Com a Polícia Militar em greve (a categoria reivindica reajustes de salários defasados), saques e assaltos explodem no Espírito Santo. Nos últimos dias, mais de 50 pessoas foram assassinadas. O 'Ministério da Fazenda" adverte: "ajuste fiscal" também pode matar não só nas portas dos hospitais públicos em fase de desmonte como nas ruas. Em meio ao noticiário, um fato emblemático no Espírito Santo é divulgado em vários sites: uma filiada ao PSDB que foi candidata nas últimas eleições teria sido flagrada por câmeras saqueando uma loja. Ela seria suplente da Câmara de Vereadores de Cachoeiro do Itapemirim. Vai ver a moça estava reforçando o guarda-roupa verde-amarelo das passeatas contra a corrupção para voltar às ruas em defesa de políticos tucanos acusados por delatores da Lava Jato.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Arrocho fiscal também mata...
Com a Polícia Militar em greve (a categoria reivindica reajustes de salários defasados), saques e assaltos explodem no Espírito Santo. Nos últimos dias, mais de 50 pessoas foram assassinadas. O 'Ministério da Fazenda" adverte: "ajuste fiscal" também pode matar não só nas portas dos hospitais públicos em fase de desmonte como nas ruas. Em meio ao noticiário, um fato emblemático no Espírito Santo é divulgado em vários sites: uma filiada ao PSDB que foi candidata nas últimas eleições teria sido flagrada por câmeras saqueando uma loja. Ela seria suplente da Câmara de Vereadores de Cachoeiro do Itapemirim. Vai ver a moça estava reforçando o guarda-roupa verde-amarelo das passeatas contra a corrupção para voltar às ruas em defesa de políticos tucanos acusados por delatores da Lava Jato.
Exposição de fotos de Robert Capa no OI Futuro, Rio, revela as cores do mago do p&b
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Pablo Picasso com o filho. Foto de Robert Capa. Mostra Capa em Cores - Oi Futuro, Flamengo, Rio |
A mostra Capa em Cores está aberta no Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, de terça a domingo, das 11h às 20h, até o dia 9 de abril).
São 140 fotos que mostram o foco alternativo mais mundano e menos conhecido do fotógrafo
que cobriu como poucos a Guerra Civil Espanhola e a Segunda Guerra Mundial e que morreu em um campo minado ao registrar outro grande conflito: a Guerra da Indochina. A exposição - que foi inaugurada no International Center of Photography de Nova York, em 2014, já passou por Budapeste, Tours, Lille e Madrid - reúne retratos de celebridades como o ator Humphrey Bogart, o escritor Ernest Hemingway, o pintor Pablo Picasso, além de objetos pessoais de Capa, que foi um dos fundadores da lendária agência Magnum.
VOCÊ PODE VER MAIS FOTOS DE ROBERT CAPA, EM CORES, NO SITE DA MAGNUM, CLICANDO AQUI
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Fotocrônica: a Lagoa vive
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Fotos J.E.Gonçalves |
No começo dos anos 1990, o biólogo Mario Moscatelli caminhava à margem da Lagoa Rodrigo de Freitas quando viu na terra uma vegetação atrofiada típica de manguezais. A descoberta o levou a pesquisar documentos antigos da Fundação Oswaldo Cruz, onde constatou que aquela de fato havia sido uma área de manguezal. Por contra própria, sem alarde, Moscatelli começou a plantar mudas de mangues em alguns pontos da orla da Lagoa. Quase 30 anos depois, as cerca de cinco mil mudas plantadas ao longo de anos de paciente trabalho compõem uma moldura natural de um dos mais belos parques do mundo. A biodiversidade agradece e os biguás, frangos d'água, savacus e guaiamuns pedem passagem. Isso não significa que a cortina verde esconde os muitos problemas remanescentes da mais bela paisagem do Rio. Mas o projeto-cidadão de Mario Moscatelli está lá para mostrar que é possível fazer muito mais.
Um domingo em Paris com o irmão da Isadora
por Roberto Muggiati
Aproveito o espaço amigo do Panis para continuar meu projeto de memórias em retalhos (ou aos borbotões), enquanto não baixa a amnésia ou não chega o temível Alemão.
Remexendo em velhos papéis, encontrei um ingresso de uma versão teatral de Don Quixote que assisti em Paris no final de 1961. Foi na Akademia Raymond Duncan, na rue de Seine, e o irmão de Isadora fez todos os papeis, até o de Rocinante. Paris então era uma aldeia e Raymond, aos 87 anos – com as vestes da Grécia clássica que passou a usar a partir dos vinte anos – era uma figura folclórica nas ruas de Saint-Germain.
Um pouco da sua história: nasceu em San Francisco em 1874, filho de um banqueiro e da filha de um senador, o terceiro de quatro irmãos. Isadora era a caçula, já bailarina notável na adolescência. Embora ambos fossem voltados para a natureza, Raymond se fixou no passado helênico, enquanto Isadora injetou a modernidade no mundo da dança. Sua morte trágica, aos 50 anos, estrangulada pela écharpe que ficou presa a uma roda do carro conversível em que viajava, ajudou a ampliar a lenda.
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Raymond Duncan na Akademia |
Raymond casou com uma grega, Penélope Sikelianos, e passou a viver em pleno estilo da Grécia clássica: além das togas e sandálias, sua casa nos arredores de Atenas vivia num ar de antiguidade. Ele mesmo a mobiliou, com suas habilidades de carpinteiro, ceramista e tecelão.
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Duncan com Penélope e Menalkas. Foto Akademia |
Raymond Duncan morreria em 1966 em Cavalaire-sur-Mer, na França, aos 91 anos. A Akademia continuou ativa até os anos 1970, graças ao trabalho da sua segunda mulher.
