suíça


Serra canta para governante português e...


é alvo de petição bota-fora no site Avaaz


por Ed Sá

Assim como no filme "O Ditador", o general Shabazz Aladeen, interpretado por Sacha Baron Cohen, transforma um regime de ficção em piada, José Serra concorre para ser a comédia do governo que se apossou do Planalto. Há pouco, ele foi visto durante uma entrevista participando de um hilário "soletrando" ao tentar decifrar o que diabos significa a sigla Brics.

Um colunista ligado a Temer - o que, no caso deve lhe dar alguma credibilidade - contou que, na ONU, durante encontros com mandatários de vários países, Serra cochichava seguidamente no ouvido de Temer querendo saber quantos habitantes tinha cada país. Talvez, quem sabe, por achar que se tivesse menos gente do que a cifra que ele tinha lá sob a careca não valia nem a pena perder tempo conversando com aqueles sujeitos desimportantes.

Hoje, o Globo registra que em jantar com o primeiro-ministro português António Costa, Serra deu-se a cantar musiquinhas como se fosse um concorrente do The Voice. E os jornais portugueses, como li ontem, achando que o seu governante havia se despencado da Terrinha para conversar sobre importantes acordos comerciais. Serra, diz a nota, quis lembrar o ditador Salazar, que morreu há 46 anos, e o seu próprio tempo de UNE, que foi há 56 anos. Relevantíssimo. Aliás, após o jantar, Serra teria levado jornalistas ao seu gabinete para conhecer uma das suas providências à frente do Itamaraty: mandou botar uma cama, pijama e chilenos em uma sala ao lado do seu gabinete para cochilos restauradores após bater um cansaço.

Um gaiato saiu dizendo que o "puxadinho" deve ser até agora sua maior realização à frente do Ministério do Exterior.

O que não é piada é o abaixo-assinado que corre no Avaaz pedindo o afastamento de José Serra após a denúncia de que teria recebido um tiro-liro-ló de 23 milhões de reais em uma conta não declarada na Suíça.

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