por Flávio Sépia
O texto acima foi publicado na Istoé "Independente", com informações do Estadão. É sobre a primeira exposição realizada por coletivos fotográficos, que acontecerá em São Paulo, no Red Bull Station, entre os dias 11 e 13 de novembro. A mostra, chamada de Foto Invasão, reunirá fotos de profissionais independentes.
O último parágrafo do texto que ambos os veículos publicam, literalmente, e que transcrevo a seguir, ou é um primor de cinismo e hipocrisia ou trata-se de uma tardia autocrítica do jornalão e da revista. Eu, hein? Na maior desfaçatez, sugerem que a "politização" faz "estrago" no jornalismo e esquecem que "partidarizam" o "jornalismo" que praticam.
"A politização dos coletivos, inevitável por surgirem no bojo de um contexto politicamente histórico, é tema que pode ser debatido na mesa redonda de sexta-feira (11). A tomada de posição do olhar talvez seja mais radical e poderosa do que o engajamento das ideias no texto. Imagens falam mais e suscitam menos contestações.
Mas será um tiro no pé se essa politização fizer o estrago que tem feito no jornalismo. Quando o partidarismo do jornalista o cega para qualquer um dos lados, suas ideias ficam amarradas a um conceito falho:o outro é o ruim e os meus são bons.
É aí que a beleza da profissão começa a morrer."
2 comentários:
Uma mídia que faz circular uma opinião só seja de que área for não tem direito de criticar coletivo algum. Uma mídia que apoia golpes ao longo da história é sem vergonha, safada e não merce crédito.
Isto é independente ou indigente ou repelente ou subserviente ou chega de rima apenas sem vergonha?
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