Fui à sua performance quixotesca numa tarde gélida de domingo, início de dezembro, com minha amiga Elizabeth Gallotti, que estudava teatro em Paris. Moderninhos, levamos a excentricidade de Raymond Duncan na chacota e rimos ao longo de todo o espetáculo.
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Roberto Muggiati, Paris, novembro de 1961. Foto: Arquivo Pessoal |
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Duncan, já idoso, e a sua segunda mulher: margem do Sena, Paris. |
Hoje, pensando melhor, não vejo nenhum ridículo em Raymond Duncan. Foi um homem excepcionalmente íntegro, um corajoso defensor de suas ideias, seguindo sua vida sem se importar com o mundo preconceituoso e repressor em que ainda vivemos.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Depois do impacto da prisão, já há quem veja Eike Batista como "ô coitado"...
No momento da caça a Eike Batista e do impacto da prisão e da divulgação de imagens explícitas, parte da mídia manteve um certo pudor e evitou entrelinhas de defesa ao empresário.
Aparentemente, isso passou.
Intencionalmente ou por simples afinidades, parece já estar em curso uma operação para caracterizar o suspeito como vítima. Há sites de defesa, cartas, depoimentos, notinhas e vários outros indícios da construção do perfil de um empresário que apenas fazia captação de investimentos e, pelo seu "idealismo", caiu nas malhas de políticos corruptos.
"Ô coitado", diria a comediante de um velho programa de TV.
Aparentemente, isso passou.
Intencionalmente ou por simples afinidades, parece já estar em curso uma operação para caracterizar o suspeito como vítima. Há sites de defesa, cartas, depoimentos, notinhas e vários outros indícios da construção do perfil de um empresário que apenas fazia captação de investimentos e, pelo seu "idealismo", caiu nas malhas de políticos corruptos.
"Ô coitado", diria a comediante de um velho programa de TV.
Caiu a linha (por enquanto)
Por enquanto, caiu a linha. O STF barrou a sanção do projeto das Teles e mandou o Senado reabrir a discussão. Nas internas, esse projeto ganhou o nome de "The Flash". Passou correndo pelas comissões da Casa, evitou o plenário e já corria para o abraço, que seria a assinatura de Michel Temer (que publicamente defende a "reforma").
Tem muito ruído suspeito no item Teles que o Senado acelerou. Há bilhões em jogo e prejuízos anunciados. Os bilhões ficam com as empresas do setor, claro, e os prejuízos com o contribuinte e consumidor.
O projeto prevê que a telecomunicação deixe de ser o serviço público que é e, por isso, sujeita a regras, e passe a depender de simples "autorizações". As Teles não serão obrigadas a atender comunidades ou municípios que não sejam rentáveis. Na época da privatização, os grupos que arremataram as concessões no 'filé de ouro" - as capitais e regiões mais desenvolvidas, a maioria com muitas estruturas prontas -, eram obrigados a prover o serviço público em regiões remotas ou mais pobres. Era a uma tentativa de compensação social aos grandes lucros proporcionados por um serviço público essencial. Essa obrigação acaba com o projeto "The Flash' e o governo receberá de volta, após os bilhões de lucros do setor privado na última década, a obrigação de retomar o ônus do investimento em regiões em desenvolvimento. Obrigação, aliás, prevista e não cumprida integralmente nos contratos atuais. Mamão com açúcar para os grupos controladores das Teles.
E tem mais, o projeto prevê que o governo dê presente aos grupos controladores os bens (prédios, centrais de telefonia, estações de dado, cabos etc) que deveriam ser devolvidos à União no fim dos contrato, em 2025. Além disso, pelo projeto não haverá mais leilões até o fim dos tempos: serão dadas autorizações vitalícias.
Há mais dinheiro em jogo nessas transações do que o montante já revelado pela Lava Jato.
A prudência do STF se justifica. Atolada em processos, a instituição quer ver se, pelo menos, alivia um pouco as tarefas dos ministros do futuro.
Mas a ofensiva arrasa-quarteirão pela aprovação da nova lei mais continuar firme e forte.
Tem muito ruído suspeito no item Teles que o Senado acelerou. Há bilhões em jogo e prejuízos anunciados. Os bilhões ficam com as empresas do setor, claro, e os prejuízos com o contribuinte e consumidor.
O projeto prevê que a telecomunicação deixe de ser o serviço público que é e, por isso, sujeita a regras, e passe a depender de simples "autorizações". As Teles não serão obrigadas a atender comunidades ou municípios que não sejam rentáveis. Na época da privatização, os grupos que arremataram as concessões no 'filé de ouro" - as capitais e regiões mais desenvolvidas, a maioria com muitas estruturas prontas -, eram obrigados a prover o serviço público em regiões remotas ou mais pobres. Era a uma tentativa de compensação social aos grandes lucros proporcionados por um serviço público essencial. Essa obrigação acaba com o projeto "The Flash' e o governo receberá de volta, após os bilhões de lucros do setor privado na última década, a obrigação de retomar o ônus do investimento em regiões em desenvolvimento. Obrigação, aliás, prevista e não cumprida integralmente nos contratos atuais. Mamão com açúcar para os grupos controladores das Teles.
E tem mais, o projeto prevê que o governo dê presente aos grupos controladores os bens (prédios, centrais de telefonia, estações de dado, cabos etc) que deveriam ser devolvidos à União no fim dos contrato, em 2025. Além disso, pelo projeto não haverá mais leilões até o fim dos tempos: serão dadas autorizações vitalícias.
Há mais dinheiro em jogo nessas transações do que o montante já revelado pela Lava Jato.
