Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores
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sexta-feira, 28 de junho de 2019
New York Times inclui o documentário de Petra Costa, "Democracia em Vertigem", na lista do melhores do ano
por Ed Sá
O New YorkTimes incluiu na seleção dos melhores filmes do semestre "Edge of Democracy", de Petra Costa, o documentário que revisa com indignação o Brasil imediatamente antes e depois do golpe parlamentar-midiático-jurídico que derrubou a presidente eleita Dilma Rousseff. A ascensão de Michel Temer, a condenação sem provas do ex-presidente Lula e a volta da política autoritária de direita caracterizada no governo de Jair Bolsonaro completam a visão crítica dos acontecimentos que levara o país ao retrocesso atual .
"The Edge of Democracy”, ("Democracia em Vertigem) documentário novo e esclarecedor de Petra Costa, conta a história de triunfo político da esquerda a partir da perspectiva de suas consequências. (...) O atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, é um admirador da antiga ditadura e parte de uma tendência global em direção ao populismo autoritário e antiliberal que floresce atualmente nas Filipinas, na Hungria e em muitos outros países.O que aconteceu? A questão assombra esse filme e provavelmente assombrará muitos de seus espectadores, onde quer que estejam assistindo. Embora seja uma investigadora escrupulosa e obstinada de fatos ocultos e uma intérprete ponderada de eventos públicos, Costa não produziu um trabalho de jornalismo objetivo ou estudos acadêmicos destacados, mas sim uma avaliação pessoal do passado e do presente de sua nação. “The Edge of Democracy” é narrado em primeira pessoa, pela própria cineasta (em inglês na versão em análise, que está sendo transmitida pela Netflix) em uma voz que é, por sua vez, incrédula, indignada e auto-questionadora. É uma crônica da traição cívica e do abuso de poder, e também de desgosto", analisa o NYT.
Em entrevista recente, a diretora Petra Costa lamentou que o documentário não inclua - obviamente porque foi finalizado bem antes - o escândalo da VazaJato, a série de mensagens reveladas pelo Intercept Brasil onde o então juiz Sergio Moro, embora responsável pelos julgamentos na Lava Jato, em Curitiba, se mostra uma espécie de coordenador das investigações junto ao MPF, orientando ações e até indicando testemunhas, o que, segundo muitos juristas, configura uma flagrante ilegalidade processual.
A conclusão é que as elites brasileiras sempre surpreendem: quando se pensa que já praticaram toda espécie de embustes, elas levantam a barra e mostram que podem mais.
segunda-feira, 20 de agosto de 2018
Viu isso? Artista plástica Adriana Varejão revitaliza casa projetada por Oscar Niemeyer e matéria é destaque no New York Times, hoje
Assim o New York Times descreve a casa, no Jardim Botânico, projetada por Oscar Niemeyer e recentemente renovada. "É uma pilha de caixas brancas ao longo de um morro, em ângulos retos contra a flora verde exuberante do Brasil, com uma escada em espiral para alcançar a caixa mais alta, que se assemelha a uma torre com vista para a cidade. As falésias que circundam a torre do Rio se elevam drasticamente, além das quais surgem os braços estendidos da estátua do Cristo Redentor da cidade".
Originalmente, Niemeyer projetou a construção a cunhada Carmen Baldo. Há alguns anos, os filhos de Baldo venderam a propriedade para Adriana Varejão e seu parceiro, o produtor de cinema Pedro Buarque. Para o NYT, a restauração "homenageia a herança e a filosofia arquitetônica de Niemeyer - suas sensibilidades líricas e idiossincráticas, perfeitamente adaptadas ao terreno montanhoso, com grandes espaços abertos onde o interior se mistura perfeitamente com o ambiente. lado de fora.
VEJA FOTOS E LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO NYT, AQUI
sábado, 6 de maio de 2017
Pra quem chegou agora... Veja como o New York Times era feito bem antes da Terra Prometida dos profetas Steve Jobs e Bill Gates. Os dias dos jornalistas eram assim...
Fotos Library of Congress |
Em 1942, o mundo estava bem longe de receber as tábuas com os algoritmos, softs e hardcores de Steve Jobs, Bill Gates e outros visionários.
O computador ainda não havia descido da montanha.
O site Mashable publica uma série de fotos da Biblioteca do Congresso, em Washington, que mostra a redação, as ferramentas, as vestimentas, as oficinas e o ambiente à disposição dos jornalistas.
É algo inimaginável para as gerações multimídia. Viaje nesse tempo.
