por Niko Bolontrin
O Ministério Público da Espanha está pedindo a prisão de Neymar, como a mídia tem noticiado.
O motivo da ação é ainda a conturbada venda do jogador e supostas irregularidades (corrupção, fraude e simulação de contrato) na transação entre Santos e Barcelona, em 2013.
Dirigentes dos dois clubes também estão indiciados. O MP espanhol quer a prisão de Neymar por dois anos, além do pagamento de uma multa de 10 milhões de dólares.
O processo começou quando um sócio do Barcelona entrou na justiça para saber quanto custara ao seu clube ter o Neymar. O Barcelona informou inicialmente uma valor ( 59,1 milhões de euros) e depois, já durante investigação, mudou a cifra para 86,2 milhões de euros.
Obviamente, a defesa do jogador deve ter seus argumentos. Mas Neymar não parece nada tranquilo. Tanto que em mensagem que postou no Instagram ele já apela para uma instância superior: Jesus.
O jogador acha que está sendo perseguido por "levantar o nome de Jesus".
Como se sabe, Neymar já recebeu críticas por dessafiar as regras da Fifa ao fazer ostentação de fé em campo com faixas e gestos. Exibições religiosas no gramado são desaconselhadas para evitar reações nas arquibancadas que abrigam torcedores de todas as denominações. A medida é considerada de bom senso: fora do campo, jogador faz o que quer, claro, mas proselitismo de crenças pode ser vistos em algumas circunstâncias como provocação. Há estádios situados em países onde o tema religião é estopim de guerras, terrorismo, perseguições e assassinatos. E futebol não é púlpito, nem estádio é igreja, templo, mesquita ou sinagoga. Só que a Fifa não tem nada a ver com o tal processo.
Melhor Neymar prestar mais atenção ao parte jurídica do processo. Jesus já tem muito o que fazer além de cuidar de encrencas na justiça.
Uma condenação de dois anos deixaria Neymar de fora da Copa do Mundo de 2018, a da Rússia.
Isso é improvável e, caso a condenação aconteça, a lei espanhola permite a troca de cadeia por mais multa.
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Um comentário:
Jesus tem mais o que fazer né não?
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