A prudência do STF se justifica. Atolada em processos, a instituição quer ver se, pelo menos, alivia um pouco as tarefas dos ministros do futuro.
Mas a ofensiva arrasa-quarteirão pela aprovação da nova lei mais continuar firme e forte.
O preconceito bota o bloco nas ruas...
O Carnaval acende uma polêmica no Rio: uma repulsa crescente a expressões racistas e de intolerância nas letras das marchinhas. Os religiosos, que sempre estiveram atentos à folia, já reagiram e reagem, poderosos que são, ao menor indício de "agressão" aos seus símbolos e valores. O caso mais famoso é o do Cristo proibido no desfile da Beija Flor, de Joãozinho Trinta, mas incidentes menores ocorrem quase todos os anos.
Já há algumas décadas, mulheres, homossexuais, judeus, nordestinos, asiáticos e outros grupos-alvo costumam se manifestar quando se sentem ofendidos. A atual polêmica começou quando um bloco decidiu não cantar músicas sobre mulatas - um termo reconhecidamente formulado por racistas do passado e usado inadvertidamente em sambas e marchinhas por ter caído na linguagem popular. Excluiu também do repertório deboches a gays e letras que desrespeitam as mulheres.
O bloco é formado por mulheres e tem o direito de escolher as canções que vai cantar. Ao que se sabe, não tentou impor tal regra a qualquer outro que vai para as ruas do Rio. Manifestou uma posição, apenas isso. Reações iradas nas redes sociais e na mídia é que se apresentam como um bloco de intolerâncias conservadoras e ataques ao "pessoal do politicamente correto". Por acaso, estigmatizar movimentos antipreconceituosos é uma das bandeiras de Donald Trump.
Tudo a ver. (F.S.)
Já há algumas décadas, mulheres, homossexuais, judeus, nordestinos, asiáticos e outros grupos-alvo costumam se manifestar quando se sentem ofendidos. A atual polêmica começou quando um bloco decidiu não cantar músicas sobre mulatas - um termo reconhecidamente formulado por racistas do passado e usado inadvertidamente em sambas e marchinhas por ter caído na linguagem popular. Excluiu também do repertório deboches a gays e letras que desrespeitam as mulheres.
O bloco é formado por mulheres e tem o direito de escolher as canções que vai cantar. Ao que se sabe, não tentou impor tal regra a qualquer outro que vai para as ruas do Rio. Manifestou uma posição, apenas isso. Reações iradas nas redes sociais e na mídia é que se apresentam como um bloco de intolerâncias conservadoras e ataques ao "pessoal do politicamente correto". Por acaso, estigmatizar movimentos antipreconceituosos é uma das bandeiras de Donald Trump.
Tudo a ver. (F.S.)
sábado, 4 de fevereiro de 2017
De Beyoncé grávida aos Beatles em Abbey Road, uma foto vale por mil lendas
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Reprodução Foto Awol Erizku |
A foto mais vista no mundo, na semana que passou, foi a da Beyoncé grávida de gêmeos.
Bateu o recorde no Instagram, com oito milhões de acessos apenas nas primeiras 24 horas.
O autor da foto é o novaiorquino Awol Erizku.
Em meio à repercussão da imagem logo circularam na rede "interpretações" sobre a simbologia da cena. Foram citadas obras de arte clássicas, como um retrato de Elizabeth I, pinturas flamencas cujas características seriam, segundo críticos, mãos cruzadas e rosto em ângulo com o corpo. Flores seriam alusão à fertilidade e com a imensa coroa de flores Beyoncé quis lembrar o momento triste de uma gravidez anterior malsucedida.
Não se sabe se a cantora e o fotógrafo pensaram em tudo isso, mas o que a web divaga.
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Divulgação |
A "viagem" dos internautas lembra, de certa forma, o caso da famosa foto dos Beatles cruzando Abbey Road quando o fato de Paul Mc Cartney estar descalço passava a mensagem da sua "morte'.
Mesmo em tempos analógicos-diluvianos, quando nem a ficção científica imaginava o Instagram, a lenda urbana correu o mundo especulando que havia ali uma referência a um funeral. Além de McCartney, o cadáver, Ringo, de preto, era o dono da funerária, John, de branco, o oficiante da cerimônia e George. de jeans, o simples coveiro. Ao fundo, um carro funerário preto. A placa do Fusca (LMW) eram as iniciais de Linda McCartney Widow e denunciavam a viuvez da então mulher do beatle. Eram muitos os detalhes que asseguravam a "tese".
O mundo gira e a Lusitana roda, a tecnologia muda os "modelos" e a imaginação continua no poder.
Mais culinária na TV: agora só comida ao natural
por Ed Sá
A TV por assinatura oferece numerosos programas de culinária. Não apenas no Brasil. O fenômeno é mundial. Mas a concorrência aumenta e todo mundo quer participar do filão enquanto dure. Para entrar no mercado, a chef australiana Scarlettt Morgan teve que botar para a funcionar a imaginação e outros atributos bem mais visíveis. Entre outras receitas, ela ensina a fazer um tipo pão de queijo de deixar Minas Gerais sonhando com Tancredo presidente e JK arrependido demolindo Brasília. O pão de queijo gourmertizado leva camembert, um grande pedaço de pão, um par de dentes de alho, uma pitada de alecrim, sal e pimenta agosto. VEJA O VÍDEO NO DAILY STAR ,CLIQUE AQUI
A TV por assinatura oferece numerosos programas de culinária. Não apenas no Brasil. O fenômeno é mundial. Mas a concorrência aumenta e todo mundo quer participar do filão enquanto dure. Para entrar no mercado, a chef australiana Scarlettt Morgan teve que botar para a funcionar a imaginação e outros atributos bem mais visíveis. Entre outras receitas, ela ensina a fazer um tipo pão de queijo de deixar Minas Gerais sonhando com Tancredo presidente e JK arrependido demolindo Brasília. O pão de queijo gourmertizado leva camembert, um grande pedaço de pão, um par de dentes de alho, uma pitada de alecrim, sal e pimenta agosto. VEJA O VÍDEO NO DAILY STAR ,CLIQUE AQUI
Sí Senõr, muchachos del gobierno brasileño contratam "coiote" para entrar na terra do Tio Trump...