CLIQUE AQUI PARA VER MAIS FOTOS
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Na maratona da cobertura da Rio 2016, a mídia internacional acumula algumas desclassificações... jornalismo "bizarro" no Le Monde, o assalto que parece fantasia, a polêmica do biscoito Globo, o repórter do Daily Beast expulso dos Jogos, o diplomata russo que não era russo nem diplomata...
Lavillenie no Le Monde: "licença literária" |
Quando o brasileiro Thiago Braz surpreendeu Renaud Lavillenie e cravou 6.3m no salto com vara, o francês, campeão olímpico, se posicionou, já no desespero, para tentar superar a marca. Antes mesmo de ecoarem vaias no Estádio Olímpico, a expressão dele era de derrota. A reação da plateia em apoio ao brasileiro desestabilizou de vez o assustado Lavillenie. E não deu outra. Falhou na tentativa e viu Thiago Braz comemorar sua merecida medalha de ouro.
O francês criticou as vaias e se recusou a cumprimentar o brasileiro. Depois, aparentemente desnorteado, comparou a torcida aos alemães que vaiaram o negro Jesse Owens, campeão nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1936, sob o olhar de Hitler.
Uma comparação que não fez sentido. Lavillenie deve saber que os brasileiros que foram ao estádio ver esporte com paixão têm, com certeza, muito menos a ver com o nazismo do que os apoiadores do marechal Pétain e os colaboracionistas franceses que, em plena ocupação alemã, subordinaram a França aos nazistas tentando dar uma aparência "legal" à sangrenta invasão. E muitos não os vaiaram
Mas o besteirol pós-Thiago Braz não parou aí. O repórter Anthony Hernandez, do Le Monde, descreveu a derrota de Lavillenie depois de supostamente ouvir o treinador do francês, Philippe d'Encausse, dizer que o Brasil é um país " bizarro" e que Thiago vencera "com ajuda do candomblé".
O repórter admitiu depois que o treinador jamais disse essa frase e que talvez nem conheça o candomblé. Hernandez confessou que a polêmica declaração foi inserida no texto por ele como uma "licença literária".
Isso sim é jornalismo bizarro.
The New York Times: culinária carioca é o fim da picada. |
A crítica de Segal irritou os cariocas que usaram as redes sociais para responder ao americano. Um citou a mania dos gringos por hamburger feito de "minhoca" e de sobras de carne de quinta categoria. Outro lembrou a fixação dos americanos por pasta de amendoim, ingrediente que eles usam até no sexo oral.
Repórter prepara armadilha para gays e é expulso dos Jogos |
Hines publicou dados dos usuários do aplicativo revelando nacionalidades, altura, peso, idioma etc. Atletas que vieram de países onde o homossexualismo é crime e, em alguns caso, punido com pena de morte, relataram que suas vidas podem correr perigo.
O COI baniu o jornalista, cassou sua credencial, e o Daily Beast retirou a reportagem do ar.
Polícia investiga suposto assalto sofrido por atletas americanos. |
Logo no começo da Olimpíada houve outra trapalhada. Essa, com a ajuda da mídia brasileira que divulgou, sem mínima apuração, o caso de um "diplomata russo", um "vice-cônsul", que teria sofrido um assalto na Barra da Tijuca, reagido, e eliminado o assaltante a tiro. A notícia correu o mundo.
O assalto aconteceu, segundo a polícia, o ladrão foi mesmo morto pelo homem que não era russo, muito menos diplomata, não se chamava Komarov e nem morava em Moscou. O sujeito era mineiro e, na carteira de identidade, estava lá o nome da figura: Marcus Cezar. O consulado russo desmentiu, mas aí a "notícia" já estava correndo o mundo.
Coisa do folclore jornalístico em ação na cobertura da Rio 2016.
Os cariocas agradecem a atenção dispensada, mas dizem que já têm muito problemas reais e não precisam de reportagens incrementadas por "licenças literárias".
ATUALIZAÇÃO em 18/8/2016:
MENTIROSOS
Vídeo e depoimentos de testemunhas divulgados ontem desmoralizaram de vez a versão mentirosa dos atletas norte-americanos.
Um dos atletas confessou que não houve roubo.
Representantes da comitiva dos Estados Unidos apresentaram desculpas oficiais à Rio 2016.
Os americanos mentiram com o objetivo de ocultar a prática de vandalismo em um posto de gasolina e, por motivos pessoais, minimizar eventuais consequências da animada noitada e da bebedeira.
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