quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A palavra é... oxigênio... "Manda um 'oxigênio' lá pra casa"... "A patroa tá necessitando de um 'oxigênio'"... "O 'oxigênio acabou'"...

por Omelete
A prisão de Sergio Cabral (PMDB), hoje, já deu sua contribuição para o vernáculo. Segundo a investigação, suborno e propina eram chamados de "oxigênio". Nos inquéritos policiais que respigam em batalhões de políticos de vários partidos e empresários de incontáveis ramos, a expressão vem se juntar a outras como "pixuleco", "acarajé", "faz-me rir", "bolinho", "mesada", "assistência social", "encomenda". Pelo jeito, essa galera consome mais "oxigênio" do que uma UTI superlotada.

2 comentários:

J.A.Barros disse...

Essa investigação coreu em sigilo de justiça, mas o Cabral veio a saber, porque fez um comentário com líderes políticos que poderia ser preso. É claro, num país que sofre de corrupção endêmica, nenhum segredo se mantém além de 6 minutos.

J.A.Barros disse...

A corrupção no Estado do Rio comandada pelo deslumbrado Sergio Cabral, filho, é tão devastadora como a do Petrolão comandada pelo PT. É claro que guardadas as proporções a do Cabral não chega perto o que a corrupção petista fez na Petrobras,mas o roubo do Cabral se destaca pelas fanfarronadas cometidas por ele e seus cupinchas de porre no melhor restaurante de Mônaco, dançando como macacos de lenço nas cabeças – até não entendi o significado dos lenços amarrados nas cabeças – e as "sutilezas" dos bens adquiridos com o dinheiro das propinas: lanchas de 5 milhões, 3 carros de classe, 2 mini bugs, jóias de alto valor , relógios de marcas enfim, sutilezas essas que só poderiam chamar a atenção de qualquer procurador do Estado, além de um delegado federal. Ah, e helicópteros em seu quintal.