por Omelete
É famosa a historia do ministro do PSDB que apesar de estar em viagem oficial submeteu-se a tirar os sapatos, curvar docilmente a coluna e erguer as ilhargas ao entrar nos Estados Unidos. E isso é dos idos de 90, quando Trump pediu falência por três vezes e nem sonhava com a Casa Branca.
Mas não é que o tal burocrata fez escola?
Veja isso: o atual presidente americano atirou no que viu e acabou acertando no que não viu: duas meras insignificâncias brasileiras que atendem pelo nome de Joseph Mountain e Max Beltron. Tio Trump acaba de deixar 'los muchachos brasileños' penduradas na broxa. No momento em que ambos, um como Ministry of Foreign Affairs e outro como Ministry of Tourism, tentavam exercer todos os poderes das suas subserviências a Washington, Tio Trump tirou a escada e deu-lhes uma rasteira de cowboy.
Mountain sonhava em colocar o Brasil no Nafta, na Otan, na NBA, na NFL, no Tratado Transpacífico, no Oscar, no dia de Ação de Graças, no 4 de Julho, na Parada da Disney, na Associação Nacional de Rifles e nos rodeios do Texas.
Tio Trump fechou a entrada de serviço.
Beltron pretendia abrir aeroportos, portos e cancelas da estrada Pan-Americana a todo e qualquer americano que quisesse vir ao Brasil livre e descontrolado.
Não importa se, para conseguir visto para a terra do Tio Trump, um brasileiro tenha que se ajoelhar em milho, beber óleo de rícino, jurar que não conhece a mãe black bloc e fazer blow job no Uncle Sam.
Tio Trump botou uma tranca nos aeroportos.
Mr. Mountein e Mr. Beltron têm viagens agendadas para os Estados Unidos. A data do embarque ainda não foi marcada. O "coite" já contratado ficou de avisar o dia da travessia e se a entrada ilegal será feita pela fronteira mexicana ou no bote levará os dois até a Flórida.
Diz-se em Brasília D.F que o Brasil pretende enviar seus altos representantes a Washington antes que Trump construa o novo megamuro na fronteira.
Note: All characters appearing in this work are fictitious. Any resemblance to real persons, living or dead, is purely coincidental.
É famosa a historia do ministro do PSDB que apesar de estar em viagem oficial submeteu-se a tirar os sapatos, curvar docilmente a coluna e erguer as ilhargas ao entrar nos Estados Unidos. E isso é dos idos de 90, quando Trump pediu falência por três vezes e nem sonhava com a Casa Branca.
Mas não é que o tal burocrata fez escola?
Veja isso: o atual presidente americano atirou no que viu e acabou acertando no que não viu: duas meras insignificâncias brasileiras que atendem pelo nome de Joseph Mountain e Max Beltron. Tio Trump acaba de deixar 'los muchachos brasileños' penduradas na broxa. No momento em que ambos, um como Ministry of Foreign Affairs e outro como Ministry of Tourism, tentavam exercer todos os poderes das suas subserviências a Washington, Tio Trump tirou a escada e deu-lhes uma rasteira de cowboy.
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Representante do governo brasileiro tenta entrar nos Estados Unidos para negociar exportações e convidar americanos a visitarem o Brasil. Foto Internet |
Tio Trump fechou a entrada de serviço.
Beltron pretendia abrir aeroportos, portos e cancelas da estrada Pan-Americana a todo e qualquer americano que quisesse vir ao Brasil livre e descontrolado.
Não importa se, para conseguir visto para a terra do Tio Trump, um brasileiro tenha que se ajoelhar em milho, beber óleo de rícino, jurar que não conhece a mãe black bloc e fazer blow job no Uncle Sam.
Tio Trump botou uma tranca nos aeroportos.
Mr. Mountein e Mr. Beltron têm viagens agendadas para os Estados Unidos. A data do embarque ainda não foi marcada. O "coite" já contratado ficou de avisar o dia da travessia e se a entrada ilegal será feita pela fronteira mexicana ou no bote levará os dois até a Flórida.
Diz-se em Brasília D.F que o Brasil pretende enviar seus altos representantes a Washington antes que Trump construa o novo megamuro na fronteira.
Note: All characters appearing in this work are fictitious. Any resemblance to real persons, living or dead, is purely coincidental.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
Alô? Escândalo dentro da área de cobertura?
por Flávio Sépia
A capa da Piauí mostra a Casa Branca esmagada por uma Trump Tower. Mas talvez a matéria de maior repercussão seja a "A derrocada da Supertele", a da chamada de capa no alto, à direita, assinada pela repórter Consuelo Dieguez. É uma ressonância sobre um escândalo em progresso.
A Piauí chega às bancas no momento em que o Senado envia para Michel Temer projeto que modifica a Lei Geral das Telecomunicações. Do que se trata? De um presentaço de quase R$ 100 bilhões em patrimônio e perdão de multas às empresas. O Senado está bancando o jogo e mandando para a Presidência jamegar uma decisão que não está nem aí para uma determinação da presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, que havia pedido aos senadores explicações sobre o estranhíssimo projeto de lei que entrega ao setor privado a maior parte da infraestrutura de telecomunicações que as empresas administram e que teriam de devolver ao País em 2025, ao fim das concessões.
