Jornalismo, mídia social, TV, streaming, opinião, humor, variedades, publicidade, fotografia, cultura e memórias da imprensa. ANO XVI. E, desde junho de 2009, um espaço coletivo para opiniões diversas e expansão on line do livro "Aconteceu na Manchete, as histórias que ninguém contou", com casos e fotos dos bastidores das redações. Opiniões veiculadas e assinadas são de responsabilidade dos seus autores. Este blog não veicula material jornalístico gerado por inteligência artificial.
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sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Assédio moral: goleiro Muralha acusa Extra de humilhá-lo em editorial irresponsável
por Niko Bolontrin
Parece o tio que em uma reunião de aniversário se mete a contar piada e esquece do final. A platéia faz "hã?", disfarça e vai pegar mais um brigadeiro para quebrar o constrangimento.
O Extra deu uma de tio-humorista mal sucedido.
Alex Muralha recebeu apoio nas redes sociais. O jornal também foi criticado em programas esportivos. Internautas prometem que a partir de agora também não vão chamar o Extra de "jornal". Leia a reação do goleiro, abaixo:
"Ao tomar conhecimento do que o Jornal Extra, veículo de imprensa de tanta credibilidade e força, escreveu hoje a meu respeito, eu só posso me sentir indignado. Uma coisa são as críticas que recebemos, e não sou contra, nos fazem crescer. Falhas fazem parte, em qualquer segmento. Estamos todos sujeitos a isso e buscamos corrigi-las. Brincadeiras da torcida também são normais, o futebol mexe mesmo com todos os brasileiros.
Mas outra coisa é mexer com o ser humano. Isso está longe de ser uma brincadeira. A palavra é humilhação, é execração pública. Seguiram linha semelhante a que usam ao se referirem a bandidos que cometem crimes. Sinceramente, eu me senti sendo 'fichado' como tal na capa do jornal. É muito sério. Foi um posicionamento de mau gosto e até irresponsável.
O termo ‘vulgo’, que citam no texto a meu respeito, é normalmente usado para designar bandido, e isso causa constrangimento. É um fato que pode até incitar a violência. Numa época tão difícil, em que a gente vê tanta barbaridade por aí, uma atitude como essa não contribui em nada, nem para o jornalismo esportivo nem para o futebol. A notícia não pode perder para as piadas sem graça, que só quem teve a ideia deve estar rindo.
Pelo menos, estou me sentindo abraçado, e aproveito para agradecer ao apoio que recebi da diretoria, da comissão técnica e de todos os meus companheiros, que ficaram tão revoltados quanto eu. E de vários torcedores nas redes sociais, que entendem a situação e percebem que somos humanos e sujeito a falhas. Por este motivo, me sinto fortalecido, mas não poderia deixar de expressar meu descontentamento".
domingo, 5 de fevereiro de 2017
O preconceito bota o bloco nas ruas...
O Carnaval acende uma polêmica no Rio: uma repulsa crescente a expressões racistas e de intolerância nas letras das marchinhas. Os religiosos, que sempre estiveram atentos à folia, já reagiram e reagem, poderosos que são, ao menor indício de "agressão" aos seus símbolos e valores. O caso mais famoso é o do Cristo proibido no desfile da Beija Flor, de Joãozinho Trinta, mas incidentes menores ocorrem quase todos os anos.
Já há algumas décadas, mulheres, homossexuais, judeus, nordestinos, asiáticos e outros grupos-alvo costumam se manifestar quando se sentem ofendidos. A atual polêmica começou quando um bloco decidiu não cantar músicas sobre mulatas - um termo reconhecidamente formulado por racistas do passado e usado inadvertidamente em sambas e marchinhas por ter caído na linguagem popular. Excluiu também do repertório deboches a gays e letras que desrespeitam as mulheres.
O bloco é formado por mulheres e tem o direito de escolher as canções que vai cantar. Ao que se sabe, não tentou impor tal regra a qualquer outro que vai para as ruas do Rio. Manifestou uma posição, apenas isso. Reações iradas nas redes sociais e na mídia é que se apresentam como um bloco de intolerâncias conservadoras e ataques ao "pessoal do politicamente correto". Por acaso, estigmatizar movimentos antipreconceituosos é uma das bandeiras de Donald Trump.
Tudo a ver. (F.S.)
Já há algumas décadas, mulheres, homossexuais, judeus, nordestinos, asiáticos e outros grupos-alvo costumam se manifestar quando se sentem ofendidos. A atual polêmica começou quando um bloco decidiu não cantar músicas sobre mulatas - um termo reconhecidamente formulado por racistas do passado e usado inadvertidamente em sambas e marchinhas por ter caído na linguagem popular. Excluiu também do repertório deboches a gays e letras que desrespeitam as mulheres.
O bloco é formado por mulheres e tem o direito de escolher as canções que vai cantar. Ao que se sabe, não tentou impor tal regra a qualquer outro que vai para as ruas do Rio. Manifestou uma posição, apenas isso. Reações iradas nas redes sociais e na mídia é que se apresentam como um bloco de intolerâncias conservadoras e ataques ao "pessoal do politicamente correto". Por acaso, estigmatizar movimentos antipreconceituosos é uma das bandeiras de Donald Trump.
Tudo a ver. (F.S.)
domingo, 31 de julho de 2016
Médico coxinha debocha de paciente...
(do Conexão Jornalismo)
Alguns médicos oferecem permanente demonstração de desrespeito a realidade dos pacientes aos quais atendem. E o caso do plantonista Guilherme Capel Pasqua é típico. Após consultar um mecânico em um hospital no interior de São Paulo, o médico escreveu num papel de receita médica, oficial, de maneira debochada, as expressões faladas de maneira errada pelo paciente. Feito isso, publicou uma fotografia e fez chacota nas redes sociais. A humilhação pretendida alcançou resultado: amigos do médico debocharam do paciente e revelaram outras expressões comumente faladas de maneira errada por pessoas simples que buscam atendimento hospitalar. No meio da tarde o médico foi demitido - leia aqui -
O profissional Guilherme é plantonista no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP) e foi formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Profissionais como ele costumam criticar programas de saúde popular como o Mais Médicos e são contrários ao uso da substância Fosfoetanolamina Sintética, por exemplo. Há um corporativismo que entende que o primeiro grupo ameaça seus empregos, Já o segundo, dos pacientes de câncer, se tornam ameaça por outra razão: caso a pílula revela potencial de cura, poderá comprometer a profissão de oncologista e o tratamento tradicional - que é muito caro e ao mesmo tempo lucrativo.
ATUALIZAÇÃO - Médico e enfermeiras que debocharam de paciente por falar errado são afastados
O deboche custou caro ao médico Guilherme Capel Pasqua que debochou de um paciente por pronunciar errado as palavras pneumonia e Raio-X postando comentário depreciativo na Internet. Além dele, a postagem foi comentada pela recepcionista Adrielli Conti e pela enfermeira Renata Rodrigues, que também demitidas nesta quinta-feira pela direção do Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra, em São Paulo.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NO SITE CONEXÃO JORNALISMO, CLIQUE AQUI
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