A bola está com Temer, que tem até o dia 20 de fevereiro, lá pelas vésperas do carnaval quando o país não presta atenção a nada, para assinar a lei, envelopar, botar uma fitinha verde-amarela, acrescentar um chocolate e mandar colocar embaixo sobre o travesseiro de cetim dos CEOs das melhores casas do ramo. Ou guardar a caneta e devolver a papelada ao Congresso.
A pergunta que não quer calar. Não seria a hora de discutir melhor e mais publicamente esses estranhos projetos que mal nascem e já correm em alta velocidade, como um Usain Bolt da tramitação?
Se assim o fizessem, suas excelências, quem sabe, talvez, não estariam evitando encrencas?
Em todo caso, o Brasil agradeceria se alguém evitasse escrever os novos roteiros das temporadas futuras do seriado Lava Jato.
Polêmica no futebol: rasgaram a fantasia dos clubes "campeões mundiais"
por Niko Bolontrin (*)
A polêmica sobre a validade das taças dos clubes campeões mundiais de futebol ainda ocupa as redes sociais.
Mas a discussão parte de uma premissa errada.
Muitos, até parte da mídia, embarcaram na versão de que a FIFA "cancelou" os títulos. Errado. A FIFA não "cancelou". A FIFA jamais reconheceu os títulos "mundiais" conferidos pelo amistoso disputado em Tóquio e patrocinado pela Toyota, assim como nunca oficializou outras taças intercontinentais nas décadas de 1950 e 1960. A mídia, especialmente a da América do Sul, é que compreensivelmente super valorizou tais eventos, que ajudam a movimentar o noticiário no recesso de fim de ano, após o encerramento dos campeonatos nacionais. A imprensa europeia sempre deu pouca bola para o assunto.
Em resumo: a FIFA considera campeões mundias de clubes apenas os vencedores do Mundial de Clubes organizado por ela, FIFA, a partir de 2000.
2000: Corinthians
2005: São Paulo
2006: Internacional
2007: Milan
2008: Manchester United
2009: Barcelona
2010: Inter de Milão
2011: Barcelona
2012: Corinthians
2013: Bayern de Munique
2014: Real Madrid
2015: Barcelona
2016: Real Madrid
A FIFA diz não desmerecer os torneios não-oficiais intercontinentais disputados entre clubes europeus e sul-americanos. Mas não são títulos de amplitude mundial, como é o atual Mundial de Clubes que reúne representantes de todos os continentes.,
Faz sentido. Claro que foram importantes e históricas a Copa Rio e a Copa Intercontinental nos anos 1950 e 1960. Ocorre que, se fossem reconhecidas como títulos mundiais, qualquer outro torneio intercontinental, como a tradicional Copa Teresa Herrera, da Espanha, o Torneio de Paris ou essa modesta disputa de clubes de vários países, recentemente, em um come-e-dorme na Flórida, poderia revindicar o status de "mundial".
E a reação da FIFA nem novidade é. Nos anos 1960, quando europeus e sul-americanos disputavam um torneio intercontinental com jogos de ida-e-volta (o Santos, de Pelé, foi campeão em 1962 e 1963) a entidade impediu que os clubes e as confederações usassem o "mundial" para definir o título.
O jogo único em Tóquio, por exemplo, era uma ação de marketing de uma marca. Uma "festa da firma" em fim do ano esportivo. O nome era Troféu Toyota e assim está gravado na taça que o Flamengo guarda na sua sede.
Entre os brasileiros - Corinthians, duas vezes, Internacional e São Paulo são os únicos clubes brasileiros campeões do mundo - quem mais reclamou foi o Flamengo.
O "titulo" de 1982 era tido como "a maior conquista do clube da Gávea em toda a sua história". Exagero que uma taça de um jogo só não justificaria, mas assim foi feito e assim "entrou para a história".
No caso do rubro-negro, quem merece ganhar uma indenização por propaganda enganosa são jogadores como Zico, Junior, Raul, Adílio e outros. Zico, principalmente. Aquele de1981 seria seu único título "mundial".
(*) Niko Bolontrin é Flamengo mas nem por isso confunde jogada de marketing com campeonato de futebol.
A polêmica sobre a validade das taças dos clubes campeões mundiais de futebol ainda ocupa as redes sociais.
Mas a discussão parte de uma premissa errada.
Muitos, até parte da mídia, embarcaram na versão de que a FIFA "cancelou" os títulos. Errado. A FIFA não "cancelou". A FIFA jamais reconheceu os títulos "mundiais" conferidos pelo amistoso disputado em Tóquio e patrocinado pela Toyota, assim como nunca oficializou outras taças intercontinentais nas décadas de 1950 e 1960. A mídia, especialmente a da América do Sul, é que compreensivelmente super valorizou tais eventos, que ajudam a movimentar o noticiário no recesso de fim de ano, após o encerramento dos campeonatos nacionais. A imprensa europeia sempre deu pouca bola para o assunto.
Em resumo: a FIFA considera campeões mundias de clubes apenas os vencedores do Mundial de Clubes organizado por ela, FIFA, a partir de 2000.
2000: Corinthians
2005: São Paulo
2006: Internacional
2007: Milan
2008: Manchester United
2009: Barcelona
2010: Inter de Milão
2011: Barcelona
2012: Corinthians
2013: Bayern de Munique
2014: Real Madrid
2015: Barcelona
2016: Real Madrid
A FIFA diz não desmerecer os torneios não-oficiais intercontinentais disputados entre clubes europeus e sul-americanos. Mas não são títulos de amplitude mundial, como é o atual Mundial de Clubes que reúne representantes de todos os continentes.,
Faz sentido. Claro que foram importantes e históricas a Copa Rio e a Copa Intercontinental nos anos 1950 e 1960. Ocorre que, se fossem reconhecidas como títulos mundiais, qualquer outro torneio intercontinental, como a tradicional Copa Teresa Herrera, da Espanha, o Torneio de Paris ou essa modesta disputa de clubes de vários países, recentemente, em um come-e-dorme na Flórida, poderia revindicar o status de "mundial".
E a reação da FIFA nem novidade é. Nos anos 1960, quando europeus e sul-americanos disputavam um torneio intercontinental com jogos de ida-e-volta (o Santos, de Pelé, foi campeão em 1962 e 1963) a entidade impediu que os clubes e as confederações usassem o "mundial" para definir o título.
O jogo único em Tóquio, por exemplo, era uma ação de marketing de uma marca. Uma "festa da firma" em fim do ano esportivo. O nome era Troféu Toyota e assim está gravado na taça que o Flamengo guarda na sua sede.
Entre os brasileiros - Corinthians, duas vezes, Internacional e São Paulo são os únicos clubes brasileiros campeões do mundo - quem mais reclamou foi o Flamengo.
O "titulo" de 1982 era tido como "a maior conquista do clube da Gávea em toda a sua história". Exagero que uma taça de um jogo só não justificaria, mas assim foi feito e assim "entrou para a história".
No caso do rubro-negro, quem merece ganhar uma indenização por propaganda enganosa são jogadores como Zico, Junior, Raul, Adílio e outros. Zico, principalmente. Aquele de1981 seria seu único título "mundial".
(*) Niko Bolontrin é Flamengo mas nem por isso confunde jogada de marketing com campeonato de futebol.
Amada mestra demitida vira strippper...
por Omelete
A tecnologia e a alta exposição das pessoas através de redes sociais e aplicativos de comunicação tem ajudado, como se sabe, na apuração de casos de corrupção.
O sujeito navega na web e vai deixando pistas. Até espiões deixam rastros, estão aí os dossiês do Wikileaks para comprovar.
Mas não apenas em casos de corrupção são revelados. Nos últimos anos, com muita frequência, casinhos de professoras ou professores e alunos têm sido revelados simplesmente porque uns e outros não resistem a enviar selfies provocativas.
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A "fêssora". Reprodução |
A amanda mestra alega que o aluno, já crescidinho, foi quem chegou nela. Para se defender, Mary Beth revelou que o rapaz era bem maduro, muito insistente, letrado e com linguagem adulta. O garoto a chamava de Mrs Robinson, uma referência à personagem do filme "A primeira noite de um homem (The Graduate"), onde Dustin Hoffman faz o papel de um adolescente que é inaugurado por uma mulher mais velha. Antigamente isso aí era visto mais como vestibular, uma espécie de Enem do sexo, do que como crime. E também não havia selfies para espalhar as histórias.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Greve continua, mas Rádio Tupi agora quer negociar com os trabalhadores
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE DO SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO (SJPMRJ), CLIQUE AQUI
Repórter é preso por Guarda Civil Metropolitana. São Paulo "über alles"
(do Comunique-se)
Na tarde desta terça-feira, 31, o repórter fotográfico Léo Pinheiro foi preso sob acusação de “obstrução do trabalho policial”. O caso aconteceu em São Paulo quando o jornalista tentou documentar uma ação de revista da equipe da Guarda-Civil Metropolitana (GCM) com uma senhora moradora de rua. As informações são da Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos no Estado de São Paulo (Arfoc-SP). LEIA MAIS NO COMUNIQUE-SE, CLIQUE AQUI
Deu no Meia Hora - CELAS, a revista dos presos vips. Quando a decoração do ambiente é tão acolhedora que não dá vontade de ir pra rua
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Na capa do Meia Hora, de ontem, o especial inspirado na revista CARAS (CELAS) e no bordão da socialite Narcisa Tamborindeguy. |
Projeto Credibilidade para promover jornalismo confiável pode ser uma boa notícia. Mas quem vai denunciar a omissão deliberada dos fatos e quem vai checar a checagem das notícias? Se for o caso...
O jornal O Povo, do Ceará, é mais um veículo a aderir ao Projeto Credibilidade e passar a integrar o grupo que pretende "refletir sobre a fragmentação da narrativa noticiosa no ambiente digital e desenvolver ferramentas e técnicas para identificar e promover um jornalismo confiável e de alta qualidade na internet".
Até agora fazem parte do PC a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Agência Lupa, Aos Fatos, Folha de S. Paulo, Jornal da Cidade, Jornal de Jundiaí, Nexo Jornal, Nova Escola, O Globo, O Estado de S. Paulo, UOL e Zero Hora, além de O Povo.
Há mérito na iniciativa em tempos de disseminação de informações não checadas em sites, portais, blogs, twitter, Facebook e outras páginas pessoais ou corporativas da web.
O risco é o PC deixar de fora a chamada velha mídia que também atua na internet e não está imune à pós-verdade ou à manipulação dos fatos, como historicamente demonstrado, em várias épocas.
Outra dúvida: a declaração de princípios do PC enfatiza a busca da credibilidade, mas não se refere à omissão. A credibilidade da mídia também é posta em risco quando editores ignoram determinados fatos que atinjam de alguma forma os interesses políticos, comerciais ou financeiros dos veículos, seus parceiros, "amigos", e deixem de prestar à sociedade o dever de informar.
Mais uma dúvida? Quem vai checar a checagem? Se houver mais dúvidas?...
Até agora fazem parte do PC a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Agência Lupa, Aos Fatos, Folha de S. Paulo, Jornal da Cidade, Jornal de Jundiaí, Nexo Jornal, Nova Escola, O Globo, O Estado de S. Paulo, UOL e Zero Hora, além de O Povo.
Há mérito na iniciativa em tempos de disseminação de informações não checadas em sites, portais, blogs, twitter, Facebook e outras páginas pessoais ou corporativas da web.
O risco é o PC deixar de fora a chamada velha mídia que também atua na internet e não está imune à pós-verdade ou à manipulação dos fatos, como historicamente demonstrado, em várias épocas.
Outra dúvida: a declaração de princípios do PC enfatiza a busca da credibilidade, mas não se refere à omissão. A credibilidade da mídia também é posta em risco quando editores ignoram determinados fatos que atinjam de alguma forma os interesses políticos, comerciais ou financeiros dos veículos, seus parceiros, "amigos", e deixem de prestar à sociedade o dever de informar.
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Redes sociais ajudam a divulgar matéria da Agência Sportlight de Jornalismo Investigativo sobre "Turma do Guardanapo"
POR LÚCIO DE CASTRO · PUBLICADO 31/01/2017 (REPRODUZIDO DO SITE SPORTLIGHT)
A expansão atípica de um bar cujos registros apontam para a abertura de quatro filiais nos pontos mais caros do Rio de Janeiro em apenas cinco meses no segundo semestre de 2016 em meio a grave crise econômica, tem um ponto a se destacar: a proximidade dos sócios com Sérgio Cabral Filho e Eduardo Paes. O estabelecimento de vertiginoso e incomparável crescimento tem um sócio que é membro da “Turma do Guardanapo” e da “República de Mangaratiba”, confrarias formadas pelos mais íntimos parceiros de Sérgio Cabral Filho. Por trás das tulipas de chope, estão nomes e relações muito próximas ao maior escândalo de corrupção da história do Rio de Janeiro, e parceiros em volumosas relações comerciais com o estado, assim como com a prefeitura do Rio de Janeiro durante a gestão de Eduardo Paes. Ao mesmo tempo em que a Operação Lava Jato se acirra e atinge aos dois ex-governantes.
São sócios do fenômeno comercial “Riba”: Marco Antônio de Luca, que aparece nas fotos da “Turma do Guardanapo” em Paris e José Mantuano de Luca Filho, cujas empresas, a Masan Alimentos e Serviços e a Comercial Milano respectivamente, fornecedoras do governo estadual e da prefeitura, estiveram envolvidas em escândalos recentes. As relações de poder do estabelecimento vão além da esfera de Cabral e chegam a Eduardo Paes, já que a também sócia Cristianne de Luca teve vínculos societários com Guilherme Paes, irmão do ex-prefeito. Somando-se o ganho das duas empresas dos sócios do Riba na prefeitura entre 2008 e 2016, anos de Eduardo Paes no comando, chega-se a quantia de R$ 728.867.747,32 (setecentos e vinte oito milhões, oitocentos e sessenta e sete mil, setecentos e quarenta sete reais e trinta e dois centavos), como pode ser constatado no “Rio Transparente”.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE DA SPORTLIGHT (DE JORNALISMO INVESTIGATIVO).
DESDE ONTEM, AS REDES SOCIAIS DIVULGAM DENÚNCIA QUE NÃO CHEGOU ÀS PÁGINAS DA VELHA MÍDIA
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Mistério: Eike Batista não se separa de um travesseiro branco. Conforto? Insegurança? Mensagem cifrada? Lembra o Linus, dos quadrinhos de Charlie Brown, com seu cobertor-amigo
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Foto/Reprodução EXTRA |
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Foto/Reprodução NOTÍCIAS AO MINUTO |
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Reprodução Web |
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Reprodução Web |
por O.V.Pochê
A mídia agitou-se nessa manhã de segunda-feira com a chegada de Eike Batista ao Brasil e sua prisão pela Polícia Federal. Repórteres de todos os veículos estão ralando em um dia de muito trabalho. Além da cobertura profissional, fotos e vídeos feitos por passageiros começam a aparecer nas redes sociais.
Há um detalhe misterioso que me intriga desde o desembarque do empresário até sua chegada ao presídio. E não são os cabelos raspados, procedimento rotineiro nessas ocasiões.
É um travesseiro, do qual o detento não se separa em todas as imagens.
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Linus e seu cobertor-amigo. Reprodução |
Ou Eike está querendo passar uma mensagem cifrada, a de que vai se defender e justificar seus atos e, até lá, está tranquilo a ponto de deitar a cabeça no travesseiro e dormir, apesar das duras circunstâncias? Ou quer sugerir aos demais envolvidos que consigam seus próprios travesseiros para os dias difíceis que virão?
A psicologia tem um nome para o apego de certas crianças ou adultos a paninhos, cobertores ou o travesseiro-amigo. São chamados de objetos transicionais. Eles podem amenizar a insegurança diante de um ambiente novo, por exemplo. É como se você tivesse a ilusão de que está levando para o desconhecido um pouco da sua própria zona de conforto.
As imagens de hoje dão o que pensar. O homem dos jatinhos, dos iates, dos Porsches e Lamborghinis, das mansões e dos milhões, parece ter hoje em um simples travesseiro, no momento, o seu bem mais precioso.
A la carte: a atriz Dakota Johnson tira a calcinha em restaurante. Calma aí, é o trailer do filme "Cinquenta Tons Mais Escuros", que estréia no Brasil no dia 9 de fevereiro
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Reprodução |
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Reprodução |
por Ed Sá
Continuação do filme "Cinquenta Tons de Cinza", baseado no best-seller de E.L. James, "Cinquenta Tons Mais Escuros" vem aí para esquentar as salas de cinema.
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Divulgação |
No trailer,o destaque é uma ousada cena em um restaurante entre os personagens Christian Grey (Jamie Dornan) e Anastasia Steele (Dakota Jonhson).
Veja o vídeo e entenda porque Gray desiste do cardápio e pede a conta imediatamente.
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Corais da Amazônia: Imprensa internacional denuncia grave ameaça a ecossistema brasileiro.
por Flávio Sépia
O site da italiana Panorama publica hoje uma dessas matérias que raramente se vê na velha e comprometida mídia brasileira.
Segundo a revista, o Greenpeace acaba de divulgar as primeiras fotos da Barreira de Coral da Amazônia, descoberta apenas no ano passado, que se estende da Guiana Francesa ao Maranhão.
O governo brasileiro pode decretar o fim desse importantíssimo ecossistema caso autorize, como pretendem fortes lobbies e a Panorama revela, as empresas Total e BP (a mesma que causou o mega desastre ecológico do Golfo do México) a realizarem pesquisas na região visando a exploração de petróleo.
A área é local de reprodução de algas vermelhas, 73 espécies de peixes, lagostas, estrelas do mar e esponjas de até dois metros de altura. Com equipes do Greenpeace a bordo, além de pesquisadores da Universidade Federal do Pará, o navio Esperanza está documentando a região da costa brasileira.
Enquanto a mídia dominante brasileira faz silêncio sobre o assunto, uma revista americana, a Science Advances, revela que o governo está oferecendo blocos petrolíferos na área. Alguns deles poderão entrar em operação em breve.
Curiosamente, na semana passada, jornais brasileiros relataram a concessão de licença por parte do governo Trump para a construção de oleodutos que ameaçaram reservas ecológicas.
Como se vê, o Brasil também tem os seus "trumps" e sofre a igual arrogância daqueles que estão se lixando para a sociedade e a preservação da natureza.
Sem falar que a opinião pública brasileira tem visto até onde a relação predatória entre poderosos interesses empresariais e a burocracia política pode levar.
VOCÊ PODE LER A MATÉRIA COMPLETA DA PANORAMA CLICANDO AQUI
O SITE BRASILEIRO DO GREENPEACE TEM VÁRIAS MATÉRIAS SOBRE A BARREIRA DE CORAL AMEAÇADA. CLIQUE AQUI
ASSINE A PETIÇÃO QUE PARA DEFENDER OS CORAIS DA AMAZÔNIA, AQUI
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Conheça a história da jornalista pernambucana que "enquadrou" Eike Batista em Nova York. Isso no tempo em que o empresário era "herói nacional' e exaltado como o "sempre ele" da mídia. Ela foi a primeira a chamá-lo de "fraude"
Patrícia Calazans mostra que Eike Batista, mesmo quando exaltado e idolatrado pela mídia e por políticos de todos os partidos, sempre foi o "sempre ele". Conheça o "lado negro da força".
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domingo, 29 de janeiro de 2017
Manchete em um banco de praça de Curitiba: um logo que se apaga...
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Foto Vitor Nuzzi |
O jornalista e escritor Vitor Nuzzi, autor da biografia não autorizada "Geraldo Vandré, uma canção interrompida" (Editora Kuarup), esteve em Curitiba há poucos dias, fez o registro acima e o enviou para o blog.
O logo da Manchete desbotando-se ao tempo em um banco de praça.
Em 2007, quando quando pesquisava a vida do compositor, o jornalista entrevistou Eli Halfoun, ex-editor da revista Amiga, que fez parte do júri que apontou 'Sabiá" como vencedora do Festival da Internacional da Canção em 1968.
Como a história conta, o público queria a vitória de "Pra não dizer que não falei das flores", de Vandré, e vaiou pra valer a escolha oficial. Justino Martins, diretor da Manchete, também fazia parte do júri.
Vitor registra no livro a Manchete e a Fatos & Fotos como algumas das fontes de informações e de imagens reproduzidas na biografia, além de dezenas de depoimentos de personagens que viveram a época e de parentes e amigos de Vandré.
"Geraldo Vandré, uma canção interrompida" foi finalista do último Prêmio Jabuti 2016.
Garota do tempo tem ataque de riso ao vivo e é substituída no ar
A garota do tempo da WBBC, Kaitlin Code, não conseguiu apresentar as previsões, na última sexta-feira. Motivo: ela não parava de rir até que precisou ser substituída por um colega.
O ataque de riso começou após a apresentadora assistir a um trecho de um comercial que o ator Adam Driver (o vilão do mais recente Star Wars) fez para Snickers e que será exibido no Super Bowl.
Code nem viu o filminho todo - o comercial só irá ao ar na íntegra no dia da grande final do futebol americano - e já ligou a tecla de descontrole. Em meio a gargalhadas, explicou que é fã de Adam, adora seus filmes e o acha uma das pessoas mais engraçadas que conhece.
Veja a cena, clique AQUI
Marca de cerveja manda recado a Trump
por Ed Sá
A cerveja mexicana Corona, do grupo AB InBev, que tem brasileiros entre seus controladores, lançou campanha que reage às políticas isolacionistas de Donald Trump. O comercial explica ao novo presidente americano que América é todo o continente. "Somos 35 estados unidos", diz o texto da peça publicitária.
A mensagem da Corona não é apenas "patriótica". A marca poderá sofrer efeitos da ofensiva tarifária de Trump, caso ele imponha taxas sobre produtos importados.
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